Aula 09 - PLANEJ E CONTROLE DE PRODUÇÃO

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Planejamento e programação da produção II 
Prof.ª: Vladinice Azevedo 
AULA 09: PLANEJAMENTO DAS NECESSIDADES DE MATERIA 
Programação Detalhada de Produção 
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO II 
Aula 09: Programação Detalhada de Produção 
Planejamento e programação da produção II 
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Programação Detalhada de Produção 
PROGRAMAÇÃO DETALHADA DE PRODUÇÃO 
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Programação Detalhada de Produção 
DEMANDA DETALHADA DE PRODUÇÃO 
 Definir como programar as tarefas de produção. Ou seja, decidir quando, onde e por 
quem cada tarefa deverá ser realizada para que as entregas se deem no tempo certo, ou de 
forma que os clientes não esperem muito, que todas as tarefas sejam executadas no menor 
tempo possível, ou ainda, de modo a reduzir os estoques em processos e a ociosidade dos 
recursos na execução das tarefas de produção. 
OBJETIVO 
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Programação Detalhada de Produção 
DEMANDA DETALHADA DE PRODUÇÃO 
MINIMIZAR 
ATRASOS 
REDUZIR OS 
ESTOQUES EM 
PROCESSOS 
MINIMIZAR 
OCIOSIDADE 
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Programação Detalhada de Produção 
DEMANDA DETALHADA DE PRDOUÇÃO 
SE O OBJETIVO É PROGRAMAR ATIVIDADES, 
O QUE SERIA ENTÃO PROGRAMAÇÃO DE 
PRODUÇÃO ? 
É uma atividade tipicamente operacional, ou seja, de 
chão de fábrica. Seu alcance é restrito, tanto no 
horizonte de tempo, contemplando de horas a poucas 
semanas, quanto nos setores da empresa que afeta. 
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Programação Detalhada de Produção 
PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
FATORES RELEVANTES NA PROGRAMAÇÃO DE TAREFAS DE PRODUÇÃO 
 
 O ambiente de trabalho; 
 As instalações; 
 O processo produtivo; 
 Padrão de chegada dos pedidos; 
 Existência de roteiros alternativos de produção 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
DECISÕES EM PROGRAMAÇÃO DE TAREFAS 
• Determinação de onde ou por que a tarefa será 
executada. 
DESIGNAÇÃO 
(Assignment) 
• Determinação da sequência ( ou ordem) em que as 
tarefas devem ser executadas em um dado recurso. 
SEQUENCIAMENTO 
(Sequencing) 
• Determinação de quando a tarefa deverá ser 
iniciada e determinada, não apenas a sequência. 
PROGRAMAÇÃO 
(scheduling) 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
DECISÕES EM PROGRAMAÇÃO DE TAREFAS 
• Quando e para quem (ou centro de trabalho) a 
ordem deverá ser emitida (ou liberada). 
DESPACHO 
(Dispatching) 
• Acompanhamento dos trabalhos para garantir que o 
programa se mantenha válido e determinação de 
eventuais necessidades de intervenção ou de 
reprogramação. 
CONTROLE 
(Control) 
• Acelera a ordem de produção pelo aumento da sua 
prioridade para manter o programa válido ou para 
atender a necessidade específica. 
APRESAMENTO 
(Expediting) 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
DECISÕES EM PROGRAMAÇÃO DE TAREFAS 
• Definição dos roteiros e programação das tarefas 
dentro de uma fábrica, ou seção de um sistema 
produtivo. 
CARREGAMENTO DE OFICINAS 
(Shop loading) 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
Máquina única 
Máquinas em paralelo 
Máquinas em série ou fluxo 
Oficina de máquinas 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
 Máquina Única (Single Machine Shop) 
 
