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PRECAUÇÕES DE ENFERMAGEM NOS MEDICAMENTOS 
Nos diferentes tipos de complicações vou procurar citar aqui algumas neste ambiente onde a informação e a 
visualização de imagens poderão ajudar na aula do professor 
 
COMPLICAÇÕES ENDOVENOSAS 
Nessa via de medicação as complicações das punções venosas em membros superiores periféricas costumam ser 
locais, são mais frequentes, de mais fácil diagnóstico. As infecções em cateter profundo são de maior gravidade 
necessitando de uma maior intervenção de enfermagem para evitar complicações sistêmicas. 
Nas complicações locais podemos citar hematoma, flebite, e infiltração e extravasamento . 
 
FLEBITE 
No caso da flebite podemos definir como inflamação da camada íntima da veia, permitindo aderência de plaquetas, 
podendo apresentar os seguintes sinais e sintomas: dor discreta no local do acesso venoso, vermelhidão local (rubor, 
eritema), aumento do calor local, ligeiro endurecimento do cordão venoso (palpável), velocidade de infusão lenta 
onde percebemos uma demora fluxo da medicação explicando o Inchaço (edema) provocado pelo aumento da 
permeabilidade capilar, o que permite que proteínas e fluídos extravasem para o espaço intersticial. 
A formação da flebite pode ser explicada de várias formas como por exemplo falha na técnica asséptica de inserção 
do cateter, condições de imunidade deficiente do paciente, condições da veia, tipo de medicamento infundido (pH 
ou solução lipídica) e até mesmo o calibre, o comprimento e tipo de material do cateter pode aumentar as chances 
de flebite 
Podemos classificar a flebite como mecânica, química, bacteriana e pós infusão. 
A flebite mecânica podemos citar as punções de hidratação venosa em área de articulação, calibre do cateter maior 
do que a veia, manipulação do cateter durante a infusão venosa. 
A flebite química pode ser causada pelas medicações ou soluções irritantes, diluições de medicações inapropriadas, 
gotejamento do soro rápido demais ou até mesmo impurezas nas soluções infundidas. 
A enfermagem deve atentar para os aditivos anexados no soro podendo estes diminuir o pH ficando a solução mais 
hipertônica. Observar a temperatura elevada que pode provocar vasoespasmo. Atentar para o curto intervalo entre 
as doses intensificando a flebite assim como o aumento súbito do gotejamento durante a infusão 
A flebite bacteriana normalmente é causada no momento da punção ou pela infusão contaminada. Para isso os 
principais fatores são o não cumprimento dos procedimentos assépticos da técnica de punção, abertura e 
manipulação do sistema de infusão (equipos e polifix) , manipulação de medicamentos em ambientes não 
adequados, não executando a diluição e misturas de soluções e medicamentos em capela de fluxo laminar. 
A prevenção de flebite se faz com rigorosa lavagem das mãos do profissional, assepsia da pele do paciente com 
produtos (álcool 70%, clorexidina ), cuidados de assepsia nas trocas regulares dos equipos (72 h)e acessórios como 
microgotas, polifix e torneirinhas. 
Algumas recomendações devem ser observadas como a fixação restrita com esparadrapo permitindo a observação 
direta do local de punção. A pele antes de ser fixada pelo esparadrapo não deve ser tricotomizada devido a abertura 
de pequenas lesões na pele facilitando a entrada de bactérias residentes e transitórias. 
 
 
 
 
Algumas classificações de flebite são oferecidas, indicamos a seguir uma muito útil para o dia a dia do enfermeiro. 
Grau Critério Clínico 
0 Nenhum sintoma 
+1 Eritema no local de inserção, com ou sem dor 
+2 Dor no local de inserção com eritema e/ou edema 
+3 Dor no local de inserção com eritema e/ou edema. Formação de enduração com cordão venoso 
palpável. 
+4 Dor no local de inserção com eritema e/ou edema. Formação de enduração com cordão venoso 
palpável maior que 1 polegada (2.75cm) em comprimento 
 
FLEBITE NA- FOSSA CUBITAL 
 
Lembrando que este braço não deve ser utilizado como via de eleição para infusão venosa por alguns dias, até que a 
lesão seja restabelecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVA-SE HIPEREMIA LOCAL ACIMA DA FIXAÇÃO: SINAL DE FLEBITE 
 
Podemos observar o esparadrapo escrito com caneta onde a tinta é um elemento contaminante. 
 
