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FATOS JURÍDICOS FATO JURÍDICO EM SENTIDO AMPLO Todo acontecimento NATURAL OU HUMANO que produz efeito jurídico, ou seja, qualquer acontecimento que se dê no mundo fenomênico que gere uma consequência jurídica. FATO SIMPLES??? ESPÉCIES DE FATO JURÍDICO 1. FATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO É o acontecimento natural que produz efeitos jurídicos Pode ser: Ordinário extraordinário 2. ATO JURÍDICO É o acontecimento humano que produz efeitos jurídicos DIVIDEM-SE EM ATOS ILÍCITOS - atos humanos contrários ao Direito, que produzem efeitos jurídicos não desejados pelo agente ATOS LÍCITOS – atos humanos conformes ao Direito, que geram efeitos jurídicos normalmente queridos pelo agente. ESPÉCIES DE ATOS LÍCITOS ATOS JURÍDICOS EM SENTIDO ESTRITO 1.São simples comportamentos humanos conformes ao Direito, que geram efeitos predeterminados em lei. Não há liberdade de escolha quanto aos efeitos 2.NEGÓCIO JURÍDICO – são declarações de vontade qualificadas cujos efeitos são regulados pelos próprios interessados. 3. ATOS-FATOS JURÍDICOS- são comportamentos humanos conformes ao Direito mas desprovidos de intencionalidade quanto aos efeitos. Ex. achado de tesouro ( 1264 CC). É levado em conta apenas o ato material, nãoimportando o elemento volitivo EFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO Gera direitos e obrigações;Obriga aquele que não cumpre com suas obrigações a pagar uma indenização por perdas e danos; Confere o direito de ação judicial para a defesa dos direitos correspondentes; e Transfere aos herdeiros os direitos decorrentes do negócio jurídico (salvo nos casos de natureza personalíssima). CLASSIFICAÇÃO DOS NEGÓRICOS JURÍDICOS QUANTO AO NÚMERO DE VONTADES Negócio unilateral acontece quando há declaração de vontade de apenas uma das partes (ex: testamento). Ele pode ser receptício (a vontade deve ser conhecida do destinatário (revogação de mandato) ou não receptício, quando não se sabe da vontade da outra parte (testamento, confissão de dívidas); Negócio bilateral ocorre com a declaração de vontade de ambas as partes, tendo efeitos no momento por elas determinadas enquanto vivas. Subdivide-se em bilaterais simples (somente uma das partes aufere vantagens, como na doação) e sinalagmáticos (há reciprocidade de direitos e obrigações, como ocorre na compra e venda). Negócio Plurilateral se forma mediante associação de interesses em regime de comunhão de direitos. QUANTO ÀS VANTAGENS PATRIMONIAIS I. Gratuitos: apenas uma das partes aufere vantagens ou benefícios. Outorgam-se vantagens a uma parte sem exigir contraprestação da outra. - Ex.: Doação pura. II. Onerosos:ambos os contratantes auferem vantagens, às quais, porém corresponde uma contraprestação. São onerosos quando impõem bônus/ônus mútuos. - Ex.: Compra e venda, locação, etc. Se subdividem em : comutativos (prestações certas e determinadas – Ex: contrato de compra e venda) aleatórios(caracterizam-se pela incerteza – Ex: Apostas, jogos). Contrato de Seguro??? OBS. Todo contrato oneroso é bilateral, pois a prestação de uma parte envolve a contraprestação de outra. Mas nem todo ato bilateral é oneroso. A doação, por exemplo, é um contrato e, portanto, negocio jurídico bilateral, porém gratuito. III. Neutros: São negócios que não possuem atribuição patrimonial e caracterizam-se pela destinação especifica de um bem. -Ex.: instituição do bem de família, negócios que vinculam bens com clausula de incomunicabilidade ou