Buscar

Hematologia Clínica: Componentes e Funções do Sangue

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 150 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 150 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 150 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Hematologia Clínica
SANGUE
 transporte de O2 e nutrientes 
 transporte de hormônios e Ac dos sítios de 
produção para os sítios de ação.
 contribuição para a homeostase, auxiliando 
na distribuição de água, solutos e calor
 transporte de produtos tóxicos do 
metabolismo celular
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
2
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Fonte: http://antranik.org/blood-components-hemoglobin-typerh-factor-agglutination/
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
COMPONENTES DO SANGUE 
http://legacy.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/APIINotes6%20Blood%20RBC.htm
3
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
http://redbloodcellsdonebyzeinabsaleh.weebly.com/2d-labelled-diagram.html
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
4
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Sistema Retículo Endotelial
 sistema de células capazes de realizar 
fagocitose
Funções dos Macrófagos
 Defesa contra antígenos exógenos
 Remoção de células velhas ou danificadas 
 Estímulo ao processo inflamatório
 Apresentação antigênica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
5
HEMOSTASIA
Previne a perda de sangue por vasos 
intactos e interrompe o sangramento de 
vasos rompidos
 Processos envolvidos 
 vasoconstrição
 agregação de plaquetas
 coagulação sanguínea
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Fonte: http://www.thrombosisadviser.com/en/image/?category=haemostasis&image=fibrinolysis-clot-formation
6
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
COLETA DE SANGUE 
VENOSO E 
ANTICOAGULANTES 
USADOS EM HEMATOLOGIA
ANTICOAGULANTES
 evitam a coagulação do sangue
 tampas coloridas – diferentes 
substâncias 
 interferência nas análises –
escolha do tipo
 diluição da amostras – escolha da 
quantidade
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
7
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
IMPORTANTE
Selecionar uma veia palpável
Não selecionar um local no braço ao lado 
de uma mastectomia
Não selecionar um local no braço onde o 
paciente foi submetido a uma infusão 
intravenosa
Não selecionar um local com hematoma, 
edema ou contusão
Não selecionar um local com múltiplas 
punções
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
8
COLETA DE SANGUE VENOSO
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
9
Ordem de coleta para evitar hemólise
1. Tubo para hemocultura (quando houver)
2. Tubo sem aditivo (soro)
3. Tubo com citrato (coagulação)
4. Tubo com heparina (para plasma)
5. Tubo com EDTA-K3 (hematologia)
6. Tubo com fluoreto de sódio (glicemia)
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Wintrobe's Clinical 
Hematology, 11th Ed
NUNCA REENCAPE AGULHAS !!!!!
 principal causa de contaminação de profissionais de 
saúde 
 100 milhões de partículas de VHB/ mL de sangue –
alta viabilidade 
 Descarte de resíduos laboratoriais - Norma 
Brasileira (NBR) 9190 da ABNT - sacos brancos 
leitosos para os resíduos potencialmente infectantes 
 Sempre troque de luvas entre os pacientes
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
10
HEMOGRAMA
Parâmetros Diretos e Quantitativos 
- contagem de He, leucócitos e plaquetas
- hematócrito (Ht)
- dosagem da [Hb]
Parâmetros Indiretos – índices hematimétricos
- Variação de volume das hemácias
- Variação de volume das plaquetas
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
VALORES DE REFERÊNCIA
Profa D
outora Paula R
. K
nox 
H
em
atologia Clínica
11
TÉCNICAS MANUAIS PARA 
REALIZAÇÃO DO 
HEMOGRAMA
Observação: sempre antes de utilizar o sangue coletado, 
este deve ser homogeneizado para evitar diluição e 
garantir os resultados obtidos.
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
HEMOCITÔMETRO DE NEUBAUER
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
12
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
13
HEMATIMETRIA
Contagem do número de hemácias num 
determinado volume de sangue
Sexo feminino: 4,2 a 5,2 x 106/mm3
Sexo masculino: 4,6 a 6,2 x 106/mm3
Contagem em Câmara de Neubauer
- líquido de Gower
- diluição 1:200
Contagem automatizada
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
DOSAGEM DE HEMOGLOBINA
 Quantificação da massa de hemoglobina presente 
nas hemácias em um determinado volume de 
sangue
 Realizada por método espectrométrico da 
cianometahemoglobina
 Comparação com padrão de concentração 
conhecida
 Camostra = Aamostra X Cpadrão / Apadrão
Sexo feminino: 12,0 a 16,0g/dL
Sexo masculino: 14,0 a 17,0g/dL
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
14
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Hematócrito
• Proporção do volume de uma amostra de sangue 
que é ocupado por hemácias
• Microematócrito - tubo capilar
Sexo feminino: 37 a 47%
Sexo masculino: 40 a 54%
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
15
ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS
Volume Corpuscular Médio (VCM) = Ht / He X 10
- unidade fentolitro (fL)
Valor de referência: 82 a 92 mm3
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) = Hb / He X 10
- Unidade picogramas (pg)
Valor de referência: 27 a 32pg
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média 
(CHCM) = Hb / Ht X 100
Valor de referência: 32 a 36%
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
VELOCIDADE DE 
HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)
 eritrócitos em suspensão no plasma – sedimentação
 fatores interferentes: proteínas plasmáticas
Método de Wintrobe
 Tubo de Wintrobe preenchido até a marca zero e 
deixado em posição vertical
 Leitura realizada após 1 hora
Método de Westergren 
 Pipeta de Westergren preenchida até a marca zero e 
fixada na posição vertical em um suporte próprio 
 Leitura realizada após 1 e 2 horas
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
16
LEUCOMETRIA
Contagem do número de leucócitos em 
determinado volume de sangue
Valor de referência: 5.000 a 10.000 
leucócitos/mm3
Contagem em Câmara de Neubauer
- líquido de Türk
- diluição 1:20
Contagem automatizada
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
CONTAGEM DIFERENCIAL DE 
LEUCÓCITOS
Contagem do número de leucócitos em 
neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e 
basófilos
Relativa (%)
 Absoluta – em um determinado volume de 
sangue
Contagem em lâmina ou automatizadaProfa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
17
PLAQUETOMETRIA
Contagem do número de plaquetas em 
determinado volume de sangue
 Valor de referência: 
150.000 a 400.000 plaquetas/mm3
Contagem em Câmara de Neubauer
- oxalato de amônio 1%
- diluição 1:100
Contagem automatizada
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Cálculos para determinação do 
número de células contadas no 
hemocitômetro de neubauer
Células/mm3 = número contado x diluição
volume
Hemácias/mm3 = número contado x 10.000
Leucócitos/mm3 = número contado x 50
Plaquetas/mm3 = número contado x 1.000
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
18
HEMATOSCOPIA
Confecção da lâmina
 deve ser feita logo após a coleta
 lâminas e lamínulas devem estar limpas e 
desengorduradas 
 extensão deverá ser fina e regular
 deixar a extensão secar ao ar, fixar, corar e 
examinar
Coloração panótica
Microscopia
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Preparo de extensão sanguínea
19
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Tipos de extensão
COLORAÇÃO PANÓTICA
GIEMSA: associação de policrômio azul de 
metileno e de eosina em metanol
Etapas
- fixação
- coloração