 Considera-se a existência de “n” ordens a serem 
processadas em uma única máquina, cada ordem com 
parâmetros específicos como: Tempo de setup, tempo de 
produção, data da entrega, data da liberação e etc. 
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TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
 Máquinas em paralelo (Parallel machine 
shop) 
 Considera-se a existência de “n” ordens a 
serem processadas em “m” máquina diferentes. 
Nesse processo, deve-se determinar quais 
ordens serão alocadas a cada máquina e, para 
cada uma, qual a sequencia de processamento. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
 Máquinas em série ou fluxo (Flow shop) 
 
 Considera-se a existência de “n” ordens 
que devem serem processadas sequencialmente 
em “m” máquina, cada ordem tendo um tempo 
de operação especifico em cada uma das 
máquinas. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
 Máquinas em série ou fluxo (Flow shop) 
 Roteiros idênticos (Pure flow shop): Todas as ordens passam por todas as etapas. Ex: 
Gráfica que só produz livros encadernados. 
 
 Roteiros variáveis (General flow shop): Algumas ordens podem pular algumas etapas 
da sequencia. Ex: Produtos pintados e não pintados. 
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TIPOS DE AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO 
 Oficina de máquinas (Job shop) 
 Nesta configuração há “n” ordens a serem 
processadas em “m” máquinas com roteiros 
variáveis. Cada produto apresenta uma 
sequência própria de passagem pelas máquinas, 
incluindo a possibilidade de retornar a uma 
máquina mais e uma vez. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
ASPECTOS ADICIONAIS DA PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO 
 Tempo de preparação da máquina dependente da sequência (sequence dependent 
setup): 
 Quando o tempo de preparação muda em função da sequência. Ex: Mudança de tipo de 
bebida em uma linha de envase, Mudança de uma linha de tinta, Mudança de fabricação de 
creme dental. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
ASPECTOS ADICIONAIS DA PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO 
 Preempção (Preemption): 
 Quando se admite a interrupção de uma ordem para processamentode outra. 
 A preempção com recomeço: Quando a tarefa interrompida tem seu processamento 
anterior perdido. 
 A preempção com continuação: Quando a tarefa interrompida é retomada sem 
prejuízos do tempo anterior. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
ASPECTOS ADICIONAIS DA PROGRAMAÇÃO DE PRODUÇÃO 
 Programa de permutação única: 
 
 No caso de máquinas em série (linha de produção) pode-se admitir que a sequência de 
passagem das ordens pelas máquinas será a mesma em todas as máquinas, ou seja, considera-
se uma única sequência (permutação) das ordens de produção da primeira até a última 
máquina. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
 Os objetivos da programação de produção são classificados em três classes: 
CUMPRIMENTO 
DE PRAZOS 
VELOCIDADE DE 
FLUXO 
MÁXIMA 
UTILIZAÇÃO 
Relacionado ao nível de 
atendimento ao cliente 
Tempo de atravessamento 
das ordens pela fábrica 
Objetivo de reduzir 
custo de produção 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
 Variáveis e parâmetros referentes às ordens de produção 
• Data de disponibilidade (ou liberação, readly date) – rj: Data em que a tarefa j se torna 
disponível para produção, ou seja, quando a ordem pode ser liberada para a fábrica. 
 
• Data prometida (promised date) – dj : Data de conclusão desejada para a ordem j. 
 
• Tempo de processo (processing time) – pj : Tempo consumido pela tarefa j no recurso 
(incluindo tempo de preparação). 
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OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
 Variáveis e parâmetros referentes às ordens de produção 
• Data de término (completion date) – Cj: Data em que a ordem j tem sua última operação 
concluída. 
 
• Tempo de fluxo (flow time) – Fj = Cj – rj 
 
• Pontualidade (lateness) – Lj = Cj – dj : Desvio entre a data da conclusão e a data prometida 
da ordem J. Se positiva, representa um atraso; se negativa, um adiantamento. 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
 Variáveis e parâmetros referentes às ordens de produção 
• Atraso (tardiness) – Tj = max (0,Lj), ou seja: Tj = Lj , se Lj for positiva; 0, caso contrário. 
 
