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UNESP – Campus de Bauru Curso: Engenharia Civil Disciplina: Resistência dos Materiais I Lista 3 – Tensões e Deformações provocadas por esforços tangenciais Assunto: cálculo de tensões e deformações proporcionadas por esforços de corte em estruturas de barras. Problemas de verificação e dimensionamento. Ligações parafusadas e soldadas. 1) Uma plataforma construída a partir de duas placas de aço fixadas a um elastômero de cloroprene (uma borracha artificial) é submetida a um ensaio em laboratório para avaliação do módulo de elasticidade transversal e longitudinal do cloroprene. Para sua avaliação, aplica-se uma força cortante de 500 N na placa superior. Para essa força, observou-se que a placa superior deslocou-se 1/56 mm na mesma direção e sentido da força aplicada. Admitindo que o coeficiente de Poisson do cloroprene seja 0,4, determine o valor dos módulos de elasticidade longitudinal e transversal do material. [Resposta: G = 80 MPa; E = 224 MPa]. 2) Uma junta entre duas lajes de concreto A e B é preenchida com epóxi flexível para fixação do concreto. Mediante a ação de forças cortantes V, as lajes deslocam-se verticalmente a uma distância d = 0,048 mm uma da outra. Pede- se: a) a distorção angular da junta; b) a força cortante V que solicita a junta das lajes. Dados: h = 100 mm; L = 1 m; t = 12 mm; G = 960 MPa. [Resposta: = 0,004 rad; V = 384 kN]. V 2 cm 7 cm 10 cm cloroprene 3) Uma carga P é aplicada a uma barra de aço suportada por uma chapa de alumínio na qual foi feita um furo de 12 mm conforme mostra a figura. A parte superior da barra de aço tem 40 mm de diâmetro e está em contato com a chapa de alumínio de modo que não há atrito entre as superfícies. Sabendo que a tensão de cisalhamento não deve exceder 180 MPa no aço e 70 MPa na chapa de alumínio, determine a máxima carga que pode ser aplicada à barra. [Resposta: P = 67,8 kN]. 4) Duas pranchas de madeira, cada uma com 12 mm de espessura e 225 mm de largura, são unidas pela junta de encaixe mostrada na figura. Sabendo que a madeira utilizada rompe por cisalhamento ao longo das fibras quando a tensão média atinge 8 MPa, determine a intensidade da carga P que romperá a junta, admitindo que a distribuição de tensões normais é uniforme ao longo das pranchas de madeira. [Resposta: P = 9,2 kN]. 5) Para a viga bi-apoiada mostrada na figura, desprezando-se o peso-próprio e a possibilidade de flexão nos apoios, pede-se: a) para p = 300 kgf/m, dimensionar a geometria h e d dos apoios, adotando os menores valores inteiros em milímetros; b) para h = 5,0 cm e d = 3,0 cm, obter a máxima carga p admissível para que não haja nenhum tipo de falha nos apoios. Dados: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 100 𝑀𝑃𝑎, 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 80 𝑀𝑃𝑎, 𝛾𝑎𝑑𝑚 = 5,8 × 10 −2𝑟𝑎𝑑, 𝐺𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜 = 1120 𝑀𝑃𝑎. Todos os dados e a S.T. referem-se aos apoios. [Resposta: a) h = 12 mm; d = 8 mm; b) pmax = 1200 kgf/m]. 6) Duas partes de um elemento estrutural AB estão coladas ao longo de um plano formando um ângulo 𝜃 com a horizontal. Considerando que as tensões de ruptura à tração e ao cisalhamento da junta colada são, respectivamente, 17,2 MPa e 9 MPa, pede-se: a) a inclinação 𝜃 que otimiza a segurança da ligação; b) para a inclinação obtida no item anterior, o coeficiente de segurança da ligação. [Resposta: a) 𝜽 = 𝟐𝟕, 𝟔𝟐𝒐; b) 𝜸 = 𝟒, 𝟐𝟏]. 