- lavagem e secagem
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
20
EXAME MICROSCÓPICO
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Contadores Automáticos 
Células sanguíneas não são boas 
condutoras de energia
Diluente – bom condutor de energia -
campo elétrico criado por 2 eletrodos 
cada célula que passa pela abertura 
aumenta a impedância do campo elétrico –
geração de um pulso
 Número de pulsos = número de células 
sanguíneas
 Amplitude do pulso = volume da célula
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
21
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
22
Hematopoiese 
produção dos elementos sanguíneos a 
partir de uma célula-tronco hematopoiética 
(HSC)
 autorregeneração, restrição, proliferação e 
diferenciação
Órgãos hematopoiéticos
 até 6ª semana - ilhotas sanguíneas do saco 
vitelino - apenas eritropoiese
 da 6ª semana até 5º mês de gestação - Fígado 
e baço fetal 
 a partir do 5º mês de gestação - Medula óssea
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
ESTROMA
23
Componente celular 
 miofibroblastos, adipócitos, macrófagos, 
linfócitos, células endoteliais sinusóides
medulares e células tronco hematopoeticas
Componente acelular 
 matriz extracelular
 macromoléculas - fibronectina, colágeno, 
trombospondina, tenascina - interações entre 
células e matriz extracelular 
 Fatores de crescimento hematopoeticos (G-CSF, 
GM-CSF, M-CSF), interleucinas (IL-1, IL-2, IL-3, 
IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-11 e TGF-BETA), 
eritropoetina e trombopoetina
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
CÉLULAS TRONCO 
HEMATOPOIÉTICAS
Precursoras imaturas e não comprometidas, 
capazes de originar qualquer tipo de célula
 linhagem linfoide
 linfócitos T e B, células NK e células dendríticas 
linfoides
 linhagem mieloide
 monócitos, eosinófilos, neutrófilos, basófilos, 
eritrócitos, plaquetas
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
24
Profa D
outora Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
ERITROPOIESE
adulto produz 200 bilhões hemácias/dia
Medula óssea – 1/3 precursores eritroides
capacidade proliferativa e síntese de Hb
precursores eritroides 
 receptores essenciais para maturação
eritropoetina
 transferrina
 glicoforina A – proteína de membrana
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
25
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Ligante Kit, 
IL-3 
GM-CSF
MODULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS
P
rofa D
ra
Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Pequenas [Hb] e 
ferritina
Ribossomos - máximo
Hb – citoplasma rosado
[Hb] – máxima
Degeneração picnótica 
nuclear - extrusão
Reticulócito - 20%>
RNA ribossomal
26
CITOESQUELETO E MALEABILIDADE
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
http://what-when-how.com/acp-medicine/hemoglobinopathies-and-hemolytic-anemias-part-1/
ESTRUTURA DA HEMOGLOBINA
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
http://www.thealevelbiologist.co.uk/haemoglobin
27
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
METABOLISMO DE FERRO
SÍNTESE DA HEMOGLOBINA
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
https://basicmedicalkey.com/haematological-disease-3/
28
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
PRODUÇÃO DE GLOBINAS AO LONGO DA VIDA
http://edusanjalbiochemist.blogspot.com.br/2012/11/genetic-control-of-hemoglobin-synthesis.html
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
https://www.futurederm.com/whats-in-a-bruise/
RECICLAGEM DE HEMÁCIAS SENESCENTES
29
HEMOGLOBINAS NORMAIS
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS
Morfologia
 Tamanho - anisocitose
 Formato – poiquilocitose
Coloração
 [Hb]
Presença de inclusões
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
30
ANISOCITOSE
Variação de tamanho
 Normocitose
 Microcitose
 Macrocitose
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Normocitose 
31
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Microcitose 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Macrocitose
32
VARIAÇÃO DE COLORAÇÃO
Normocromia
Hipercromia
Hipocromia
Policromasia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Hipercromia 
33
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Normocromia 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Hipocromia
34
POLICROMASIA
 eritrócitos imaturos no sangue 
periféricos azul-acinzentados –
RNA
> produção de eritrócitos – VCM > 
 anemia hemolítica
 sangramentos 
 após tratamento de 
anemias carenciais 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
POIQUILOCITOSE
Característica de condições patológicas 
 Informação diagnóstica Profa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
http://what-when-how.com/acp-medicine/hemoglobinopathies-and-hemolytic-anemias-part-1/
35OVALÓCITOS / ELIPTÓCITOS
 comuns em anemias 
 defeito de proteínas do citoesqueleto da 
membrana - eliptocitose hereditária
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
ACANTÓCITOS
 projeções digitiformes irregulares - alteração 
lipídica da membrana
 dislipemias como betalipoproteinemia e algumas 
doenças hepáticas
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
36
EQ U IN Ó C IT O S
 Hemácias crenadas – espículas com Hb normal
 ressecamento do sangue na lâmina - arterfato
 alteração de osmolaridade plasmática - uremia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
ESFERÓCITOS
 coloração uniforme
 Macroesferócitos – anemia hemolítica autoimune
 Microesferócitos – queimaduras severas
 esferocitose hereditária - defeito de proteínas do 
citoesqueleto
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
37
DACRIÓCITOS
 hemácias em lágrima - filamento lateral 
 eritropoese extramedular, anemia perniciosa, 
desordens mieloproliferativas e talassemia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
ESQUIZÓCITOS
 fragmentos de eritrócitos
 queimaduras severas, anemia hemolítica 
microangiopática e anemia hemolítica
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
38
ESTOMATÓCITOS
 alteração de osmolaridade plasmática
 artefato, doenças hepáticas, desbalanço eletrolítico 
e estomatocitose hereditária
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
CODÓCITOS
 células em alvo - mancha central – Hb alterada –
talassemia e hemoglobinopatia C
 alteração lipídica da membrana – hepatopatias
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
39
Corpos de Pappenheimer
 grânulos de ferro com mitocôndria e ribossomos 
 coloração com azul-da-prússia - proteína
 anemias severas e talassemias
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Pontilhados Basófilos
 Grânulos redondos azul-escuros em hemácias -
coloração supra-vital -azul brilhante de cresil -
ribossomos e mitocôndria 
 Envenenamentos, drogas e septicemia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
40
Corpos de Howell-Jolly
 inclusões esféricas azul-escuras - fragmentos 
nucleares redondos - removidos pelo baço
 anemias hemolíticas severas, disfunção 
esplênicas, esplenectomia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Aneis de Cabot
 restos de fusos mitóticos e de membrana nuclear
 anemia severa, anemia megaloblástica, 
envenenamento por metal e diseritropoese
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
41
Corpos de Heinz
 Hb desnaturada - coloração com cristal violeta -
precipitado azul arredondado
 danos nas hemácias - deficiência de G6PD
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Normoblasto Ortocromático
 células imaturas - citoplasma é rosa, núcleo 
picnótico
 RN, crise hemolítica, anemia deficiência de ferro
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
42
Hemácias em Roleaux
 artefato 
 macroglobulinemia, fibrinogênio - mieloma múltiplo Profa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Grânulos de Schuffner