inalienabilidade. IV. Bifrontes: podem ser onerosos ou gratuitos, segundo a vontade das partes. Ex.: o mandato, o depósito. OBS. A conversão só se torna possível se o contrato é definido na lei como negócio gratuito, pois a vontade das partes não pode transformar um negócio oneroso em benéfico, visto que isto subverteria sua causa. A doação e o comodato, por exemplo, ficariam desfigurados, pois se transformariam em venda e locação. Quanto ao momento da produção dos efeitos I. Inter vivos: produzem efeitos desde logo, estando as partes vivas. Ex.: locação, casamento, seguro de vida. II. Causa mortis: produzem efeitos após a morte do agente. Nesse caso, o evento da morte é requisito necessário para a validação e eficácia do contrato. - Ex.: testamento, codicilo. Obs.: Para ambos os negócios, o (s) contratante (s) deve estar em vida. O que muda de um para outro é o momento que os efeitos do ato celebrado terão validade. Quanto ao modo de existência I. Principais: têm existência própria e não dependem de outro negócio jurídico. Ex.: Compra e venda. II. Acessórios: têm existência subordinada à do contrato principal. Ex.: Cláusula penal, fiança, penhor, hipoteca. Como regra, seguem o principal (acessorium sequitur principale), salvo disposições contrárias. Quanto às formalidades I. Solenes (formais): Os negócios jurídicos devem obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoarem. Ex.: Casamento (arts. 1.533 a 1.542, CC), renúncia de herança (1.806, CC), testamento (1.864 e ss. CC), excritura bens imóveis. Ad solemnitatem – validade do ato, sem o qual o torna nulo ( registro) Ad probationem tantum – apenas prova do ato, não gera nulidade, mas eficácia perante terceiros (registro de promessa de compra e venda) II. Não solenes: São os negócios de forma livre. Basta o consentimento para a sua formação. Ex.: Contrato de locação (Lei 8.245/91). Estes negócios podem ser celebrados por qualquer forma, inclusive a verbal. Quanto ao numero de atos necessários I Simples: Se constituem por um único ato. Ex.: contrato de doação. II. Complexos: Resultam da fusão de vários atos sem eficácia independente. Compõem-se de várias declarações de vontade, que se completam, emitidas pelo mesmo sujeito ou diferentes sujeitos, para obtenção dos efeitos pretendidos em sua unidade. Ex.: alienação de um imóvel em prestações. III. Coligados: Resultam da conexão mediante vínculo que una o conteúdo dos contratos. Nesse caso há uma multiplicidade de negócios, conservando cada qual sua fisionomia própria, Mas havendo um nexo que os reúne substancialmente. - Ex.: Arrendamento de posto de gasolina, coligado pelo mesmo instrumento ao contrato de locação das bombas, de comodato para a área de funcionamento da lanchonete, de fornecimento de combustível, de financiamento, etc. RESERVA MENTAL Art. 110 CC A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário o tinha conhecimento Reserva mental tem o condão de enganar o destinatário, entretanto isto não afeta a declaração de vontade que fez PLANOS DE EXISTÊNCIA, VALIDADE E EFICÁCIA NO NEGÓCIO JURÍDICO PLANOS DE EXISTÊNCIA A) DECLARAÇÃO DE VONTADE A vontade é pressuposto básico do negócio jurídico e é imprescindível que se exteriorize. A declaração de vontade é, portanto, o instrumento da manifestação da vontade. Obs.: Principio da obrigatoriedade do contratante - O contrato faz lei entre as partes, não podendo ser modificado pelo Judiciário. Destina-se, também, a dar segurança aos negócios em geral. A declaração da vontade pode ser feita