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REVISÃO REDAÇÃO PUBLICITÁRIA A condição fundamental ao sucesso de uma peça de comunicação é a existência de uma mensagem clara, uma afirmação sobre a marca ou o produto que desejamos fixar na mente das pessoas. PARTINDO DAS CARACTERÍSTICAS TANGÍVEIS OU INTANGÍVEIS DO ANUNCIANTE (MARCA, PRODUTO OU SERVIÇO), IREMOS GERAR UMA AFIRMAÇÃO QUE DESEJAMOS FIXAR NA MENTE DO CONSUMIDOR. QUAL O NOME DESSA AFIRMAÇÃO? A esta afirmação chamamos Afirmação Básica. Ou USP (Unique Selling Propositon - Proposta única de vendas) ou Promessa Básica. [É preferível o termo Afirmação Básica porque, dentro do escopo da publicidade, nem sempre estamos prometendo ou vendendo. Afirmamos, isto sim, e queremos fixar essa afirmação na mente dos consumidores.] Entretanto, tamanha é a competição pela atenção do consumidor que não basta afirmar. É necessário descobrir uma maneira de chamar a atenção, de penetrar na mente do consumidor. E é aqui que entra o ...? CONCEITO CRIATIVO A esta forma mágica de fazer a mensagem aflorar acima do emaranhado de mensagens concorrentes chamamos Conceito Criativo. Qual a afirmação básica? Qual o conceito criativo? INTELIGÊNCIA: OU VOCÊ NASCE COM ELA OU ENCONTRA UM DISTRIBUIDOR FORD. FORD KA. DESIGN, DIRIGIBILIDADE E MUITA ECONOMIA. AFINAL, JÁ ERA HORA DE BELEZA E ECONOMIA ANDAREM JUNTAS.NO SEU DISTRIBUIDOR FORD, NAS VERSÕES FORD KA 1.0L E CLX 1.3L, A PARTIR DE R$ 11.260,00. FORD KA. A CARA DO NOVO. PROMESSA BÁSICA Um carro para pessoas inteligentes. Como diz o título: O consumidor é inteligente ao comprar um carro como este. JUSTIFICATIVA (REASON WHY) A razão da promessa. Se o produto tem um diferencial técnico, justificar é mais simples (ex: porque contém apenas 1% de alcatrão e nicotina). Se for emocional, ainda assim precisamos justificar.A informação tratada como justificativa da promessa tem lugar no texto do anúncio. No caso do FordKa, temos como justificativa: por que o carro promete iteligência? Porque quem comprar um carro com o melhor design, dirigibilidade e economia do mercado só pode ser inteligente. PROMESSA SECUNDÁRIA Também tem lugar no texto do anúncio. Refere-se a outras informações que constarem no anúncio. Garantia, preço, forma de uso, cores, entrega imediata, tudo o mais que você precisar dizer é promessa secundária.No exemplo do Ford Ka, a promessa secundária traz as versões do carro com variação de motor (FORD KA 1.0L E CLX 1.3L) e o preço: A PARTIR DE R$ 11.260,00. IMAGEM DESEJADA O que desejamos que o consumidor pense a respeito do nosso produto. Tem a ver com uma comunicação bem- sucedida na construção da imagem da marca. No exemplo do Ford KA, a imagem que se deseja que fique associada ao carro é a de um veículo revolucionário típico de pessoas inteligentes. ELEMENTOS DA REDAÇÃO PUBLICITÁRIA Título Texto (Corpo do texto) Slogan A PROMESSA BÁSICA É O ASSUNTO DO TÍTULO. Enquanto justificativa e promessa secundária são assuntos do texto do anúncio. O título é o lugar da informação mais importante do anúncio, daquilo que precisa ser dito em primeiro lugar. Funções do título Transmitir as informações definidas na promessa básica. Identificar o público-alvo (Ex: "Impotência tem cura"). Despertar interesse pela leitura (Chamar atenção). QUAIS FORMATOS DE TÍTULOS EXISTEM E COMO USÁ-LOS? EXISTEM 3 MANEIRAS DE SE CONSTRUIR TÍTULOS CURTOS OU LONGOS: SIMPLES, COMPOSTO E SEQUENCIAL. TÍTULO SIMPLES Formado por apenas uma frase. TÍTULO COMPOSTO Formado por mais de uma frase. TÍTULO SEQUENCIAL Formado por mais de uma frase, alocadas em páginas em sequência. TÍTULO SIMPLES TÍTULO COMPOSTO TÍTULO SEQUENCIAL FORMATOS DE TÍTULOS Armando Sant’anna, em Teoria, Técnica e Prática da Propaganda, apresenta uma lista de possíveis formatos de títulos: Afirmativo: Lucro garantido com esta técnica revolucionária. Título promessa: Aumente suas vendas e construa uma base sólida de seguidores. Conselho: Você precisa conhecer esta técnica que estou utilizando para escrever