 infeção por Plasmodium vivax
 visíveis - coloração realizada até 3 horas após a 
coleta
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
43
ALT E R A Ç Õ E S QU A N T IT A T IV A S
Oligocitemia 
 diminuição de eritrócitos - anemia 
 Causas 
Diminuição de produção 
Hemorragia
Aumento de destruição
Policitemia
 aumento de eritrócitos
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
ETIOLOGIA E DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL DAS ANEMIA
quadro laboratorial caracterizado por
 Diminuição de Hematócrito
 Diminuição de Hemoglobina
 Diminuição de número de Hemácias/volume de
sangue
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
44
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 redução da capacidade transporte de O2 no 
sangue e hipóxia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Palidez
Tontura
Astenia
Falta de atenção
Anorexia
Irritabilidade
Cefaleia
Debilidade física
Dispneia aos esforços
Depressão
imunológica
Profa D
ra Paula R. K
nox 
H
em
atologia Clínica
Diminuição da produção
Aumento da Destruição 
Perdas hemorrágicas
Microcítica
Normocítica
Macrocítica
Fisiologia Morfologia (VCM)
Anemia
45
Diagnóstico laboratorial diferencial
 Índices hematimétricos- caracterização
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Tipo de Anemia CHCM VCM
Normocítica >30 80 – 90
Macrocítica >30 >94
Microcítica >30 <80
Hipocrômica microcítica <30 <80
Dosagem de Ferro
 Ferro reduzido – Absorção na parte superior do
duodeno e do jejuno – pH gástrico e dieta
 Ligação a transferrina plasmática
 - Deficiência de ferro
Aumento da necessidade - gravidez, lactação,
crescimento
Diminuição da ingestão - dieta pobre em proteína
animal
Diminuição da absorção – cirurgias ou patologias
Perda excessiva - sangramentos
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
46
Dosagem de ferritina
 proteína de reserva do ferro 
 marcador precoce de anemia
 Diminuição - infecções, traumatismos e 
inflamações agudas 
 Aumento - excesso de ferro, após transfusões, 
alguns tipos de linfomas e carcinomas, lesões 
hepáticas, anemias hemolíticas e megaloblásticas
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Dosagem de transferrina
 Proteína de transporte de ferro - síntese hepática
 Controla [Fe] livre - diminui perda urinária e efeitos 
tóxicos do ferro livre
 Diminuição - doenças hepáticas, enteropatias, 
síndrome nefrótica, desnutrição, inflamação, 
tumores
 Aumento -hepatite aguda, gravidez, estrogênios
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
47
Capacidade de ligação de Ferro (CTLF ou 
TIBC)
 realizada junto com [Fe] – avaliação de 
deficiência ou sobrecarga - saturação da 
transferrina Profa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
https://labtestsonline.org.br/tests/capacidade-total-de-ligacao-do-ferro-e-capacidade-nao-saturada-de-ligacao-do-ferro
48
Eletroforese de Hemoglobina
 identificação e quantificação de frações normais
(HbA, HbA2 e HbF) e alteradas (HbS e HbC)
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Contagem de reticulócitos
 Valores relativos normais 0,5 a 2,0%
 Indicador da produção de eritrócitos
 Reticulose – causas
Hemorragias agudas
Anemias hemolíticas agudas e crônicas
Resposta ao tratamento com ferro, folato e vitamina B12
 dimimuição de reticulóticos
 anemias aplásticas, anemias carenciais não tratadas
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
49
Diagnóstico Diferencial de 
Anemias
Profa D
ra Paula R
. Knox H
em
atologia 
C
línica 
Anemias com reticulócitos<2%
Macrocíticas Normocrômicas
Normocíticas Normocrômicas
Microcíticas Hipocrômicas
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
50
Macrocíticas Normocrômicas
I. Megaloblástica
A. por deficiência de vitamina B12
B. por deficiência de ácido fólico
II. Não megaloblástica
A. Anemia secundária a uso de antimetabólitos
B. Anemia das hepatopatias 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I.A. Megaloblástica por deficiência 
de vitamina B12 
vit B12 - incorporação de ácido fólico 
circulante pelos eritroblastos na medula 
óssea
deficiência de vit B12
 Falta de fator intrínseco - Anemia perniciosa, 
Gastrectomia
 Má absorção intestinal – Esteatorreia, Doença 
de Crohn, Ressecção do íleo
 Outras causas - Infestação por Diphilobotrium 
latum, Dieta vegetariana
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
51
Anemia perniciosa
 tipo mais comum de carência de vitamina B12 
 incidência – acima 50 anos, de ambos os 
sexos, caucasianos (pele clara e olhos azuis)
 Ausência do fator intrínseco - atrofia mucosa 
gástrica - Acs parietais gástricas
 Manifestações Clínicas
Cansaço, palidez acentuada, língua lisa e careca, 
ardor lingual
sensações parestésicas em membros inferiores e 
mãos, hipo ou hiper-reflexia
perturbações esfincterianas
perturbação mental - alucinação e demência 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 Diagnóstico Laboratorial
Hemograma 
VCM ↑ com CHCM normal
Anisocitose e poiquilocitose com macrovalócitos
Hemácias com corpos de Howell-Jolly
Hipersegmentação de neutrófilo
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
52
Mielograma - hipercelularidade com megaloblastos
Diminuição de vit B12
Ácido fólico normal
Aumento de bilirrubina indireta
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Tratamento
 realizado pelo resto da vida – defeito irreversível
 cianocobalamina ou hidroxicobalamina
 IM - 100 mg/dia, durante uma semana - redução para 2 
doses/semana
Baixa absorção
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
53
I.B. Megaloblástica por deficiência 
de folatos
Mais frequente do que deficiência de vit B12
 ácido fólico - síntese de timidilatos e produção 
de DNA
Causas da deficiência de folatos
 Má absorção intestinal – Neoplasias intestinais, 
Alcoolismo, Anticonvulsivantes
 Aumento das necessidades - Gravidez 
 Alterações metabólicas - Inibição da diidrofolato-
redutase – metotrexato, Hepatopatias crônicas 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Manifestações Clínicas
 Palpitação, Fraqueza, Palidez
 Cefaleia, Irritabilidade
 Icterícia leve
 Diarreia e perda de massa (ácido fólico)
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma - Macrocitose e megaloblastos
 Mielograma - hipercelularidade com megaloblastos
 [vitamina B12] – normal ou diminuída
 [ácido fólico] < 3 ug/L
 [Folato] nos Eritrócitos - < 100 ug/L
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
54
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 Tratamento
 correção da dieta - ingestão de verduras
 Administração de folatos
VO - 1 mg/dia por algumas semanas ou 5 mg/dia (má 
absorção intestina)
 IM - raramente 
 deficiência autolimitada – gravidez e prematuridade
 deficiência recidiva – alcoolismo e doença celíaca
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
55
Normocíticas Normocrômicas
I. Anemias por deficiência de produção
A. Aplasia medular
B. Lesão Renal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I.A. Aplasia Medular
Alteração estrutural na medula óssea – não 
responsiva a hormônios e fatores de 
crescimento
Tipos – idiopática, adquirida e constitucional
Linhagem comprometida – pura ou 
composta
Manifestações Clínicas
 Fraqueza, palidez 
 eventuais hemorragias
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
56
Diagnóstico Laboratorial 
 Hemograma - pancitopenia
 Mielograma – hipocelularidade
 [EPO] aumentada
 [Fe] e saturação da transferrina – aumentados
 testes de coagulação alterados 
Tratamento Sintomático
 Transfusão de hemácias e/ou de plaquetas
 Antibioticoterapia profilática
 Corticosteroides / imunossupressores
 Andrógenos
 Esplenectomia
 Transplante de medula
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
P
rofa. D
ra Paula K
nox 
H
em
atologia C
línica
57
Anemia de Fanconi
 Aplasia Medular Constitucional
