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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO: APURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO
Lucro Presumido
Elielza Soares Santos
Guionaldo Ribeiro Araujo
Muller da Costa Santos
Wellington Nogueira Lopes
Tutor Externo: Hélder Carlos Leão Freitas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis (CTB0413) - Seminario Interdiciplinar V
29/06/18
RESUMO
Esta atividade vem tratar da análise apresentando abordagem teórica sobre o tema “Lucro Presumido” o qual tem o objetivo de esclarecer uma pequena ideia sobre impostos a nível federal, sendo: PIS, COFINS, IRPJ e CSLL. Não faremos menção ao setor tributário municipal, pois o mesmo vem tratar somente de tributos envolvendo prestadores de serviços. Ao fazermos o estudo dos subsídios de Apuração e Contabilização do Lucro Presumido, tivemos que conhecer sobre os tipos de Regimes tributários, ao qual chama a atenção o do Lucro Real, discutindo parâmetros, percentuais, descontos e retiradas. Mostrando detalhamento entre os dois tipos de impostos. Assim, definindo o sistema ao qual a empresa terá um valor tributário menor de imposto a pagar. Nos estudos de pesquisa utilizamos métodos de procura através de levantamentos de informações bibliográficas. 
Palavras-chave: Lucro Presumido. Tributário. Apuração. 
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como eixo central uma abordagem teórica com o tema “Lucro Presumido”, essa pesquisa busca analisar as formas mais simples e didática da fundamentação de contabilidade na ordem política e econômica do mercado financeiro, nas atividades empresariais de qualquer serviço ou atividade, torna-se obrigatório a discursão para saber qual o sistema de tributação será aplicada na empresa, enfatizando o método tributário de menor peso dos impostos.
Esse pensar antes de agir, vai tornar a empresa capaz de realizar seus pagamentos de tributos, técnicos e sólidos. Tudo conforme a legalidade da empresa que vai utilizar o sistema de tributação do Lucro Presumido que vai até R$ 78.000.000,00 e não do Lucro Real que são empresas que tem a movimentação financeira acima deste valor estipulado.
A pesquisa sobre essa temática foi possível através dos levantamentos bibliográficos sobre o assunto e através de debates em reuniões dos pesquisadores pautados sempre no contexto da temática. Nesse trabalho primeiramente se abordará questões referentes ao Lucro Presumido, conceituando planejamento tributário da empresa e qual o caminho de tributação ela deve optar. 
No segundo momento vamos descrever sobre as formas de tributação do Lucro Presumido. Em seguida verificaremos as vantagens e desvantagens tributárias da opção pela forma de tributação do Lucro Presumido. A seguir apresentaremos a apuração e contabilização do lucro presumido.
2 LUCRO PRESUMIDO
Nesse tópico, abordaremos a base legal da legislação que foi criada para incluir o lucro presumido como alternativa e opção de empresas jurídicas, essa alternatica visa diminuir a burocracia administrativa das empresas pequenas e de menor nível de estrutura, com isso a pessoa jurídica que optar pela apuração e pagamento do imposto sobre a renda com base no lucro presumido ou IRPJ com base no lucro arbitrado, determinarão a base de cálculo conforme seus regimes de insidência (IN SRF nº 390/2004 retificada em 14/03/17 pela IN RFB 1.700).
Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a determinação e o pagamento do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
§ 1º Esta Instrução Normativa dispõe também sobre a Contribuição para o PIS/Pasep, a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a adoção inicial dos arts. 1º, 2º e 4º a 71 da Lei nº12.973, de 13 de maio de 2014.
§ 2º O disposto nesta Instrução Normativa não se aplica às microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, ressalvadas as situações expressas nesta Instrução Normativa.
Podem optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas, não obrigadas à apuração do Lucro Real, ou cuja a receita bruta total no ano calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a 78.000.000,00 Milhões/Ano, ou ao limite proporcional, multiplicado pelo número de meses de atividade ao ano, se inferior a 12 meses. Existem empresas que não se enquadram nesse perfil como: bancos comerciais, bancos de investimento, arrendamento mercantil e seguradoras.
A expressão Lucro Presumido representa uma modalidade de apuração de 4 (quatro) tributos: Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Tributação de PIS e COFINS: No Lucro Presumido as empresas pagam essas duas contribuições, PIS de 0,65% e COFINS de  3,00%, sobre o valor da receita bruta (valor total da nota fiscal), não podendo deduzir nenhuma despesa dessa receita, com exceção das devoluções de venda, abatimentos ou vendas canceladas.
