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DIABETES TIPO 1

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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA – INTA
 CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA Il
PRECEPTOR: LARISSA LEITE
PROFESSORA: LEILAH MONTE COELHO 
	
ESTUDO DE CASO I – DM DESCOMPENSADA + DESIDRATAÇÃO + IRA
LARISSA FARIAS MORORÓ
SOBRAL –CE
2017
HISTÓRIA CLÍNICAAdmissão: 12/08/17
Identificação:
C.M.N, 24 anos, sexo feminino, parda, divorciada, com renda mensal de um salário mínimo (R$ 900,00), natural e procedente de Viçoca– CE, ensino médio completo, testemunha de Jeová. 
Queixa Principal:
Dor abdominal e vômitos. 
Diagnóstico Principal:
DM descompensada 
História da Doença Atual:
Paciente admitida no hospital Regional Norte dia 12/08/2017. Paciente alerta dor abdominal, vômitos constantes e relato diarreia a 5 dias. Paciente insulina dependente a 11 anos, e a tempos vem piorando seu quadro. 
História Patológica Pregressa:
Paciente DM tipo 1, nega HAS. Sem registro de acidentes ou lesões e transfusão sanguínea. Cesariana à 2 anos.
História Familiar:
Paciente relata que sua mãe e seu pai são HAS. Nega diabetes.
História Social:
Paciente nega uso de tabagismo e de drogas ilícitas. Mora com duas filhos e três familiares em uma casa própria, de 5 cômodos, com presença de água encanada e esgoto. Não dormi bem durante a noite. 
AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL:
Cliente consciente, orientada, encontra-se com dificuldade de deambular LOTE. 
AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS E SISTEMAS:
CIRCULATÓRIO:Sem presença de edema nos membros inferiores e superiores. Pressão 110/70 (parâmetro normal). Glicose 180 (diabética >100 – Glicemia em jejum). Frequência cardíaca 95 batimentos (NORMOCARDIO). 
RESPIRATÓRIO:Ar ambiente. Freqüência respiratória 20. (EUPNEICO)
DIGESTÓRIO: Dieta zero, dentição completa. Evacuações presente.
Com presença de vômitos. Não apresentando náuseas e nem melena.
URINÁRIO: Diurese por SVD (bom volume) 1100ml débito, coloração cor claro.
MUSCULAR: preservadas nas regiões da fácies, troncos e membros superiores e depletadas nos membros inferiores, assim como na região clavicular. E com presença de edema nos MMII. 
AUDITIVO: sem alterações especificas. 
OCULAR: alterações especificas.
EXAME FÍSICO
Exame da cabeça:
Cabelo e couro cabeludo: cabelos hidratados, não se apresentam ressecados, opacos ou quebradiços. Couro cabeludo oleoso, não apresenta ressecamento.
Região frontal (testa): desidratado e afebril. 
Estudo do “fácies”: 
Olhos: Cliente com mucosa conjuntiva hipocorada e esclerótica hipocorada e olhos secos.
Presença de anemia: hipocorado nas regiões palmares, plantares e mucosas conjuntival e labial.
Presença de desidratação: ausência de turgor e apresenta capacidade de produção de salivação, esclerótica úmida, com brilho, mucosa conjuntival e labial com umidade. 
Presença de icterícia: Anictérico. 
Febre: normoterma. 
Investigação da musculatura da face: 
Exame da musculatura temporal (bilateral): musculatura temporal preservada, com ausência de atrofia. 
Exame da bola gordurosa de Bichart (bilateral): bola gordurosa de Bichart preservada.
Exame do sinal da asa quebrada: ausência do sinal da asa quebrada;
Exame da cavidade oral: mucosa labial normocorada, língua com coloração rosada, arcada dentária preservada,ausência de queilite angular, gengivas aparentemente sem alterações. 
	