7) Uma chapa de aço solicitada por uma carga P de tração está presa a dois pinos de seção transversal quadrada, conforme mostra a figura. Admitindo a = 5,0 cm e t = 2,0 cm e desprezando-se os pesos próprios e os efeitos de flexão nos pinos pede-se: a) para P = 150 kN, determine os valores máximos das tensões de tração, de compressão (esmagamento) e de cisalhamento atuantes no sistema; b) a máxima carga admissível P que se pode aplicar no sistema considerando 𝜎𝑡 = 120 𝑀𝑃𝑎; 𝜎𝑐 = 240 𝑀𝑃𝑎 e 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 90 𝑀𝑃𝑎; c) para a carga máxima admissível P obtida no item anterior, calcule a distorção angular dos pinos admitindo 𝐸𝑝𝑖𝑛𝑜 = 210000 𝑀𝑃𝑎 e 𝜈 = 0,3. [Resposta: a) max = 30 MPa; c,max = 75 MPa; t,max = 50 MPa; b) Pmax = 360 kN; c) pino = 8,91×10 -4]. p S.T. h 2 cm d d L = 10 m a 2a t 3a 8) O cilindro hidráulico CE, que controla a posição da barra BD foi bloqueado na posição mostrada na figura. A barra BD tem 15 mm de espessura (medida fora do plano da figura) e está conectada à haste vertical por um parafuso metálico de diâmetro de 9 mm em C. Sabendo que P = 2,0 kN e = 75o, determine: a) a tensão de cisalhamento média no parafuso em C; b) a tensão de esmagamento em C na barra BD. [Resposta: a) p = 94,1 MPa; b) esm = 44,3 MPa]. 9) Considere a mesma figura e os dados do exercício anterior. A barra AB tem seção transversal retangular uniforme de 12 (espessura) x 25 (altura) mm e é conectada à barra BD por meio de um pino de 8 mm de diâmetro. Sabendo que a tensão de cisalhamento admissível nos pinos é de 140 MPa e a tensão normal admissível nas barras é de 100 MPa, determine: a) a máxima força P aplicada no ponto D quando = 60o; b) a tensão normal na barra AB para a força P escolhida anteriormente. [Resposta: a) Pmax = 3,11 kN; b) AB = 21,23 MPa]. 10) Para a ligação mostrada abaixo, determine a máxima carga P admissível que pode ser aplicada na ligação. Dados: b = 80 mm; d = 8 mm; 𝜎𝑡 = 120 𝑀𝑃𝑎; 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 100 𝑀𝑃𝑎; 𝜎𝑐 = 240 𝑀𝑃𝑎. [Resposta: Pmax = 25,1 kN]. P 20o 100 175 200 45 A B C E D (mm) P P P P 15 mm 6 mm b d 11) Considerando a ligação dada abaixo, determine: a) o comprimento L para que a falha por esmagamento da chapa ocorra simultaneamente ao cisalhamento da chapa; b) a largura b para que a falha por esmagamento da chapa ocorra simultaneamente à ruptura por tração da seção enfraquecida. [Resposta: a) 𝑳 = 𝒅 𝟐 ( 𝝈𝒄 𝝉 + 𝟏); b) 𝒃 = 𝟑𝒅 ( 𝝈𝒄 𝝈𝒕 + 𝟏)]. 12) Para a configuração de ligação mostrada na figura, determine a carga máxima admissível que pode ser aplicada. Dados: 𝜎𝑟𝑢𝑝 = 5200 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜏𝑟𝑢𝑝 = 4500 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚2; 𝜎𝑟𝑢𝑝−𝑒𝑠𝑚 = 8700 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚 2. Adote coeficiente de segurança de 2 para a tração na chapa, 3 para o cisalhamento dos pinos e 4 para o esmagamento da chapa atrás dos pinos. [Resposta: Pmax = 5220 kgf]. 