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Direito Internacional resumo

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A1
1.Direito Internacional Privado
Resumo: Versa sobre a legislação aplicável à solução de conflitos jurídicos privadas de + de 1 país.
É representado por normas que definem qual o direito a ser aplicado a uma relação jurídica com conexão internacional, indicando o direito aplicável.
Como fundamentos podem ser destacados: conflito de leis, intercambio universal ou comércio internacional, extraterritorialidade das leis.
Esta área do Dir Internacional seria então um conjunto de princípios e regras sobre qual legislação aplicável à solução de relações jurídicas privadas QUANDO envolvidos nas relações mais de um país, ou seja, à nível internacional.
O Direito Internacional Privado é o ramo do Direito que pode apontar a solução para situações como:
-Brasileira casa com português nos EUA e estabelece domicílio no Japão. Qual o foro competente p/ conhecer de processo referente à eventual separação desse casal?
2.Direito Internacional Público
Resumo: princípios e normas regulando relações de coexistêncie e cooperação entre Estados.
O DIP trata de uma série de situações relacionadas aos estados e a manutenção da paz na Terra, sendo assim, o direito da PAZ, da construção e manutenção desta.
(definação da aula)Ramo do Direito que visa regular as relações internacionais e tutelar os temas de interesse internacional, tutelando também, a convivência dos membros da sociedade internacional. 
Nele, há um sistema de princípios e normas que regulam as relações de coexistência e de cooperação, frequentemente institucionalizadas, além de certas relações comunitárias entre Estados dotados de diferentes graus de desenvolvimento socioeconômico e de poder.
É o conjunto de regras que determinam os direitos e deveres respectivos dos Estados nas suas relações mútuas e que visam estabelecer a paz, justiça e a promover o desenvolvimento.
É o ramo da ciência jurídica que visa regular as relações internacionais com vistas a permitir a convivência entre os membros das sociedades internacionais e a realizar certos interesses e valores aos quais se confere importância em determinado momento histórico. 
O Direito Internacional Público normalmente parte da concepção que se adote no tocante à composição da sociedade internacional. 
Onde houver sociedade, deverá haver normas voltadas a regular a convivência entre seus membros, dentro da máxima ubi societas, ibi jus (onde há sociedade, há direito), assim, o fenômeno do Direito também é presente na sociedade internacional (que será melhor definida abaixo), pautando relações entre seus integrantes e visando, fundamentalmente, permitir sua coexistência.
2.1. Terminologia
O termo Direito Internacional é empregado pela 1a vez pelo inglês Jeremy Bentham, em 1780, com o intuito de diferenciar o Direito que cuida das relações entre os Estados, do Direito Nacional e Municipal.
Posteriormente, por influência francesa, incluiu-se o termo "público", aludindo ao interesse geral da matéria regulada por tal Direito, bem como para distinguí-lo do Direito Internacional Privado (ramo do direito cujo objetivo principal é definir qual a ordem jurídica, nacional ou estrangeira, aplicável aos conflitos de leis no espaço em relações privadas com conexão internacional).
3. Público x Privado
	Público
	Privado
	Regulação da Sociedade Internacional
	Regulação dos conflitos de leis no espaço
	Disciplina Direta das Relações Internacionais ou das relações Internas de Interesse Internacional
	Indicação de Norma Nacional aplicável a um conflito de leis no espaço
	Normas de Aplicação Direta
	Normas meramente indicativas do Direito aplicável
	Regras estabelecidas em normas internacionais
	Regras estabelecidas em normas internacionais e internas
	Regras de Direito Internacional Público
	Regras de Direito Internacional Público ou Interno
2 – Unidade 1, Teoria Geral do Direito Internacional Público – Aula 2 
1 – Nações de Comunidade Internacional
Fundamenta-se em vínculos espontâneos e de caráter subjetivo, envolvendo identidade e laços culturais, emocionais, históricos, sociais, religiosos e familiares comuns.
É caracterizado pela ausência de dominação, cumplicidade e pela identificação entre seus membros, cuja convivência é naturalmente harmônica.
Parte da doutrina identifica a inexistência de comunidade internacional, visto que o que une os Estados seriam seus interesses, não laços espontâneos e subjetivos, e pelo fato de ainda haver muitas diferenças entre os povos, dificulta maior identificação entre as pessoas no mundo, entretanto, é possível defender a existência de uma comunidade internacional à luz de problemas globais que se referam a todos os seres humanos, como a segurança alimentar, proteção do meio ambiente, desastres naturais, direitos humanos e a paz.
2 – Nações de Sociedade Internacional 
Ela apoia-se na vontade de seus integrantes, que decidiram associar-se para atingir certos objetivos em comum, sendo marcada, então, pelo papel decisivo da vontade, como elemento que promove a aproximação entre seus membros, e pela existência de fins buscados pelo grupo.
Pode ser conceituado como um conjunto de vínculos entre diversas pessoas e entidades interdependentes entre si, que coexistem por diversos motivos que estabelecem relações que reclamam a devida disciplina.
O Direito Internacional Público normalmente parte da concepção que se adote no tocante à composição da sociedade internacional. 
a)Características:
-Universalidade: Tem caráter mundial, mesmo quanto à um Estado isolacionista, este deve possuir, no mínimo, relação com o Estado ao qual tem fronteira.
-Heterogênea: Integram-se nela atores que podem apresentar significativas diferenças entre si, de cunho econômico, cultural e etc, sendo esta diferença que influenciará o processo de negociação ede aplicação das normas internacionais.
-Caráter Interestatal: Nela, há relação entre ESTADOS. Este entendimento é contestado pela doutrina, posto que as organizações internacionais se firmaram como sujeitos de Direito Internacional, assim como há participação direta de empresas, ongs e indivíduos nas relações internacionais.
-Paritário: Partindo do conceito que seus partícipes seriam apenas ESTADOS, a sociedade internacional é paritária, em vista da IGUALDADE JURÍDICA entre seus integrantes. Porém, ao ser marcada pela heterogeneidade, há nítida diferenciação de poder entre os Estados, o que influencia os rumos das relações internacionais. 
-Descentralizada: Não há poder central internacional ou um governo mundial, mas vários centros de poder, os próprios Estados e as organizações internacionais, não subordinados à qualquer autoridade maior. Não caracteriza-se pela subordinação, e sim pela coordenação de interesses entre seus membros, e a partir dessa cooperação e coordenação que são reguladas as regras de convívio entre os integrantes.
Ou seja, diferente do Direito Interno (pirâmide), aqui a relação é horizontal. 
OBS: Item 1 x Item 2 : 
	Sociedade Internacional
	Comunidade Internacional
	Aproximação de vínculos internacionais
	Aproximação e vínculos espontâneos
	Aproximação pela vontade
	Aproximação por laços culturais, religiosos, linguísticos, etc
	Objetivos comuns
	Identidade comum
	Possibilidade de dominação
	Ausência de dominação
	Interesses
	Cumplicidade entre os membros
3– Os Conceitos de Direito Internacional Público (sob o prisma da Sociedade Internacional)
A)Conceitos e entendimentos
-Conceito clássico: Conjunto de regras escritas e não escritas que regulam o comportamento entre os Estados (Alberto do Amaral Junior). É o entendimento de que a sociedade internacional é formada apenas por Estados soberanos, noções vinculadas à Paz de Vestfália, celebrada em XVII, quando o ente estatal se estabeleceu como detentor do monopólio da administração da dinâmica das relações internacionais da sociedade que governava e, também as orgs internacionais passaram a também figurar, no século XX, como parte da ordem internacional. Assim, a visão clássica do Direito Internacional Público é voltada à regulamentação do relacionamento entre os Estados eos Organismos internacionais, ou somente entre os entes estatais entre si, visto que na realidade, as orgs internacionais são criadas e compostas por Estados.
Atores: são os ESTADOS e as Organizações Internacionais;
Matéria a Regular são relações INTERINSTITUCIONAIS, envolvendo os atores acima.
-Conceito Moderno: A atual dinâmica das relações internacionais vem alterando o entendimento tradicional acerda da composição da sociedade internacional. Assim, uma das marcas de hoje é a participação direta de sujeitos como empresas e os indivíduos na seara internacional, agindo até mesmo independentemente de qualquer envolvimento do Estado.
Também, o atual contexto internacional torna evidente a necessidade de que os entes estatais e os organismos internacionais atuem conjuntamente no tocante a temas que têm impacto direto sobre a vida das pessoas e que, complexos, podendo gerar efeitos em mais de uma parte do mundo, exigem a cooperação internacional, como a manutenção da paz, promoção dos direitos humanos e proteção do meio ambiente.
Assim, o Dir Internacional Público passa a ampliar seu rol de tutela, protegendo além dos vínculos estabelecidos entre Estados e Organizações Internacionais, questões de interesses provenientes de outros atores sociais, como os indivíduos. 
O conjunto de normas que regula as relações externas dos atores que compõem a sociedade internacional, sendo eles: Estados, Orgs Internacionais, o Indivíduo(homem), etc. 
Atores: Estados; Orgs Internacionais; Indivíduo; Empresas (Especialmente transnacionais e multinacionais); Orgs não governamentais.
Matéria a Regular: Relações entre os Estados e Orgs Internacionais; Cooperação Internacional; Relação entre qualquer ator internacional envolvendo temas de interesse global.
-Clássico x Moderno: O Direito Internacional Público na concepção tradicional, poderia ser definido com um sistema de normas e princípios jurídicos que regula as relações entre os Estados. Na atualidade, contudo, tal definição é por mais estreita, vez que não contempla um dos grande destinatários de suas normas, a pessoa humana, e nem situações particulares de outros sujeitos de Direito Internacional Público, que não são só Estados.
