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Amputações_ Próteses

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Amputações/ Próteses
“A primeira amputação deve 
ser a última”. 
Henry Haimovici
Amputação
• Estudo cuidadoso da permeabilidade vascular
• Inspeção detalhada dos tecidos lesionados
Membro residual = Coto
• Controle da prótese
• Descarga de peso
Amputação
• Tratamento do membro residual
Indivíduos que não recebem um curativo rígido ou
prótese temporária usam faixas elásticas ou
atrofiadores para a redução da dimensões do
membro residual. O paciente ou um membro da
família aplica a faixa, que é usada 24 horas por dia
( exceto durante o banho).
Amputação
• Embora um enfaixamento elástico não propicie
tanta pressão quanto um curativo rígido, ele
deve ser utilizado o mais efetivamente
possível para ajudar a deter o desenvolvimento
do edema pós- cirúrgico; portanto, é desejável
uma pressão regular e firme contra todos os
tecidos moles.
• Se a incisão está situada anteriormente, então
deverá ser feita a tentativa de conduzir as
faixas no sentido posterior-anterior, por sobre
o membro distal.
Amputação
• Pode haver dificuldade no controle do edema
no membro residual, devido as complicações
de diabetes, doenças cardiovascular, ou
hipertensão.
• Terapeuticamente, uma unidade de
compressão intermitente pode ser usado na
redução do edema, em bases temporárias.
Há luvas comercializadas, luvas para
amputação acima e abaixo do joelho.
Amputação
• São importantes a higiene e o tratamento
adequados da pele. Uma vez que a incisão
tenha cicatrizado e as suturas removidas, a
pessoa pode banhar-se normalmente.
• O membro residual é tratado como qualquer
outra parte do corpo; deve ser mantido limpo
e seco. Deve ser tomada a precaução de
serem evitados cortes, abrasões e outros
problemas de pele.
Amputação
• O paciente é ensinado a inspecionar o
membro residual com espelho a cada
noite, para certificar-se que não existem
contusões ou problemas iminentes,
especialmente em áreas prontamente não
visíveis. Se o paciente sofreu uma
redução na sensibilidade, torna-se
particularmente importante uma
cuidadosa inspeção.
Amputação
O paciente com bom equilíbrio no membro
remanescente pode enfaixar-se na posição
sentada, mas é difícil para o paciente se auto-
enfaixar corretamente nessa posição.
Amputação
Posicionamento
Uma das principais metas de início do
programa pós-operatório é a prevenção de
complicações secundárias, como as
contraturas de articulações adjacentes. As
contraturas podem surgir em decorrência do
desequilíbrio muscular,ou como resultado de
alguma posição inadequada, como a posição
sentada por períodos longos.
Amputação
• Orientar quanto ao Posicionamento
Adequado no Leito :
• Evitar o posicionamento inadequado no
leito de flexão , abdução , rotação
externa de coxa e flexão de joelho
quando amputado de perna(transtibial)
• Manter o membro inferior alinhado
• Não colocar travesseiro em baixo do coto e
entre as pernas, pois evitará contraturas
musculares
Amputação
• Evitar ficar na cama com o coto fletido;
• Evitar flexionar o joelho em amputações 
transtibiais quando estiver sentado 
• Não apoiar o coto sobre a muleta .
Reabilitação
Condições para reabilitação adequada:
• Nível adequado
• Coto estável
• Coxim adequado
• Ausência de neuromas e espículos ósseas
• Boa circulação e circulação
• Ausência de edemas
Amputação
• Dessensibilização
Definição : são estímulos sensitivos que são
realizados na extremidade distal do coto que
irão levar ao saturamento dos receptores e
das vias aferentes sensitivas , visando uma
normalização da sensibilidade local .
Amputação
Objetivo : alcançar a diminuição da
hipersensibilidade local para que seja
suportável a adaptação à prótese , através de
movimentos lentos e graduais, começando do
estimulo mais fino para o mais áspero, sendo
passado de uma fase para outra à medida
que o próprio paciente relate não ser mais
um incomodo o estimulo realizado pelo
terapeuta .
Amputação
•Etapas de
Dessensibilização:
1º:Algodão
2º: Esponja de face fina
3º:Esponja de
face grossa
4º:Lixa fina
5º:Lixa grossa
6º:Calor superficial pode ser
utilizado, com o objetivo pré-
cinético
Amputação
•Fortalecimento
Restabelecimento Físico Geral :
Visamos a melhora do amputado , isto é, sua
força , resistência , coordenação motora ,
respiração. A cinesioterapia deve ser
intensificada também de forma progressiva
para potencializar toda sua musculatura que
será necessária durante a reeducação de
marcha com prótese.