Exame de pescoço
Exame da musculatura do pescoço: musculatura das regiões supra e infraclavicular depletadas e da fúrcula esternal depletadas.
Exame do tronco:
Exame do tórax: Sem sinais de atrofia da musculatura paravertebral e ausência de retração intercostal.
Exame do abdome: abdômen plano.
Exame dos membros superiores e inferiores: 
Membros superiores: musculatura biciptal e triciptal depletadas, sem presença de edema. Pele ressecada, com descamação e escoriações. RegiãoPalmar hipocorada. Turgor presença. Retorno Venoso lento. 
Membros inferiores: Paciente apresenta musculatura das coxas, perna e pés depletados, presença de edema (Sinal de Cacifo negativo). Pele ressecada, descamação, lesões ou escoriações.Região Plantar hipocorada. Retorno Venoso lento.
CONCLUSÃO
	De acordo com a análise do exame físico nutricional conclui-se que a paciente em questão apresenta quadro DESNUTRIÇÃO.
ANTROPOMETRIA
AvaliaçãoSEMI-INTENSIVA: 15/08
	DADOS DO PACIENTE FORNECIDOS PELA HRN
	NOME: C.M.N.J
	SEXO: Feminino
	IDADE: 28 anos
	PESO: 37,7kg
	ALTURA: 1,65cm
	IMC: 13,86kg/m²
	CB: 21,5cm
	Adequação da CB: 77% 
- Peso ideal (WHO,1985)
Peso ideal = IMC ideal x (altura) ²
 21 x (1,65)² = 57,12 kg
IMC: 37,7/(1,65)² = 13,86kg/m² (magreza grau 3) Fonte: WHO, 1997.
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL
- Circunferência do Braço (CB)
CB = 21,5 cm
Adequação da CB(%) = (CB obtida (cm)/CB percentil 50) x 100(Frisancho,1990)
 (21,5 cm/27,7) x 100 = 77%
CB: 80 – 70% Depleção moderada(Blackburn e Thornton, 1979)
- Dobras cutâneas:Aferições impossibilitadas.
DIAGNÓSTICO:Desnutrição
FISIOPATOLOGIA
DIABETES MELLITUS 
Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultada de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. A classificação atual do DM baseia-se na etiologia e não no tipo de tratamento, portanto, os termos "DM insulinodependente" e "DM insulinoindependente" devem ser eliminados dessa categoria classificatória. A classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA) e aqui recomendada inclui quatro classes clínicas: DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM e DM gestacional. Ainda há duas categorias, referidas como pré-diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída. Essas categorias não são entidades clínicas, mas fatores de risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares (DCVs) (DSBC, 2014-2015).
O diabetes tipo 1 acontece quando a produção de insulina do pâncreas é insuficiente, pois suas células sofrem de destruição autoimune. O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. Nesse cenário, o corpo acaba atacando as células que produzem insulina por não reconhecerem mais elas como sendo da pessoa. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais e há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1, embora ocorra em qualquer idade, é mais comum ser diagnosticado em crianças, adolescentes ou adultos jovens.
Causas: A diabetes tipo 1 se desenvolve porque o sistema imunológico do organismo destrói as células beta-pancreáticas, que são as responsáveis pela fabricação de insulina. Por isso, as pessoas com diabetes tipo 1 não pode fazer sua própria insulina em quantidades adequadas. O diabetes tipo 1 pode acontecer por uma herança genética em conjunto com fatores ambientais como infecções virais. A insulina é necessária para levar o açúcar do sangue às células, onde a glicose poderá ser estocada ou usada como fonte de energia. No diabetes tipo 1, as células beta produzem pouca ou nenhuma insulina. Isso faz com que a glicose não entre nas células, se acumulando no sangue e levando ao diabetes tipo 1.
O que é Diabetes Tipo 1: Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infânciaou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
 O que é Diabetes Tipo 2: O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
HEMOGLOBINA GLICADA 
Hemoglobina (Hb) é uma proteína presente em nossas hemácias (glóbulos vermelhos). A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.
Objetivo nutricional
Minimizar as perdas e preservar o estado nutricional
Controlar a glicemia;
Minimizar o catabolismo e a perda de massa magra através de oferta proteica adequada;
Ofertar as quantidades adequadas de fibra, no intuito de auxiliar na manutenção da integridade do funcionamento do trato gastrointestinal;
Minimizar o processo inflamatório.
EXAMES LABORATÓRIAIS:
	