4 – Objeto do Direito Internacional Público
Antes era limitado nas competências Estatais e das Orgs Internacionais, conferindo-lhe direitos e impondo-lhes obrigações, com vistas a reduzir a anarquia na sociedade internacional, ainda marcada pela inexistência de um poder mundial superior a todos os Estados e pelo fenômeno da coordenação de interesses, e não de subordinação.
Atualmente, o objeto do Direito Internacional vem se apliando, incluindo também a regulamentação da cooperação internacional, pautando o modo pelo qual os Estados, as organizações internacionais e outros atores deverão proceder para atingir objetivos comuns, normalmente ligados a problemas globais, como a proteção do meio ambiente, ou a interesses regionais, como da integração regfional.
Certos problemas tratados na iniciativa de cooperação internacional podem referir-se à matérias também reguladas pelos ordenamentos internos dos Estados, podendo-se afirmar então que o Direito Internacional inclui como objero conferir tutela adicional a questões cuja importância transcende as fronteiras estatais, como direitos humanos, e o meio ambiente, disciplinando a forma pelo qual todos os integrantes da sociedade internacional, inclusive os indivíduos, deverão conduzir seus comportamentos objetivando tal interesse internacional.
5 – Fundamentos do Direito Internacional Público
Este estudo visa determinar o motivo pelo qual as normas internacionais são obrigatórias, sendo objeto de debates doutrinários, que se concentram principalmente ao redor de duar teorias: a VOLUNTARISTA e a OBJETIVISTA.
a)Voluntarista:É uma corrente doutrinária de caráter subjetivista, cujo elemento central é a vontade dos sujeitos de Direito Internacional.
Nela, os Estados e organizações internacionais devem observar as normas internacionais pois expressaram livremente sua vontade e concordância em fazê-lo, de forma expressa (por meio de tratados) ou tácitamente (pela aceitação generalizada de um costume). Assim, o Direito Internacional repousa no consentimento dos Estados.
É também chamada de corrente positivista, a doutrina desenvolveu várias vertentes do voluntarismo, sendo elas:
-Autolimitação da vontade: (Georg Jellinek): O Estado, por sua própria vontade, submete-se às normas internacionais e limita sua soberania;
-Vontade Coletiva: Heinrich Triepel): O Direito Internacional nasce não da vontade de um ente estatal, mas da conjunção das vontades unânimes de vários Estados, formando uma só vontade coletiva;
-Consentimento das Nações: (Hall e Oppenheim): o fundamento do Direito das Gentes é a vontade da maioria dos Estados de um grupo, exercida de maneira livre e sem vícios, mas sem a exigência de unanimidade;
-Delegação do Direito Interno (ou do Direito Estatal Externo, de Max Wenzel): Aqui, o fundamento do Direito Internacional é encontrado no próprio ordenamento nacional dos entes estatais.
A Doutrina voluntarista é criticada por condicionar toda a regulamentação internacional, inclusive a concernente a matérias de grande importância p/ a humanidade, à mera vontade dos Estados, normalmente vinculada a ínumeros condicionamentos.
b)Objetivismo: sustenta que a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre da existência de valores, princípios ou regras revestidas de uma importância tal que delas pode depender, objetivamente, o bom desenvolvimento e a própria existência da sociedade internacional. Nesse sentido, tais normas, que surgem a partir da própria dinâmica da sociedade internacional e que existem independentemente da vontade dos sujeitos de Direito Internacional, colocam-se acima da vontade dos Estados e devem, portanto, pautar as relações internacionais, devendo ser respeitada por todos.
Também possui vertentes teóricas, como:
-Jusnaturalismo (Teoria do Direito Natural): As normas internacionais impõem-se naturalmente, por terem fundamento na própria natureza humana, tendo origem divina ou sendo baseada na razão; -- É A EM VIGOR -- 
-Teorias Sociológicas do Direito: A norma internacional tem origem em fato social que se impõe aos indivíduos;
-Teoria da norma-base de Kelsen: o fundamento do Direito Internacional é a norma hipotética fundamental, da qual decorrem todas as demais, inclusive as do Direito Interno, até porque não haveria diferença entre normas internacionais e internas;
-Direitos Fundamentais dos Estados: O Direito Internacional fundamenta-se no fato de os Estados possuírem direitos que lhe são inerentes e oponíveis em relação a terceiros.
A Doutriina objetivista, diferente da anterior, ao minimizar o papel da vontade dos atores internacionais na criação das normas internacionais, coloca também em risco a própria convivência internacional, ao facilitar o surgimento de normas que podem não corresponder aos anseios legítimos dos povos.
C)Comparativo entre ambos Fundamentos:
-Voluntarismo: Caráter subjetivo; papel central da vontade; a norma é obrigatória pela concordância livre dos Estados.
-Objetivismo: Caráter objetivo; irrelevância da vontade; a norma é obrigatória pelo caráter da primazia que naturalmente assume.
As críticas a tais correntes levam à formulação de uma teoria, elaborada por Dionísio Anzilotti, que fundamenta o Direito Internacional na regra pacta sunt servanda, onde para esse autor, o Direito Internacional é obrigatório por conter normas importantes para o desenvolvimento da sociedade internacional, mas que ainda dependem da vontade do Estado para existir, ademais, a partir do momento que os Estados expressem seu consentimento em cumprir certas normas internacionais, devem fazê-lo de boa fé.
Entretanto, o exercício da vontade estatal não pode violar o "jus cogens", conjunto de preceitos entendidos como imperativos e que, por sua importância, limitam essa vontade, nos termos da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969), que determina que é nulo um tratadoque, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma de Direito Internacional aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo como preceito do qual nenhuma derrogação é permitida. 
6 – Características do Direito Internacional Público
Ele é fortemente marcado pela dicotomia( divisão de um elemento em duas partes, geralmente opostas) entre a relativização da soberania nacional e a manutenção de sua importância.
O "Direito das Gentes" traz efetivamente uma nova concepção de PODER SOBERANO, não mais entendido como absoluto, mas sim sujeito a limites demarcados juridicamente, ideia consentânea com o espírito do Estado de Direito.
Assim, no momento em que um Ente Estatal celebra um tratado ou se submete à competência de tribunal internacional, efetivamente restringe sua capacidade de deliberar sobre todos os assuntos de seu interesse.
Por outro lado, a soberania ainda impõe limites ao Direito Internacional, mantendo uma série de competências exclusivas no território sob sua jurisdição, aonde os entes estatais ainda são competentes para decidir a respeito da celebração de tratados e do modelo de incorporação das normas internacionais ao ordenamento interno, bem como de sua submissão a órgãos internacionais.
Diferente do Direito Interno, que pressupõe a subordinação (pirâmide), o Direito Internacional é de COORDENAÇÃO, posto que não há um poder central responsável por impor suas normas perante os Estados, a construção do ordenamento jurídico é fruto de esforço de articulação entre Estados e organizações internacionais, que elaboram as normas internacionais a partir de negociações e podem expressar seu consentimento em observá-las.
Ou seja, o Direito das Gentes, visto de forma Interestatal, caracterixza-se por normas criadas pelos próprios destinatários.
Ademais, o Direito Internacional distingue-se pela ampla descentralização da produção normativa, posto que enquanto o Direito de cada Estado tem o processo legislativo centralizado em poucos órgãos definidos pelo ente estatal, com regras determinadas pelo ordenamento jurídico nacional, a produção das normas internacionais ocorre em vários âmbitos, podendo ser participantes diversas organizações internacionais ou apenas dois Estados específicos, podendo cada negociação desenvolver-se conforme regras distintas uma das outras. 
O Direito Internacional também inclui a possibilidade de IMPOSIÇÃO DE SANÇÕES.
Ademais, o Direito Internacional Público destina-se não somente à ter efeitos no âmbito de relações internacionais, mas também dentro dos Estados, como por exemplo, Tratados que versem sobre cuidados ambientais, Tratados de Direitos Humanos, etc.
a)Dicotomia entre a relativização da Soberania Nacional e sua importância:
-Direito de Coordenação;
-Ausência de Poder Central para a Produção e Aplicação das Normas;
-Normas criadas pelos próprios destinatários;
-Obrigatoriedade;
-Existência de mecanismos de exercício de jurisdição internacional;
b)Jurisdição Internacional exercida apenas com o consentimento dos Estados
-Jurisdição internacional exercida apenas com o consentimento dos Estados;
-Possibilidade de Sanções;
-Não haverá hierarquia entre as normas (ponto controverso na doutrina);
-Fragmentação: diversidade de matérias tratadas e de condição de elaboração das normas;
-Marcada vertente de cooperação;
-Aplicação no âmbito Interno dos Estados
6.1 – A cooperação Internacional entre os Estados
Regula, além do convívio entre os Estados, com vistas a manter o status quo internacional, também como meio para que estes alcancem objetivos comuns.
Permitiu-se assim, a diversificação das matérias tratadas pelo Direito Internacional, visto que são vários assuntos objeto da cooperação internacional, como os Direitos Humanos, meio ambiente, combate ao crime, etc.
6.2 – Jurisdição Internacional
É característica da sociedade internacional a descentralização, e assim, a inexistência de um governo mundial exercendo o poder "de cima", assim como, os Estados sendo soberanos, se preocupam em limitar a interferência externa em assuntos que entendem ser de sua alçada. Entretanto, tais circunstâncias não impedem que existem órgãos encarregados de dirimir controvérsias relativas ao Direito Internacional e de aplicar suas normas a casos concretos, ainda que tais medidas não funcionem aos moldes do ente estatal.