Já no caso do Lucro Real, o percentual de PIS e COFINS mais que dobra de valor, sendo, respectivamente, 1,65% para PIS e 7,60% para COFINS. Porém, para minimizar tal aumento, é permitida a dedução de algumas despesas no cálculo das contribuições, tais como: insumos de produção, aluguéis, parcelas de leasing, depreciação de máquinas etc.
Dessa forma, é preciso verificar exatamente qual opção compensa mais, uma vez que, quanto maior o valor da despesa (que se permite abater do cálculo) mais vantajoso é o Lucro Real, pois no final acaba se pagando menos de PIS e COFINS.
Por outro lado, para uma empresa com margens maiores (ou seja, poucas despesas) o Lucro Presumido passa a ser uma melhor opção.
O IRPJ e a CSLL são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como Lucro. O IRPJ é 15% e a CSLL é 9%.
No Lucro Presumido, o lucro é obtido de forma presumida, ou seja, através de um cálculo matemático é assumida sua porcentagem de lucro (daí o nome desse perfil tributário, Lucro Presumido). No caso, a Receita Federal determina qual é o percentual de lucro sobre cada atividade.
Por exemplo, para empresas industriais ou comerciais, com exceção de algumas atividades, presume-se o lucro gerado seja de 8% para tributação do IRPJ e de 12% para tributação da CSLL, ambos sobre o valor da nota fiscal.
3 Base de cálculo 
O Imposto de Renda com base no Lucro Presumido é calculado trimestralmente mediante a aplicação da alíquota:
a) de 15% sobre a totalidade do Lucro Presumido apurado no trimestre;
b) mais o adicional de 10% sobre a parcela do Lucro Presumido trimestral que exceder a R$ 60 mil ou, no caso de início ou encerramento de atividades no trimestre, sobre o limite equivalente ao resultado da multiplicação de R$ 20 mil pelo número de meses do respectivo período de apuração.
Do imposto devido em cada trimestre será deduzido:
a) o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre as receitas computadas na base de cálculo do imposto;
b) o Imposto de Renda Retido na Fonte sobre importâncias recebidas de entidades da administração pública federal, pelo fornecimento de bens ou serviços;
c) o imposto pago pela própria empresa, incidente sobre:
• ganhos líquidos de aplicações financeiras de renda variável;
• remuneração de serviços de propaganda e publicidade recebida de pessoas jurídicas;
• comissões e corretagens recebidas de pessoas jurídicas, relativas à vendas de passagens, excursões ou viagens, administração de cartões de crédito; e prestação de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições-convênio.
Poderão ser compensados os valores do imposto devido em cada trimestre, desde que informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF). São eles:
a) pagamentos indevidos, ou a maior que o devido, a título deImposto de Renda;
b) saldo negativo do Imposto de Renda apurado em períodos anteriores, ainda não compensados;
c) outras compensações efetuadas.
 Exemplo de cálculo
Admita-se que, no primeiro trimestre do ano, uma empresa, optante pela tributação com base no lucro presumido:
a) obteve receitas de vendas de mercadorias no valor total de R$ 872 mil e de prestação de serviços no total de R$ 115 mil;
b) obteve rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa de R$ 9 mil, sobre os quais foi retido o Imposto de Renda na Fonte de R$ 1,8 mil.
c) vendeu bens do Ativo Permanente, tendo apurado nessa transação ganho de capital (lucro) de R$ 31 mil;
d) não obteve outras receitas ou resultados, nem tem qualquer outro valor que deva ser computado na base de cálculo do imposto.
Nesse caso, considerando que os percentuais aplicáveis são de 8% sobre venda de mercadorias e de 32% sobre prestações de serviços, temos:
	Determinação da base de cálculo do imposto
	  8% sobre R$ 872.000,00
	69.760,00
	  32% sobre R$ 115.000,00
	36.800,00
	  Soma
	106.560,00
	  Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa
	9.000,00
	  Ganhos de capital na alienação de bens do ativo permanente
	31.000,00
	  Base de cálculo do imposto trimestral
	146.560,00
	Imposto devido no trimestre
	  Imposto normal: 15% de R$ 146.560,000
	21.984,00
	  Adicional: 10% de R$ 86.560,00
	8.656,00
	  Total do imposto devido
	30.640,00
	  IRRF sobre receitas computadas na base de cálculo trimestral
	(1.800,00)
	  Imposto de Renda líquido a pagar
	28.840,00
4 APURação e contabilização
A base de calculo para o PIS e a COFINS, será apurada, a partir a receita bruta da prestação de serviço, sendo que a base de calculo para PIS, e a somatória das receitas obtidas pela pessoa jurídica, independente do tipo de atividade por ela exercida. Conforme I.N. SRF nº 459, de 18 de outubro de 2004:
§ 1º As alíquotas de 3,0% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por cento), relativas à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep, aplicam-se inclusive na hipótese de as receitas da prestadora dos serviços estarem sujeitas ao regime de não-cumulatividade da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep ou a regime de alíquotas diferenciadas.
