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Conceito de Obrigação: vínculo jurídico transitório, entre 2 ou mais pessoas, de cunho
pecuniário, onde uma obriga-se ao cumprimento de prestação (dar, fazer, não fazer) em
favor de outra pessoa.
 
Perda do bem sem culpa do devedor resolve o negócio (art. 234 CC), mas se culpado, há
direito à perdas e danos (art. 236 C).
 
OBRIGAÇÕES
1. Obrigação de dar coisa certa e incerta:
→ Certa – é a obrigação que envolve a entrega de coisa certa, determinada (art. 233 CC);
→ Incerta – é a obrigação que envolve a entrega de coisa determinada apenas pelo
gênero e qualidade (e quantidade) – art. 243 CC.
 
2. obrigação de dar stricto sensu, restituir, contribuir e solver dívida em dinheiro:
→ Dar Stricto sensu – entrega de objeto específico, como na compra e venda de veículo,
ou seja, a entrega do veículo;
→ Restituir – ‘restituição’ de bem ao seu titular – como na locação, ou seja, restituição do
bem locado – art. 238 CC;
→ Contribuir – obrigação de contribuição, como quanto á despesas condominiais;
→ Solver dívida em dinheiro – pagamento de parcela em valor.
OBRIGAÇÃO DE DAR
Obrigação em que o devedor compromete-se a fazer algo em favor do credor.
OBRIGAÇÃO DE FAZER
Fungível – obrigação pode ser satisfeita pelo devedor ou por alguém à sua ordem (art.
249 CC);
Infungível – obrigação pode ser satisfeita apenas pelo devedor (art. 247 CC).
 
Obrigação e fazer urgente – permite ao credor realizar a obrigação através de si ou de
outra pessoa em caso de urgência – art. 249, parágrafo único, CC.
Obrigação que envolve a não ação do devedor.
Pode ser, literalmente, abstenção de alguma ação (como não levar animais para
apartamento locado) ou tolerar algo (permitir vistoria do locador no imóvel) – Art.
250, CC.
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
São obrigações que permitem adimplemento através de duas ou mais ‘opções’ de
adimplemento. São alternativas disponíveis já na contratação.
Detalhe especial: a regra da escolha é do devedor, podendo ser atribuída ao credor –
art. 252, CC.
No caso de perda de ambas as prestações por culpa do devedor, sendo do credor a
escolha, poderá buscar indenização por perdas e danos quanto ao valor de qualquer
delas – art. 255, CC.
OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS
Divisíveis – permitem a divisão no cumprimento da prestação, por natureza de objeto
ou contrato., quando há mais de um credor e/ou devedor – art. 257, CC.
Indivisíveis – não permitem fracionamento em razão contrato ou natureza do objeto.
Pode ser rejeitado pagamento parcial.
OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS
Em ambos os casos, pagamento a apenas um de mais credores, demanda caução de
retificação ou pagamento conjunto – art. 260 do CC.
Obrigações com responsabilidade conjunta pelo recebimento (solidariedade ativa) ou
pagamento (solidariedade passiva).
Solidariedade não se presume – decorre de contrato ou previsão em lei – art. 265, CC.
Apesar da solidariedade e da responsabilidade de todos os devedores pela restituição
de valor principal, perdendo-se o bem por culpa de um devedor apenas, será deste a
responsabilidade pelas perdas e danos – art. 279, CC.
Há direito de regresso de devedor que adimplir a dívida sozinho – art. 283, CC.
OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Transferência de crédito ou débito à terceiro.
 
Cessão de crédito – transmite o crédito a terceiro, com responsabilidade (em regra),
do credor cedente, pela existência do crédito – art. 296, CC.
Cessão de débito – Transmissão de débito á novo devedor. Pode envolver a
exoneração do devedor primitivo ou sua permanência como responsável subsidiário
(art. 299, CC)
Detalhe especial – é necessária a concordância expressa do credor com a cessão,
para que lhe surta efeitos, ressalvada a concordância tácita do art. 303, CC.
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
Adimplemento da obrigação no tempo (art. 321, CC), Lugar (art. 327, CC) e forma (art.
304, 308, 313, CC) convencionados.
PAGAMENTO
Consignação – depósito judicial ou extra da prestação devida (art. 334 e ss, CC + art.
539 a 549, CPC).
Requer demonstração de mora accipiendi – art. 335, CC.
 