Os Entes que exercem tal jurisdição internacional são geralmente criados por TRATADOS, que definem as respectivas competências e modo de funcionamento, podendo ser judiciais (podendo seguir o modelo das cortes nacionais), arbitrais ou administrativos, como as comissões encarregadas de monitorar o cumprimento de tratados.
Seja por órgãos com amplo escopo de ação, como a Corte Internacional de Justiça (competente para conhecer qualquer lide relativa ao Direito Internacional), ou entidades especializadas, como as Cortes de Direitos Humanos, abranger o cenário mundial ( Tribunal Penal Internacional) ou âmbito Regional (como o Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul).
Em princípio, os mecanismos de jurisdição internacional vinculam apenas os Estados que celebram os Tratados que os criaram ou que aceitem se submeter às suas respectivas competências.
A maioria dos órgãos internacionais ainda não permite que sujeitos que não sejam Estados ou Orgs Internacionais participem de seus procedimentos, mas há exceções.
6.3 – A Sanção no Dir Intern Público
O DIP também inclui a possibilidade de impor sanções contra aqueles que violem as normas internacionais, previstas pelos Tratados, que podem fixar consequências jurídicas para os atos ilícitos dos entes obrigados a observar os preceitos de Direito Internacional.
Porém, há dificuldades para impor sanções no Direito Internacional, estas que estão relacionadas à ausência de órgãos internacionais centrais encarregados de tal tarefa, assim como o fato de que a aplicação dessas sanções normalmente depende da articulação dos Estados, o que pode não ocorrer dentro de determinado contexto.
Um exemplo desse instrumento sancionatório são as tropas da ONU enviadas para regiões em que esteja sendo violada a proibição do uso da força armada, a expulsão de diplomatas que abusem de suas imunidades, reparações financeiras, retaliações comerciais, etc.
7 – Direito Internacional Público e Direito Interno
Vários atos vinculados ao Direito Internacional dependem de regras do ordenamento nacional, como a competência para a celebração de Tratados, ao mesmo tempo, a maioria dos compromissos internacionais requer ações das autoridades estatais e a execução de ações dentro dos Estados. Com isso, em casos como no Brasil, as normas internacionais são incorporadas à ordem juríddica doméstica, facilitando sua aplicação nos territórios dos entes estatais, visto que se tornam imediatamente exigíveis pelos órgãos competentes do Estado soberano.
Porém, é possível que ocorre no caso concreto, situações de conflitos entre os preceitos de Direito Internacional e Direito Interno, suscitando a necessidade de definir qual norma prevalecerá na hipótese.
Assim, a Doutrina examina tal matéria com base em duas Teorias, o DUALISMO e o MONISMO, entretanto, certos ramos do Direito Internacional, dotados de certas particularidades, vem levando À formulação de outras possibilidades de solução desses conflitos, como a primazia da norma mais favorável ao indivíduo (prevalece dentro do Direito Internacional dos Direitos Humanos).
A definição acerca da relação entre o Direito Internacional e o Interno é geralmente feita dentro da Constituição de cada Estado, cabendo destacar que a prática internacional demonstra que os Estados, ao decidirem a respeito do relacionamento entre o Direito Internacional e o Interno, optam por uma dessas teorias, escolhem elementos de ambas ou, ainda, afirmam não vincular-se à nenhuma delas.
O Direito Internacional tem impacto direto no âmbito interno dos Estados
A maioria dos compromissos internacionais requer ações das autoridades estatais e a execução das ações dentro dos Estados.
Em muitos países, como no Brasil, as normasinternacionais são incorporadas à ordem jurídica doméstica, facilitando sua aplicação nos terrítorios dos entes estatais, visto que se tornam exigíveis pelos órgãos competentes do Estado soberano.
É possível que ocorram conflitos entre as normas internas e os preceitos de Direito Internacional, devendo ser definida qual a norma que prevalece neste caso.
7.1 - Dualismo
Teoria cuja principal premissa é a de que o Direito Internacional e o Direito Interno são 2 ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, cujas normas não poderiam conflitar umas com as outras.
Assim, o Direito Internacional dirige a convivência entre os Estados, ao passo de que o Interno disciplina as relações entre os indivíduos e o ente estatal, ou seja, os tratados seriam apenas compromissos assumidos na esfera externa, sem capacidade de gerar efeitos no interior dos Estados.
Ademais, a eficácia das normas internacionais não dependeria de sua compatibilidade com a norma interna, e o Direito Nacional não precisaria se conformar com os preceitos do Dir Internacional.
O Dualismo vincula-se à "Teoria da Incorporação/Transformação de Mediatização", onde um tratado poderá regular relações dentro do território de um Estado SOMENTE se for incorporado ao ordenamento interno, por meio de um procedimento que o transforme em norma nacional – Dualismo Radical
O ente estatal nega, portanto, a aplicação imediata do Direito Internacional, mas permite que suas normas se tornem vinculantes internamente a partir do momento em que se integrem ao direito nacional por meio do processo legislativo estatal cabível, assim, os conflitos entre normas serão derivados apenas de "normas nacionais".
Ainda é defendida a corrente do DUALISMO MODERADO, pelo qual não é necessário que o conteúdo das normas interncionais seja inserido em um projeto de lei interna, bastando apenas a incorporação dos Tratados ao ordenamento interno por meio de procedimento específico (aprovação do parlamento e ratificação do chefe de Estado – promulgação).
O Brasil adota uma característica de tal Dualismo Moderado, visto que o Estado Brasileiro efetivamente incorpora ao ordenamento interno, por meio de decreto presidencial, o tratado já em vigor na ordem internacional e que foi ratificado pelo Brasil.
	Dualismo Radical
	Dualismo Moderado
	Necessário de que o conteúdo dos tratados seja incorporado ao ordenamento interno por lei interna
	Necessidade apenas de ratificação do Chefe de Estado, com aprovação prévie do Parlamento
7.2 – Monismo
Fundamenta-se na premissa de que existe apenas uma ordem jurídica, com normas internacionais e internas, interdependentes entre si.
Nesta teoria, as normas internacionais podem ter eficácia condicionada à harmonia de seu teor com o Direito Interno, e a aplicação das normas nacionais pode exigir que estar não contrariem os preceitos de Direito Internacional aoos quais o Estado se encontra vinculado.
Assim, não requer a feitura de novo diploma legal transformando o Direito Internacional em interno.
Diante conflito de normas, desenvolvem-se duas correntes teóricas dentro do Monismo:
-Monismo internacionalista: (Hans Kelsen) entende que o ordenamento jurídico é uno, e que o Direito Internacional é a ordem hierarquicamente superior, da qual derivaria o direito interno e À qual este estaria subordinado, assim, o Tratado teria total supremacia sobre o Direito Nacional, e uma norma interna que contrariasse a norma internacional deveria ser declarada inválida. Esse monismo também é tido como "monismo radical". - primazia do Direito Internacional - 
Dentro deste monismo internacionalista, também foi elaborada a Teoria do Monismo Moderado, que nega a invalidade da norma interna cujo teor contrarie norma internacional, nesse sentido, tanto o Dir Internacional como o Nacional poderiam ser aplicados pelas autoridades do Estado, dentro do que determina o ordenamento estatal, entretanto, eventual descumprimento de norma internacional poderia ensejar a responsabilidade internacional do Estado que a violasse.
O Monismo Internacionalista é a teoria adotada pelo Direito Internacional, como prevê o Art 27 da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969), que dispõe que: Uma parte não pode invocar as disposições de seu Direito interno para justificar o inadimplemento de um Tratado". Com isso, as normas internacionais deveriam prevalecer sobre a própria Constituição do Estado, constando uma "supremacia" do Direito Internacional quanto às potências contratantes de um tratado. 
-Monismo Nacionalista: prega a primazia do Direito interno de cada Estado, fundamentando-se no valor superior da soberania estatal absoluta, entendimento este desenvolvido a partir da Paz de Vestfália (pás pós guerra). Assim, os Estados só se vinculariam às normas com as quais consentissem e nos termos estabelecidos pelas respectivas ordens jurídicas nacionais. - prega a primazia do Direito Interno de cada Estado - 
Em consequência, o ordenamento interno é hierarquicamente superior ao internacional e, com isso, as normas internas prevalecem frente às internacionais.
O modelo adotado pelo Brasil também herda uma característica do monismo nacionalista, posto que o ordenamento jurídico brasileiro, em especial a Constituição da República, comanda a celebração de tratados pelo Brasi le define a norma que deve prevalecer em caso de conflito. 
-Primazia da Norma Mais Favorável: em conflito da norma internacional e a interna, deve prevalecer aquela que melhor promova a dignidade humana (em busca da proteção humana). Este princípio não fundamenta-se no suposto primado da ordem internacional ou nacional, mas sim na prevalência do imperativo da proteção da pessoa humana, valor atualmente percebido como superior a qualquer outro no universo jurídico. 