13) A ligação ilustrada na figura abaixo mostra duas chapas centrais parafusadas a duas cobrejuntas formando o esquema de transferência do esforço de tração. Determine: a) o diâmetro dos parafusos para que a ligação resista ao cisalhamento nos parafusos e ao esmagamento nos furos; b) as larguras b1 e b2 para que as chapas e as cobrejuntas resistam à ruptura transversal por tração. Dados: 𝜎𝑟𝑢𝑝 = 1,1 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜏𝑟𝑢𝑝 = 0,9 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜎𝑒𝑠𝑚 = 2,2 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝑃 = 20 𝑡𝑓; 𝑡1 = 1,5 𝑐𝑚; 𝑡2 = 0,9 𝑐𝑚. [Resposta: a) dmin = 17 mm; b) b1 = 180 mm; b2 = 160 mm]. P P P P e e L d L P/2P P P/2 0.6 0.8 P/2 0.8 25 20 (cm) 1.0 14) Para a ligação parafusada entre três chapas mostrada abaixo, determine a máxima carga P que pode suportar a ligação. Dados: adm_parafuso = 50 MPa; adm_chapas = 80 MPa. [Resposta: Pmax = 11,8 kN]. 15) A estrutura mostrada abaixo é definida por um quadro rígido ABC associado a um cabo CD e vinculados nos apoios B e D através de pinos e solda de topo. Nessas condições, determine: a) a máxima carga P admissível que pode ser aplicada na estrutura; b) adotando P = Padm, o deslocamento do ponto A e o giro do quadro. Dados: 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎 = 300 𝑀𝑃𝑎; 𝜎𝑐𝑎𝑏𝑜 = 250 𝑀𝑃𝑎;𝜎𝑝𝑙𝑎𝑐𝑎 = 345 𝑀𝑃𝑎; 𝜏𝑝𝑖𝑛𝑜 = 180 𝑀𝑃𝑎; 𝐸𝑐𝑎𝑏𝑜 = 200 𝐺𝑃𝑎; 𝑑𝑐𝑎𝑏𝑜 = 20 𝑚𝑚; 𝑑𝑝𝑖𝑛𝑜,𝐵 = 15 𝑚𝑚; 𝑑𝑝𝑖𝑛𝑜,𝐷 = 12 𝑚𝑚; 𝜃 = 15 𝑜 . [Resposta: a) Pmax = 28 kN; b) A = 1,16 mm; = 7,73×10-4 rad]. b1 b2 PP PP t1 t2 t2 P P P P/2 15 mm 8 mm 200 mm 5 mm 8 mm P/2 16) O pórtico rígido abaixo está vinculado a um apoio fixo em C e ligado a uma barra soldada em B. Esta barra está também parafusada junto ao apoio em A e tem S.T. 1,5 x 7 cm. A barra foi soldada junto à viga do pórtico através de dois cordões de solda com comprimentos iguais de 8 cm. Em A, a ligação da barra com a chapa do apoio é através de um parafuso com 1 cm de diâmetro (cisalhamento simples), enquanto que em C, a ligação do pilar junto às chapas do apoio é através de um parafuso de 1,2 cm de diâmetro (cisalhamento duplo). As chapas do apoio C estão ligadas à base rígida através de dois pontos de solta de topo. Desconsiderando a flambagem e os modos de falha por rasgamentos, esmagamentos e ruptura em seções enfraquecidas, determine a máxima carga P (em kN) que pode ser aplicada ao sistema para que a segurança estrutural seja garantida. Dados: barra = 100 MPa; p = 150 MPa; solda = 80 MPa; solda = 90 MPa. Resposta: Pmax = 7,3 kN]. P A B C D Solda Quadro rígido 1500 mm 1200 mm 10 00 m m Cabo cabo pino 6 mm 100 mm a a Vista a-a B 120 mm 10 0 m m D pino placa de apoio 17) Na ligação soldada ilustrada abaixo submetida a uma carga centrada P aplicada na chapa central pede-se: a) Para uma carga de 42 tf, verificar se a ligação está bem dimensionada; b) em caso de não estar, dimensionar a máxima carga P admissível. Dados: 𝜎𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 = 1,2 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜏𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎 = 0,7 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜎𝑠𝑜𝑙𝑑𝑎 = 0,9 𝑡𝑓/𝑐𝑚2. [Resposta: a) excesso de segurança; b) Pmax = 90 tf]. 