	Referências
	14/08
	OBSERVAÇÕES
	
Hemoglobina 
	
11,5 – 16,4 mg/dL
	
12
	Proteína presente nas hemácias. É um pigmento que dá a cor vermelha ao sangue e é responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. A hemoglobina baixa causa descoramento do sangue, palidez do paciente, e falta de oxigênio em todos os órgãos. Valores aumentados e diminuídos de hemoglobina estão presentes praticamente em todas as condições que determinam aumento e diminuição das hemácias, respectivamente. Valores entre a normalidade
	Hematócrito 
	35,0 – 47,0%
	35%
	Porcentagem da massa de hemácia em relação ao volume sanguíneo. Valores diminuídos são observados quando há redução do número de hemácias, como nas anemias, leucemias e infecções. Um hematócrito reduzido pode indicar microcitose. Valores entre a normalidade
	Leucócitos 
	4000 – 10000
	11900
	Valores aumentados de leucócitos (leucocitose) podem
ocorrer em associação aos processos 
inflamatórios, infecciosos
e leucemias. Valores diminuídos (leucopenia)
 podem ser observados quando há redução 
na produção dos leucócitos. Já um número de leucócitos menor que o normal é conhecido como leucopenia, que pode estar relacionada à quimioterapia ou radioterapia e doenças imunológicas. Valores normais.
	Segmentados
	55-65% 
2200-6500
	80%
65500
	os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros.
Quando o paciente não está doente ou já está em fase
final de doença, praticamente todos os 
neutrófilos são segmentados, ou seja, células maduras.
	Plaquetas
	150000-400000
	293000
	Valores normais
	Glicose
	70-99
	170
	Níveis altos de glicose em geral indicam diabetes, mas muitas outras doenças e estados clínicos podem causar hiperglicemia. Os quadros abaixo resumem o significado dos resultados. Baseiam-se em recomendações da American Diabetes Association.
Glicemia em jejum: De 70 a 99 mg/dl 
	Creatinina 
	0,6 – 1,4mg/dL
	1,26
	 exame de creatinina é usado para avaliar a função dos rins. A creatinina é um resíduo produzido pela quebra de uma proteína chamada creatina fosfato.
	Ureia
	15-40
	31
	O exame de ureia é usado principalmente para avaliar a função dos rins. Atualmente, tem sua maior utilidade em clientes renais crônicos, uma vez que o exame de creatinina é mais utilizado para diagnóstico de problemas renais ou mesmo acompanhamento da função renal. Dessa forma, a dosagem sanguínea de ureia é um complemento da dosagem de creatinina
	Potassio
	3,6-5,2
	2,6
	Um nível de potássio normal fica entre 3,6 e 5,2 milimols por litro (mmol/L). É importante observar que os laboratórios de análises podem usar valores diferentes. Por esse motivo, o médico deve ser consultado para interpretar os resultados.
Baixos níveis de potássio (hipocalemia) Níveis de potássio abaixo do normal podem ser causados por: dieta com ingestão baixa de potássio; distúrbios gastrintestinais, diarreia crônica, vômitos; uso de diuréticos; certos medicamentos (por exemplo, corticosteróides, certos antibióticos e antifúngicos); uma dose excessiva de paracetamol; diabetes (principalmente após tomar insulina); estenose da artéria renal (estreitamento da artéria que leva o sangue para os rins); paralisia periódica hipercalcêmica (episódios de fraqueza muscular); hiperaldosteronismo (glândula adrenal libera quantidade excessiva do hormônio aldosterona). Em casos raros, os baixos níveis de potássio podem ser devidos à:  síndrome de Cushing (ocorre quando o organismo produz níveis altos de um hormônio denominado cortisol ou se houve uso de hormônios esteroides);  acidose tubular renal (quando os rins não podem remover adequadamente os ácidos para a urina, resultando em muito ácido no sangue) Níveis elevados de potássio (hipercalemia Um nível de potássio no sangue igual ou superior a 7,0 mmol/L pode ser fatal. Nível de potássio acima do normal pode ser o resultado de: dieta rica em potássio; alguns medicamentos (como anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs), betabloqueadores, inibidores da enzima e diuréticos); transfusão de sangue; destruição de glóbulos vermelhos;lesão nos tecidos; infecções; diabetes;desidratação; acidose respiratória (os pulmões não conseguem eliminar o dióxido de carbono produzido pelo organismo, tornando os líquidos muito ácidos); acidose metabólica (o organismo produz demasiado ácido ou os rins não conseguem remover ácido suficiente do corpo); paralisia periódica hipercalcêmica (episódios de fraqueza muscular); insuficiência renal.
	Sodio
	135-145
	153
	Exame de sangue que mede os níveis de sódio (Na) e o potássio (K) na corrente sanguínea. Para que serve: A medida destas duas substâncias permite avaliar a função renal, o equilíbrio ácido/básico, a função neuromuscular e o comportamento da pressão arterial. Como é feito: É feito pela coleta de sangue de uma veia do braço. Também pode ser feito por exame de urina. Preparo: Sem necessidade de preparo especial, exceto jejum de quatro horas. Valores de referência: São expressos em miliequivalentes por litro (mEq/L). Para o sódio, 135 a 145 mEq/L.
	