	Monismo Internacionalista
	Monismo Nacionalista
	Primazia do Direito Internacional
	Primazia do Direito Interno
	Primado Hierárquico das Normas Internacionais
	Primado hierárquico das normas internas, com derrogação das normas internacionais contrárias
	Teoria adotada pelo próprio Direito Internacional
	Teoria ainda praticada em vários Estados
	Monismo Internacional radical
	Monismo internacional moderado
	Tratado prevalece sobre TODO o direito interno, inclusive o COnstitucional
	Tratado prevalece, com mitigações: o direito interno pode eventualmente ser aplicado
	Norma interna em oposição à internacional pode ser declarada inválida
	Norma interna pode não ser declarada inválida a ser aplicada, sendo o Estado responsabilizado internacionalmente em caso de violação do Tratado
7.3 - Dualismo x Monismo, quadro comparativo
	Dualismo
	Monismo
	Duas ordens Jurídicas, distintas e independentes entre si
	Uma só ordem jurídica
	Uma ordem Jurídica Internacional e Uma ordem jurídica interna
	Uma ordem jurídica apenas, com normas internacionais e internas
	Conflito entre Direito Internacional e o Interno: Impossibilidade
	Conflito entre Direito Internacional e o Interno: Impossibilidade
	Necessário ao Diploma Legal Interno que incorpore o conteúdo da norma internacional – Teoria da Incorporação
	Não requer diploma legal interno
7.4 – Entendimento do STF:
Com ambas teorias supra (monismo x dualismo), verifica-se que o Brasil herda aspecto de ambas perante solução de conflitos entre normas internacionais e internas.
Quanto à esse conflito, o Ministro Celso de Mello, do STF, afirmou que: É na Constituição de República, e não na controvérsia doutrinária que antagoniza monistas e dualistas, que se deve buscar a solução normativa para a questão da incorporação dos atos internacionais ao sistema de direito positivo interno Brasileiro. 
7.5 – Questões 
1. (OAB DF 2006.2) Sobre o fundamento do Direito Internacional Público e as relações entre o Direito Internacional e o Direito Interno, assinale a alternativa CORRETA: 
R:para a teoria monista com primazia do direito interno, o Estado por ter soberania absoluta, não está sujeito a nenhum sistema jurídico que não tenha emanado de sua própria vontade;nesse caso, o Direito Internacionalseria um direito interno que os Estados aplicam na sua vida internacional; 
2. Tradicionalmente o direito internacional concebeu duas teorias com referência à relação entre os ordenamentos jurídicos nacionais e internacionais: o dualismo e o monismo.Para esta última:
R:não se aceita a existência de duas ordens jurídicas autónomas,independentes e não derivadas,defendendo-se por vezes a primazia do direito interno e por vezes a primazia do direito internacional; 
3. São características do monismo o culto à constituição e a crença de que em seu texto encontra-se a diversidade das fontes de produção das normas jurídicas internacionais condicionadas pelos limites de validade imposto pelo direito das gentes.
R: No monismo nacionalista, por exemplo, os limites de validade são impostos pelo próprio Direito interno, e não pelo Direito das Gentes. 
4.O princípio pacta sunt servanda, segundo o qual o que foi pactuado deve ser cumprido, externaliza um modelo de norma fundada no consentimento criativo,ou seja,um conjunto de regras das quais a comuni¬ dade internacional não pode prescindir. 
R:A norma pacta sunt servanda é princípio que se impôs objetiva¬ mente como fundamental para a convivência humana. 
5.Somente a aquiescência de um Estado soberano convalida a autoridade de um foro judiciário ou arbitral, já que o mesmo não é originalmente jurisdicionável perante nenhuma corte. 
R:Em princípio, os mecanismos de jurisdição internacional vinculam apenas os Estados que celebraram os tratados que os criaram ou que aceitem se submeter àssuas respectivas competências. 
Em geral, as cortes e tribunais internacionais não têm o poder de automaticamente examinar casos envolvendo um Estado, ainda que este seja parte do tratado que os criou. É o caso da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que só pode apreciar um processo envolvendo um ente estatal se este aceitar os poderes desse órgão jurisdicional para julgá-lo em um caso específico, ou se o Estado tiver emitido, previamente, uma declaração formal de aceitação da competência contenciosa dessa Corte, que lhe permita conhecer de litígios relativos a esse ente estatal sem necessidade de qualquer declaração adicional. 
6.No que tange às relações entre o direito internacional e o direito interno,percebem-se duas orienta¬ ções divergentes quanto aos doutrinadores que defendem o dualismo: uma que sustenta a unicidade da ordem jurídica sob o primado do direito internacional e outra que prega o primado do direito nacional de cada Estado soberano que detém a faculdade discricionária de adotar ou não os preceitos do direito internacional. 
R:0 dualismo pressupõe duas ordens jurídicas distintas, não ha¬ vendo debates acerca do primado de uma sobre a outra. A unicidade de ordenamentos é típica do monismo 
7.A corrente voluntarista considera que a obrigatorie¬ dade do direito internacional deve basear-se no consentimento dos cidadãos. 
R:A corrente voluntarista considera que a obrigatoriedade do direito internacional deve basear-se no consentimento dos Estados e de outros autores com capacidade de criar as normas de Direito Internacional 
8.O consentimento perceptivo da corrente objetivista significa que a normatividade jurídica do direito internacional nasce da pura vontade dos Estados. 
R:Para o objetivismo, a obrigatoriedade da norma internacional decorre de fatos que independem da vontade dos Estados 
8. Fontes do Direito Internacional
-Fontes Materiais:As fontes materiais são os elementos que provocam o aparecimento das normas jurídicas, influenciando sua criação e conteúdo. Nas palavras de Mazzuoli, “são materiais as fontes que determinam a elaboração de certa norma jurídica” 
As fontes materiais são os fatos que demonstram a necessidade e a importância da formulação de preceitos jurídicos, que regulem certas situações. Exemplo de fonte material foi a II Guerra Mundial, cujas atrocidades evidenciaram a relevância de proteger a dignidade humana, impulsionando a negociação e a consagração de algumas das principais normas internacionais de direitos humanos. 
-Fontes formais:são o modo de revelação e exteriorização da norma jurídica e dos valores que esta pretende tutelar, representadas pelas normas de Direito positivo. O aparecimento das fontes formais é normalmente relacionado às fontes materiais, as quais, como afirmamos, inspiram a criação de novas normas e orientam a sua elaboração, levando a que os preceitos de Direito positivo consagrem determinados valores, voltados a atender às demandas da sociedade. 
Não existe hierarquia entre fonte do Direito Internacional, é uma estrutura horizontal. Estão enumeradas no Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, sendo:
a)Tratados ou Convenções Internacionais: Os tratados são acordos escritos, concluídos por Estados e organizações internacionais com vistas a regular o tratamento de temas de interesse comum. Apesar de existirem desde a Antiguidade, começaram a firmar-se como fonte por excelência do Direito Internacional apenas a partir da Paz de Vestfália, substituindo paulatinamente o costume como fonte mais empregada no Direito das Gentes. 
Fruto de Acordos / Forma Escrita/ Celebrado entre Estados e Organizações Internacionais.
b)Costume:O artigo 38, par. 1, “b”, do Estatuto da CIJ define o costume internacional como “uma prática geral aceita como sendo o direito”. A formação de uma norma costumeira internacional requer dois elementos essen¬ ciais: um, de caráter material e objetivo; o outro, psicológico e subjetivo. O primeiro é a prática generalizada, reiterada, uniforme e constante de um ato na esfera das relações internacionais ou no âmbito interno, com reflexos externos. É a inverterata consuetudo, que constitui o conteúdo da norma costumeira. O segundo elemento é a convicção de que essa prática é juridicamente obrigatória (opinio juris ou opinio juris sive necesitatis). A generalização não se confunde com a unanimidade. De fato, o costume não precisa ser objeto da aceitação unânime de um grupo de Estados, bastando que, no espaço em que a regra é entendida como costumeira, um grupo amplo e representativo reconheça sua obrigatoriedade.
Prática reriterada/ generalidade prática/ uniformedade da prática/ consciência da jurisdicidade da prática.
c)Princípios Gerais de Direito, comuns às "nações civilizadas"; Os princípios gerais do Direito são as normas de caráter mais genérico e abstrato que incorporam os valores que fundamentam a maioria dos sistemas jurídicos mundiais, orien¬ tando a elaboração, interpretação e aplicação de seus preceitos e podendo ser aplicadas dire¬ tamente às relações sociais. São exemplos de princípios gerais do Direito pertinentes ao Direito Internacional: o primado da proteção da dignidade da pessoa humana; o pacta sunt servanda-, a boa-fé; o devido processo legal; a res judicata e a obrigação de reparação por parte de quem cause um dano. São reconhecidos como tais pela doutrina e pela jurisprudência dos tribunais nacionais e internacionais. A expressão “nações civilizadas” foi objeto de crítica por seu “caráter etnocêntrico”, 23 ou seja, pela referência a preceitos formulados no mundo ocidental. Hoje, os princípios gerais do Direito abrangem aquelas normas estáveis que incorporam valores reconhecidos na maior parte das ordens jurídicas existentes no mundo. 
Normatividade / Maior grau de abstração e generalidade / Incorporam os principais valores tutelados no direito / caráter fundante da norma jurídica / fonte auxiliar.
d)Jurisprudência; A jurisprudência internacional é o conjunto de decisões judiciais reiteradas no mesmo sentido, em questões semelhantes, proferidas por órgãos internacionais jurisdicionais de solução de controvérsias relativas a matéria de Direito Internacional. A jurisprudência internacional origina-se especialmente de cortes internacionais, que começam a se difundir no cenário internacional, como a Corte Internacional de Justiça (CIJ), o Tribunal Penal Internacional (TPI) e a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). 