 herança autossômica recessiva
 Manifestações Clínicas
Anemia severa
Malformações esqueléticas diversas
Baixa estatura
Retardo mental
Anomalia renal, surdez, hiperpigmentação 
cutânea, microftalmia, estrabismo, hipogonadismo, 
divertículo, ânus imperfurado
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I.B. Lesão renal
Manifestações Clínicas
 Fraqueza e palidez 
Diagnóstico Laboratorial 
 Hemograma – diminuição de He
 Mielograma – normal
 [EPO] diminuída
 [Fe] e saturação da transferrina – aumentados
 Função renal alterada
Tratamento - Administração de EPO
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
58
Microcíticas Hipocrômicas
I. Anemia ferropriva 
II. Anemia sideroblástica Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I. Anemia ferropriva
mais comum das anemias
 causas da deficiência de ferro
 perda de sangue 
 ingestão insuficiente através da dieta
 transporte e metabolismo de ferro deficitário
 má absorção de ferro
 necessidade aumentada – prematuridade, 
crescimento e gravidez
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
59
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma – microcitose e hipocromia
 [Fe] < 30mcg
 [Ferritina] < 10 ng
 CTLF - alta 
 saturação de transferrina - diminuída
Tratamento
 via oral - seguro e barato 
sais ferrosos em jejum
4 a 6 meses após normalização do hemograma
 via parenteral - quando via oral não funciona 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
60
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Após terapia com ferro
 IMPORTANTE 
 acúmulo de ferro causa patologias 
 hemossiderose
aumento da deposição de ferro em determinado 
órgão
 causas - hereditárias ou adquiridas
 Hereditárias
 talassemia major, porfirias, anemia sideroblástica 
hemocromatoses (manifestação clínica secundária 
ao acúmulo de ferro)
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
61
II. Anemia Sideroblástica
sideroblastos - acúmulo de Fe 
 tipos
 Congênita – rara e ligada ao X
 Adquirida – cloranfenicol e intoxicação por Pb
Manifestações Clínicas
 Palidez progressiva
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma – microcitose hipocromia, 
policromasia, poiquilocitose
 Mielograma – hiperplasia de eritroblastos
 Coloração de Perls – sideroblastos em anel 
(>10%)
 [Fe] - Aumentado
Tratamento
 Piridoxinae Ácido fólico
 Transfusão de sangue
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
62
Anemias com reticulócitos > 2%
Normocíticas Normocrômicas
I. Anemia Hemorrágica Aguda
II. Anemia Hemolítica por defeito 
corpuscular
III. Anemia Hemolítica por defeito extra 
corpuscular
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I. Anemia Hemorrágica Aguda 
Perda de sangue volumosa
 Hemorragia interna, amputação de membro, 
endometriose
Diagnóstico Laboratorial
 VCM e CHCM normais - diminuição de He
 Inicialmente não apresenta reticulocitose
 Reticulocitose é compensatória
Tratamento
 Depende da gravidade
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
63
II. Anemia hemolítica por defeito 
corpuscular
 sobrevida das hemácias reduzida – alteração 
estrutural
Causas
 II.A. na membrana 
 II.B. em enzimas eritrocitárias
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
II.A. Anemias hemolíticas por 
defeito corpuscular na membrana
maleabilidade modificada 
diminuição de viabilidade
Tipos 
 Hereditárias: esferocitose e eliptocitose 
 Adquirida: Hemoglobinúria Paroxística Noturna
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
64
Esferocitose hereditária
Anemia de Minkowski-Chauffard herança -
autossômica variável
Alteração de citoesqueleto – acúmulo de 
Na – gasto de glicose – hemólise no baço
Deficiência 
 isolada de espectrina
 combinada de espectrina e de ankirina
 isolada da banda 3
 isolada da proteína banda 4.2. 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Manifestações Clínicas
 herança autossômica dominante
 forma leve 
 anemia discreta ou ausente - icterícia variável –
esplenomegalia – variável
 hiperfunção medular
 forma moderada 
Anemia e icterícia com intensidade variável 
Esplenomegalia
 forma severa
Anemia e icterícia intensas
Alterações corpóreas
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
65
Diagnóstico diferencial
 Hemograma - ↓He, ↓[Hb]. reticulocitose, 
poiquilocitose e CHCM↑
 Mielograma - hiperplasia de eritroblastos
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Eletroforese de proteínas de membrana –
diminuição de espectrina, anquirina, banda 3 e 
proteína 4.3.
 Teste de Coombs - negativo
 Dosagem de Enzimas Eritrocitárias - normais
 Eletroforese de hemoglobina – normal 
 Teste de HAM - normal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
66
 Teste de Resistência Osmótica de Eritrócitos -
soluções salinas hipotônicas - baixa 
resistência – hemólise acentuada
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Tratamento – Esplenectomia e suplementação de 
folatos
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Normal
Esferocitose
hereditária
67
Eliptocitose Hereditária Comum
Herança autossômica dominante –
homozigotos – severa - icterícia
Diagnóstico diferencial
 Hemograma - > 20% ovalócitos em sangue 
periférico com Reticulocitose intensa
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 Teste de Resistência Osmótica de Eritrócitos -
soluções salinas hipotônicas - alta – não 
sofrem hemólise
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
68
 Eletroforese de proteínas de membrana – 
diminuição de espectrina, anquirina, banda 3 e 
proteína 4.3.
 Teste de Coombs - negativo
 Dosagem de Enzimas Eritrocitárias - normais
 Eletroforese de hemoglobina – normal 
 Teste de HAM - normal
Tratamento - suplementação de folatos e 
esplenectomia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Hemoglobinúria Paroxística 
Noturna
Herança ligada ao gene PIG-A do 
cromossomo X
deficiência de proteínas do grupo 
glicosilfosfatidilinositol (GPI) - ligação de 
complemento – hemólise
Manifestações Clínicas
 fadiga, falta de ar e cefaleia - trombose
 hemossiderinúria 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
69
Diagnóstico Diferencial
 Hemograma - ↑VCM, policromasia e 
reticulocitose, neutropenia
 Mielograma - hiperplasia eritroide, Reação de 
Perls - negativa
 Teste de Ham – positivo
 Teste de Coombs - negativo
 Citometria de fluxo - identificação de 
marcadores CD55, CD59, CD13
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Tratamento
 Sintomático - transfusões de hemácias
 reposição de ácido fólico, ferro e EPO
 glicocorticoides - baixas doses para reduzir a 
taxa de hemólise em certos pacientes 
 Andrógenos
 evitar o uso de anticoncepcionais orais - risco 
de trombose
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
70
II.B Anemias hemolíticas por 
defeito corpuscular em enzimas 
eritrocitárias
Diminuição de enzimas que atuam no 
metabolismo da glicose
Tipos 
 Alteração na via das pentoses – deficiência de 
glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)
 Alteração na via da glicose anaeróbia
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Anemia por deficiência de G6PD
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
71
herança recessiva ligada ao cromossomo X 
– grande número de mutações
Variantes
 Classe I - brancos - G6PD<5% - crise 
hemolítica frequente com hemólise severa
 Classe II - povos mediterrâneos - G6PD<10% 
- crise hemolítica por consumo de fava
 Classe III: afrodescendentes – G6PD<60% -
crise hemolítica por ingestão de drogas 
oxidantes
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Manifestações Clínicas 
 fadiga, palidez, icterícia, alterações 
hemodinâmicas e cardiorrespiratórias, 
esplenomegalia e urina escura
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma – corpos de Heinz
 [G6PD] eritrocitária - fora da crise hemolítica