títulos. Noticioso: Ele conseguiu o que queria. Veja como. Dramatização: Vai perder esta chance de arranjar o emprego dos sonhos? TIPOS DE TÍTULOS Jorge Martins propõe uma outra forma de classificação, de acordo com o que nele predomina: Título notícia: aquele que apresenta qualquer fato ou notícia relacionada ao assunto. Título sugestão: aquele que dá conselhos ao leitor, ou promete bons resultados. Título seletivo: aquele que se destina a determinado segmento da clientela. Título curiosidade: aquele que desperta ou estimula o interesse por algum aspecto do produto. FORMATOS DE TÍTULOS Comparação: Empreendedor de sucesso segue estas fórmulas, e você? Suspense: Você sabe o que as empresas de sucesso fazem? Interrogativo: Quer saber como aumentar seus lucros com pouco investimento? Negativo: É melhor não saber o que ele fez para vender seus produtos. Testemunhal: Mark Zuckerber usa esta fórmula, veja como. Título e imagem são responsáveis por atrair a atenção do leitor para a peça, e o texto é responsável por informar e, por meio da informação, criar convicção sobre o produto ou serviço. Na propaganda, o texto é, acima de tudo, coloquial. Embora tenha como referêcia a gramática, não se prende ao nível culto da língua, pois consiste numa manifestação linguística viva e atual que prioriza os usos e costumes do público-alvo. Podemos dizer que há um maior compromisso em reproduzir aspectos da fala do público-alvo do que "obedecer" à gramática. Isso não quer dizer que as incorreções sejam permitidas. Entretanto, a publicidade pode empregar desvios em relação à norma culta, dada a necessidade de se aproximar do público-alvo. Todo texto publicitário é coloquial. Ele pode ser mais ou menos jovem, pode conter gírias ou não, mas, mesmo falando com consumidores sérios, como executivos ou senhores da terceira idade, a abordagem a ser utilizada deve ser sempre leve, informal, coloquial. Nós partimos do princípio de que já temos alguma intimidade com o consumidor. Sempre que se escreve em publicidade, é necessário falar a língua do consumidor, usar seus adjetivos, externar suas emoções, ver o mundo por seus olhos, refletir sua ideologia. PRINCIPAIS QUALIDADES DO TEXTO ESCRITO CLAREZA o texto é legível, ou seja, permite o entendimento. ADEQUAÇÃO o repertório da mensagem está adequado ao do receptor. SÍNTESE o texto é conciso, tem informações na medida, sem desviar dos objetivos. PRINCIPAIS QUALIDADES DO TEXTO ESCRITO ORIGINALIDADE o texto destaca-se dos demais, estabelece associações inéditas. CORREÇÃO o texto utiliza o nível de linguagem adequado ao público-alvo. ESTILO o texto tem identidade, tem caraterísticas especiais. UNIDADE o texto tem coesão e coerência, forma um conjunto no qual todos os elementos têm função e inter- relacionam-se com harmonia. SLOGAN O SLOGAN RESUME O CONCEITO DO PRODUTO/SERVIÇO/EMPRESA E ENCONTRA-SE PRESENTE EM TODAS AS PEÇAS DA CAMPANHA PUBLICITÁRIA. Como o slogan nasceu para servir aos propósitos de partidos políticos ou governos na guerra, ele deve ser curto, forte, arrebatador. HÁ SLOGANS QUE NÃO INFORMAM CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO, MAS SEUS APELOS EMOCIONAIS. Fiat: "Movidos pela paixão" HÁ SLOGANS QUE RESUMEM AS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO O conceito ou diferencial da palha de aço da Bombril reside nas múltiplas possibilidades de uso e o slogan comunica essa ideia de modo bastante eficaz. "Mil e uma utilidades". O SLOGAN DEVE SER CONCISO NA FORMA E RICOEM SIGNIFICADOS. "Bem estar bem", slogan da Natura, ao fundir duas expressões - "bem estar" e "estar bem" - torna-se conciso e rico em significados para melhor comunicar o conceito da marca. CONSTRUIR UM SLOGAN IMPLICA TRABALHAR COM PALAVRAS: SIGNIFICADOS, SONORIDADES, RITMOS ETC. Há semelhança entre a construção de um slogan e de um poema, no que se refere aos cuidados com o verso.A escolha das palavras, bem como a forma de combiná-las, não se prende apenas à significação, mas também ao uso de