Decisões Reiteradas/ pronunciamentos proferidospor órgs internacionais de solução de controvérsias/ deliberações no mesmo sentido/ casos semelhantes/ matéria de direito internacional.
e)Doutrina:A doutrina é o conjunto dos estudos, ensinamentos, entendimentos, teses e pareceres dos estudiosos do Direito Internacional, normalmente constantes de obras acadêmicas e de trabalhos de instituições especializadas, como a Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas. Em síntese, o objeto da doutrina, segundo Yepes Pereira, é: “esmiuçar a matéria em seus mais profundos e reservados recônditos, a fim de delinear seus institutos e conceitos, fixando os limites de sua aplicação e a maneira mais eficaz de fazê-lo.
Estudos dos Especialistas / Inclui na Doutrina de ramos do direito interno, no que se relacionem ao direito interno/ fonte auxiliar.
f)Equidade como instrumento de interpretação e integração do direito internacional:
Uma decisão ex aequo et bono somente poderá ser dada com o assentimento das partes.A equidade é a aplicação de considerações de justiça a uma relação jurídica, quando não exista norma que a regule ou quando o preceito cabível não é eficaz para solucionar, coerentemente e de maneira equânime, um conflito. É, como afirma Mazzuoli, “a aplicação dos princípios de justiça a um caso concreto sub judice’ 
O artigo 38, par. 2 o, do Estatuto da CIJ consagra a equidade como ferramenta que pode levar à solução de conflitos internacionais, ao determinar que o rol de fontes de Direito Internacional existentes “não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem”. 
Emprego de considerações de justiça a um caso concreto/ aplicável na carência da norma regulamentadora ou diante da norma inadequada.
g)Analogia: NÃO É FONTE em Direito Internacional, posto que não se pode construir, pelo método analógico, restrições à soberania, nem hipóteses de submissão do Estado ao juízo exterior, arbitral ou judiciário.
h)Atos unilaterais:
Partindo-se da premissa voluntarista de que as normas de Direito Internacional se funda¬ mentam no consentimento dos Estados e das organizações internacionais, os atos unilaterais de entes estatais não poderiam ser fontes de Direito das Gentes. Entretanto, a dinâmica das relações internacionais revela que atos cuja existência tenha dependido exclusivamente da manifestação de um Estado terminam por influenciar as relações internacionais, gerando consequências jurídicas independentemente da aceitação ou envolvimento de outros entes estatais. Os atos unilaterais classificam-se em expressos e tácitos. Os atos expressos aperfeiçoam-se por meio de declaração que adote a forma escrita ou a oral. Os tácitos configuram-se quando os Estados implicitamente aceitam determinada situação, normalmente pelo silêncio ou pela prática de ações compatíveis com seu objeto. 
Formulados unilateralmente, sem a consulta a outros estados/ Afetam juridicamente a esfera de interesses de outros sujeitos do dir internacional.
-protesto: manifestação expressa de discordância quanto a uma determinada situação, destinada ao transgressor de norma internacional e voltada a evitar que a conduta objeto do protesto se transforme em norma. Visa a resguardar os direitos do Estado em face de pretensões de outro Estado. Exemplo: protestos por ocasião de golpes de Estado, que violam normas internacionais que determinam o respeito à democracia; 
-• notificação: ato pelo qual um Estado leva oficialmente ao conhecimento de outro ente estatal fato ou situação que pode produzir efeitos jurídicos, dando-lhe “a necessária certeza da informação”. 29 É entendido como “ato condição”, 30 ao qual a validade de ações posteriores está vinculada. Exemplos são as notificações de estado de guerra; 
-renúncia: é a desistência de um direito, que é extinto. A bem da segurança jurídica e da estabilidade das relações internacionais, a renúncia deve ser sempre expressa, nunca tácita ou presumida a partir do mero não exercício de um direito; 
-• denúncia: ato pelo qual o Estado se desvincula de um tratado; 
-• reconhecimento: ato expresso ou tácito de constatação e admissão da existência de certa situação que acarrete consequências jurídicas. Exemplo: reconhecimento de Estado e de governo; 
-promessa: compromisso jurídico de adoção de certa conduta; 
-ruptura das relações diplomáticas: ato que suspende o diálogo oficial com um Estado nas relações internacionais 
i)Deliberações das organizações internacionais
As decisões de organizações internacionais são os resultados das atividades de entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), que se materializam em atos que podem gerar efeitos jurídicos para o organismo que o praticou e para outros sujeitos de Direito Internacional. São também denominadas de “atos unilaterais de organizações internacionais” ou de “atos das organizações internacionais”. As decisões das organizações internacionais são reguladas pelas normas que regulam o funcionamento dessas entidades, constantes de tratados que permitem que o organismo pratique seus próprios atos e que estabelecem a denominação destes, as condições para seu aperfeiçoamento e suas possíveis consequências jurídicas. Os atos das organizações internacionais podem ser internos, aplicando-se apenas ao funcionamento da entidade, ou externos, voltados a tutelar os direitos e obrigações de outros sujeitos de Direito Internacional. Podem resultar das deliberações dos Estados membros da entidade ou dos órgãos do organismo, desde que sejam competentes para tal. Por fim, podem ou não obrigar seus destinatários, podendo, portanto, não se revestir de caráter vinculante. Os organismos internacionais podem praticar os mesmos atos unilaterais que os Estados. Entretanto, há decisões típicas das organizações internacionais, como os atos preparatórios da negociação de tratados, a convocação de reuniões internacionais, e, especialmente, as recomendações e resoluções. 
9.Ordenamento Internacional
Subdivide-se em:
a)Normas Imperativas: é a norma que não aceita nenhuma forma de derrogação, e que só pode ser modificada por norma de direito internacional de mesma grandeza, como em Tratados;
b)Normas Cogentes:são todas as demais que ajudam na determinação dos valores fundamentais da sociedade internacional. Ex: costumes.
10.Princípios do Direito Internacional Público
a)Não agressão
b)Solução pacífica das controvérsias
c)Autodeterminação dos Povos
d)Coexistência pacífica
e)Continuidade do Estado: indeendent da mudança de governo, a estrutura do Estado permanecerá a mesma.
f)Boa-fé
g)Obrigação de reparar o dano;
h)Pacta sunt servanda
i)LEx posterior derogat priori/a lei posterior derroga a anterior
j)Nemo plus iuris transferre potest quam ipse habet / ninguém pode transferir mais do que possui
Inicialmente, há que se falar sobre o princípio da independência nacional, pelo qual as relações internacionais de um País devem consolidar-se na soberania política e econômica, e de autodeterminação dos povos, repudiando a intervenção direta ou indireta nos negócios políticos de outros Estados.
Há também o princípio da prevalência dos direitos humanos, ou do respeito aos direitos humanos, um dos mais importantes a serem considerados, que teve o auge do seu desenvolvimento após o fim da Segunda Guerra Mundial, ante aos intensos abusos cometidos durante aquele período.
O princípio da autodeterminação dos povos estabelece que o povo de um Estado possui a prerrogativa de tomar as escolha que são necessárias sem qualquer interferência externa, escolhendo o seu destino e a forma da qual será dirigido. Tem sua base na soberania do País.
O princípio da não-intervenção tem relação direta com o princípio da independência nacional, e é a regra, que cada País se desenvolve da forma que lhe convier, sendo soberano, e não sujeito a sofrer intervenção de qualquer outro país, seja ele qual for.
Contudo, admitem-se exceções, onde a intervenção será admitida quando for autorizada previamente pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, sendo possível que essa autorização venhaapós a intervenção no país, nos casos em que se exija urgência. Importa ressaltar que a intervenção somente será autorizada mediante motivos suficientes.
Pelo princípio da igualdade entre os Estados temos que, se todos possuem um governo, um território e um povo próprio, nenhum deles poderá ser superior ou mais importante no cenário internacional para justificar qualquer desigualdade entre os mesmos. Assim, o exercício pleno de todos os diretos e garantias fundamentais pertence a todas as pessoas, independentemente de sua raça, condição social, genealogia, seco, credo, convicção política, filosófica ou qualquer outro elemento arbitrariamente diferenciador, defendendo as minorias étnicas – indígenas e os estrangeiros – religiosas, lingüísticas e políticas de discriminações.
A defesa da paz é um dos mais almejados, a paz é tida como a regra para as relações humanas, ficando a questão da força e da guerra reservada para casos excepcionais.
O princípio da solução pacífica dos conflitos afirma que para a solução de divergências e demais conflitos, é necessária a utilização de meios pacíficos, que subdividem-se em diplomáticos, políticos, jurídicos e jurisdicionais. O meio não pacífico (coercitivos e guerra) somente serão admitidos quando do meio pacífico não surtir efeito.
Os Países também tem o dever de combater o terrorismo e o racismo, ou seja, caso existam grupos terroristas e ataques racistas dento dele, é dever combater e repudiar, não apoiando as ações, e caso não faça nada para combatê-lo estará sujeito à intervenção, uma vez que o apoio a questões desse tipo constituem verdadeiro desrespeito aos direitos humanos.
Pelo princípio da cooperação entre os povos para o progresso da humanidade tem-se que toda a humanidade deve cooperar entre si, para a perpetuação da paz.
Igualdade soberana: Esse princípio presume que todos os Estados são iguais em face da lei. “Ele certifica o respeito entre os países, seja qual for seu porte, cultura, números de habitantes ou regime de governo”. (VARELLA, 2012 p.26)
	Autonomia: Princípio que estabelece que o Estado tenha autonomia para se governar de acordo com seu próprio interesse.
	Não ingerência nos assuntos dos outros Estados: Princípio estritamente ligado com o princípio da Autonomia, neste princípio é estabelecido a não intervenção de um Estado em outro.
	Respeito aos direitos humanos: Princípio que significa que todos os estados devem proteger os direitos humanos. Esse princípio tem grande importância pois é um pressuposto do direito internacional para o reconhecimento de Estados.
