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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Direito Internacional Privado • O ser humano é um ser social. • Inicialmente formou-se grupos sociais fechados. • O receio do ir além fronteiras. • Das necessidades humanas no plano social (familiar, cultural, cientíco, artstco etc.) ou comercial (ex: lex mercatoria) → a busca além fronteira. • “Atualmente as fronteiras e os limites de um dado Estado existem somente para si, não para as relações humanas (...)” (MAZZUOLI). Direito Internacional Privado • Exemplos de relações internacionais estabelecidas: • 1) Contratos são concluídos, todos os dias, em várias partes do mundo, por pessoas de nacionalidades distntas; • 2) Consumidores de um país, sem ultrapassar qualquer fronteira, adquirem produtos do exterior pelo comércio eletrônico; • 3) Pessoas viajam diuturnamente a turismo e a negócio para outros países; • 4) Enfermos buscam tratamento médico especializado no exterior; sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • Exemplos de relações internacionais estabelecidas: • 5) Estudantes de um país fazem intercâmbio para estudar em outro; • 6) Casamentos entre estrangeiros são realizados em terceiros Estados; • 7) Sentenças proferidas num país são homologadas em outros; • 8) Sucessões de bens de estrangeiros situados no país são constantemente abertas; • 9) Sociedades comerciais estabelecem íliais ou sucursais em outros Estados; etc. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • Crescente internacionalização das relações sociais. • Das relações interconectadas → para fora de uma dada ordem jurídica → com leis estrangeiras autônomas e independentes → nascem problemas que têm como destnatário ínal o Poder Judiciário. • O Poder Judiciário → resolver a quaesto juris apresentada, dando a cada um o que lhe é devido → para isso há um caminho a ser percorrido pelo juiz do foro → DIPr. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • Cada Estado tem sua própria normatzação (em razão de fatores históricos, econômicos, sociais, polítcos e culturais) → legislação doméstca. • As leis internas dos Estados se mantêm distntas e autônomas → as pessoas, movidas por vários impulsos, extrapolam fronteiras despreocupadas com o que está disciplinado nessas leis. • Das relações jurídicas entre ordens jurídicas distntas surgem → confitos de leis no espaço. • Da abertura legislatva de cada Estado para aplicar legislação de outro Estado e da aplicação exclusiva da lex fori → insuíciência unilateral. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • “se os Estados em suas leis procuram realizar o direito, e no caso questonado as suas leis são insuícientes ou inadequadas e é a lei estrangeira que revela o direito, ela é que deve ser aplicada”(BEVILÁQUA). • A abertura da legislação do Estado ao ingresso e à eícácia de normas estrangeiras perante o foro doméstco → surge a indagação: qual a melhor norma a ser aplicada a relação jurídica em análise? • Para responder a essa indagação criou-se o DIPr → conjunto de regras capazes de coordenar as relações estabelecidas entre essas ordens contradizentes no espaço. sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • A missão do DIPr é escolher, dentre as ordens jurídicas possíveis, a que mais se aproxima da questão sub judice, a que com ela mantém contato mais forte e mais estreito. • O DIPr permite aos juízes de todo o mundo conhecer e aplicar (sem qualquer necessidade de incorporação ou transformação) normas estrangeiras vigorantes em contextos dos mais variados. • Sem o DIPr as legislações internas seriam incompletas para reger as situações jurídicas interconectadas no espaço. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • O DIPr permite uma interação legislatva em nível global → cada vez mais crescente → tem como consequência fazer conhecer, por diversos países, a cultura jurídica de um povo em dado momento histórico. • “se propagam a compreensão da diversidade, o respeito pelo desconhecido e a tolerância para com o estranho, possibilitando maior aproximação entre todos os povos” (DOLINGER). • “o DIPr permite, assim, que o direito se despoje das prevenções mesquinhas que ainda o maculam, para colher, nas suas malhas, os interesses da humanidade” (BEVILÁQUA). Direito Internacional Privado • O DIPr permite, através da interação normatva, aos legisladores nacionais adaptarem o seu direito interno → observando, comparando e adquirindo conhecimento, por meio da aplicação das normas estrangeiras em contextos extraestatais, com apoio da doutrina → adaptando seu sistema jurídico ao da maioria. • Direito interno internacionalmente relevante → transbordamento da eíciência da lei para além das fronteiras naturais do Estado. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Direito Internacional Privado • “O DIPr é o anjo da guarda dos cidadãos ao redor do mundo” (VALLADÃO). • O DIPr deve obedecer os valores e princípios maiores → estabelecidos na Consttuição e em instrumentos internacionais de direitos humanos ratícados e em vigor no Estado → ligados à proteção das partes (seres humanos). • Há seres humanos nas relações estabelecidas que merecem uma solução justa e harmônica para o seu problema → dignidade da pessoa humana. • O DIPr deve respeito aos direitos fundamentais (Consttuição) e aos direitos humanos (internacionais) → humanizando as relações jurídicas. sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce sergio.feitosa Realce Slide 1 Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado Direito Internacional Privado
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