Amputação
Cinesioterapia específica para o coto :
Objetivos:
Combater as retrações musculares e o fortalecimento .
• No amputado acima do joelho, existe uma tendência
às contraturas em flexão e abdução , que são mais
evidentes nos cotos curtos .
• Deve-se fortalecer mais as musculaturas adutoras ,
extensoras e rotadoras internas de coxo femural e
extensora de joelho em caso de amputação abaixo do
joelho .
Amputação
Cinesioterapia geral :
É trabalhado todo o corpo através da
cinesioterapia respiratória , fortalecimento
abdominal , quadrado lombar , os membros
superiores para utilização de muletas e priorizar
o fortalecimento no membro não amputado
para aumentar sua potência , resistência e
equilíbrio .
•Próteses para membros superiores 
Próteses Não Funcionais
Próteses Estéticas ou Passivas
Próteses Funcionais
Próteses ativas (mecânicas) - fonte energia interna
(propulsão muscular)
Próteses Mioelétricas - fonte energia externa (energia
extracorpórea)
Híbridas:ativa + mioelétrica (fonte interna + externa)
PRÓTESES
• As próteses estéticas ou passivas
pertencem ao grupo de próteses não
funcionais. Elas restabelecem o aspecto
externo, sem proporcionar funções ativas,
favorecendo o aspecto estético.Uma vez que
ocorre renúncia do aspecto funcional por
parte do paciente que opta por este grupo
de próteses, são grandes as exigências em
relação ao aspecto externo, conforto de uso
e peso reduzido.
PRÓTESES
• No grupo das próteses funcionais, as
próteses denominadas ativas são
acionadas pelo próprio paciente.As
funções da prótese realizam-se
mediante o movimento do segmento
residual do membro através da
tração.
PRÓTESES
• Para coordenar as diferentes funções,
o paciente necessita de um intenso
programa de treinamento.O
treinamento intensivo com próteses
ativas é de extrema importância.O
paciente aprende, de forma
gradativa, o controle dos diferentes
movimentos da prótese.
PRÓTESES
• Encaixe da prótese
A confecção individual do
encaixe é de importância
fundamental para a
qualidade da prótese.
• O encaixe é dividido em
encaixe interno (ou
cartucho) e externo (ou
soquete) e constitui o
componente de união
entre o corpo do paciente
e a prótese.
Amputação
• Amputações parciais de
mão.
Nestes níveis de
amputação são utilizadas
próteses passivas.As
confeccionadas em
silicone são mais estéticas
graças às semelhanças
das características da
mão não amputada.
Amputação
• Desarticulação de punho
Para este nível de amputação é possível utilizar
tanto próteses passivas (estéticas convencionais ou
em silicone) quanto ativas (funcionais mecânicas ou
mioelétricas). A fixação da prótese ocorre através
dos processos estilóides de radio e ulna, deixando a
articulação do cotovelo totalmente livre. Movimentos
de prono- supinação estão preservados neste nível
de amputação.
Amputação• Amputação de
ante-braço
Neste nível de
amputação as
próteses (ativas ou
passivas), podem ser
suspensas por liners
de silicone ou por
suspensão supra-
epicondiliana. Nas
amputações de 1/3
proximal e 1/3 médio,
é possível a utilizar
nas próteses
mioelétricas, punho
com prono-supinação.
Amputação
• Desarticulação de cotoveloNas desarticulações de cotovelo, é utilizado
hastes articuladas ou articulações com trava
para substituição da função do cotovelo. As
mãos podem ser passivas, mecânicas ou
mioelétricas dependendo do tipo de
protetização. Os cartuchos fixam a prótese
acima dos epicondilos e mantem a articulação
do ombro livre. As próteses compostas por
cotovelo mecânico e mão mioelétrica são
chamadas de híbridas.
Amputação
• Amputação de braço
Nas amputações transumerais, as próteses
funcionais podem ser confeccionadas com cotovelos
elétricos ou mecânicos. As próteses híbridas, bastante
utilizadas neste nível de amputação, são
confeccionadas com cotovelos mecânicos com auxiliar
de flexão e mãos mioelétricas digitais ou
proporcionais. Os encaixes protéticos envolvem a
articulação glenoumeral e apresentam um tirante de
fixação que envolve o ombro contralateral.
• Amputação de braço
Amputação
• Desarticulação de
ombro/ trans-
escapulotorácica
Nas desarticulações de ombro
ou amputações
transescapulotorácicas
geralmente é utilizada próteses
endoesqueléticas não funcionais
com articulação de ombro livre e
cotovelo passivo. Os encaixes
envolvem o hemitorax e são
fixos por correias.