	Cooperação internacional: Esse princípio estabelece que os Estados devem atuar concomitantes na busca de propósitos comuns.
Fontes do Direito Internacional Público – Os Tratados
	Conceito e Natureza Jurídica
São acordos escritos, firmados por Estados e organizações dentro dos que é estabelecido dentro do DIP, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos no tocante à temas de interesse comum.
É fixado pela Convenção de Viena em "O Direito dos Tratados", porém, esta não considerou expressamente a possibilidade de orgs internacionais celebrarem tratatos.
Tratados devem obedecer aos procedimentos e exigências formais estabelecidas na prática internacional quanto à Forma de Celebração e Vigência.
Os Tratados não podem violar as normas às quais a sociedade internacional atribui importância superior, nem princípios gerais do Direito e Direito Internacional.
Além do texto principal, o tratado pode ter 1 ou mais instrumentos, documentos associados a um acordo, como anexos e protocolos adicionais.
Ademais, podem adotar várias denominações sem que isso lhe afete como fonte de DIP.
	Elementos dos Tratados
Acordos de vontades; Regulamentação pelo DIP; Forma escrita; Regulamentação de interesse comum; Elaboração por Estados e organizações internacionais; Obrigatoriedade entre os signatários.
	Terminologia – Espécies de Tratados
A)Tratados: Aplicável a compromissos com caráter mais solene e de maior importância política
B)Acordo: Atos internacionais com o menor número de participantes e menor importância política, geralmente utilizado para assuntos econômicos, financeiro, comercial e cultural.
C)Acordo por Troca de Notas: Geralmente empregada para assuntos de natureza adm e p/ alterar ou interpretar cláusulas de tratados já concluídas. No Brasil, dispensa aprovação congressual em casos onde não acarrete alteração gravosa do patrimônio nacional.
D)Ajuste/Acordo complementar: Detalhar ou executar outro tratado de escopo mais amplo.
E)Ato: Refere-se a uma forma de tratado que estabelece normas de Direito, podendo ter mera força política e moral, mais conhecido como ATA.
F)Carta: Cria organizações internacionais, estabelecendo objetivos e suas normas de funcionamento.
G)Estatuto: Sâo os tratados que criam Tribunais Internacionais
H)Compromisso: Modalidade de tratado que determina a submissão de litígio à arbitrariedade.
I)Concordata: Apenas aplicado para acordos firmados com a Santa Sé.
J)Convênio: Regula a cooperação bilateral ou multilateral da natureza econômica, comercial, cultural, jurídica, técnica, normalmente em campos específicos.
K)Declaração: Utilizada para consagrar princípios ou afirmar posição comum em alguns Estados acerca dos fatos.
L)Memorando: Ato internacional voltado a registrar princípios gerais que orientarão as relações entre os signatários, apresentando dredação simplificada.
M)Modus vivendi: Destinada a instrumentos menores e de vigência temporária.
N)Pacto: Revestidos de importância política, mas que sejam mais específicos quanto à matéria.
O)Protocolo: Modalidade de ato internacional que normalmente é meramente complementar ou interpretativa de tratados menores.
	Classificação
A doutrina firma várias formas de classificar os tratados, sendo elas:
A)Número de Partes: Os acordos podem ser bilaterais (particulares) e multilaterais (coletivos, gerais, plurilaterais);
B)Procedimentos de Conclusão: Os tratados podem empregar a forma SOLENE ou SIMPLIFICADA:
-Solenes: requerem formalidades especiais de cáráter protocolar: 1°Etapa incluindo a negociação e a assinatura do texto do tratado; 2a etapa – obriga-se a um ato internacional por meio de ratificação que depende da anuência dos parlamentos nacionais.
-Simplificados: Requer menos etapas de expressão do consentimento.
O sistema adotado no Brasil é o SOLENE, permitindo o modo mais simplificado em casos em que este não trouxer compromisssos gravosos.
	Execução
Os Tratados podem ser:
-TRANSITÓRIOS, quando executados/ou de efeitos limitados, criam ações que perduram no tempo, cuja realização é imediata.
-Permanentes – aqueles cuja execução tem efeito permanente. 
	Efeitos
-Restritos às partes signatárias ou gerar consequências jurídicas a entes que não participaram de seu processo de conclusão.
-Limitados às partes que firmaram o acordo, aos sujeitos que aceitaram participar dela.
	Possibilidade de Adesão:
Após ser concluído, o Tratado pode ou não permitir que outros sujeitos de Diir Internacional se comprometam com suas normas, logo, podem ser:
a)Abertos: possibilitam adesão posterior de Estados que não participaram da conclusão;
b)Fechados: não permitem adesão posterior à assinatura do tratado.
c)Semi abertos – possibilitam a adesão posterior desde que autorizada pelas partes membros.
	Condições de Validade
1 – Capacidade das partes:
Entes com a capacidade para celebrar Tratados, em uma concepção clássica são os Estados e Orgs Internacionais, numa concepção moderna o escopo é ampliado para demais sujeitos de Dir Internacional, como a Santa Sé, os beligerantes(Aquele que faz guerra ou está em guerra/luta), insurgentes(Que se insurge, se rebela contra algo), blocos regionais e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
1.1 – Estados: Tem capacidade de firmar tratados o Estado Soberano, ente dotado de Território, Povo e de Poder sobeno.
1.2 – Orgs Internacionais: Previsto na Convenção de Viena, trouxe a ideia da participação de orgs internacionais participando de tratados, seja com seus próprios membros, terceirosEstados ou outras Orgs Internacionais, independentemente da anuência de seus membros.
2 – Habilitação dos Agentes: o agente que foi encarregado de representar o Estado deve deter o TREATY MARKIN POWER, o poder de Celebrar Tratados, que será definido pelos próprios Estados, exercendo a função de negociação e de firmar compromisso. Geralmente são os chefes de Estado ou membros do corpo diplomático.
A Convenção de Viena fixa os agentes estatais capazes de celebrar tratados INDEPENDENTEMENTE de comprovação de reunirem poder para tal.
3 – Objeto lícito e possível: Não podem contrariar norma internacional preexistente.
4 – Consentimento regular: Não serão validados sem o consentimento dos signatários, não podendo apresentar vício de consentimento (erro,m dolo, coação, corrupção do agente do Estado, etc).
	Processo de elaboração dos Tratados:
Para ser válido, o tratado deve cumprir certa formalidade, participando de um rito de integração no Direito Interno do Ato internacional (cabe a cada item estatal estabelecer os procedimentos de incorporação do tratado à ordem jurídica interna).
Etapas:
1° – Negociação: é a fase inicial da elaboração dos tratados, discutindo-se os termos do ato internacional, chamadas de rodadas de negociação.
No Brasil, compete ao Ministério das Relações Exteriores acompanhar as negociações internacionais de que participemos. 
2° - Assinatura: Ato pelo qual os negociantes, ao chegar a um acordo sobre os temas discutidos, encerram as negociações, expressando sua concordância com o teor do tratado via assinatura, que serve como anuência preliminar, posto que só produzirá efeitos após ratificação.
3° - Ratificação: Ato em que o Estado, após reexaminar o tratado assinado, confirma o interesse em concluí-lo, estabelecendo seu consentimento em obrigar-se por suas normas, sendo a aceitação definitiva do acordo.
No Brasil, a ratificação é feita com a autorização do poder legislativo (Decreto legislativo do presidente do Senado) através da publicação de um decreto pelo presidente.
4° - Entrada em vigor no âmbito do território internacional: O início da vigência de tratados BILATERAIS e MULTILATERAIS são distintos:
-Nos bilaterais, a entrada em vigor dependerá do que ambas as partes ratifiquem, trocando informações a respeito entre si, que pode ser feito via notificação da ratificação ou troca de instrumento de ratificação, ocasião esta em que o ato internacional fica pronto para entrar em vigor.
-Multilaterais: A entrada em vigor dos tratados no âmbito internacional obedece a um procedimento diferente no que tange ao multilateral, posto que em 1o lugar, existe a figura do DEPOSITÁRIO, que é um Estado ou Org Internacional que receberá e aguardará os instrumentos de ratificação que informará as partes que assinaram o tratado a respeito, impedindo uma longa e custosa distribuição desses documentos ao redor do mundo, depositário este que não precisa ser parte do tratado.
Em 2o lugar, a prática internacional exige apenas um número de ratificações p entrar em vigor, que vem expresso no próprio tratado.
OBS:
Se o congresso não aceitar o tratado, não será preciso fazer um decreto legislativo, apenas comunicar ao presidente da república, que então poderá resolver sobre o tratado.
Se o Congresso aceitar o tratado, terá que fazer um decreto legislativo e encaminhar o mesmo ao presidente da república que então irá ratificar o ato. 
5° - Registro e Publicidade: A Carta da ONU estabelece que todo Tratado Internacional concluído por qualquer um dos Estados-membros deverá ser registrado e publicado pela Secretaria-Geral da Organização, p/ que seja invocado perante os órgãos das Nações Unidas, em especial, os de Direitos Humanos.
	Interpretação dos Tratados:
O princípio geral da interpretação é a boa fé, envolvendo noções de lealdade, honestidade, fidelidade, lisura, ausência de ardis e dissimulações.
	Adesão:
Ato pelo qual o Estado ou Org manifesta a sua vontade de se tornar parte de um tratado já assinado ou em vigor, é normalmente condicionado à observância dos critérios estabelecidos no próprio tratado.