GASOMETRIA
	PH
	7,35-7,45
	7,52
	A avaliação do pH serve para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. Um pH normal não indica necessariamente a ausência de um distúrbio ácido-básico, dependendo do grau de compensação. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema respiratório (PaCO2) ou metabólico. PH menor que 7,35 acidose , PH maior que 7,45 alcalose.
	PO2
	80-100mmhg
	142,2
	(pressão parcial de oxigênio) 
 A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e os capilares pulmonares, e depende diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo, da capacidade de difusão pulmonar desse gás, da existência de Shunt anatômicos e da reação ventilação / perfusão pulmonar. Alterações desses fatores constituem causas de variações de PaO2.
	PCO2
	35-45mmHg
	36,2
	(pressão parcial de gás carbônico)
Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o pacienteestá hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose Respiratória.
Se a PaCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose Respiratória.
	HC03
	22-29mEq/L
	30,1
	(necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo)
(bicarbonato) As alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
•Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente está em Alcalose Metabólica.
•Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
Interpretação de Exames laboratoriais aplicada a Nutrição
Larissa Calixto- Lima e Nelzir Trindade Reis (2012).
Exames solicitados: 
Hemoglobina glicada: Hemoglobina (Hb) é uma proteína presente em nossas hemácias (glóbulos vermelhos). A função da hemoglobina é transportar oxigênio no sistema circulatório. Denomina-se hemoglobina glicada (HbA1c) a fração da hemoglobina que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue durante aproximadamente 60 dias - não podemos dizer que são durante todos os 90 dias porque a hemácia pode não ter ficado viva todo esse tempo.
FREQUÊNCIA CARDIACA 
TAQUICARDIA - acima de 100bpm
 Volume sangüíneo (hemorragia, desidratação), febre, sépsis, dças tireóide, exercício, idade etc 
NORMOCARDIA- 60 – 100bpm
BRADICARDIA - abaixo de 60 bpm Doenças do coração, da tireóide, choque neurogênico
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Freqüência - Movimentos respiratórios por minuto – 
Bebê - 30 a 60 mrm 
 Crianças - 20 a 30 mrm 
Adulto - 12 a 20 mrm
Sinais de comprometimento respiratório - Cianose, inquietação, dispnéia, sons respiratórios anormais.
ALTERAÇÃO NOS PADRÕES RESPIRATÓRIOS – APNÉIA – BRADIPNÉIA – TAQUIPNÉIA – DISPNÉIA-EUPNEICA
PRESSÃO ARTERIAL 
FORÇA DO SANGUE CONTRA AS PAREDES DA ARTÉRIA 
• Adulto - 120/80 mmHg 
• 12 anos - 108/67 mmHg 
• 6 anos - 95/62 mmHg
 • 4 anos - 85/60 mmHg

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