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1
 Prof. Carlos Ovalle 
 
 
Recomendações Nutricionais, DRIs, 
Biodisponibilidade e Nutrigenômica
2
Introdução
• O ser vivo alimenta-se para satisfazer duas 
necessidades básicas: 
– Obter substâncias que lhe são essenciais 
– Obter energia para a manutenção dos 
processos vitais. 
 Carboidratos, lipídios e proteínas 
 
 Fornecer energia para o organismo.
3
 CONCEITOS 
Alimentação e Nutrientes 
! Macronutrientes 
 Carboidratos 
 Gorduras 
 Proteínas 
São os principais componentes da dieta, são os responsáveis pelo 
fornecimento de calorias e manutenção do estado de nutrição dos 
indivíduos. 
Para saúde: 
– Manter o balanço energético e funções corporais vitais 
– Relação com doenças crônicas 
• Doença coronariana cardíaca 
• Hiperinsulinemia 
• Obesidade 
4
 CONCEITOS 
! Micronutrientes 
 Minerais 
– Substâncias encontradas no corpo ou em alimentos em estado 
iônico (cátions ou ânions) ou como componentes de compostos 
orgânicos 
– Papel regulador (atividade de enzimas, equilíbrio ácido-base, 
pressão osmótica, entre outras) 
– Alguns (Zn e Fe) envolvidos no processo de crescimento 
– Representam 4 a 5% do peso corporal adulto 
Eletrólitos (importantes na manutenção do equilíbrio hidro-
eletrolítico) 
 
Sódio 
Cloro 
Potássio
5
 CONCEITOS 
! Micronutrientes 
 Minerais 
 
Macrominerais 
(presentes em maiores concentrações no organismo). 
 
Cálcio 
Fósforo 
Magnésio 
Enxofre
6
 CONCEITOS 
! Micronutrientes 
 Minerais 
Microminerais - (Presentes em menores quantidades, mas com 
funções específicas essenciais) 
 
Ferro 
Zinco 
Cobre 
Iodo 
Cromo 
 Selênio 
Manganês 
Molibdênio 
 Níquel.
7
 CONCEITOS 
! Micronutrientes 
 Minerais 
(Presentes em diminutas quantidades e com funções metabólica ainda 
não elucidadas) 
 
Flúor, Cobalto, Silício, Vanádio, Estanho, Chumbo, Mercúrio, Boro, 
Lítio, Estrôncio, Cádmio, Arsênio.
8
 CONCEITOS 
! Micronutrientes - Vitaminas 
– Composto orgânico 
– Essencial em quantidades pequenas 
– Suporte às funções fisiológicas (manutenção, crescimento, 
desenvolvimento, reprodução) 
– Ausência causa síndrome deficiência específica 
Lipossolúveis 
(Vitaminas insolúveis em água e solúveis em lipídios e solventes 
orgânicos) 
A (retinol) 
D (calciferol) 
E (tocoferol) 
K (fitomenadiona, filoquinona, menadiona e menaquinona)
9
 CONCEITOS 
! Micronutrientes 
 Vitaminas 
Hidrossolúveis 
(São as do complexo B e a C) 
Tiamina (B1), Riboflavina (B2), 
Niacina (B3), Ác. Pantotênico (B5), 
Piridoxina (B6), Biotina (B7), 
Ac. Fólico (B9), Cobalamina (B12), 
 Ac. Ascórbico (C).
10
 CONCEITOS 
Desnutrição: 
é um estado patológico causado pela falta de ingestão ou 
absorção de nutrientes. Dependendo da gravidade, a doença 
pode ser dividida em primeiro, segundo e terceiro grau. 
11
 CONCEITOS 
Má Nutrição: 
 
Pode vir a ocorrer de uma diminuição da nutrição ou desta em excesso 
(nutrição excessiva). Ambas são causadas por um desequilíbrio entre as 
necessidades essenciais de nutrientes do organismo e a ingestão dos mesmos. 
A desnutrição pode ser decorrente também da ingestão inadequada devida a 
uma dieta ruim ou à má absorção intestinal da utilização anormalmente 
elevada de nutrientes pelo organismo ou da perda anormal de nutrientes 
através da diarreia, da hemorragia, da insuficiência renal, dentre outros. 
 CONCEITOS 
Supernutrição: 
ocorre devido ao consumo de alimento em exagero, do uso excessivo de 
vitaminas ou de outros suplementos ou da falta de atividade física.
13
DRIs – Ingestão Dietética de Referência 