 Eletroforese de proteínas de membrana – normal
 Teste de Coombs - negativo
 Eletroforese de hemoglobina – normal 
 Teste de HAM - normal
 Identificação da mutação
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
72
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Tratamento 
 Evitar a ingestão de drogas oxidantes
primaquina, pentaquina, sulfametoxazol, 
sulfanilamida, nitrofurantoína
 Evitar contato com produtos químicos 
oxidantes
naftalina, nitratos e nitritos, fenilidrazina, azul-de-
toluidina
 Evitar consumo de fava
 Esplenectomia
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
73
III. Anemia hemolítica por defeito 
extra corpuscular
 A. Anemia hemolítica imunológica
 1. autoimune por IgG
 2. autoimune por Igm
 3. iso ou aloimune
 B. Anemia hemolítica não-imunológica
 1. mecânica
 2. tóxica
 3. infecciosa
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
A.1. Anemia hemolítica autoimune 
por IgG
 temperatura ambiental elevada - ligação às 
hemácias - formação de esferócitos
 hemólise em ausência de complemento 
 produção - linfoma e LES
Manifestações Clínicas 
 palidez, icterícia, hepato e esplenomegalia (80%) 
Profa D
ra Paula R
. KnoxH
em
atologia C
línica 
74
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma - policromasia, ponteados basófilos, 
esferocitose, aumento de reticulócitos 
 Mielograma - hiperplasia eritroide 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Eletroforese de proteínas de membrana – normal
 Eletroforese de hemoglobina – normal 
 Dosagem de enzimas eritrocitárias - normal
 Teste de Coombs - positivo
 Teste de HAM - normal
 Tratamento
 corticosteroides – 1 a 2 semanas – diminuição de 
hemólise e aumento de Hb
 Esplenectomia e plasmaferese paliativa
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
75
A.2. Anemia hemolítica autoimune 
por IgM
 Temperatura ambiental abaixo de 37oC –
hemólise moderada
Manifestações clínicas 
 cianose nas extremidades - aglutinação das 
hemácias - diminuição do fluxo 
 palidez, cansaço, ICC e esplenomegalia 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma - aglutinação espontânea, poucos 
esferócitos, policromasia e reticulocitose
 Mielograma - hiperplasia eritroide 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
76
 Eletroforese de proteínas de membrana – normal
 Eletroforese de hemoglobina – normal 
 Dosagem de enzimas eritrocitárias - normal
 Teste de Coombs - positivo
 Teste de HAM - normal Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Tratamento - plasmaferese, esplenectomia e 
agentes alquilantes - poucos resultados
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
77
Anormalidades 
Estruturais na Hb
Profa D
ra Paula R
. Knox H
em
atologia 
C
línica 
 I. Hemoglobinopatias estruturais 
 mutações em genes que regulam a síntese 
dos aminoácidos da globina – alteração de 
sequencia de aminoácidos – Hb alterada
 Hemoglobinopatias por HbS, HbC, HbD, HbE
 II. Anormalidades na síntese de cadeias das 
globinas 
 Assincronia na síntese de uma ou de várias 
cadeias de globina
 Talassemias
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
78
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
I. Hemoglobinopatias estruturais
Hemoglobina S
 mais frequente
 Substituição do ácido glutâmico por uma valina 
na posição 6 do segmento A da cadeia beta
 Manifestação variável 
Homozigose – Anemia falciforme 
Heterozigose – HbA+HbS e HbS + HbC
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
79
Anemia Falciforme
Manifestações Clínicas
 trombose – crise de falcização - infecções, 
estresse, frio, desidratação
 crises dolorosas
 síndrome torácica aguda - febre, tosse, dor no 
peito, taquipneia, folego curto e dores 
generalizadas
 ulceração nas pernas
 crise de hemólise aguda 
 crise de aplasia medular 
 crise de sequestro esplênico
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Global map of the sickle cell mutation in representative 
population surveys, overlaying the mean annual temperature 
Sanjay Tewari et al. Haematologica 2015;100:1108-1116
©2015 by Ferrata Storti Foundation
80
 crise de insuficiência renal
 insuficiência gonadal e hipodesenvolvimento 
dos caracteres sexuais secundários
 calculose vesicular 
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma
 [Hb] ↓ ↓, reticulocitose, eritroblastose e 
poiquilocitose, policromasia, anisocitose, 
pontilhados basófilos, corpúsculos de Howell-Jolly
 leucocitose frequente com desvio à esquerda 
plaquetose
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
81
 Mielograma
Hipercelularidade – eritroblastos 
 crises de aplasia medular - hipocelularidade global
 Técnicas de amplificação de DNA
 Teste de falcização - positivo
 Eletroforese de hemoglobina 
Homozigose - ausência de HbA1, HbA2 normal, 
aumento de HbF
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
P
rofa. D
ra Paula K
nox 
H
em
atologia C
línica
82
 Tratamento 
 suplementação com ácido fólico
 medicamentos que aumentam HbF - hidroxiureia
 profilaxia de infecções
 Profilaxia contra as crises dolorosas vaso-
oclusivas
 terapêutica transfusional – se necessário
 Cuidado com gestantes
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
HbA+HbS - Estigma Falciforme 
HbA = 50% - baixo risco de falcização 
Hemograma
 microcitose 
 [Fe] normal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
83
P
rofa. D
ra Paula K
nox 
H
em
atologia C
línica
Hb H
Hb AC
HbS+HbC
HbC - substituição, na posição 6 da cadeia 
beta, de ácido glutâmico por lisina 
Manifestação Clínica
 doença falciforme moderada
 crises hemolíticas amenas
 esplenomegalia 
 episódios dolorosos e necroses ósseas 
Diagnóstico Laboratorial
 prova de falcização
 eletroforese de hemoglobina 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
84
II. Anormalidades na síntese de 
cadeias de globinas
Talassemia
 doença genética caracterizada por redução ou 
ausência de síntese de um dos tipos de 
cadeias de globina (alfa ou beta)
 populações do Mediterrâneo
 Manifestações
homozigotos - assintomáticos
heterozigotos compostos e homozigotos –
manifestações clínicas de formas benignas 
assintomáticas a anemia fatal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 tipos 
 alfa-talassemias (alfa Thal) 
 redução (a+) ou ausência (ao) das cadeias alfa 
 beta-talassemias (beta Thal)
 redução (b+) ou ausência (bo) das cadeias beta 
 Delta beta -talassemias 
 raras com gravidade clínica variável
 redução ou ausência de síntese das cadeias beta 
ou delta
Classificação
 Homozigose – Thal major
 Heterozigose – Thal minor
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
85
Talassemia B – Thal major
Manifestações Clínicas
 Anemia 
 Hipodesenvolvimento somático e sexual
 Hiperplasia medular 
 Alterações ósseas, dentárias, faciais e 
articulares
 Esplenomegalia ou Hiperesplenismo
 Alterações endócrinas, cardíacas e hepáticas
 Lesão renal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
86
Diagnóstico Laboratorial 
 Hemograma
Microcitose e hipocromia, hemácias em alvo, de 
pontilhados basófilos e de corpos de Howell-Jolly, 
eritroblastose, corpos de Heinz, reticulocitose 
discreta (4-10%)
 Mielograma
hiperplasia de série vermelha com hipoplasia 
relativa granulocítica
eritropoiese ineficiente
 Eletroforese de Hemoglobina
Diminuição de HbA e aumento variável de HbA2 e 
HbF
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
87
 Exames Bioquímicos - [Fe], [Ferritina], 
saturação da transferrina, [Haptoglobina, 
[Bilirrubinas], Urobilinogênio fecal e urinário 
 Análise Molecular - Identificação de talassemia 
alfa e beta homozigóticas
Tratamento
 Transfusões
 Terapia quelante 
 Esplenectomia
 Apoio psicológico
 Transplante de medula óssea
 Aconselhamentogenético
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Porfiria Eritropoética Congênita
Herança rara autossômica recessiva