18) Você foi chamado às pressas para verificar a segurança de uma cobertura de um refeitório de uma creche escolar, com capacidade para 80 alunos. Você, um grande profissional da engenharia civil, pousou na obra com o helicóptero da empresa e, após uma rápida conversa com o encarregado local, percebeu que a ligação parafusada definida pelo nó C da treliça levanta suspeitas. O encarregado disse que a chapa de cobrejunta foi superdimensionada à tração e ao rasgamento e, portanto, não necessita de verificação. Você acessou o projeto estrutural e a planta de detalhamento das ligações para fazer alguma “calculeira” e resolver o problema. Com base nas informações presentes, solda cordão chapa do apoio viga solda de topo chapa do apoio A B C 60 160 70 200 (cm) 10 2,5 detalhe solda cordão 1,5 1,5 barra de escora S.T. 1,5 7 P Soldas P 50 (cm) 50 15 15 1.0 1.0 1.5 60 cheque a segurança da ligação e libere ou interdite a cobertura! Dados: 𝑃 = 4 𝑡𝑓; 𝑑 = 0,952 𝑐𝑚; 𝜎𝑐ℎ = 1,2 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜎𝑒𝑠𝑚 = 2,4 𝑡𝑓/𝑐𝑚 2; 𝜏𝑝 = 0,9 𝑡𝑓/𝑐𝑚2; 𝐴𝑈 = 10,1𝑐𝑚 2. [Resposta: cobertura pode ser liberada; as tensões atuantes que devem ser verificadas são: p = 0,88 tf/cm 2; esm = 1,47 tf/cm2; ch = 0,27 tf/cm 2]. 19) A treliça mostrada abaixo é de uma liga metálica, cujo material foi testado em laboratório. Os testes foram realizados para uma barra circular de seção transversal cheia com diâmetro de 20 mm, obtendo-se uma carga de ruptura à tração de 140 kN, uma carga de esmagamento à compressão de 115 kN (desconsiderando a flambagem) e um força cortante de ruptura de 120 kN. Adotando coeficiente de segurança de 2,0 para tração, 2,5 para compressão e 2,0 para o cisalhamento, dimensione as barras 2-4, 4-5 e 1-3, bem como os parafusos dos apoios 1 (cisalhamento simples – 1 plano potencial de corte no parafuso) e 2 (cisalhamento duplo – 2 planos potenciais de corte no parafuso). Obs.: os parafusos são feitos dessa mesma liga metálica. [Resposta: d2-4 = 29 mm; d4-5 = 31 mm; d1-3 = 62 mm; dpino 1 = 54 mm; dpino 2 = 43 mm]. P D A B 1 3 4 500 cm 500 cm 20 0 cm 2 5 C P N5N4 cobrejunta vista transversal 0.46 0.75 10.2 (cm) S.T. C 1, 0 m 1,5 m 1,8 m 65 kN 160 kN 80 kN 1 2 4 3 5 20) Por uma questão técnica de execução, na ligação soldada mostrada na figura, os cordões de solda foram feitos conforme mostra o detalhe ao lado, sem a formação da forma convencional do tipo setor circular. Nestas condições, sendo a resistência admissível ao cisalhamento da solda de 800 kgf/cm2 e uma carga concentrada de 250000 kgf dimensione o comprimento L mínimo admissível. [Resposta: L = 47 cm]. 21) O esquema abaixo mostra cada degrau de acesso ao Terminal Rodoviário do Tietê em São Paulo. As peças inclinadas que servem de apoio para os degraus e as peças que constituem os degraus são formadas por chapas dobradas de aço com espessuras de 50 mm e 20 mm, respectivamente. A fixação é feita através de parafusos de 10 mm de diâmetro cada. O Código de Obras da cidade recomenda que o projeto de estruturas de acesso utilizadas pela população seja feito considerando um número máximo de pessoas alinhadas no mesmo degrau e carregando bagagens de 10 kg por pessoa. A projeção horizontal no solo de cada pessoa é adotada como sendo 50 cm e o espaçamento entre as pessoas no mesmo degrau deve ser uniforme, para que seja garantido o nível mínimo de conforto. Admitindo que a massa média de uma pessoa seja de 80 kg, pede-se: a) o esquema estático com os carregamentos no degrau; b) verifique se os parafusos e as chapas estão bem dimensionados ao cisalhamento e ao esmagamento nos furos, respectivamente. Dados: esm = 240 MPa; p = 100 MPa (valores das tensões admissíveis). [Resposta: b) p = 4,21 MPa; esm = 1,66 MPa]. P Solda L (cm) 505 5 3 5 3 2 Detalhe 