“Dietary Reference Intakes”
Conjunto de valores de referência para ingestão de 
nutrientes a serem utilizados no PLANEJAMENTO 
e na AVALIAÇÃO DE DIETAS de indivíduos e de 
populações SAUDÁVEIS
(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
14
2 – RECOMENDAÇÕES ATUAIS - DRIs
 - inclusão de valores de nutrientes visando à redução do risco de 
doenças crônicas não-transmissíveis (dados de segurança e eficácia)
 - estabelecimento de níveis superiores de ingestão de nutrientes 
(dados de risco)
 avaliação do risco: risco medido " meio sistemático de avaliação da 
probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à saúde em humanos pelo 
excesso de exposição a um agente do meio ambiente (neste caso, um nutriente 
ou componente do alimento)
15
• DRIs: 4 valores de referência de ingestão de nutrientes " MAIOR 
abrangência que as RDAs
• DRIs
 - planejamento de dietas
 - definição de rotulagem
 - planejamento de programas de orientação nutricional
• DRI de cada nutriente " refere-se à ingestão deste por indivíduos 
aparentemente saudáveis, ao longo do tempo
16
3 – DEFINIÇÕES DAS DRIs
3.1 – Necessidade média estimada 
(Estimated Average Requeriment - EAR)
3.2 – Ingestão dietética recomendada 
(Recommended Dietary Allowance -RDA)
3.3 – Ingestão adequada 
(Adequate Intake - AI)
3.4 – Limite superior tolerável de ingestão 
(Tolerable Upper Intake Level - UL)
3.5 - Necessidade Estimada de Energia 
(Estimated Energy Requirement - EER 
5.6 - Espectro aceitável da distribuição de macronutrientes 
(Acceptable Macronutrient Distribution Ranges - AMDR)
17
3.1 – Necessidade média estimada 
(Estimated Average Requeriment - EAR)
É um valor de ingestão diária de um nutriente que se estima que 
supra a necessidade de metade (50%) dos indivíduos saudáveis de 
um determinado grupo de mesmo gênero e estágio de vida. 
Conseqüentemente, metade da população teria, a esse nível, uma 
ingestão abaixo de suas necessidades. A EAR é usada na 
determinação da RDA e corresponde à mediana da distribuição de 
necessidades de um dado nutriente para um dado grupo de mesmo 
gênero e estágio de vida . Coincide com a média quando a 
distribuição é simétrica.
18
19
3.2 –Ingestão dietética recomendada 
(Recommended Dietary Allowance -RDA)
É o nível de ingestão dietética diária que é suficiente para atender as 
necessidades de um nutriente de praticamente todos (97 a 98%) os 
indivíduos saudáveis de um determinado grupo de mesmo gênero e 
estágio de vida. 
Observação: 
• A RDA de um nutriente é um valor a ser usado como meta de 
ingestão dietética para indivíduos saudáveis. Não deve ser utilizada 
para avaliar as dietas de indivíduos ou grupos ou para planejar dieta 
de grupos. 
20
3.3– Ingestão adequada 
(Adequate Intake - AI)
É utilizada quando não há dados suficientes para a determinação da 
RDA. Pode-se dizer que é um valor prévio à RDA. Baseia-se em 
níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em aproximações 
da ingestão observada de nutrientes de um grupo de indivíduos 
aparentemente saudável.
21
3.4 – Limite superior tolerável de ingestão 
(Tolerable Upper Intake Level – UL)
É o valor mais alto de ingestão diária continuada de um 
nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso 
à saúde em quase todos os indivíduos de um estágio de vida ou 
gênero. À medida que a ingestão aumenta para além do UL o 
risco potencial de efeitos adversos também aumenta.
Não é um nível de ingestão recomendado 
UL se aplica a uso diário crônico
(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
Uso de suplementos e alimentos 
fortificados 
22
3.5 - Necessidade Estimada de Energia 

(Estimated Energy Requirement - EER
 Média de ingestão energética dietética a qual mantém o 
BALANÇO ENERGÉTICO em adultos saudáveis com idade, 
sexo, peso, altura e nível de atividade física de acordo com um 
bom estado de saúde
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
23
Necessidades de energiaou GET = Gasto Energético Basal + 
Termogênese induzida pela dieta + Atividade Física
Termogênese induzida pela dieta: gasto energia com 
digestão, absorção e metabolismo de nutrientes. Pico 
1-4h após refeição. Menor CH (10%) e lipídeo (5%), 
maior proteína (até 25%)
Atividade Física: Depende da duração e intensidade da atividade. 
Em geral um indivíduo sedentário requer 30% a mais que o GEB para a atividade física 
enquanto atletas requerem cerca de 100% ou mais.
Gasto Energético Basal = GEB, Quantidade de 
energia utilizada em 24h por pessoa em 
repouso, ao acordar, 12h após última refeição 
temperatura ambiente confortável. 
Gasto Energético Repouso = GER, pessoa em 
repouso 30 min 3 a 4 h após refeição.
24
EER – Necessidade Estimada de Energia
 Equações foram desenvolvidas para indivíduos de peso 
normal (IMC de 18,5 a 25 kg/m2), de 0 a 100 anos de idade, 
baseando-se em dados de gasto energético medidos pela técnica 
da água duplamente marcada 
 