distúrbios na síntese do heme - deficiências 
enzimáticas - diminuição de 
uroporfobilinogênio III co-sintetase
Manifestação Clínica
 anemia hemolítica moderada
 fotossensibilização cutânea – áreas expostas 
a luz – bolhas, ulceração e atrofia do tecido 
subcutâneo
 Hipertricose, eritrodontia, urina vermelha 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
88
Diagnóstico laboratorial
 pesquisa de porfirinas – sangue, mielograma e 
urina 
Tratamento
 exposição à luz
 betacaroteno por via oral
 aconselhamento genético
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Policitemias 
Eritrocitose –aumento da viscosidade – 
diminuição de fluxo para os tecidos –
Aumento de [Hb] e Ht 
Classificação
 Relativa (pseudoeritrocitose ou espúria) 
 Eritrocitose Secundária 
 Policitemia Vera
 Policitemia Idiopática
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
89
Policitemia vera
 Início 60 anos - assintomática
Manifestações Clínicas
30 a 40% - cefaleia, fraqueza, prurido, tontura e 
sudorese
>30% - trombose
25% - sangramento gastrintestinal
Frequente esplenomegalia
Gota
úlcera péptica
Profa. D
ra Paula Knox 
H
em
atologia C
línica
 Início 60 anos - assintomática
Manifestações Clínicas
30 a 40% - cefaleia, fraqueza, prurido, tontura e 
sudorese
>30% - trombose
25% - sangramento gastrintestinal
Frequente esplenomegalia
Gota
úlcera péptica
Profa. D
ra Paula Knox 
H
em
atologia C
línica
90
Diagnóstico Laboratorial
 Hemograma
 [Hb] 16 a 18 g/dl
 He aumentado
Neutrofilia (60%)
Aumento de eosinófilos e basófilos (2/3)
 Plaquetose (50%)
 [EPO] normal
 Mielograma – hiperplasia medular
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
91
P
rofa. D
ra Paula K
nox 
H
em
atologia C
línica
Aspirado de medula
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
Critérios obrigatórios 
A1 – aumento da massa eritrocitária
- Ht maior que 60% em homens e que 56% em mulheres 
feminino
A2 - ausência de causa de eritrocitose secundária
Acompanhados do critério A3 ou A4 
A3 – esplenomegalia exame físico
A4 – cariótipo anormal
Ou acompanhados por 2 critérios do grupo B
B1 – plaquetose
B2 – neutrofilia
B3 – esplenomegalia – exame complementar
B4 – crescimento de BFU-E sem eritropoetina exógena
92
Tratamento 
 Diminuição da massa celular
 Aumento da sobrevida
sangria
 fósforo radioativo 
agentes alquilantes
hidroxiureia 
anagrelida
P
rofa. D
ra P
aula K
nox 
H
em
atologia C
línica
Leucopoese
Produção de leucócitos
célula hematopoiética pluripotente torna-se 
comprometida com uma determinada 
linhagem celular
 Marcadores de superfície tornam-se específicos 
 CD (cluster differentiation)
Tipos 
 Granulócitos - granulopoese
 Monócitos - monopoese
 Linfócitos - linfopoese
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
93
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
GRANULOPOESE
produção de granulócitos – presença de 
granulações específicas a partir de um 
precursor comum
 Neutrófilos
 Basófilos
 Eosinófilos
Maturação 
 nuclear igual para todas as linhagens 
 citoplasmática - granulações secundárias 
específicas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
94
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica
GM-CSF
IL-3
GM-CSF
G-CSF
IL-3 GM-CSF
IL-3
GM-CSF 
IL-5
IL-3
IL-4
www.umn.edu/hema
GRANULOPOESE
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
MIELOBLASTO 
PRÓMIELOCITO
95
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
MIELÓCITO
METAMIELÓCITO
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
BASTONETE NEUTRÓFILO
96
Maturação de Neutrófilos
processo de maturação: ~14 dias
meia-vida: 6 a 7 horas
Granulações
• Primárias ou azurófilas 
grosseiras e precoces – presentes em alta 
concentração 
peroxidase-positivas
mieloperoxidase, defensinas, lisozima, fosfatase 
ácida, -glicosamidase, esterase, catepsinas, 
elastase e proteínas catiônicas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
 Secundárias ou específicas
pró-mielócito
neutrófilos maduros apresentam em alta concentração
peroxidase-negativas
 lactoferrina, lisozima, gelatinase, histaminase, TNF, 
colagenase e receptores para vitamina B12,laminina, 
C3b e fibronectina
 Terciárias
pouco densas 
peroxidase-negativas
gelatinase e lisozima
 Vesículas secretórias - receptores de membrana – 
adesão do leucócito durante o rolling
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
97
MA T U R A Ç Ã O D E EO S IN Ó F ILO S
• pequena [ ] no sangue periférico: 3 a 5%
• Granulação
• peroxidase, arilsulfatase, fosfatase ácida e 
fosfolipase
• proteína básica MBP – destruição de helmintos e 
células tumorais
• neurotoxina EDN – contra fibras nervosas 
mielizadas
• Receptor para Fc de IgG, IgA e IgE, para 
C3b e C5a
 IL-5 – produzida por células CD34
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
MA T U R A Ç Ã O D O S BA S Ó F ILO S
menor número no sangue periférico: 0 a 1%
Granulação
 histamina, serotonina, calicreína, heparina, 
leucotrieno B4, sulfato de condroitina, MBP, 
tripsina e quimiotripsina
Receptor para Fc de IgE
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
98
LINFOPOESE
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
https://www.intechopen.com/books/clinical-epidemiology-of-acute-lymphoblastic-leukemia-from-the-molecules-to-the-
clinic/genetic-markers-in-the-prognosis-of-childhood-acute-lymphoblastic-leukemia
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
LINFOBLASTO
LINFÓCITO
99
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
MONOPOESE
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
https://www.studyblue.com/notes/note/n/myelopoiesis-thrombopoiesis-week-4/deck/15351815
100
MO N Ó C IT O S
 fagocitose de microrganismos e debris 
celulares
 interação com células do sistema linfoide
Vida-média: 8 a 9 h/sangue, meses /tecido
 tecidos – denominações regionais
 macrófagos
 Células de Langerhans
 Celulas de Kupffer
 osteoclastos
 microglia
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
MA C R Ó F A G O
 fagocitose nos tecidos 
monócitos circulantes: núcleo grande em 
forma de ferradura e vesiculoso, com 
citoplasma rico em granulações e vacúolos
expressão de receptores para IgG e 
complemento
 estímulo a linfócitos T e B
 imunidade celular – ativação por IL-4 e IL-
13
P
rofaD
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
101
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Monoblasto
Promonócito
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica
Monócito
102
ALT E R A Ç Õ E S 
QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS 
DOS LEUCÓCITOS
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
NE U T R O F IL IA S
 Contagem absoluta – bastonetes + segmentados > 
a 2 desvios-padrão da média para a idade
 Cinética
 aumento da produção pela medula óssea
 liberação acelerada pelo compartimento de reserva
 redistribuição do compartimento marginal para o 
circulante
 egresso diminuído do sangue para os tecidos
 Tipos
 leve (12.000 a 15.000)
 moderada (15.000 a 30.000)
 acentuada (mais e 50.000)
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
103
NE U T R O F IL IA S PR IM Á R IA S
 intrínsecas - doenças mieloproliferativas, hiper 
produção desordenada pela medula óssea e 
hematopoese extramedular
 Neoplásicas - leucemia mielocítica crônica, 
mielofibrose e síndromes displásicas
 Não neoplásicas - neutrofilia hereditária, neutrofilia 
idiopática crônica, doença mieloproliferativa 
familial, deficiência congênita de fator de aderência 
leucocitária, leucocitose familial com urticária pelo 
frio e reações leucemoides transitórias da síndrome 
de Down
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
NEUTROFILIAS SECUNDÁRIAS
 RN, gravidez e estresse
 Adrenalina e corticoides
 Infecções por bactérias piogênicas Gram-
positivas
 inflamação e necrose tissular
 Hipersensibilidade: Hg, veneno de animais 