Sub-rogação – transferência do direito ao crédito para o sub-rogado – art. 346, CC.
→ Sub-rogação legal (art. 346, CC) permite ao sub-rogado cobrar apenas o valor
dispensado para liquidação da obrigação (art. 350, CC);
→ Sub-rogação convencional (art. 347, CC) se equipara a cessão de crédito.
 
Imputação do pagamento – escolha, dentre duas ou mais relações jurídicas
inadimplidas entre mesmos credor e devedor, da qual será adimplida. Pode ser feita
pelo devedor (art. 352, CC), pelo credor (art. 353, CC) ou legal (art. 355, CC).
Imputação legal – atribuição de pagamento à dívida de maiores encargos – art. 355.
 
Dação em pagamento – substituição de prestação para adimplemento de obrigação –
art. 356, CC.
 
Novação – extinção de obrigação a partir de nova avença.
A nova avença pode ocorrer por modificação de partes ou do objeto da contratação –
art. 360, CC.
Com a novação, extingue-se vínculo anterior, com todas as garantias e demais
obrigados – art. 364 + 365, CC.
 
Compensação – liquidação de obrigações inadimplidas, entre mesmas partes.
Requer existência de dívidas líquidas, certas, vencidas, fungíveis e de mesma natureza.
Admite-se renúncia à compensação – art. 375, CC.
FORMAS INDIRETAS DE ADIMPLEMENTO
Confusão – consolidação de direito/crédito em mesma pessoa – extinção automática
da obrigação – art. 381, CC.
 
Remissão – perdão de dívida.
Requer concordância tácita do devedor – art. 385, CC.
INADIMPLEMENTO
Corresponde à configuração de não cumprimento de uma obrigação.
O inadimplemento poderá ser relativo (mora) ou absoluto.
 
Inadimplemento absoluto - quando impossível ou ineficaz o adimplemento após
situação de inadimplência.
 Gera direito a perdas e danos – art. 389,CC.
 
Inadimplemento relativo (art. 394, CC) – quando apesar do inadimplemento é possível
a purga da mora – art. 401, CC. requer porém adimplemento do principal com
encargos.
Independente da purga da mora, possível reparação de danos apurados.
 
Detalhe especial – a mora, em situações decorrentes de ato ilícito, é aplicada desde o
evento danoso – art. 398, CC.
PERDAS E DANOS
Valor indenizatório, correspondente aos prejuízos apurados pelo inadimplemento de
contrato. 
 
Corresponde às perdas + lucros cessantes – art. 402, CC.
JUROS LEGAIS
Valor de compensação pela indisponibilidade financeira. 
São 1% ao mês, conforme art. 406, CC + art. 161, §1º, CTN.
CLÁUSULA PENAL
Indenização previamente fixada pelas partes contratantes – art. 408, CC.
 
Poder ser equivalente ao total da prestação, porém converte-se em substituição ao
seu cumprimento – art. 410, CC.
Está limita ao valor do principal (art. 412, CC) e se exagerada, pode ser reduzida pelo
juiz (art. 413, CC).
Como é indenização fixada, o valor a ser buscado pela parte limitar-se-á ao valor da
cláusula penal, exceto se prevista possibilidade de indenização suplementar – art. 416,
CC.
ARRAS OU SINAL DE NEGÓCIO
Mensuração (garantia) destinada a assegurar ou confirmar determinado negócio.
 
Se confirmatórias – vedado arrependimento – geram direito á exigir valor da mesma e
execução do principal – art. 418 + 419, CC.
 
Se assecuratórias – possível arrependimento – parte que se arrepender perde o valor
das arras – art. 420, CC.

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