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
25
EER – Necessidade Estimada de Energia
 Para crianças e mulheres grávidas ou lactantes, o EER inclui 
as necessidades de deposição de tecido ou de secreção de leite a 
uma taxa consistente com um bom estado de saúde 
 Não há RDA e UL para as EERs
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
26
EER para lactentes e crianças de 0 a 2 anos de idade
(Costa e Oliveira, 2008)
Não considera o sexo e a altura da criança, uma vez que esses 
fatores interferem no peso e, dessa forma, somente o peso se 
correlaciona diretamente com o gasto energético total 
Atividade física também não foi considerada 
Considera-se uma quota de deposição = fase de crescimento
27
EER para adultos acima de 19 anos
• Homens 
• EER = 662 – 9,53 x idade [anos] + atividade física x (15,91 x peso [kg] + 
539,6 x altura [m]) 
• Onde, a atividade física (AF) será: 
– AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário) 
– AF = 1,11 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco ativo) 
– AF = 1,25 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo) 
– AF = 1,48 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito ativo)
28
EER para adultos acima de 19 anos
• Mulheres 
• EER = 354 – 6,91 x idade [anos] + atividade física x (9,36 x peso [kg] + 
726 x altura [m]) 
• Onde, a atividade física (AF) será: 
– AF = 1,00 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,0 <1,4 (sedentário) 
– AF = 1,12 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,4 <1,6 (pouco 
ativo) 
– AF = 1,27 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,6 <1,9 (ativo) 
– AF = 1,45 se o FAF for estimado como sendo de ≥1,9 <2,5 (muito 
ativo)
29
Atividade Física
Nível de Atividade 
Física (NAF)
Atividade Física
Sedentário (≥1,0 <1,4 ) Trabalhos domésticos de esforço leve a 
moderado, atividades do cotidiano, sentado
Pouco ativo ( ≥1,4 <1,6 ) Caminhadas (6,4km/h) + mesmas atividade 
do sedentário
Ativo(≥1,6 <1,9 ) Ginástica aeróbica, corrida, natação, tênis + 
mesmas atividade do sedentário
Muito Ativo (≥1,9 <2,5 Ciclismo de intensidade moderada, corrida, 
pular corda, tênis + mesmas atividade do 
sedentário
30
3.6 – Espectro aceitável da distribuição de macronutrientes 
(Acceptable Macronutrient Distribution Ranges - AMDR) 
– Conceito: 
• Espectro percentual, em relação ao total energético da dieta, no 
qual o consumo de carboidratos, gorduras e proteínas não está 
associado a ocorrência de doenças crônicas. 
– Representam: 
• Ingestão associada a risco reduzido de doenças crônicas; 
• Ingestão na qual os nutrientes essenciais presentes na dieta 
podem ser consumidos em quantidade suficiente; 
• Ingestão baseada na relação adequada entre energia e atividade 
física para manter o balanço energético.
31AMDR – Carboidratos 
• AMDR = 45- 65% do VET - ingestão acentuada de carboidratos ou lipídios 
aumenta o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes 
• RDA- 130g/dia para adultos, baseado na quantidade MÍNIMA média de 
glicose utilizada pelo cérebro 
• Ingestões medianas são de 200- 330g/dia para homens e de 180- 230g/dia 
para mulheres 
(IOM, 2002)
A - Carboidrato Total
32AMDR – Carboidratos 
• Não está definido a UL para açúcares totais ou de adição, mas é sugerido um 
nível de ingestão máximo de 25% ou menos de energia proveniente de 
açúcares de adição 
• Ingestão média observada da população é de 15,7% 
(IOM, 2002)
A - Açucares
33
Fibras 
• Não está definido AMDR 
• Não está definido UL 
• AI para fibra total: 38g/dia homens e 25g/dia mulheres com idades de 19- 50 
anos 
• AIs são menores para indivíduos mais jovens e mais velhos 
(IOM, 2002)
34
AMDR – Proteína 
• AMDR proteína: 10-35% da ingestão energética de adultos, objetiva 
complementar as AMDR de gordura e carboidratos; 
• RDA para homens e mulheres acima de 18 anos de idade é de 0,8g/kg/dia de 
proteína de boa qualidade.
(IOM, 2002)
35
AMDR – Lipídios Totais 
• AMDR- 20- 35% do VET; 
• Baseado em evidencias de alta ou baixa ingestão de lipídios podem acarretar 
doenças cardiovasculares; 
• Não foram estabelecidas AI, RDA, ou UL.
(IOM, 2002)
36
Necessidade e Recomendação 
Necessidade Nutricional: 
– “As necessidades nutricionais representam valores fisiológicos 
individuais requeridos para satisfazer suas funções fisiológicas 