Exemplo de Lucro Real e Lucro Presumido
Situação Proposta
Valor de Compra do Produto: R$ 1.000,00
Valor de Venda do Produto: R$ 1.200,00
Despesa de Venda (Comissão): R$ 100,00
Cálculo pelo Lucro Presumido
IRPJ – R$ 1.200,00 x 8% (lucro presumido) = R$ 96,00 x 15% (% do IRPJ) = R$14,40
CSLL – R$ 1.200,00 x 12% (lucro presumido) = R$ 144,00 x 9% (% do CSLL) = R$12,96
Total de IRPJ e CSLL: R$ 27,36 (R$ 14,40 + R$ 12,96)
Cálculo pelo Lucro Real
Lucro Apurado: R$ 1.200,00 – R$ 1.000,00 – R$ 100,00 = R$ 100,00
IRPJ: R$ 100,00 (lucro apurado) x 15% (% do IRPJ) = R$ 15,00
CSLL: R$ 100,00 (lucro apurado) x 9% (% do CSLL) = R$ 9,00
Total de IRPJ e CSLL: R$ 24,00
Não existe lei para fundamentar lançamentos contábeis, existem sim, as Convenções e Princípios Contábeis geralmente aceitos. Eles representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientifico e profissional de nosso Pais. Dois desses princípios o da Oportunidade e o da Competência, nos orienta a fazer os lançamentos em pauta da seguinte forma. Quando a pessoa jurídica tiver escrituração completa, a contabilização do valor do IRPJ e CSLL devidos pelo lucro presumido deve ser efetuada a uma conta de resultado, pelo regime de competência. 
Sugere-se os seguintes lançamentos: 
Por ocasião do fechamento do período de apuração:
D – Provisão para o Imposto de Renda (Conta de Resultado)
C – IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
Por ocasião do pagamento DARF:
D - IRPJ a Pagar (Passivo Circulante)
C - Caixa/Bancos (Ativo Circulante)
Os mesmos lançamentos acima são válidos para a CSLL, mudando-se, a conta, no caso, CSLL a Pagar).
Veja que nesse caso, a melhor opção para a empresa seria o Lucro Real, pois economizaria em torno de R$ 3,36 por venda.
Como não é qualquer despesa que pode ser abatida do cálculo do IRPJ e CSLL, é importante consultar atentamente o regulamento de cada tributo. Ainda existe um adicional de IRPJ para empresas que lucram acima de R$ 20.000,00 por mês, na ordem de 10% sobre o valor adicional, no Lucro Real ou Presumido, o que faz uma grande diferença para empresas com grandes margens de lucro.
 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a contínua luta das formas de redução o ônus fiscal, a existência de planejamento tributário torna-se indispensável para as empresas que buscam o mínimo de impácto fiscal em seus segmentos. Tendo essa ecomonia de tributos a empresa tem uma evolução financeira para investir em estruturas físicas, equipamentos, etc.
No lucro presumido o volume e o detalhamento das informações são menores como vimos acima. O cálculo de tributos é de forma simplificada, não exigindo das empresas um controle complexo de tributação fiscal.
De certa forma, uma empresa não pode simplesmente optar pelo Lucro Presumido, ela deve preencher todo o perfil tributário. Porque se a empresa não atentar para os custos tributários ela pode vim a dar um passo mal dado no mercado de trabalho.
 
REFERÊNCIAS
AUGUSTO, Valter Roberto; COSTA, Wagner Veneziani. Cálculo trabalhista. 17. ed. São Paulo: Madras, 1998.
MULLER, Antônio José(Org.). Metodologia cientifica (Cadernos de Estudos). Indaial: UNIASSELVI, 2013.
SHIOCHET, Mario Junior; THEISS, Maike Bauler; KNUTH, Valdecir. COSTA, Valter Roberto; AUGUSTO, Wagner Veneziani. Contabilidade e legislação trabalhista. Indaial: UNIASSELVI, 2015. 
ILÁRIO Ziese. Contabilidade e Planejamento Tributário. Indaial: UNIASSELVI, 2015.

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