de maneira expressa, tácita, expressa pelo comportamento do agente, e presumida, na qual a declaração não foi expressa expressamente, mas a lei deduz de certos comportamentos do agente (ART 539 CC) doador fixa prazo para o donatário, no silêncio presume-se o aceite B) FINALIDADE NEGOCIAL No negócio jurídico, a manifestação da vontade tem finalidade negocial, que abrange a Aquisição, a Conservação, a Modificação e a Extinção de direitos. C) IDONEIDADE DO OBJETO O objeto deve apresentar os requisitos e qualidades que a lei exige ou ser pertinente ao negócio para que o negócio produza os efeitos desejados PRESSUPOSTOS DE VALIDADE DO N J A) MANIFESTAÇÃO DE VONTADE LIVRE Coação moral irresistível – invalidade Coação físicairresistível - não configura manifestação de vontade B) AGENTE CAPAZ Absolutamente incapaz – negócio nulo Relativamente incapaz –negócio anulável C) LEGITIMAÇÃO D) OBJETO LÍCITO, POSSÍVEL E INDETERMINÁVEL – possível jurídica e fisicamente ELEMENTOS DE EFICÁCIA NO N J A) INEXISTÊNCIA DE TERMO SUSPENSIVO PENDENTE Termo suspensivo é o evento futuro e certo que condiciona o início dos efeitos do contrato. (será proprietária quando morrer) B) INEXISTÊNCIA DE CONDIÇÃO SUSPENSIVA PENDENTE Condição suspensiva é o evento futuro e incerto que condiciona o início dos efeitos do negócio jurídico. ( so será proprietária se casar) ELEMENTOS ACIDENTAIS DO NJ *Os elementos acidentais do negócio jurídico são clausulas que se acrescentam á figura típica do ato com o objetivo de modificar uma ou algumas de suas consequências naturais. São introduzidos facultativamente pelas partes, dependendo, portanto, da vontade destas, e são não necessários a sua existência. Contudo, se uma vez convencionados, possuem o mesmo valor dos elementos estruturais e essenciais, pois passam a integrá-lo de forma indissociável. *As determinações acessórias que modificam os efeitos jurídicos do negócio são: Condição, Termo e Encargo ou Modo. CONDIÇÃO *ART. 121.C.C. CONSIDERA-SE CONDIÇÃO A CLÁUSULA QUE, DERIVANDO EXCLUSIVAMENTE DA VONTADE DAS PARTES, SUBORDINA O EFEITO DO NEGÓCIO JURÍDICO A EVENTO FUTURO E INCERTO. *APLICA-SE TANTO A CONDIÇÃO SUSPENSIVA QUANTO A RESOLUTIVA ESPÉCIES DE CONDIÇÕES A- CONDIÇÃO SUSPENSIVA ART. 125. CC. SUBORDINA-SE A EFICÁCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO À CONDIÇÃO SUSPENSIVA, ENQUANTO ESTA NÃO SE VERIFICAR, NÃO SE TERÁ ADQUIRIDO O DIREITO, A QUE ELA VISA. A Condição suspensiva subordina a eficácia inicial do ato a sua implementação. Ex . Se você se casar te darei um carro B- CONDIÇÃO RESOLUTIVA ART. 127.C.C. SE FOR RESOLUTIVA A CONDIÇÃO, ENQUANTO ESTA SE NÃO REALIZAR, VIGORARÁ O NEGÓCIO JURÍDICO, PODENDO EXERCER-SE DESDE A CONCLUSÃO DESTE O DIREITO POR ELE ESTABELECIDO A que faz com que o ato deixe de produzir efeitos. Ex. Se você se casar, deixarei de pagar sua pensão. ELEMENTOS DA CONDIÇÃO 1- VOLUNTARIEDADE - tem como origem a vontade das partes, que criarão o evento que subordinará a eficácia do negócio jurídico Não se considera condição o evento futuro e incerto que decorre da própria natureza do contrato. Ex. realização do casamento para a validade do pacto anti nupcial 2- FUTURIDADE – o evento que subordina a eficácia do negócio deverá ser futuro 3- INCERTO- a incerteza é avaliada objetivamente, sendo irrelevante o que supõe as partes, ou seja, deve ser avaliada na realidade, devendo ser incerto para todos CONDIÇÕES PROIBIDAS Contrárias à lei, ordem publica ou bons costumes As que privam o ato de todos os efeitos As