normais e prevenir sintomas de deficiências. São expressas na 
forma de médias para grupos semelhantes da população”. 
Recomendação Nutricional: 
– “As quantidades de energia e de nutrientes que devem conter os 
alimentos consumidos para satisfazer as necessidades de quase 
todos os indivíduos de uma população sadia. Assim, as 
recomendações nutricionais baseiam-se nas necessidades de 97,5% 
da população”.
(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
37
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
Dieta equilibrada – Objetivo: 
✓ satisfazer as necessidades nutricionais humanas
Crescimento
Manutenção
Reparo tecidual
Desgaste orgânico
“Níveis de ingestão de nutrientes essenciais, reconhecidos com 
base nos conhecimentos científicos, adequados as 
necessidades nutricionais de praticamente todas as pessoas 
saudáveis de uma população”.
38
Indivíduo adulto: 
Necessidade: 1,08mg / dia x Recomendação: 8mg / dia 
Fatores considerados: 
 !- perdas basais, peso. 
 "- perdas basais, peso, perdas menstruais. 
Biodisponibilidade do nutriente. 
Facilitadores e redutores da absorção. 
Estado nutricional de ferro.
EXEMPLO: FERRO
39
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Variam de acordo com: 
✓ Idade 
✓ Sexo 
✓ Estatura 
✓ Peso 
✓ Estado fisiológico 
✓ Atividade física
40
Recomendações Nutricionais
Aplicação das Recomendações Nutricionais 
Dificuldades: 
✓ Nutrientes x Alimentos 
✓ Variabilidade do conteúdo de nutrientes. 
✓ Rotulagem e tabelas de composição de alimentos. 
✓ Estimativa do consumo e planejamento alimentar. 
✓ Tabus e fatores culturais. 
✓ Fatores sócio-econômicos.
41
Recomendações Nutricionais
Objetivos das Recomendações Nutricionais 
✓ Promover adequado crescimento e desenvolvimento na 
infância e adolescência. 
✓ Garantir uma gestação e amamentação adequadas. 
✓ Evitar ou reduzir a incidência de doenças associadas com 
práticas inadequadas de alimentação e nutrição. 
✓ Garantir o bom funcionamento dos tecidos e órgãos do 
organismo para as atividades diárias.
42
BIODISPONIBILIDADE: 
CONCEITOS, DEFINIÇÕES E 
APLICABILIDADE
43
FDA termo proposto para a área de farmacologia
BIODISPONIBILIDADE
intuito de estabelecer a proporção em que determinadasubstância ativa era absorvida na forma farmacêutica (no 
caso, medicamento), alcançava a circulação e tornava-se 
disponível no sítio de ação
esta razão dependeria do tamanho da partícula, da forma 
química da substância e de sua absorção quando 
introduzida por via oral
44
Década de 80 termo começou a ser utilizado também na 
área de nutrição
• forma química do nutriente 
• quantidade ingerida 
• presença de ligantes e de outros nutrientes 
• mecanismos homeostáticos que regulam a absorção 
(micronutrientes)
simples presença do nutriente no alimento ou dieta não 
garantia sua utilização pelo organismo
45
- Inicialmente, a biodisponibilidade " proporção do nutriente que é 
digerido, absorvido e metabolizado pelo organismo, capaz de estar 
disponível para uso ou armazenamento
- Entretanto, não deveriam ser incluídos na definição os termos 
digestão e absorção, já que alguns nutrientes não necessitam ser 
digeridos para serem absorvidos e outros, mesmo hidrolisados, 
podem não ser absorvidos
- No que se refere ao termo metabolizados, algumas substâncias 
podem ser absorvidas, mas não metabolizadas , sendo 
subseqüentemente excretadas, o que sugere a inclusão, na definição, 
dos termos absorvíveis e metabolizáveis, ou seja, a proporção do 
nutriente que realmente é utilizada pelo organismo
46
✶ BIOCONVERSÃO: 
definida como a proporção do nutriente ingerido que estará 
disponível para a conversão em sua forma ativa (ex: quanto de pró-
vitamina A, carotenóides da dieta, estará disponível para ser 
convertido em retinol)
✶ BIOEFICÁCIA: 
definida como a eficiência com a qual os nutrientes ingeridos são 
absorvidos e convertidos à forma ativa do nutriente ( ex.: quanto da 
pró-vitamina A, carotenóides da dieta, será absorvida e convertida à 
retinol)
✶ BIOEFICIÊNCIA: 
definida como a proporção da forma ativa convertida do nutriente 
absorvido que atingirá o tecido alvo (ex.: correlação inversa entre o 
risco de o feto apresentar um defeito de tubo neural e o estado 
nutricional em relação ao folato em eritrócitos maternos)

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