Próteses
• Tipos de próteses para
membros inferiores
Existem basicamente
dois tipos de próteses:
Próteses convencionais: São
feitas em resina ou com
componentes em plástico e
madeira. São indicadas para
todos os níveis de amputação
com exceção da desarticulação
do joelho.
Próteses
Trata-se de um sistema robusto, utilizado
principalmente quando situações adversas como
determinadas atividades ou hábitos do paciente,
condições geográficas, não permitem o uso de
prótese mais sofisticadas.
Amputação
As próteses convencionais não são utilizadas
acima do joelho devido seu peso excessivo
acarretando dificuldades graves na deambulação,
ocorrendo desistência de utilização pelo paciente,
o que dificilmente ocorre nas próteses modulares.
Próteses
Próteses modulares: Também chamada de
prótese endoesquelética com revestimento
cosmético em espuma , este sistema foi
lançado em 1969, pela OTTO BOCK, sendo
desde então constantemente aperfeiçoado,
podem ser utilizadas em todos os níveis de
amputação de membro inferior.
Amputação
• Sistema de encaixe
Os encaixes das próteses evoluíram muito 
nos últimos anos. As resinas substituíram 
os encaixes de madeiras e, mais 
recentemente, os materiais termoplásticos 
estão substituindo as resinas.
Amputação
• Amputação parcial de pé
Estes níveis de amputações permitem
descarga de peso distal, ou seja, apoio sobre
o coto de amputação, porém, cuidados
devem ser tomados nos casos onde há
diminuição ou perda de sensibilidade,
doenças vasculares obstrutivas e
deformidades em eqüino- varo.
Amputação
Nas amputações Transmetatarsianas e Metatarso-
falangianas geralmente é utilizado órteses plantares para
melhor distribuição de peso e alivio de pressão em
regiões específicas. Nas amputações de Lisfranc e
Chopart, as próteses não devem permitir movimentos
entre o coto de amputação e o cartucho, a articulação
subtalar deve ser mantida em posição neutra e o
complemento do ante-pé deve ser flexível ao nível da
articulação metatarso-falangiana.
Amputação
• Desarticulação de tornozelo
Níveis de amputação:
Pirogoff, Boyd, Syme.
Estes níveis de amputação permitem descarga 
de peso distal e possibilitam a utilização de pés 
mecânicos melhorando funcionalidade e estética 
das próteses.
As suspensão das próteses é feita na região
supra-maleolar, porem o encaixe da prótese
deve envolver 2/3 do comprimento da perna.
Amputação
• Amputação transtibial
Neste nível é contra-indicada a descarga de
peso distal, porem o contato total entre a região
distal do coto e o cartucho deve ser realizado.
Cuidados devem ser tomados com as
deformidades em flexão de joelho para não
comprometer a qualidade da marcha do
amputado.
Amputação
• Desarticulação de joelho
As desarticulações de joelho apresentam inúmeras
vantagens em relação as amputações transfemorais,
tais como, maior braço de alavanca, menor tendência
as deformidades, facilidade para colocação da prótese,
maior controle durante a marcha, possibilidade de
apoio distal, entre outras.
São indicadas para este nível de amputação,
próteses modulares com joelhos policêntricos.
Amputação
• Desarticulação de Joelho
Amputação
• Amputação transfemoral
Nas amputações transfemorais, também é
contra-indicada a descarga de peso distal.
Cuidados devem ser tomados com as
deformidades em flexão quadril, rotação
externa e abdução. A manutenção da
amplitude de movimento e força muscular
da musculatura pélvica é importante para a
marcha destes amputados.
Amputação
• Amputação Transfemural
Amputação
• Desarticulação de quadril e Desarticulação
sacro-ilíaca
Para estes níveis de amputação devemos utilizar
próteses modulares, principalmente pela
complexidade mecânica das articulações do quadril e
joelho e pela redução de peso conseguida com estes
componentes. A suspensão das próteses é realizada
através de um cesto pélvico e o correto alinhamento
facilitará os movimentos das articulações do quadril e
joelho durante a deambulação.
Amputação
• Desarticulação do quadril e Desarticulação 
sacro-ilíaca
Amputação
• Amputações Bilaterais
Os amputados bilaterais de membros inferiores
necessitam de um treinamento mais específico,
visando diminuir as compensações durante a
marcha.
A reabilitação de amputados bilaterais
transtibiais protetizados tem bom prognóstico
devido principalmente a preservação dos
joelhos. Nas amputações bilaterais
transfemorais geralmente é utilizado stubbies
(próteses curtas) para se iniciar o treinamento
de marcha, o que trás mais segurança e
confiança aos pacientes.
Stubbies
Obrigada!
Boa noite!

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