	Alterações dos Tratados: Emendas e Revisões
A)Emendas: meio pelo qual o teor dos atos internacionais é revisto, levando ao acréscimo, alteração ou supressão de conteúdo normativo.
O tratado original valerá para as partes que aprovaram e não aprovaram a emenda; o Estado que aderir o tratado já emendado, salvo disposto em contrário, obedecerá ao ato emendado em relação às partes que aceitaram a emenda e ao ato original no que tange às partes que não aceitaram a emenda. 
	Reservas: Forma, validade e efeitos jurídicos
Reserva – declaração unilateral, qualquer que seja, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, objetivando excluir ou modificar o efeito jurídico de certa disposição do tratado em sua aplicação à esse Estado. É aplicável somente à Tratados multilaterais, quando necessária convergência de vontades de um grande número de sujeitos distintos entre si.
	Extinção e suspensão dos Tratados:
A evolução da sociedade internacional pode fazer com que um tratado perca sua validade.
A extinção é o desaparecimento do acordo do ordenamento jurídico, deixando de produzir efeitos jurídicos definitivamente, seja por vontade comum das partes ou de uma das partes (denúncia), pelo término do prazo ou conclusão do acordo.
OBS: O descumprimento de tratado não gera sua extinção.
Causas geradoras de extinção: Execução integral do tratado / consentimento mútuo / termo final / renúncia do beneficiado / conflitos armados/ denúncia unilateral.
OBS: Tramitação do Tratado no Brasil
A assinatura do tratado tem, como um de seus efeitos, o encaminhamento de seu texto para ratificação, processo que é regulado pelo próprio Estado. A assinatura inicia, portanto, um processo dentro do Brasil que poderá redundar no comprometimento externo do Estado brasileiro e na posterior incorporação do ato ao Direito interno. O primeiro passo após a assinatura do tratado é a preparação de uma Exposição de Motivos, dirigida ao Presidente da República pelo Ministro das Relações Exteriores, dando ciência da assinatura do ato internacional, dissertando sobre sua relevância e suas consequên¬ cias jurídicas e pedindo o encaminhamento do acordo ao Congresso Nacional, para fins de providenciar sua eventual ratificação. 
No Congresso, o tratado será examinado na Câmara e, em seguida, no Senado. A discussão da matéria envolverá as comissões competentes das duas Casas e votação no plenário de cada uma delas, em turno único, devendo sua aprovação seguir os termos do artigo 47 da Constituição Federal, que determina que “Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros”. A Emenda Constitucional 45 introduziu o § 3 o no artigo 5 o, que fixou regras específicas para os tratados de direitos humanos, os quais poderão galgar status de emenda constitucional caso sejam aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional e em dois turnos de votação, por três quintos dos votos dos respectivos membros. 
Aprovado o acordo, o Presidente do Senado emitirá um Decreto Legislativo, que aqui consiste em mero instrumento de materialização da aprovação do tratado, de autorização da ratificação e de encaminhamento do tratado ao Presidente da República, a quem cabe decidir sobre a ratificação. Caso o Congresso não aprove o ato internacional, o Presidente fica impossibilitado de ratificá-lo, configurando a violação dessa norma atentado ao livre exercício do Poder Legislativo e, portanto, crime de responsabilidade.
O tratado promulgado incorpora-se ao ordenamento jurídico brasileiro e, dessa forma, reveste-se de caráter vinculante, conferindo direitos e estabelecendo obrigações, podendo ser invocado pelo Estado e por particulares para fundamentar pretensões junto aos órgãos jurisdicionais e, por fim, pautando a conduta de todos os membros da sociedade. Como parte da ordem interna, o descumprimento dasnormas do tratado enseja a possibilidade de sanções previstas no próprio Direito brasileiro. Como parte de um ordenamento, o tratado é colocado em algum nível da hierarquia normativa, de acordo com o que cada Estado decida a respeito. No Brasil, o tratado recebe, em princípio, o status de lei ordinária. Há também a possibilidade de que seja conferido caráter de emenda constitucional às normas internacionais de direitos humanos, nos termos do art. 5, § 3 o, da CF. Existem também entendimentos de que os tratados de direitos humanos têm status supralegal ou mesmo constitucional. Entretanto, a pertinência a uma ordem jurídica implica a possibilidade de conflitos com outras normas, a serem solucionados de acordo com os critérios que os Estados adotam. Com isso, é possível que uma norma internacional não prevaleça, no caso concreto, diante de outra norma, provocando a violação do tratado. O tema é polêmico, e será apreciado no próximo ponto. Por fim, a aplicação de um tratado no Brasil poderá ser apreciada por qualquer órgão do Poder Judiciário, de acordo com as respectivas competências.
SLIDE AULA 4 - 
SUJEITOS DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
1 – Personalidade Internacional
Associa-se a capacidade, possibilidade efetiva da pessoa natural ou jurídica exercer direitos e cumprir obrigações.
	Sujeitos do Dir:
O Estado; Orgs Internacionais; Santa Sé e Estado do Vaticano; Indivíduo; Orgs não governamentais; Empresas Internacionais; Beligerantes, Insurgentes e Nações em luta pela Soberania; Blocos Regionais; 
1.1 – Estado:
Ente composto por território onde vive uma comunidade humana, governada por um poder soberano, cujo aparecimento independe da anuência de outros membros da sociedade internacional.
Território + povo + soberania.
1.2 – Orgs Internacionais:
São geradas pelas necessidades de cooperação da sociedade internacional e seus entes estatais p/ atingir certos objetivos, criadas e compostas por meio de tratado, com arcabouço institucional, permanente e personalidade jurídica própria, com vistas a alcançar propósitos comuns.
Possuem capacidade de ação no cenário internacional e logo, sujeitos de Dir Internacional.
OBS: Não possuem caráter de soberania.
1.3 – Santa Sé e Estado do Vaticano
São 2 entes distintos, tendo em comum somente a Igreja Católica Apostólica Romana.
A Santa Sé é a entidade que comanda a Igreja, chefiada pelo Papa e é composta pelo conjunto de órgãos que auxiliam o Sumo Pontífice na missão de dirigir os fiéis católicos nos assuntos espirituais, sendo sediada no Estado da Cidade do Vaticano.
O Papa exerce status e prerrogativas de chefe de Estado.
A Santa Sé pode celebrar tratados, participar de orgs internacionais e etc.
O Vaticano é um ente Estatal, portanto, também tem perso jurídica de Direito Internacional, seu principal papel é dar suporte material necessário p/ que a Santa Sé exerça suas funções.
1.4 – Indivíduo
É o destinatário dos tratados, devendo também observar as normas internacionais sob risco de responder em foros internacionais, como o TPI.
1.5 – ONGS
Entidades privadas sem fins lucrativos que atuam em áreas de interesses públicos, elas não podem assinar tradados, participam como OBSERVADORES, podendo recorrer a determinados foros internacionais em defesa dos direitos ou interesses vinculados às suas respectivas áreas de atuação. 
1.6 – parei em empresas
Pulei o Slide 5 e 6 todo
Slide 7 - 
1 - Organizações Internacionais
Como mencionado, as orgs internacionais ou Intergovernamentais são sujeitos do Dir Internacional, sendo entidades criadas e compostas pelos Estados por meio de tratado, dotadas de aparelho administrativo, personalidade jurídica, com o objetivo de tratar de interesses comuns por cooperação de seus membros.
Podem contrair direitos e obrigações de ordem internacional independente de seus Estados-membros e, de maneira autônoma, celebrar tratados, contratar e demitir funcionários, adquirir e alienar bens, como praticar os atos necessários ao seu funcionamento.
A doutrina defende que, por terem sido criadas pelos Estados, possuem personalidade de direito internacional derivada.
Normalmente, são as CARTAS os tratados que cirma as orgs, e tal documento estabelece sua estrutura, objetivos, funcionamento, órgãos, processos decisórios e pontos de interesse.
Em regra, possuem 3 órgãos:
1° Plenário: Reúne todos os membros, dentro do qual traçam todas as linhas de trabalho das entidades e onde são negociados os tratados.
2° Conselho: órgão executivo, competente para executar as principais políticas da entidade, na qual apenas alguns Estados são representados.
3°Secretariado: possuem poderes p/ cuidar de assuntos administrativos.
OBS: As decisões das orgs internacionais podem adotar várias formas, como resoluções (Ex: Soft Law – códuto de conduta, declarações, leis-modelo, etc).
A aprovação dos tratados e demais decisões dentro das orgs internacionais, com a participação dos Estados-membros, geralmente dependem de maioria mínima firmada no ato constitutivo da entidade, sendo comum que sejam tomadas com 2/3 dos votos favoráveis, não impedindo outras regras/particularidades.
	Personalidade Jurídica
Tendo perso jurídica própria, as orgs internacionais podem ser sujeitos de deveres e obrigações na ordem internacional alheio aos Estados membros, possuindo capacidade de auto-organização.
Possuem direito de legação e gozam de imunidade de jurisdição. 
OBS: OS tratados que criam os organismos internacionais são celebrados por Estados, que são regulados pela Convenção de Viena (que estabelece o Direito dos Tratados).