peçonhentos
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
104
NE U T R O P E N IA S
 Contagem absoluta < 2 desvios-padrão da média 
para a idade
 Classificação
 leve (1.500 a 1.000) 
 moderada (1.000 a 500)
 grave (menos de 500)
 Causas
 defeitos congênitos de proliferação de células 
progenitoras
 imunodeficiência
 maternas – Ac e drogas
 Hematopoese ineficiente
 Consumo tissular exagerado
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
AN O R M A LID A D E S 
MO R F O LÓ G IC A S D O S 
NE U T R Ó F ILO S
Desvio à esquerda - aumento no número de 
bastonetes
Desvio á direita: aumento número de 
segmentados com múltiplos segmentos (5 ou 
mais lóbulos nucleares)
 Baquetas de tambor múltiplas – síndromes de 
múltiplos cromossomos X e anomalias de 
cromossomos somáticos
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
105
DE S V IO A D IR E IT A
 associada a anemia megaloblástica ou 
deficiência de ferro P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
AN O M A LIA D E PE LG E R -HU Ë T
 sem segmentação nuclear- citoplasma normal com 
granulações secundárias típicas - assincronismo 
de maturação
 forma congênita autossômica dominante – 1:6.000 
 forma adquirida – mielodisplasias, leucemias 
agudas e recuperação de quimioterapia
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
106
GR A N U L A Ç Õ E S T Ó X IC A S
 alteração citoplasmática
 grânulos primários azurófilicos hipercromáticos 
 inflamação severa, infecções, toxemias, 
queimaduras, gravidez e administração de G-CSF 
e GM-CSF 
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
CO R P O S D E DÖ H LE
 inclusões citoplasmáticas azul-acinzentadas – 
vestígio de retículo endoplasmárico
 causas: maturação acelerada em infecções, 
inflamação e síndromes mielodisplásticas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
107
ANOMALIA DE MAY-HEGGLIN
 dominante autossômica e rara - alteração 
citoplasmática - grânulos grandes e acinzentados 
(RNA) - amorfos
 associada a plaquetas gigantes deficientes em 
fator plaquetário 3 ou trombocitopenia
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
AN O M A LIA D E ALD E R -RE IL LY
 grânulos alterados – sem perda de função 
 causas - mucopolissacaridoses tipo Hunter, 
Morquio, Sanfilipo (deficiência de lisozima)
 quadro clínico variável com lesões disseminadas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
108
AN O M A LIA D E CH É D IA K -
HIG A S H I
 recessiva autossômica
 Grânulos gigantes - granulócitos e monócitos -
dificuldade de quimiotaxia e fagocitose, 
 Albinismo óculo-cutâneo, pancitopenia, plaquetas 
com funções anormais, adenoepatoesplenomegalia 
e manifestações neurológicas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
AN O M A LIA S IN T R ÍN S E C A S 
FU N C IO N A IS D O S NE U T R Ó F ILO S
 Deficiência de adesão leucocitária ao endotélio
 Síndrome do leucócito preguiçoso
 Deficiência na produção de peróxido de 
hidrogênio
Deficiência de G-6PD
Deficiência de mieloperoxidase
 1:2000 - autossômica recessiva 
 neutrófilos e monócitos
 Sem consequências clínicas, exceto quando 
associada a Diabetes – candidíase 
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
109
AN O M A LIA S EX T R ÍN S E C A S 
FU N C IO N A IS D O S 
NE U T R Ó F ILO S
 Deficiência de fatores quimiotáticos
 Deficiência de opsoninas
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 EO S IN O F IL IA
 PRIMÁRIA - doenças mieloproliferativas 
 SECUNDÁRIA - reativas
 Tipos
 leve (550 a 1.500/mL)
 moderadas (1.500 a 5.000/mL) 
 acentuadas (mais de 5.000/mL)
Causas: doenças alérgicas, infecções por 
fungos, hipersensibilidade a drogas, 
neoplasias hematológicos e tumores sólidos, 
doenças reumáticas, doenças de pele e 
imunodeficiências
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
110
 EO S IN O P E N IA
 Reação a estresse 
 após uso de glicocorticoides Profa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
BASOFILIA
 PRIMÁRIA - doenças mieloproliferativas como 
leucemia de basófilos ou de mastócitos, 
policetemia vera, mielofibrose
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
111
 MO N O C IT O S E
 PRIMÁRIA - doenças mieloproliferativas
 SECUNDÁRIA
 infecções bacterianas, fúngicas e virais
 doenças reumáticas e colagenoses
 doenças inflamatórias intestinais ou 
granulomatosas
 pós-esplenectomia
 cirrose hepática
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 MO N O C IT O P E N IA
 após injeção de corticóides – aguda
 leucemia de células pilosas (Hairy cells 
leukemia)
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
112
 LIN F O C IT O S E
 PRIMÁRIAS - doenças linfoproliferativas – 
leucemias
 SECUNDÁRIAS
 Infecções por agentes intracelulares – vírus, 
algumas bactérias, parasitas e fungos
 situação de estresse
 fumante
 reações alérgicas a drogas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
 LIN F OP E N IA
Distributiva - efeito de glicocorticoides
 irradiação, drogas citotóxicas 
 desnutrição grave
 alcoolismo
 linfomas de Hodgkin e não Hodgkin
 artrite reumatiode e lupus eritematoso 
disseminado
 imunodeficiência congênita
 pós-transplante
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
113
NE O P L A S IA S 
HEMATOLÓGICAS: 
LINFOIDES E MIELOIDES
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Nomenclatura
 Leucemias – originadas na medula óssea
 Linfomas - originadas em outro órgão linfoide
Linhagens acometidas
 linfoide
 linfócito T
 linfócito B
células NK
 mieloide
Outras células
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
114
LE U C E M IA S
medula: produção desregulada de uma 
célula hematopoética
 infiltrado leucêmico na medula, fígado, 
baço e linfonodos
 invasão de outros tipos de tecido
classificação por tipo celular – série branca
divisão pelo grau de diferenciação 
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Leucemia
Aguda Crônica
- Células imaturas
- Proliferação rápida
- Mal prognóstico
- Células maduras
- Proliferação lenta
- Bom prognóstico
Mieloide Linfoide Mieloproliferativa linfoide
M0 - diferenciação 
mínima
M1 - sem maturação 
M2 - com maturação
M3 - promielocítica 
M4 - mielocítica
M5 - monocítica
M6 - eritroide
M7 - megacarioblastica
L1-
L2-
L3- Burkitt’s
Linfocítica
Hairy cells
Monocitoide B
Linfocitose de grânulos 
grandes
Polilinfocítica
Mielocítica
Policitemia Vera
Mielofibrose 
Trombocitopenia 
essencial
115
LINFOMAS
neoplasias dos linfócitos B ou T de tecidos 
linfoides secundários - linfonodos
 morfologicamente variável
 órgãos atingidos
 timo, estômago ou intestino, cérebro, pulmão, 
ovário ou tireoide
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
LIN F O M A NÃ O HO D G K IN
mais de 20 tipos diferentes 
Faixa etária 
 mais incidente na infância
 pessoas com mais de 60 anos.
Brasil
 Estimativa de novos casos: 10.240, sendo 
5.210 homens e 5.030 mulheres (2016 - INCA)
 Número de mortes: 4.154, sendo 2.303 
homens e 1.851 mulheres (2013 - SIM)
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
116
LIN F O M A NÃ O HO D G K IN D E 
CÉLULAS MANTO
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
LIN F O M A HO D G K IN
 incidência
 adultos jovens (20anos) ou 50anos
 Homens
células de Reed-Sternberg – linfócitos B 
alterados 
Brasil 
 Estimativa de novos casos: 2.470, sendo 1.460 
homens e 1.010 mulheres (2016 - INCA)
 Número de mortes: 536, sendo 291 homens e 
245 mulheres (2013 - SIM)
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
117
 tumores disseminam-se para outros 
linfonodos - vasos linfáticos. 
Área – tórax - mediastino
Fatores de risco
 doenças genéticas hereditárias, HIV, 
imunossupressores
Sintomas
 Linfadenopatia – sem dor 
 Tórax - tosse, dispneia e dor torácica
 pelve e no abdome - plenitude e distensão 
abdominal
 febre, fadiga, sudorese noturna, perda de peso, 
e prurido.
