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Exercícios ST_2_gab

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ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
BANCO DE QUESTÕES
Questão 1 – A substituição tributária ajuda os Estados e o Distrito Federal na cobrança efetiva e na fiscalização do ICMS. Essa é uma metodologia de cobrança que permite, em alguns casos, adiar o recebimento do ICMS e, em outros, antecipar essa mesma cobrança. Quando o ICMS-ST é feito pelo diferimento, a cobrança é adiada, dessa forma, o substituto possui três momentos diferentes para fazer o recolhimento desse imposto.
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Altas, 2015.
Quais são os diferentes momentos para o recolhimento do imposto?
a) Quando a mercadoria chega ao substituto, quando a mercadoria saí do substituto ou quando não há possibilidades de o substituto possuir o produto acabado.
b) Quando a mercadoria chega ao substituído, quando a mercadoria saí do substituído ou quando não há possibilidades de o substituído possuir o produto acabado.
c) Quando a mercadoria sai do substituto, quando a mercadoria chega ao substituto ou quando o Estado manda a cobrança.
d) Quando a mercadoria sai do substituído, quando a mercadoria chega ao substituído ou quando o Estado manda a cobrança.
e) Quando a mercadoria se desloca entre o substituto e o substituído, quando a mercadoria se desloca entre o substituído e o consumidor final ou quando Estado determina.
Feedback acerto 
A opção correta é a letra “a”. De acordo com a lei complementar, há três momentos diferentes, no nosso exemplo, citamos a indústria de suco de laranja e os produtores rurais. A indústria é o substituto e os produtores rurais são os substituídos, nesse caso, o substituto pode recolher o imposto quando a mercadoria chega à sua indústria, quando o produto acabado sai da indústria ou na impossibilidade de se chegar ao produto acabado que é o caso da perda do estoque.
Questão 2 – No ICMS-ST diferimento, o substituto tem a oportunidade de antecipar o ICMS das circulações posteriores. Nesse caso, não há como prever certamente o valor de venda que será repassado ao consumidor final, assim, o Estado pode utilizar-se de quatro artefatos para chegar à base de cálculo e apurar o ICMS-ST. O substituto, nesse caso, deverá recolher o ICMS próprio juntamente com o ICMS-ST. 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Altas, 2015.
Analise as afirmações relacionadas com o tema de ICMS-ST e, em seguida, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as afirmativas falsas. 
I. (V) Uma das formas de se chegar à base de cálculo é utilizar o preço de venda sugerido pelo fabricante.
II. (F) Fazer uma simulação entre os próximos clientes do substituto para chegar ao preço de venda final.
III. (V) Utilizar-se da média ponderada entre os preços de venda praticados ao consumidor final.
IV. (F) Utilizar-se de uma tabela fixada com os preços de cada mercadoria, emitida pelo fabricante.
V. (V) Utilizar o MVA ou IVA para chegar ao preço de venda ao consumidor final.
Agora, assinale a opção que apresenta a sequência correta. 
a) V, V, V, F, F.
b) F, V, V, F, V.
c) V, F, V, F, V.
d) V, F, F, F, V.
e) F, F, V, F, V.
Feedback acerto 
A opção correta é a letra “c”. A afirmação I é verdadeira, pois cabe ao Estado ou ao Distrito Federal utilizar-se do mecanismo mais adequado para chegar ao preço de venda final, uma delas é o preço sugerido pelo fabricante. A afirmação II é falsa, pois fazer simulações é uma forma inviável de se obter o preço de venda, de modo que a substituição tributária veio justamente para substituir este método. A afirmação III é verdadeira, pois pela lei pode-se, em alguns casos, utilizar-se da média ponderada de determinada mercadoria para se chegar ao preço final. A afirmação IV é falsa, pode-se utilizar de uma tabela com preços fixos, mas o preço deve ser fixado por um órgão público competente e não pelo fabricante. A afirmação V é verdadeira, pois o MVA e o IVA são os meios mais utilizados para chegar-se à base de cálculo.
Questão 3 – O ICMS-ST para frente é um meio de se adiar a cobrança do ICMS para que o substituto possa, em um momento oportuno, recolher esse tributo do substituído. Por sua vez, o ICMS-ST para trás é um meio de se antecipar o recolhimento das operações posteriores da circulação da mercadoria. Em ambos os casos, há suas regras e exceções para cada Estado, no entanto, há uma particularidade nessas operações. 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Altas, 2015.
Qual é o tipo de orçamento que apresenta as características descritas?
a) ICMS-ST para frente só é possível em operações fora do estado.
b) ICMS-ST para trás só é possível em operações dentro do estado.
c) Em ambos casos é possível em operações dentro e fora do estado.
d) Em ambos casos é possível em operações fora do estado.
e) ICMS-ST não depende da circulação interestadual.
Feedback acerto
A opção correta é a letra “b”. Não é possível fazer a substituição tributária quando se utiliza o ICMS-ST para trás quando a operação é interestadual. Nesse caso, cada produto deverá indicar a origem do recolhimento do ICMS, dentro do estado, é possível o ICMS-ST.
Questão 4 – Uma indústria que destaca o ICMS-ST pode fazê-lo baseado na lei, aliás, deve-se utilizar a lei para validar a operação, ou seja, o fundamento que permite que a substituição tributária aconteça é a lei. Cada Estado deve, portanto, elaborar um conjunto de leis que regulamentam essa cobrança, a este conjunto de leis que cada Estado deve elaborar é denominada de Código Tributário Nacional (CTN).
 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. São Paulo: Altas, 2015.
Qual legislação valida a cobrança do ICMS-ST?
a) As leis complementares, elaboradas pelos Estados.
b) As leis orgânicas, elaboradas pelos municípios.
c) A Constituição Federal, elaborada pela União
d) O Estado, por meio das medidas provisórias.
e) O contribuinte, como responsável legal.
Feedback de acerto 
A opção correta é a letra “c”. A validade da cobrança do ICMS é feita pela Constituição Federal, por meio do seu artigo 155. É essa a lei que dá validade a cobrança do ICMS e do ICMS-ST. No entanto, é repassada a responsabilidade das metodologias para o Estado que o faz por meio de leis complementares, mas a validade é encontrada na Constituição Federal.

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