	Elementos essenciais e características:
Atos constitutivos;
órgãos permanentes;
Personalidade jurídica;
Objetivos voltados à cooperação em temas de interesse comum;
	Competências das Orgs Internacionais
a)Normativa: 
-Interna: regular suas próprias atividades
-Externa: estabelece normas dirigidas aos demais sujeitos de Direito Internacional;
b)Operacional: capacidade de oganizar, formular e executar operações políticas e projetos p/ atingir os seus objetivos, a exemplos da concessão de empréstimos e de ações de cooperação técnica.
c)Controle: supervisionar a aplicação dos tratados negociados no âmbito da entidade e das normas que esta tenha competência de elaborar.
d)Impositiva: Compreende a capacidade do organismo impor suas decisões, o que dependerá do que for estabelecido a respeito pelo ato constitutivo da organização, podendo ser a capacidade de impor sanções àqueles que violem suas normas e tratados que foram elaborados no seu âmbito, sanções estas previstas no tratado que firmou a respectiva organização.
2 - Organização das Nações Unidas – ONU
Surgiu no fim da 2a GM para substituir a Liga das Nações.
A Carta criadora da Organização foi em 1945, durante a Conferência das Nações Unidas, ratificada pela China, EUA, França, Reino Unido e URSS e pela maioria dos países membro-fundadores.
Apesar de ser sediada em Nova York, a ONU é território internacional.
	Missão
-Fomentar paz entre as nações;
-Cooperar com o desenvolvimento sustentável;
-Monitorar o cumprimento dos Direitos Humanos e das liberdades fundamentais, além de organizar reuniões e conferências em prol desses objetivos;
	Agências especializadas
São entidades independentes vinculadas à ONU por acordos especiais, se reportam ao Conselho Econômico e Social ou à Assembleia Geral.
	Principais órgãos da ONU:
A)Conselho de Segurança: Possui 15 membros, dos quais 5 permanentes (China, EUA, França, Grã-Bretanha e URSS) e dotados do poder de veto, isto é, um desses sujeito tem direito a bloquear uma decisão do Conselho.
Os outros 10 membros não permanentes são eleitos pela Assembleia Geral por um período de 2 anos.
É o órgão da ONU responsável pela paz e segurança internacional, sendo o único órgão da ONU com poder decisório, isto é, todos os membros das Nações Unidas devem aceitar e cumprir as decisões do Conselho.
Tem como principais atribuições manter a paz e segurança internacional; determinar a criação, continuação e encerramento das missões de paz; investigar toda situação que possa vira se transformar em conflito internacional; recomendas métodos de diálogo entre países; elaborar planos de regulamentação de armamentos; determinar se existe ameaça para a paz; solicitar aos países que apliquem sanções econômicas e outras medidas p/ impedir ou deter agressões; recomendar o ingresso de novos membros à ONU; recomandar p/ Assembleia Geral a eleição de um novo Secretário-Geral.
B)Assembleia Geral: Principal corpo deliberativo, reunindo todos 193 países membros, com direito a um voto cada.
Suas sessões regulares são convocadas anualmente, em setembro, mas podem ser realizadas outras, especiais ou de emergência.
C)Secretariado: Possui as funções administrativas desempenhadas pelo Secretariado Geral, digirido pelo mais alto funcionário da organização, o secretário geral, eleito pela Assembleia Geral por 5 anos, com direito à reeleição.
D)Corte Internacional de Justiça: Principal órgão jurídico da ONU, julga as disputas que surgem entre países, composta por 15 juízes de diferentes nacionalidades, eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança, para um período de 9 anos.
Tem sua sede em Holanda.
É um dos principais órgãos das Nações Unidas, cumprindo a função de resolver disputas entre Estados e de dar opiniões consultivas p/ órgãos autorizados das Nações Unidas e suas agências especializadas, sempre em concordância com o Direito Internacional.
Seu Estatuto determina o modo de atuação e suas atividades.
A eleição dos 15 juízes é por maioria absoluta da Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança.
Possui jurisdição para atuar em relação à disputas de Direito Internacional, seja via acordo especial, no qual as partes envolvidas acordam entre si o submetimando à CIJ; por especificação de tratados e convenções, nos casos em que a CIJ é apontada como competente p/ decidir disputas acerca de determinado acordo internacional; por jurisdição compulsória em disputas legais, onde os Estados podem aceitar a jurisdição da Corte como obrigatória perante outros Estados que também tenham aceitado a obrigatoriedade da jurisdição. 
E)Conselho Econômico e Social: Tem como principal função promover a cooperação cultural, o respeito pelos Direitos Humanos e o pgoressso econômico e social.
Nele estão integrados a Comissão de Direitos Humanos, Comissão Populacional, etc.
	Como é Financiada:
Todos os integrantes colaboram na sustentação financeira por meio de doações sistemáticas, sendo o valor a ser pago calculado a partir de critérios variados, como o PIB, o lugar em que o país ocupa na economia mundial e sua capacidade de pagar.
OBS:Atualmente, o Brasil é o maior contribuinte de tropas para a Missão da ONU para a Estabilização do Haiti.
2 . 1 -OIT – Organização Internacional do Trabalho
Tem por objetivo tratar acerca das questões trabalhistas e padrões de trabalho internacionais, sendo uma agência das Nações Unidas de estrutura tripartite, na qual representatantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores de 183 Estados-membros participam paritariamente das diversas instâncias da organização.
A Conferência Internacional do Trabalho aprovou a Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, sendo os seus princípios fundamentais:
a)Liberdade Sindica e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;
b)Eliminação de todas as formas de trabalho forçado;
c)Abolição efetiva do trabalho infantil;
d)Eliminaçãode todas as formas de discriminação no emprego ou na ocupação.
2 . 2 - FAO – Organização das Nações Unidas
Tem por objetivo aumentar a capacidade da comunidade internacional p/, de forma eficaz e coordenada, promover o suporte adequado e sustentável p/ Segurança Alimentar e Nutrição.
P/ isso, realiza programas de melhoria da eficiência na produção, elaboração e comercialização e distribuição de alimentos e produtos agropecuários de granjas, bosques e pescarias. 
Também ajuda os países a aperfeiçoar e modernizar suas atividades agrícolas, florestais e pesqueiras, p/ assegurar boa nutrição a todos e o desenvolvimento agrícola rural e sustentável.
O objetivo é a erradicação da fome e da insegurança alimentar.
No Brasil, apoia o Programa Fome Zero.
2.3 – Unesco – Organização das Nações Unidas p/ Educação, Ciência e Cultura
Tem por objetivo contribuir para a paz, segurança no mundo mediante a educação, ciência, cultura e comunicações.
Mediante cooperação intelectual entre nações são buscadas as soluções para os problemas sociais atuais, nas áreas de Educação, Ciências Naturais, Humanas, Sociais, Culturais, Comunicacionais e informação.
Desenvolve projetos de cooperação técnica em parceria com o govenro, União, Estados e Municípios e também a iniciativa privada.
Também atua p/ preservar o patrimônio cultural.
2.4 – Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância
Objetiva promover a defesa dos Direitos das Crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades e contribuir para seu desenvolvimento, trabalhando com os governos nacionais e as organicações locais em programas de desenvolvimento á longo prazo nos setores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento, assim como em situações de emergência p/ defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes.
2.5 – FMI – Fundo Monetário Internacional
Objetiva estabelecer a cooperação econômica em escala global, visando estabilizar financeiramente, favorecer as relações comerciais internacionais, implantar medidas p/ geração de emprego e desenvolvimento sustentável e buscar formas de reduzir a pobreza.
É uma agência especializada das nações unidas que realiza sua missão em 3 maneiras:
-Monitoramento do sistema monetário internacional: Neste processo, ocorre em tanto nível global qnt individual de cada país, aonde o FMI destaca os possíveis riscos p/ estabilidade e aconselha sobre políticas econômicas.
-Empréstimos aos países membros: uma responsabilidade do FMI é dar empréstimo aos países-membro que enfrentam problemas- atuais ou potenciais, tal assistência permite aos países reconstruir suas reservas internacionais, estabilizar suas moedas, continuar pagando as importações e restaurar a condições p/ um forte crescimento econômico. Não empresta p/ projetos específicos.
2.6 – Banco Mundial
Objetiva ajudar os países destruídos na 2a GM (inicialmente), fornecer financiamento p/ governos, que devem ser destinados, essencialmente, p/ infraestrutura de transporte, geração de energia, saneamento, além de contribuir em medidas de desenvolvimento econômico e social.
Atua como uma cooperativa de países, que disponibiliza seus recursos financeiros, o seu pessoal altamente treinado e sua ampla base de conhecimentos p/ apoiar os esforços das nações em desenvolvimento p/ atingir um crescimento duradouro, sustentável e equitativo, objetivando a redução da pobreza e das desigualdades.
OEA – Organização dos Estados Americanos
Integra os 35 Estados independentes das Américas e constitui o principal fórum governamental político, jurídico e social do Hemisfério, baseando-se nos pilares da democracia, direitos humanos, segurança e desenvolvimento. 
a)Assembleia Geral: é o órgão Supremo da organização, constituída pelas delegações de todos os Estados membros, que têm direito a nela se representar e emitir um voto.
Suas atribuições estão definidas na própria carta, que decide que a Assembleia se reunirá anualmente, na época que determine o regulamento, de acordo com o princípio da rotatividade.
Com aprovação de 2/3 dos Estados-membros, o Conselho Permanente poderá convocar um período extraordinário de sessões da Assembleia Geral.
b)Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores: realiza-se com finalidade de considerar problemas de caráter urgente e de interesse comum p/ os Estados americanos e p/ servir de órgão de Conuslta.
Qualquer Estado-membro poderá requerer a convocação dessa reunião, que deverá ser dirigida ao Conselho Permanente, que decidirá em maioria absoluta de votos pela procedência ou n da mesma.
c)Conselho permanente dependerá da Assembleia Geral.
d)O Conselho Interamericano de Desenvolvimento Integral,

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