20 mm 50 mm 1,90 m Vista longitudinal Vista transversal 22) A figura mostra a ligação de duas chapas axiais a uma chapa de Gusset por meio de dois parafusos com o objetivo de transferir a força total de tração de 70 kN para o pilar. A chapa de Gusset foi ligada, por sua vez, ao pilar por meio de solda de topo ao longo de toda a sua extensão de contato com o pilar. Não há necessidade de se verificar a chapa de Gusset. Com base nessas informações, pede-se: a) analise se a ligação está em segurança ou falha; b) caso a solda esteja superdimensionada, redefina o comprimento soldado para que a eficiência da ligação soldada seja máxima. Dados: pino = 180 MPa; chapa = 50 MPa; T,chapa = 100 MPa; C,chapa = 120 MPa; solda = 100 MPa; dp = 10 mm. [Resposta: a) pino = 222,8 MPa; chapa = 19,4 MPa; tração = 58,3 MPa; esmagamento = 175 MPa; solda = 23,3 MPa; b) Lsolda = 35 mm]. 23) A barra vertical de aço mostrada na figura tem espessura de 9,5 mm e deve ser dimensionada para suportar uma força centrada de tração axial P de 125 kN. Serão usados dois parafusos para executar a ligação junto a duas chapas de cobrejunta. Com base nessas informações e desprezando-se o rasgamento da barra, as verificações da cobrejunta e a flexão nos parafusos, pede-se: a) o diâmetro d dos parafusos; b) a largura b da barra vertical. Dados: p = 350 MPa; adm,barra = 250 MPa. [Resposta: a) d = 14 mm; b) b = 53 mm]. P = 70 kN 150 120 80 100 50 chapa Gusset 35,23 49,73 35,23 10 10 20 (mm) solda de topo 24) A estrutura ilustrada define um dos pórticos de uma doca portuária. Por necessidades de expansão do porto, foi construída uma viga de aço com 10 m de comprimento apoiadaem dois consolos curtos conforme ilustrado. Para não destruir o pilar, foi utilizado um material adesivo de alta fixação à base de cloroprene para fazer a união das chapas do consolo com a superfície lateral dos pilares para posterior apoio da viga. A VISTA LATERAL ilustra essa fixação. Sobre as duas chapas do consolo foi colocada uma placa para o apoio da viga. Você foi chamado pelo chefe de operações responsável pela doca, pois ele precisa saber se os pilares suportarão a nova condição de carregamento introduzida pela viga. Além disso, será necessário especificar os adesivos de cloroprene para fixação dos consolos. Com base nessas informações, pede-se: a) dimensione os adesivos de cloroprene e adote valores inteiros em centímetros; b) as máximas tensões normais nos pilares, analisando se a estrutura suportará ou não a nova condição de carregamento. Hipóteses de projeto: admita que o concreto não resista à tração; considere o peso próprio do concreto nos pilares e o peso próprio da viga metálica; despreze o peso próprio das placas dos consolos; despreze o peso próprio das barras de aço no interior dos pilares; despreze o momento fletor e flambagem nos pilares; admita que a viga esteja centrada nas placas de apoio sobre os consolos; admita que os adesivos cloroprene tenham largura igual à largura das chapas dos consolos (5 cm); Dados: EC = 30 GPa; C = 25 kN/m 3; ES = 200 GPa; S = 78 kN/m 3; S,adm = 430 MPa; C,adm = 25 MPa; Aviga = 30000 mm 2; cloro,adm = 15 MPa; Gcloro = 100 GPa; cloro,adm = 0,003 mm. [Resposta: a) h = 41 cm; t = 2 cm; b) aço: compressão = 10,6 MPa; tração = 288 MPa; concreto: compressão = 1,6 MPa].
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