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PRÓ – REITORIA DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAUDE COORDENADORIA DE FARMÁCIA DISCIPLINA: CONTROLE DE QUALIDADE RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS SÃO LUÍS 2017 PRÓ – REITORIA DE GRADUAÇÃO DA ÁREA DA SAUDE COORDENADORIA DE FARMÁCIA DISCIPLINA: CONTROLE DE QUALIDADE RELATÓRIOS DE AULAS PRÁTICAS Relatório apresentado à disciplina de Controle de Qualidade para obtenção parcial de nota referente ao primeiro bimestre. SÃO LUÍS 2017 Prática 01: AMOSTRAGEM DE MATERIAS INTRODUÇÃO A amostragem é uma ação, processo ou técnica de escolha de amostras adequadas que vão representar um todo para a análise, ela amostragem é um método essencial, pois além de reduzir custo, ainda reduz o tempo de trabalho para obtenção dos resultados. A amostragem é feita utilizando materiais corretos para cada tipo de material os sólidos e o pós tem que ser retirados de três locais distintos, os líquidos ser forem homogêneos não precisam ser agitados mais caso seja heterogêneo agita e retira para amostrar. O seu calculo é feito pela: Amostra = . PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foi primeiramente determinado o tipo de material (Pós, sólidos, líquidos, etc) e para cada tipo de material, determinado o tipo de amostra (homogênea ou heterogênea) após a determinação foi calculado o tamanho de cada amostra com auxilio de uma balança analítica. Amostra sólida 01: feijão+milho (261g), foi realizado calculo de amostragem onde verificou o resultado para submeter à análise 8,5g de feijão e 8,5g de milho, por conta de a amostra ser heterogênea foi preciso pegar a amostra de 3 pontos diferentes. Amostra sólida 02: Droga vegetal (2 kg) foi realizado o calculo de amostragem onde verificou o resultados para submeter à análise 46,00g da droga vegetal, por conta da amostra ser heterogênea foi preciso pegar a amostra de 3 pontos diferentes. Amostra sólida 03: Feijão (169g) foi realizado o calculo de amostragem e verificou o resultado para submeter à análise de 14g de feijão, a amostra era homogênea podendo assim pegar de um único ponto. Amostra de pós ou granulados 01: Açúcar (260g) foi realizado o calculo de amostragem e verificou o resultado para submeter à análise de 17g de açúcar, a amostra era homogênea podendo assim pegar de qualquer ponto da embalagem. Amostra de Líquidos 01: Água (150 ml) a amostra é do tipo homogênea, onde foi realizado o calculo de amostragem e verificou o resultados para submeter a análise de 14ml, adicionada com auxilio de uma pipeta para um béquer. Amostra de Líquidos 02: Água + Óleo (75 ml) a amostra é do tipo heterógena, onde foi realizado o calculo de amostragem e verificou o resultados para submeter a análise de 10ml, adicionada com auxilio de uma pipeta para um béquer. RESULTADOS E DISCUSSÕES MATERIAL TIPO DE AMOSTRA QUANTI. TOTAL UNIDADE QUANTI. TOTAL MATERIAL AMOSTRA UNIDADE AMOSTRA TOTAL MATÉRIA-PRIMA (PÓS, GRANULADOS) 1 Açúcar X HOMOGÊNEA HETEROGÊNEA 1 260g 1 17g FORMA FARMACÊUTICA SÓLIDA 1 Feijão + Milho HOMOGÊNEA X HETEROGÊNEA 2 261g 2 17g 2 Droga Vegetal HOMOGÊNEA X HETEROGÊNEA 1 2000g 1 46g 3 Feijão X HOMOGÊNEA HETEROGÊNEA 168g 1 14g FORMA FARMACÊUTICA LIQUIDA 1 Água X HOMOGÊNEA HETEROGÊNEA 1 150ml 1 14ml 2 Água + Óleo HOMOGÊNEA X HETEROGÊNEA 1 75ml 1 10ml CONCLUSÕES O objetivo da prática foi determinar o tipo de material se era pó, sólido ou líquido identificar se era homogêneo ou heterogêneo Identificar os materiais de cada coleta e calcular o tamanho da amostra. Observamos assim que a amostragem é o passo mais importante dentro do contexto da obtenção do resultado final, visto que, feita inadequadamente, a análise quantitativa ou qualitativa se esvazia do ponto de vista científico. Prática 02: Materiais estranhos e aspectos (Chá verde) EXPERIMENTO 1: ANÁLISE E MATERIA PRIMA VEGETAL INTRODUÇÃO Segundo a Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007, ANEXO I sobre BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS diz que, a farmácia é responsável pela qualidade das preparações magistrais e oficinais que manipula, conserva, dispensa e transporta e deve assegurar a qualidade físico-química e microbiológica (quando aplicável) de todos os produtos reembalados, reconstituídos, diluídos, adicionados, misturados ou de alguma maneira manuseados antes da sua dispensação. Esta prática visa então garantir a pureza e identificação das matérias-primas vegetais utilizadas na manipulação de produtos oficinais e magistrais onde os fármacos vegetais devem ser isentos de fungos, de insetos e de outras contaminações de origem animal. . PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL O primeiro passo foi à pesagem do material vegetal que resultou em: 42.9579 g. Em seguida foi feito a identificação de materiais estranhos contidos no extrato, onde foi realizada a retirada de todas as impurezas que continham Identificação de material estranho: Foi realizado o quarteamento. Dados: Peso total (amostra + impureza): 42.9579 g Peso apenas da amostra: 13.6635 g Peso da impureza: 30.1259 g Cálculo de porcentagem de material estranho () : Logo após foi pesado 2g da droga vegetal (peso líquido): 1,9915 g e deixar na estufa pré-aquecida a 105°C durante 10 minutos (16h42min PM – 16h52min) foi retirado da estuda e pesado o material novamente= 1,7123 g. Foi colocado na dessecadora por mais 5 minutos (16h55min PM – 17h00min PM) e depois colocado na estufa durante 5 minutos (17h05min PM – 17h10min PM) e logo em seguida foi adicionado novamente na dessecadora por mais 5 minutos (17h12min PM – 17h17min PM). E após esse procedimento foi realizado o calculo de Perda por dessecação (Teor de Humidade): Cálculo: PV - PS x 100 -> 1.7123 – 1.6798 x 100 PA 1,9917g RESULTADOS E DISCUSSÕES Não foi possível a realização do cálculo da perda por dessecação o valor do peso da planta não mudava mesmo com a passagem pela estufa e o dessecador, constatou que isso se deu por conta do tempo do extrato que por ser do mês de julho foi perdendo a sua humidade. CONCLUSÕES Nesta prática foi realizada a determinação da matéria prima e a perda por dessecação para garantir a pureza da matéria prima vegetal. Realizar as equações que vão garantir o controle de qualidade segundo a farmacopeia os materiais estranhos não devem ser superior a 2 % (p/p) e a porcentagem de humidade não deve ser superior a 12,0 % (p/p). Prática 03: INTRODUÇÃO Determinados insumos devem ser fabricados e/ou manipulados de acordo com especificações da Farmacopeia Brasileira para objetivar a boa qualidade e não sofrer sanções aplicadas pelo órgão da vigilância sanitária. Dentre as diferentes formas farmacêuticas, as cápsulas gelatinosas duras para uso oral são as mais utilizadas pela sociedade. Dessa forma a determinação de peso médio abrange essa área do controle de qualidade, de modo a evitar possíveis contratempos envolvendo esses produtos manipulados, no entanto esse método, na maioria das vezes, é inviável de ser realizado devido a sua natureza destrutiva, sendo assim para determinação desse peso médio é realizado um método não destrutivo. Para esta análise três parâmetros são realizados, pesos médios (PMédio), desvio padrão relativo (DPR) e variação do conteúdo teórico (%) desses insumos em teste de qualidade. Para isso o relatório visa descrever esses métodos de análise, a fim de demonstrar como são realizados determinados testes para controle de qualidade. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Para a realização desse procedimento, as cápsulas foram transferidas para um béquer e assim com a continuidade do método foi utilizada um balança analítica, em que as cápsulas foram pesadas individualmente tantocheias quanto vazias (15 cápsulas), e assim realizar a subtração entre essas mesmas pesagens. A partir disso, foram realizados métodos de análises onde se buscou verificar a qualidade desses medicamentos, fazendo uso de formulas que determinam a pesagem média (P.M), desvio padrão (D.P) e coeficiente de variação e assim verificar se tais procedimentos para manipulação ou até mesmo os próprios medicamentos estão de acordo com especificações disponibilizadas pela Farmacopeia Brasileira. especificações RESULTADOS E DISCUSSÕES Após a realização dos procedimentos foram obtidos alguns resultados e estes, deveram ser analisados e equiparados a resultados padrões disponibilizados pela Farmacopeia, assim como também todos os resultados obtidos são transcrevidos para um boletim de análise, sendo que esse registro servirá para uma futura averiguação de irregularidade. Dos materiais analisados em laboratório foi verificado que o ativo contido em cada cápsula tinha uma variação considerada, visto que a média de todo o peso do conteúdo era de 0,417, desvio padrão de 0,0197 e o coeficiente de variação de 4,72%. Todos esses dados foram colocados em uma tabela que conta o boletim de analise, assim como o coeficiente de variação, disposto em um gráfico com seu valor máximo e valor mínimo, esses sendo fatores que determinaram a aprovação de qualidade desses insumos. Produto MULTIGRIP Lote 345067 Validade 22/01/2019 % Ativo Declarado Especificação Peso médio ±Variação Limite de reprovação Peso médio ± 2x Variação Maximo 0,342 Mínimo 0,542 Maximo 0,437 Mínimo 0,396 CÁPSULA P. TOTAL (g) Capsulas vazia P. conteúdo (g) Teor de Ativo(mg) STATUS 1 0,616 0,96 0,344 408 2 0,648 0,99 0,342 408 3 0,539 0,94 0,401 408 4 0,622 0,98 0,358 408 5 0,638 0,99 0,352 408 6 0,635 0,99 0,355 408 7 0,632 0,99 0,358 408 8 0,536 0,94 0,404 408 9 0,569 0,94 0,371 408 10 0,643 0,102 0,541 408 11 0,640 0,103 0,537 408 12 0,639 0,102 0,534 408 13 0,647 0,105 0,542 408 14 0,546 0,96 0,414 408 15 0,550 0,96 0,41 408 Peso Médio 0,417 g RESULTADO FINAL Desvio padrão 0,0197 Aprovado ------------- Coeficiente de variação 4,72 % Reprovado REPROVADO Boletim de análise Peso (C.V - %) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 CONCLUSÕES Sendo o controle de qualidade um conjunto de técnicas que visam as boas práticas realizadas por profissionais treinados que sempre buscam que ensaios relevantes para a boa qualidade do produto que foi manipulado esteja de acordo com normas padrões, para que assim esses sejam disponibilizados para venda ou, quando em não conformidade, retorne para o fabricante.
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