que sujeitam o negocio a vontade de uma das partes apenas Puramente potestativas são proibidas – pagarei se quiser Simplesmente poestativas são válidas – doarei se fores bem na prova As físicas ou juridicamente impossíveis. NEGÓCIOS JURÍDICOS QUE NÃO ADMINTEM CONDIÇÃO a) Os negócios jurídicos que , por sua função, inadmitem incerteza b) Os atos jurídicos em sentido estrito c) Os atos jurídicos de família, onde não atua o princípio da autonomia privada, pelo fundamento ético social existente (1808 CC) d) Os atos referentes ao exercício de direito personalíssimo DA CONDIÇÃO RESOLUTIVA: PECULIARIDADES ART. 124. CC. TÊM-SE POR INEXISTENTES AS CONDIÇÕES IMPOSSÍVEIS, QUANDO RESOLUTIVAS, E AS DE NÃO FAZER COISA IMPOSSÍVEL Tem-se de plano, condição inexistente A condição resolutiva se limita a estabelecer evento que coloque fim ao negócio ENTRETANTO, ART 128 CC valida atos já praticados nos negócios de execução continuada, mas estes devem ser a) Compatíveis com a natureza da condição pendente b) Compatíveis com a boa-fé Condições físicas ou juridicamente impossíveis Condições resolutivas Condições suspensivas São consideradas não escritas (inexistentes), mas o negócio continua válido Invalidam tanto a condição como o contrato, assim como as condições ilícitas, ou de fazer coisa ilícita, e as condições incompreensíveis ou contraditórias. PENDÊNCIA, IMPLEMENTO E FRUSTRAÇÃO DA CONDIÇÃO Pendência = evento futuro e incerto ainda não ocorrido ou frustrado Frustração = evento futuro e incerto não se realizou Implemento = quando verificado o evento futuro e incerto IMPLEMENTO FICTÍCIO Art.129 CC. Reputa-se verificada, quanto aos efeitos jurídicos, a condição cujo implemento for maliciosamente obstado pela parte a quem desfavorecer, considerando-se, ao contrário, não verificada a condição maliciosamente levada a efeito por aquele a quem aproveita o seu implemento. MALICIOSAMENTE = SOMENTE DOLO ( culpa será indenizada 186 + 927 CC) IMPLEMENTO FICTÍCIO REQUISITOS ATO MALICIOSO ATO DE PRÓPRIO INTERESSADO ( E NÃO DE TERCEIRO) NEXO CAUSALIDADE TERMO TERMO é o elemento acidental do negócio jurídico que faz com que a eficácia desse negócio fique subordinada à ocorrência de evento futuro e certo. CERTEZA DO EVENTO FUTURO ESPÉCIDES DE TERMO 1) TERMO INICIAL – inicio dos efeitos depende da verificação do evento futuro e certo 2) TERMO FINAL – término dos efeitos depende do evento escolhido 3) TERMO CONVENCIONAL – inserido no negócio por vontade das partes 4) TERMO LEGAL – estabelecido pela lei para o cumprimento de uma obrigação ex. art 23, I da Lei 8.245/91 5) TERMO JUDICIAL – fixado pelo juiz, como ocorre nas demandas de obrigação de fazer, ex. 815 CPC 6) TERMO DETERMINADO – e aquele em se sabe que o evento ocorrerá e quando ocorrerá, ex. 30 dias 7) TERMO INDETERMINADO – é aquele que sabe que o evento ocorrerá mas não se sabe quando ocorrerá. Ex. morte CONTAGEM DE PRAZOS PRAZO É O INTERVALO ENTRE O TERMO INICIAL E O TERMO FINAL Art. 132. CC. Salvo disposição legal ou convencional em contrário, computam-se os prazos, excluído o dia do começo, e incluído o do vencimento. § 1o Se o dia do vencimento cair em feriado, considerar-se-á prorrogado o prazo até o seguinte dia útil. § 2o Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. 