recursos sonoros e visuais, ao jogo de palavras e à forma, de preferênia enxuta, mas sempre rica em possibilidades de sentido. FAZENDO SUA VIDA MAIS DOCE - AÇÚCAR UNIÃO A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA - AXE SE É BAYER, É BOM - BAYER QUEM PEDE UM, PEDE BIS - BIS TEM 1001 UTILIDADES - BOMBRIL NÃO TEM COMPARAÇÃO - BRASTEMP UMA BOA IDÉIA - CANINHA 51 UM RARO PRAZER - CARLTON ABUSE, USE - C&A DÊ FÉRIAS PARA SEUS PÉS - CHINELOS RIDER EMOÇÃO PRA VALER - COCA-COLA DEU DURO, TOME DREHER - CONHAQUE DREHER TOMOU DORIL, A DOR SUMIU - DORIL A VERDADEIRA MAIONESE - HELMANN’S ENERGIA QUE DÁ GOSTO - NESCAU FAZ DO LEITE UMA ALEGRIA - QUICK VOCÊ CONHECE, VOCÊ CONFIA - VOLKSWAGEN POSSÍVEIS CAMINHOS PARA A CONSTRUÇÃO DE SLOGANS - A forma mais simples de obter concisão é eliminar todas as palavras- ferramenta (preposições, conjunções, artigos etc) em benefício de palavras plenas (verbos, adjetivos e sobretudo nomes). - Vá "limpando" sua ideia, até que com o menor número de palavras você tenha dito tudo o que precisa ser dito. - Escreva tudo o que vier à mente e depois selecione. Essa regra vale para slogans, títulos e textos. RECURSOS PERSUASIVOS NA CRIAÇÃO DO TEXTO PUBLICITÁRIO "NORMAS"/"PADRÕES" QUE MOLDAM O ESTILO PUBLICITÁRIO 01. UNIDADE O texto publicitário deve tratar de um único assunto geralmente já introduzido no título. O texto pode e deve ter variedade de informação, desde que essa variedade seja explorada dentro da unidade, do tema central. 02. ESTRUTURA CIRCULAR O tema é apresentado no título e deve acabar nele. O texto em circuito fechado evita o questionamento e objetiva levar o leitor a "conclusões definitivas". 03. ESCOLHA LEXICAL A construção de uma mensagem persuasiva é fruto de uma cuidadosa pesquisa de palavras. Optar por este ou aquele termo não é uma atitude arbitrária, mas sim ideológica. 04. FIGURAS DE LINGUAGEM Usadas para ampliar a expressividade da mensagem. METÁFORA: consiste em retirar uma palavra de seu contexto convencional (denotativo) e transportá-la para um novo campo de significação (conotativa), por meio de uma comparação implícita, de uma similaridade existente entre as duas. METONÍMIA: quando um único nome é citado para representar um todo referente a ele. Também há transferência de significados, só que a base da transferência é a contiguidade (colocação de dois signos próximos um do outro, gerando um sentido por essa proximidade). HIPÉRBOLE: serve para exaltar uma ideia, com o objetivo de causar maior impacto e entusiasmo. PROSOPOPEIA (PERSONIFICAÇÃO): Atribuição de sentimentos, comportamentos, ideias humanas a seres inanimados, animais etc. ONOMATOPEIA: recurso utilizado com o objetivo de reproduzir um barulho, som ou ruído. 05. FUNÇÃO CONATIVA Também chamada de função imperativa. Externa forte apelo ao receptor, representa uma ordem. 06. ESTEREÓTIPOS Fórmulas já consagradas. A "verdade" já estabelecida impede o questionamento a respeito do que está sendo comunicado. 07. SUBSTITUIÇÃO DE NOMES Uso de eufemismos para atenuar alguns conteúdos. Tornar a linguagem mais gentil e amena. “Activia contém além dos fermentos próprios de iogurtes, o bacilo DanRegularis, que ajuda o trânsito intestinal. DanRegularis é o único agente probiótico que resiste a passagem pelo estômago, chegando assim de forma ativa ao intestino. Activia é uma forma 100% saudável de fazer seu intestino voltar a funcionar, esqueça os remédios que prejudicam seu organismo a longo prazo. Mude de vida, mude para ACTIVIA” 08. CRIAÇÃO DE INIMIGOS É fundamental estar sempre em luta contra algum opositor. Detergentes contra a sujeira, aspiradores de pó contra os ácaros... 09. APELO À AUTORIDADE Utilização de citação de especialistas que dão seu testemunho favorável, validando o que está sendo afirmado. 