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Funções da Linguagem

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Elementos da comunicação aula 3
Funções da Linguagem
Quando se pergunta a alguém para que serve a linguagem, a resposta mais comum é que ela serve para comunicar. Isso está correto. No entanto, comunicar não é apenas transmitir informações;
Quem se comunica, tem intenções.
Quando se pergunta a alguém para que serve a linguagem, a resposta mais comum é que ela serve para comunicar. Isso está correto. No entanto, comunicar não é apenas transmitir informações;
Quem se comunica, tem intenções.
Conforme a intenção da mensagem, o autor se concentra mais em determinado elemento de comunicação. Dessa forma, resultam as principais funções da linguagem:
Apelativa = ênfase no receptor
Emotiva = ênfase no emissor
Referencial= ênfase no assunto
Fática= ênfase no canal de comunicação.
Metalinguística= ênfase no código da língua.
Poética= ênfase na própria mensagem.
Função Referencial 
Apresenta conteúdo referencial e contextualizado e linguagem objetiva, não admitindo mais de uma interpretação. 
A ênfase do texto recai sobre o assunto tratado. 
Transmite dados, ideias e informações de modo neutro e objetivo.
Ex: Os Estados Unidos invadem o Iraque. 
A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado. 
AB SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo. EdUSP, 1996.
Função Apelativa
É uma espécie de voz de comando e busca interferir no comportamento do receptor;
Caracteriza-se pelo uso de vocativos e verbos no Imperativo.
 
Função Emotiva
Manifesta uma expressão subjetiva, emoção ou opinião do emissor .
Representa também um julgamento, feito por meio de marcas de consideração pessoal.
Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais
Função Metalinguística
É aquela que utiliza o código como assunto ou explicação para o próprio código.
Receita para fazer um poema dadaísta
Receita para fazer um poema dadaísta
Pegue num jornal.
Pegue numa tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pretende dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Em seguida, recorte cuidadosamente as palavras que compõem o artigo e coloque-as num saco.
Agite suavemente.
Depois, retire os recortes uns a seguir aos outros.
Transcreva-os escrupulosamente pela ordem que eles saíram do saco.
O poema parecer-se-á consigo.
E você será um escritor infinitamente original, de uma encantadora sensibilidade, ainda que incompreendido pelas pessoas vulgares.
 
Função Poética
A função poética dá ênfase à mensagem e busca elaborá-la de modo criativo. 
Exemplo:
“Chegou o milagre azul para lavar!
Lave na espuma de Omo e tenha a roupa mais limpa do mundo!
Onde Omo cai, a sujeira sai!” (propaganda Omo, 1957)
Função fática
A função fática consiste no emprego da linguagem com a finalidade de estabelecer contato com o interlocutor.
Exemplo:
Que calorão, hein?
__Também, tem chovido tão pouco.
__Acho que este ano tem feito mais calor do que nos outros.
__Eu não me lembro de já ter sentido tanto calor.
Observação:
É importante perceber que nenhum texto apresenta apenas e exclusivamente uma única função da linguagem. Há sempre uma função que predomina, mas ela nunca é exclusiva.
Exercícios 
01) (COPEVE/2014 - adaptada)
Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society [...]
LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.
Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função:
(A) expressiva.
(B) apelativa.
(C) referencial.
(D) poética.
(E) fática.
02)(FAFIPA/2014)
 
SONETO DE MAIO
(Vinícius de Moraes)
 
Suavemente Maio se insinua
Por entre os véus de Abril, o mês cruel
E lava o ar de anil, alegra a rua
Alumbra os astros e aproxima o céu.
 
Até a lua, a casta e branca lua
Esquecido o pudor, baixa o dossel
E em seu leito de plumas fica nua
A destilar seu luminoso mel.
 
Raia a aurora tão tímida e tão frágil
Que através do seu corpo transparente
Dir-se-ia poder-se ver o rosto
 
Carregado de inveja e de presságio
Dos irmãos Junho e Julho, friamente
Preparando as catástrofes de Agosto...
 
Disponível em: http://www.viniciusdemoraes.com.br
Em um poema, é possível afirmar que a função de linguagem está centrada na:
(A) Função fática.
(B) Função emotiva ou expressiva.
(C) Função conativa ou apelativa.
(D) Função denotativa ou referencial
O exercício da crônica
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
 
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
 03) Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui:
(A) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.
(B) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
(C) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
(D) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.
(E) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.
04. (CEPERJ/2016) Sempre que há comunicação há uma intenção, o que determina que a linguagem varie, assumindo funções. A função da linguagem predominante no texto com a respectiva característica está expressa em:
 
O que você deve fazer
(Se for bom leitor de jornais e revistas, fiel ouvinte de rádio, obediente telespectador ou simples
passageiro de bonde.)
Consuma aveia, como experiência, durante 30 dias.
Emagreça um quilo por semana sem regime e sem dieta.
Livre-se do complexo de magreza, usando Koxboax hoje mesmo.
Procure hoje mesmo nosso revendedor autorizado.
Economize servindo a garrafa-monstro de Lero-Lero.
Ganhe a miniatura da garrafa de Lisolete.
Tenha sempre à mão um comprimido de leite de magnólia.
Resolva de uma vez o problema do seu assoalho, aplicando-lhe Sintaxe.
Use somente peças originais, para o funcionamento ideal do seu W.Y.Z.
Tenha sempre à mão uma caixa de adesivos plásticos.
Faça curso de madureza por correspondência.
Aprenda em casa, nas horas vagas, a fascinante profissão de relojoeiro. (...)
 
Carlos Drummond de Andrade (“A bolsa & vida”. In: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguillar, 1983. P. 1032)
 
(A) referencial – presença de termos científicos e técnicos
(B) expressiva – predominância da 1ª pessoa do singular
(C) fática – uso de cumprimentos e saudações
(D) apelativa – emprego de verbos flexionados no imperativo

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