3o Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número do de início, ou no imediato, se faltar exata correspondência. § 4o Os prazos fixados por hora contar-se-ão de minuto a minuto. PRAZO EM PROVEITO DO DEVEDOR Art. 133. CC. Nos testamentos, presume-se o prazo em favor do herdeiro, e, nos contratos, em proveito do devedor, salvo, quanto a esses, se do teor do instrumento, ou das circunstâncias, resultar que se estabeleceu a benefício do credor, ou de ambos os contratantes. EXCEÇÃO DO PRAZO Art. 134. CC. Os negócios jurídicos entre vivos, sem prazo, são exequíveis desde logo, salvo se a execução tiver de ser feita em lugar diverso ou depender de tempo. ENCARGO Cláusula acessória às liberalidades pela qual se impõe uma obrigação ao beneficiário. Ex. doações realizadas em favor do município, impondo a este a obrigatoriedade de construir uma escola Utilização de encargos nos testamentos, em que os testador deixa a herança sob o encargo de o herdeiro cuidar de determinada pessoa. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível. Art. 136. CC. O encargo não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva. O encargo não suspende a aquisição do direito, porém pode ser revogado caso não cumprido Legitimidade para arguir revogação : terceiro interessado Encargo de interesse geral???? Art. 137. CC. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico ENCARGO DEVE SER LÍCITO E POSSÍVEL Se o encargo for ilícito ou fisicamente impossível será considerado inexistente. BENS PÚBLICOSArt 98 CC “ São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencem” ESPÉCIES DE BENS PÚBLICOS (ART. 99 CC) BENS DE USO COMUM DO POVO São aqueles que podem ser utilizados por qualquer pessoa, de forma livre e sem formalidades Ex. ruas, praças, estradas, rios e mares OBS. Ainda que o uso seja regulamentado pelo Poder Público, como ocorre com as estradas que possuem cobrança de pedágio, o bem continuará sendo de uso comum do povo BENS DE USO ESPECIAL são os que o Poder Público utiliza especificamente na execução dos serviços públicos Ex. Edifícios que servem de instalação para órgãos públicos, inclusive autarquias. . BENS DOMINICAIS São os bens disponíveis, ou seja, aqueles sobre os quais o Poder Público exerce os direitos inerentes ao domínio, como as estradas de ferro e as fazendas pertencentes ao Estado Características dos bens públicos. Imprescritibilidade. -> Os bens públicos não prescrevem. Isso quer dizer que eles não podem ser objeto de ação de usucapião. Inalienabilidade. ->Significa que, se determinado bem público está afetado, ou seja, a ele foi dada uma finalidade específica (de interesse público), esse bem não pode ser vendido. Os bens afetados são: bens de uso comum do povo e bens de uso especial. Como exceção à inalienabilidade, existem os bens desafetados, tais como os chamados bens dominicais . Os bens desafetados podem ser alienados. Impenhorabilidade. Os bens públicos não se submetem ao regime de penhora. Por exemplo: uma escola pública não pode ser usada para pagamento de uma dívida de determinado estado. As dívidas estatais são pagas, em regra, por meio de precatórios. Não onerabilidade. ->Significa que os bens públicos não podem ser gravados como garantia para pagamento de débitos. Um posto de saúde não pode ser usado como garantia de empréstimo feito por determinado município. DESAFETAÇÃO: Desafetação significa alterar a destinação do bem, tornando-o dominical, para possibilitar a alienação. Os dominicais são perfeitamente alienáveis por uma das formas do direito privado. No entanto, o art. 101 determina que a tal alienação deve observar as exigências legais. Lei – permissão e avaliação + licitação (imóveis) Leilão (móveis)
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