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DISCENTE: Ana Paula Almeida de Paiva MATRÍCULA: 02410034393 DATA: 22/09/2019 CENÁRIO: Clínica Médica SEMESTRE: 7° PRECEPTOR RESP.: Pablo Randel. Professor Responsável pelo Estágio Supervisionado: Wanderlan Cabral Neves. PROTOCOLO: Cistostomia HOSPITAL: HRSAM - HOSPITAL REGIONAL DE SAMAMBAIA Nº 01 FINALIDADE: Formar um trajeto alternativo para a saída de urina contida na bexiga. AMBITO DE APLICAÇÃO: Hospitalar. PROCEDIMENTO 01: TROCA DE SONDA DE CISTOSTOMIA. INDICAÇÃO: Pacientes com retenção urinária aguda secundária, obstrução do colo vesical ou estenose de uretra e traumas vesicais. CONTRA INDICAÇÃO: Pacientes com pós operatório imediato. RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL: Enfermeiro. RISCOS E PONTOS CRITICOS DO PROCEDIMENTO: Infecção, macrohematúria, refluxo vesicoureteral, perfuração da pelve renal. COMPLICAÇÃO DURANTE E APÓS REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO: Dobra ou deslocamento do cateter, drenagem de urina ao redor do cateter, obstrução ou perfuração do cateter; MATERIAL: EPIs (luva de procedimento, avental, máscara cirúrgica, óculos de proteção); Kit sondagem (cuba rim, pinças, cuba redonda, gazes esterilizadas e campo fenestrado); Sonda foley ou de silicone de duas vias com calibre adequado; Bolsa drenagem de urina sistema fechado (Bolsa coletora); Luva estéril; Gaze estéril; Duas seringas de 20ml; Agulha para aspiração; Ampola de água destilada; Lidocaína gel 2%; Solução aquosa clorexidina 0,2%; Fita hipoalergênica (micropore) Biombo DESCRIÇÃO DA TÉCNICA / AÇÃO DA ENFERMAGEM: 01 Reunir o material; 02 Higienizar as mãos; 03 Apresentar-se ao paciente e explicar o procedimento que será realizado, sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução; 04 Promover a privacidade do paciente; 05 Posicionar o paciente adequadamente em decúbito dorsal; 06 Paramentar-se com os EPIs; 07 Abrir os materiais descartáveis (sonda, seringa, agulha, gaze estéril e sistema coletor fechado) e adicioná-los ao campo estéril com técnica asséptica; 08 Abrir a ampola de água destilada sobre a mesa de cabeceira do paciente; 09 Desprezando o primeiro jato, colocar solução de Clorexidina 0,2% nas gazes estéreis que se encontram na cuba redonda; 10 Abrir a bisnaga de lidocaína gel 2% e colocar um pouco em local estéril; 11 Com auxilio de uma seringa de 20ml desinsufle o balonete da sonda que esta no paciente e retire-a. Desprezar sonda e bolsa no lixo adequado; 12 Calçar um par de luvas estéreis; 13 Com auxílio de uma seringa de 20ml e uma agulha de aspiração, sem contaminar as mãos, aspirar água destilada necessária para insuflar o balonete. Testar o balonete introduzindo toda a água, após o teste reservar a seringa com água no campo estéril; 14 Com auxílio da pinça, proceder antissepsia do estoma; 15 Colocar o campo fenestrado sobre o estoma; 16 Lubrificar a ponta da sonda com lidocaína 2%; Garantir inserção da sonda sem traumas; 17 Introduzir a sonda delicadamente no estoma cerca de 20cm e insuflar o balonete com água destilada; 18 Conectar a bolsa coletora Manter a extremidade distal da sonda no interior da bexiga e evitar sua retirada; 19 Tracionar lentamente a sonda até sentir resistência 20 Retirar o campo fenestrado sem desconectar a bolsa coletora; 21 Proteger o estoma e a base da sonda com gaze estéril e ocluir com fita hipoalergênica; 22 Prender a bolsa coletora na parte inferior da cama após colocar a data, hora e nome do executante; 23 Deixar o paciente confortável. Lavar e secar a área perineal conforme for necessário; 24 Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados; 25 Retirar os EPIs e higienizar as mãos; 26 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário; 27 Registrar o procedimento em planilha de produção; 28 Manter ambiente de trabalho limpo e organizado. REFERÊNCIAS: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Manual de Procedimentos de Enfermagem. Brasília/ DF, 2012. Santos JS, Kemp R, Sankarankutty AK, Salgado Jr W, Tirapelli LF, Castro e Silva Jr O. Gastrostomia e jejunostomia: aspectos da evolução técnica e da ampliação das indicações – FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 3ª Parte, Capítulo IV PARECER TÉCNICO COREN-DF N° OO7/99, Papel do Enfermeiro na troca de sondas de cistostomia e gastro PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Saúde. Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos de Enfermagem – Atenção Básica. 2ª edição. São Paulo/SP, 2012. SÃO PAULO. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer 041/ 2012. Troca de sonda de cistostomia, 2012. PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO. Secretaria Municipal de Saúde. POP: cateterismo vesical de demora por cistostomia. Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.brssaude/saudepessoal/enferm/caterismo_vesical_pop_3 0.pdf. Ultimo acesso: 26/12/13 Ribeirão Preto/ SP, 2012.
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