• Adiantamento (earliness) – Ej = max (0,-Lj), ou seja: Ej = - Lj , se Lj for negativa; 0, caso 
contrário. 
 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
 Indicadores de desempenho mais comuns utilizados na avaliação de programas de 
produção 
•Média entre os tempos de fluxo das ordens 
Tempo médio de fluxo 
(ou de atravessamento) 
•Média dos atrasos ou maior atraso entre as 
ordens consideradas 
Atraso médio ou 
máximo 
•Quantidade de ordens concluídas após a data de 
entrega prometida 
Número de ordens 
atrasadas 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
OBJETIVOS E INDICADORES DE DESEMPENHO 
•Tempo necessário para conclusão de todas as ordens 
abertas, ou seja, intervalo de tempo entre a liberação da 
primeira ordens e conclusão da última operação da última 
ordem processada. 
Tempo total de trabalho 
(makespan) 
•Pode ser determinado em termos de número de ordens 
abertas ao longo do horizonte de programação. 
 
Estoque em processo 
médio (WIP) 
 •Razão entre o tempo efetivamente utilizado e o tempo 
total disponível do recurso. Pode-se medir a ociosidade 
também. 
Utilização (utilization) 
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REGRAS DE PRIORIDADE OU DESPACHO 
São regras utilizadas para a priorização de tarefas de produção. 
SIGLA ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO PROPRIEDADE 
PEPS Primeiro a Entrar, 
Primeiro a Sair Na mesma ordem de 
chegada na máquina 
ou na fábrica. 
Prioridade às ordens (cliente) que chegarão 
antes. Busca minimizar a variância do tempo 
de permanência na máquina (ou fábrica) FIFO First In First Out 
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REGRAS DE PRIORIDADE OU DESPACHO 
SIGLA ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO PROPRIEDADE 
UEPS 
Último a Entrar, 
Primeiro a Sair 
A ordem que chega 
antes deve ser 
produzida primeiro, e 
a que chega 
por último deve ser 
produzida por último. 
Prioridade às ordens (cliente) que chegarão 
depois. Busca minimizar a variância do tempo 
de permanência na máquina (ou fábrica) 
LIFO Last In First Out 
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REGRAS DE PRIORIDADE OU DESPACHO 
SIGLA ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO PROPRIEDADE 
MTP 
Menor Tempo de 
Processamento Em ordem crescente de 
tempo de processamento no 
recurso. 
Prioridade ás ordens de menor tempo, 
propiciando uma redução das filas e 
aumento do fluxo. SPT 
Shortest Process 
Time 
MDE 
Menor Data 
Entrega Em ordem crescente de prazo 
prometido 
Prioridade ás ordens mais urgentes, 
visando reduzir atrasos. 
EDD Earliest Due Date 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
REGRAS DE PRIORIDADE OU DESPACHO 
SIGLA ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO PROPRIEDADE 
MF Menor Folga 
Em ordem crescente das 
folgas (data prometida menos 
tempo total de 
processamento) 
Prioridade ás ordens mais urgentes, 
visando reduzir atrasos. 
 LS Least Slack 
MFD 
Menor Folga 
Dinâmica 
Em ordem crescente das 
folgas, considerando apenas 
o tempo total restante do 
processamento 
Prioridade ás ordens mais urgentes, 
visando reduzir atrasos. 
 
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PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO INTERMITENTE 
REGRAS DE PRIORIDADE OU DESPACHO 
SIGLA ESPECIFICAÇÃO DEFINIÇÃO PROPRIEDADE 
MFA Menor Fila Adiante 
Próxima ordem é aquela com 
destino à estação com menor 
fila no momento 
Busca evitar a parada de um processo 
subsequente 
RC Razão Crítica Executar a tarefa com o 
menor RC. 
Se a RC de alguma tarefa for 
negativa (tarefa atrasada), 
executar a atrasada de menor 
tempo de processamento. 
Regra dinâmica que procura combinar amenor data de entrega, com o menor 
tempo de processamento,. CR Critical Ratio 
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Bibliografia 
 
LUTOSA, Leonardo et al. Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008 – 4°reimpressão. Il.; 
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AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO. 
ATÉ A PRÓXIMA AULA