10. AFIRMAÇÃO E REPETIÇÃO Tanto nas diversas inserções da peça publicitária nos veículos, conforme plano de mídia, quanto na repetição do nome do produto no texto. A PUBLICIDADE RARAMENTE CONVENCE ALGUÉM DE ALGO. ELA PERSUADE ALGUÉM A ALGO. PARA CONVENCER, É NECESSÁRIO MUDAR UMA OPINIÃO, VENCER OS CONCEITOS EXISTENTES, O QUE É DIFÍCIL E DEMORADO. JÁ PERSUADIR TEM A VER COM CONCORDAR COM ALGO QUE O CONSUMIDOR JÁ PENSA E, POR MEIO DESSA CONCORDÂNCIA, TRAZÊ-LO PARA O PRODUTO QUE SE QUER ANUNCIAR. PROCESSOS PUBLICITÁRIOS MAIS EFICIENTES FREQUENTEMENTE LEVAM MAIS EM CONTA AS CRENÇAS DO CONSUMIDOR DO QUE AS CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO QUE ESTAMOS ANUNCIANDO. O SEGREDO É CRIAR UM ELO ENTRE OS VALORES DO CONSUMIDOR E AS CARACTERÍSTICAS OU VALORES EXPRESSOS PELA COMUNICAÇÃO DO PRODUTO. O MAIS ANTIGO PROCESSO DE PERSUASÃO FOI PROPOSTO POR ARISTÓTELES HÁ MAIS DE 2.000 ANOS. Ele afirmou que para persuadir uma pessoa é necessário passar por 4 etapas: exórdio, narração, provas e peroração. O PROCESSO QUADRIFÁSICO ARISTOTÉLICO PODE SER ENTENDIDO COMO UM MÉTODO APLICÁVEL À PUBLICIDADE DA SEGUINTE MANEIRA: EXÓRDIO "Engarrafados" NARRAÇÃO Presente na apresentação da situação. "O Itaú foi feito para você que vive numa cidade como esta, onde as pessoas conseguem ler um outdoor com 84 palavras, enquanto estão paradas no trânsito.Quem perde um tempão no trânsito, precisa ganhar tempo no banco." PROVAS "Por isso, o Itaú tem mais de 17 mil caixas eletrônicos, Itaú Bankfone, Itaú Bankline e mais de 2 mil agências em todo Brasil." PERORAÇÃO "Com o Itaú, seu carro pode ficar paradão, mas sua vida anda que é uma beleza. Itaú. Feito para você." REDE SEMÂNTICA - Associação de palavras análogas, reforçando a unidade textual; - Método palavra-puxa-palavra: textos baseados em palavras análogas a partir de um paradigma (a palavra geradora, sol central ou raiz mental); - Reforça a unidade textual, facilita a memorização e mantém a coesão do discurso. ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS Carrascoza recorre a Aristóteles e David Hume para compreender os modos de associação de ideias. Estes modos são: semelhança, contraste, contiguidade e causa e efeito. A associação de ideias por semelhança está relacionada à superposição de significados (os termos “tartaruga”, “lesma” e “lentidão”, por exemplo, estão associadas por semelhança). A associação por contraste traz a oposição entre ideias, como “fogo e água”, “quente e frio” e “bem e mal”. A contiguidade relaciona elementos próximos, mas que não necessariamente são semelhantes (as palavras “sabonete”, “banheira”, “toalha” e “água” se relacionam por contiguidade, já que remetem ao ato de tomar banho). Por fim, a associação de ideias por causa e efeito remete à sucessão (“molhar”, “lavar” e “secar” trazem essa relação causal entre si). TIPOS DE ANÚNCIO VAREJO (HARD SELL) Publicidade criada, produzida e veiculada objetivando especificamente a venda de produtos.Anúncios focados nos benefícios tangíveis ou preço são típicos desse modelo. MARCA (SOFT SELL) Busca persuadir rumo à filosofia, ao estilo e à imagem do produto anunciado. Trabalha sensações e emoções. ANÚNCIO DE OPORTUNIDADE Utilização de um tema do momento para divulgaro produto ou serviço. Incluem- se aqui os anúncios de datas comemorativas. TEASER Anúncio com função de provocar a curiosidade do consumidor. Quem nunca viu aquele famoso aguarde, estamos chegando ou simplesmente uma data e nada mais nas peças de divulgação? O Teaser é o passo inicial para muitas campanhas, provocando uma sequência de propagandas explicativas. ANÚNCIO INSTITUCIONAL Peças sem intenção direta de vender o produto. Servem para reforçar o valor da marca. FUNÇÕES DA LINGUAGEM FUNÇÃO REFERENCIAL OU DENOTATIVA Transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta. Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem, sugestão, convite ou apelo. Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. FUNÇÃO FÁTICA O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa. Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”. FUNÇÃO POÉTICA O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.
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