REFLUXO DE SANGUE NO POLIFIX 
 
 
Podemos observar nesta foto o uso inadequado de relógio, facilitando a infecção, o uso de anel elemento 
complicador em caso de edema e a formação da isquemia do dedo, 
 
HEMATOMA 
Como definição entendemos como hematomas as alterações na coloração e na integridade da pele. Dentre as 
alterações da coloração da pele destaca: a equimose, a hiperemia e o hematoma. 
Na equimose observamos uma quantidade de sangue derramado maior, o que causa ou não abaulamento na 
superfície corporal. 
Tanto o hematoma como a equimose a coloração da pele varia do eritema inicial para o amarelado, passando por 
variações de roxo, azul e verde. 
FIGURA DE HEMATOMA 
 
 
 
 
 
 
FIGURA DE EQUIMOSE 
 
Ainda encontramos outros tipos de lesões que atingem a parede interna da veia que são: trombose, tromboflebite e 
flebotrombose. 
A trombose é vista como qualquer injúria que danifique as células endoteliais da parede venosa e permita a 
aderência de plaquetas neste local, com a formação de trombo que obstrua a circulação de sangue. 
A tromboflebite podemos entender como uma trombose mais uma inflamação dolorosa que desenvolve-se no 
trajeto da veia. Detecção precoce pode prevenir a tromboflebite obstrutiva. 
A flebotrombose indica uma trombose pouco aparente, a composição da solução administrada pode desempenhar 
um papel importante no desenvolvimento de tromboflebite. 
• indica trombose e usualmente significa que a inflamação é pouco aparente. 
A composição da solução administrada pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de 
tromboflebite. Soluções hipertônicas, irritantes ou com PH significativamente diferente do plasma podem causar 
irritação venosa e inflamação 
 
 
 
 
 
INFILTRAÇÃO 
Deslocamento de um dispositivo intravenoso com consequente infiltração 
 
Observe na figura a pulseira de identificação fazendo um garrote devido ao edema formado pela infiltração do soro; 
 
O tipo de cateter utilizado permite maior ocorrência de infiltração. 
 
 
 
 
 
 
EXTRAVAZAMENTO 
É a infiltração de medicamentos vesicantes. Medicamentos vesicantes podem causar bolhas e necrose. A severidade 
da lesão é diretamente relacionada ao tipo, concentração e volume do fluído infiltrado nos tecidos intersticiais. As 
medicações vesicantes que causam maiores danos são os agentes antineoplásicos. 
 
Obseva-se na figura tecido em granulação, mostrando um adiantado processo de cicatrização. 
 
Lesão com necrose, geralmente causada por quimioterápicos, na fotografia observamos uma escara(crosta) que 
deverá ser removida para ampla recupeeração do tecido. 
 
Na foto percebemos a dimensão do tecido atingido. 
 
Lesão já debridada porem ainda com tecido desvitalizado presente, mostra bordas em epitelização com sinais 
positivos de regeneração dos tecidos. 
 
COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS 
Entendemos aqui como complicações sistêmicas: septicemia, embolia pulmonar e gasosa, edema pulmonar, choque 
de velocidade. 
Septicemia pode ser definida como invasão da corrente sangüínea por microorganismos. Sistemas intravenosos 
devem ser considerados como potenciais portas de entrada para infecção, por esse motivo devem-se seguir 
protocolos para trocas de equipos e acessórios e cuidados com o catéter. 
Embolia gasosa é mais associada a cateteres centrais. Se o frasco de soro esvaziar completamente pode entrar ar no 
equipo e deste para a corrente sanguínea. A pressão negativa no interior das veias periféricas é menor quenas veias 
centrais. 
Embolia do cateter em tentativas de punção venosa sem sucesso utilizando-se intracath este nunca deve ser 
tracionado através da agulha. Retira-se a agulha e após o catéter. Algumas vezes o cateter quebra devido a agitação 
do paciente, manipulação excessiva e com técnica inadequada. 
Edema pulmonar é a sobrecarga circulatória. Perigo potencializado quando se infundem grandes volumes 
especialmente para pacientes idosos e/ou com comprometimento de função renal e cardíaca. O enfermeiro e 
equipe devem controlar cuidadosamente o fluxo de infusão e realizar balanço hídrico destes pacientes. 
 
COMPLICAÇÕES DE INTRAMUSCULARES 
Injeção intramuscular sendo aplicada de forma errônea poderá levar a complicações graves, tendo como uma das 
principais a necrose do tecido lesionado, contratura de grupos musculares, fibrose e até perda de amplitude de 
movimentos articulares e crianças e adultos. 
Medidas para evitar complicações na injeção intramuscular a enfermagem deverá manter mãos limpas e lavadas, 
verificar se o local da injeção está seco e limpo, utilizar individualmente equipamentos descartáveis e esterilizados, 
acondicionar os medicamentos em local limpo, fresco e protegido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSCESSO 
Abscesso em injeção intra muscular 
 
 
Na figura observa a quantidade de escudado drenado, resultado da morte tecidual no local da injeção intra muscular 
contaminada. 
 
Saída espontânea apois compressão do local 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIBROSE E PERDA DE TECIDO EM INJEÇÃO INTRA MUSCULAR 
 
Observa-se na figura uma extensa área do deltoide fibrosada pos infecção da injeção contaminada 
 
 
 
 
 
 
 
DEBRIDAMENTO DE ÁREA NECROSADA PÓS INJEÇÃO INTRA MUSCULAR NA REGIÃO GLÚTEA 
 
Observamos na figura uma extensa área afetada mas já debridada cirurgicamente

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