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Nome: Noel viera Junior RA 12278456857 Profº Caroline Saúde da criança e do adolescente Comunicação do enfermeiro com a criança de 0 a 12 meses A consulta de enfermagem à criança realizada logo nos primeiros dias de vida é de fundamental importância. Ela possibilita ao enfermeiro a realização de diagnóstico precoce e a orientação mais eficaz sobre o aleitamento materno, também por ser um momento no qual a mãe se abre e fala sobre suas ansiedades em relação ao bebê e à família, viabilizando a comunicação terapêutica, acompanhar o crescimento e o desenvolvimento; orientar sobre prevenção de acidentes de acordo com a faixa etária, avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor, identificar dúvidas e dificuldades da mãe e de outros membros da família, procurando esclarecê-las, observar a cobertura vacinal, estimular a prática do aleitamento materno, orientar a introdução da alimentação complementar, e prevenir as doenças que mais frequentemente acometem as crianças no primeiro ano de vida, como a diarreia e as infecções respiratórias. Informação aos pais, presença dos pais, conforto físico e distração Comunicação do enfermeiro com a criança de 1 a 3 meses Caracteriza-se por descobertas e atividade intensa. Ocorre desenvolvimento físico e da personalidade. Adquirem a linguagem e relacionamentos sociais mais amplos. Ganham autocontrole e domínio, desenvolvendo crescente consciência e autoconceito. As crianças com menos de 5 anos são egocêntricas. Tudo é direto e concreto, são incapazes de separar o fato da fantasia, interpretam as falas literalmente. Pensamento simbólico, desenvolvimentos agusado dos 4 sentidos (audição, paladar, tato e olfato), exploração do brinquedo, pensamento egocêntrico, desenvolvimento do senso de autonomia, comportamento negativo, habilidade de linguagem e conceito de tempo limitados Brincadeiras simples realizadas com maior interesse e brinquedos socializados e regras não funcionam. Focalizar a comunicação nelas, ignorar ataques de birras, não usar analogias, equipamentos estranhos longe, evitar técnicas invasivas e abordagens rápidas. Em crianças de todas as idades, os componentes não verbais do processo de comunicação trazem as mensagens mais significativas. Abordar uma criança de imediato vai aumentar a ansiedade, pois ela ainda não adquiriu confiança no profissional, confia apenas nos familiares. Desse modo, converse com os pais antes de tudo, isso traz credibilidade e confiança para a criança. De modo geral siga as seguintes recomendações: Permita que as crianças tenham tempo para se sentirem confortáveis. Evite avanços rápidos ou súbitos, sorrisos largos, contato visual prolongado ou outros gestos que podem ser vistos como ameaçadores. Converse com os pais, a princípio se a criança estiver tímida. Comunique-se através de objetos de transição, como bonecas, bichinhos ou marionete, antes de questionar uma criança jovem de forma direta. Forneça às crianças de mais idade a oportunidade de conversar sem a presença dos pais. Assuma uma posição que esteja ao nível dos olhos da criança. Fale de maneira calma, despreocupada e confiante. Fale claramente, seja específico, use palavras simples e frases curtas. Determine as direções e sugestões de forma positiva. Ofereça uma escolha apenas quando existir. Permita que elas expressem suas preocupações e temores Comunicação do enfermeiro com a criança de 4 a 6 anos Direcione a comunicação para elas. Diga a elas o que podem fazer ou como podem sentir; as experiências dos outros não interessam para ela; permita que elas toquem e examinem os aparelhos que entraram em contato com elas; não sorria enquanto faz algo doloroso; empurram um objeto indesejável; deve ser usada linguagem compatível com o nível de desenvolvimento. Quando a criança tem um brinquedo especial “converse” com o boneco em primeiro lugar (Qual o nome do seu ursinho?). Incluir a criança como participante ativo, fornecer explicações mais detalhadas, reservar tempo para perguntas, deixar a criança operar aparelhos, responsabilize-a por tarefas simples. A comunicação é a base para estabelecer uma relação de confiança com a criança, é preciso que o enfermeiro compreenda o mundo da criança, e desse modo estabeleça estratégias para acessar o “mundo” e não simplesmente invadi-lo. Uma criança de 5 anos, por exemplo, vai ficar menos ansiosa se o enfermeiro demonstrar como o estetoscópio será utilizado nela durante o exame físico, através de um modo lúdico e alegre A comunicação é a base para estabelecer uma relação de confiança com a criança, é preciso que o enfermeiro compreenda o mundo da criança, e desse modo estabeleça estratégias para acessar o “mundo” e não simplesmente invadi-lo. Uma criança de 5 anos, por exemplo, vai ficar menos ansiosa se o enfermeiro demonstrar como o estetoscópio será utilizado nela durante o exame físico, através de um modo lúdico e alegre. Explicações simples, várias vezes SN enfatizar que não é punição, dramatização equipamento real (se possível), contar história Comunicação do enfermeiro com a criança de 7 a 10 anos A criança é dirigida para fora do grupo familiar; estabelece amizades; desenvolvimento físico, mental e social, com ênfase das competências e habilidades; o desenvolvimento moral tornar-se mais importante. Fase crítica no desenvolvimento de um autoconceito explicar necessidade e como será forma simples e honesta, conversar, brinquedo, dramatização permitir escolhas possíveis Comunicação do enfermeiro com a criança de 11 a 12 anos Nesta fase elas confiam menos no que veem e mais no que sabem, quando colocadas diante de novos problemas. Elas querem explicações e motivos para tudo; se interessam pelo aspecto funcional dos objetos e atividades, elas precisam saber o que irá ocorrer e por que isto está sendo feito nela; apresentam preocupação com a integridade corporal; para realizar um procedimento mostre como irá realizá-lo. Mostrar interesse genuíno, não se impor, ouvi-lo primeiro, forneça privacidade, envolva-o em decisões, promova conversas entre adolescentes, interação, reafirmação no grupo/valores equipe, desenvolvimento de habilidades motoras, com melhorias de força, colabora com as mudanças de humor, instabilidades emocionais. Conversar com privacidade, mostrar objetos se desejado e permitir escolhas. Fornecer o máximo de informação que desejar