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Diagnóstico
 Determinação do tipo específico
 biópsia obrigatória 
Biópsia excisional ou incisional – remoção de um 
gânglio inteiro (excisional), ou uma pequena parte 
(incisional);
Biópsia de medula óssea – punção aspirativa
 Exames de imagem - Radiografias, Tomografia 
Computadorizada, RMN, cintilografia
 Outros
Estudos de citogenética - alterações cromossômicas 
 Imunohistoquímica
Estudos de genética molecular
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
118
Classificação e Estadiamento
 OMS – REAL - de acordo com características + 
outras informações = prognóstico do paciente
 Estadiamento – 4 estágios
Tratamento
 Poliquimioterapia
 com ou sem radioterapia
 transplante de medula
 Após o tratamento
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
NE O P LA S IA S 
HEMATOPOIÉTICAS MIELOIDES
 Leucemia mieloide aguda
 Leucemia mieloide crônica
 Policitemia vera
 Trombocitemia essencial
Mielofibrose com metaplasia mieloide
 Síndrome mielodisplásica
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
119
MIE L O M A MÚ LT IP LO
doença hematológica maligna - medula 
óssea – aumento de plasmócito – produção 
de anticorpo anormal - proteína M 
Faixa etária
 maior prevalência em idosos - > 65 anos
 Mais de 2% - 40 anos quando diagnosticado
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
Diagnóstico 
 Hemograma
 proteína M - sangue ou urina
 biópsia de medula óssea ou massa 
tumoral - plasmocitoma 
 Evidências de 
Anemia
lesões líticas na radiografia do esqueleto
 insuficiência renal 
hipercalcemia
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
120
MIE L O M A M Ú LT IP LO
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
RE A Ç Õ E S C IT O Q U ÍM IC A S
Diagnóstico de leucemias e outras doenças 
hematológicas
Colorações específicas para substâncias 
citoplasmáticas – identificação de células 
jovens
 tipos: Sudan Black B, Ácido periódico de Schiff 
(PAS), Perls (reação do azul da prússia) e 
Colorações para várias enzimas
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
121
CO L O R A Ç Ã O P A R A 
MIELOPEROXIDASE
Mieloperoxidase (MPO) 
 enzima lisossômica específica da linhagem mieloide
 grânulos primários de neutrófilos e eosinófilos e 
monócitos
 cataliza a oxidação de substratos específicos em 
presença de H2O2 
Resultado
 Positiva – cor marrom 
 Controle - neutrófilos e eosinófilos
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
COLORAÇÃO PARA ESTERASE
 distinção entre precurssores monocíticos e 
neutrofílicos - diferentes substratos
 Específica (cloroacetato esterase CAE) – 
granulócitos
 Inespecífica (alfa-naftil acetato esterase ANAE) 
– granulócitos e monócitos
 Em presença de NaF – apenas granulócitos 
positivos
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
122
CO LO R A Ç Ã O P A R A FO S F A T A S E 
ALC A L IN A
 Controle: neutrófilos normais
 Intensidade em 100 segmentados e bastonetes 
 0- Negativo, sem grânulos
 1- Positivo, com poucos grânulos
 2- Positivo, com moderados grânulos
 3- Positivo, com numerosos grânulos
 4- Positivo, grânulos densos em todo citoplasma
 Resultado 
 15 – LMC
 120 - Reação leucemoide, metaplasia mieloide, 
policitemia Vera
 Reação fraca ou ausente - Hemoglobinúria Paroxística 
Noturna
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
CO L O R A Ç Ã O P A R A FO S F A T A S E 
ÁC ID A
 libera ácido ortofosfórico em meio ácido (pH 
4,5 a 6,0)
Células hematopoiéticas normais
 Neutrófilos: Reação menos intensa que a da 
fosfatase alcalina
 Monócitos: Intensamente positiva
 Linfócitos: baixa atividade - linfócitosT exibem 
positividade na região do Golgi, enquanto linfócitos 
B podem ser positivos ou negativos
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
123
COLORAÇÃO ÁCIDO PERIÓDICO DE SCHIFF
(PAS)
Glicogênio – rosa
Distribuição em células hematopoiéticas 
normais
 PMN maduros - reação intensa, difusa
 Monócitos - reação fraca, levemente rósea
 Precursores granulocíticos - reação com 
diferenciação 
 Precursores eritroides- não se coram
 Megacariócitos e plaquetas - reação difusa intensa
 Linfócitos: reação fraca sob a forma de finos 
grânulos
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Neoplasias Hematológicas
 Leucemia Mieloide Aguda (LMA):
M1 e M2 - negativo
M3 - coloração difusa com ou sem grânulos finos 
dispersos
M4 e M5 - maioria – negativo
M6 - PAS intenso em precursores eritroides
M7 - difusa, periférica e granular
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
124
COLORAÇÃO SUDAN BLACK
 Lipídeos – cor preta
 Distribuição em células hematopoiéticas normais
- PMN: reações positivas
- Monócitos: reações variáveis
- Plaquetas: cora intensamente
- Linfócitos: Reação negativa
- Precursores eritroides:  
- Precursores granulocíticos:  reação ( 
Eosinófilos: coloração e Basófilos:  leucemias)
 Neoplasias Hematológicas: Leucemia Mielóide 
Aguda (LMA)
- M1 e M2: positivo
- M3 e M4: fortemente positivo
- M5 e M7: negativo
P
rofa D
ra Paula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
TR A T A M E N T O
agentes alquilantes - neoplasias de 
crescimento lento – fase de repouso –
interferência na replicação celular
Antimetabólitos - bloqueio da síntese de 
DNA – alta proliferação
 Inibidores mitóticos - inibição da metáfase
Antibióticos - síntese de DNA
Hormônios e Estimulantes biológicos 
P
rofa D
ra P
aula R
. K
nox 
H
em
atologia C
línica 
125
Trombopoese
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Trombopoese
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
126
Ultraestrutura das Plaquetas
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Receptores de membrana
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
127
Plaqueta
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Hemostasia
128
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Dano em Vaso sangüíneo
Agregação
plaquetáriaVasoconstrição
Cascata de
Coagulação
Plug hemostático estável
Formação de 
Fibrina 
Fluxo 
sangüíneo  
Fator Tecidual - 
Contato
Tampão plaquetário primário
Neural
Ativação plaquetária
Coagulação
Ativação por contato – sistema intrínseco
Ativação por fator tecidual - Extrínsico
Amplificação por via comum
Formação de Fibrina
Fibrinólise
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
129
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Fibrinólise
130
Coagulograma
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
 Via Intrínseca (Contato)
 (12,11,9,8)
Via tecidual
 Extrínseca(7)
Fibrinogênio  Fibrina
Via Comum 
(5,2)
(Tempo de Pró-
trombina)
(Tempo de Tromboplastina 
Parcial Ativada)
(Tempo de 
Trombina)
(Produtos de 
Degradação
de Fibrina)
(Fator 10)
(Trombina)
Contagem de plaquetas
Tempo de sangramento
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
131
Tempo de sangramento (TS)
Medida da função plaquetária in vivo
Perfuração com cerca de 1 mm de 
profundidade – hemostasia primária
Duke 
 Lóbulo da orelha
 Pouco sensível
 Ivy
 Antebraço, manguito e esfignomanômetro
 Mais sensível
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
132
Tempo de Pró-trombina (TP)
 tempo de formação do coágulo de fibrina 
após a adição de tromboplastina tecidual 
(fator III) e de cálcio – ativação de fator VII - 
ativação de fator X 
Avaliação - via extrínseca e via comum
Razão Normatizada Internacional
 RNI = TP doente /TP normal
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
133
Tempo de tromboplastina 
parcial ativada (TTPa)
 tempo de coagulação do plasma após 
adição de ativador da fase de contato da 
coagulação e de cefalina, que substitui o 
fosfolípide de membrana
Avaliação - via intrínseca e comum
Monitorização de heparina
Resultado = TP doente / TP normal do dia
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
134
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Tempo de trombina (TT)
Obtido após adição de trombina em baixa 
concentração ao plasma puro 
 tempo de coagulação influenciado pela [ ] 
de fibrinogênio e pela presença de 
inibidores da formação de fibrina
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
135
Dosagem de proteínas envolvidas 
com os sistemas reguladores de 
coagulação
Determinação de ATIII 
Proteína C
Proteína S 
Resistência a proteína C ativada
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Avaliação de atividade fibrinolítica
Tempo de lise de euglobulina (TLE)
Potencial fibrinolítico
Sistema fibrinolítico
Produtos de degradação de fibrina
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
136
Avaliação de Sangramento
Local x Generalizado, espontâneo
Hematoma e sangramento em articulação -
Coagulação
Petéquias em pele e mucosa – PLT
Ferida e sangramento cirúrgico 
 Imediato - (PLT) 
 Retardado - (Coagulação)
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
Desordens de Hemostasia
Vascular
Plaquetária – plaquetopenia ou função 
anormal
Coagulação - Deficiência de fator
Mista 
Profa D
ra Paula R
. Knox 
H
em
atologia C
línica 
137
Hemofilia
Deficiência hereditária ligada ao 
Cromossomo X
 Fator VIII -

Continue navegando