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Avaliação Fisioterapêutica Profª Marciene Cavalcante Avaliação Fisioterapêutica Reeducar um músculo ou um grupo muscular – avaliar o estado geral Anamnese Inspeção Palpação Teste de força e tônus muscular Entrevista + Exame Físico + exames complementares = Qual tratamento aplicar neste paciente Avaliação Identificação do paciente Nome, idade, estado civil, profissão, escolaridade, indicação, religião, endereço, telefone, diagnóstico clínico; História Clínica Queixa principal, Inicio dos sintomas, HP (Dados obstétricos e uroginecológicos), antecedentes pessoais e familiares, tratamentos realizados, medicamentos; Exames complementares; Função urinária Avaliação Função coloproctológica Função sexual Hábitos de vida/social/ laboral Exame Físico – Inspeção e Palpação Qualidade de vida do paciente Expectativa quanto ao tratamento Diagnóstico e prognóstico fisioterapêutico Plano terapêutico - Objetivos e Condutas Evolução e Identificação do fisioterapeuta Anamnese Queixa? Inicio dos sintomas ? local História pregressa e história atual Dados obstétricos e uroginecológicos: G,PV,PC,A; Menarca, Menopausa Peso do maior RN, Reposição Hormonal Peso anterior e atual gestacional, IU na gestação ou pós-parto Constipação intestinal Hemorroidas Status menopausal Episiotomia Laceração perineal Uso de fórceps Tempo de trabalho de parto Anamnese Funções Urinárias sintomas de obstrução, sensação de esvaziamento incompleto, esforço para urinar, jato urinário fraco, gotejamento pós-miccional, hesitação miccional, noctúria, enurese noturna, perdas urinárias ao esforços e situações de perda; urgência, perdas em jato, em gotas, uso de protetores Frequência urinária diurna , tempo de intervalo entre as micções Funções Urinárias Teste do Absorvente (pad test): quantificação da perda urinária 1h, 24h e 48h / Peso: > 4,4g Diário miccional – 24h ou 48h Volume total, médio e mínimo urinado/ volume total de líquido ingerido/ frequência miccional diurna e noturna/ número de perdas/ motivo da perda ICIQ – SF / King’s Health Questionnaire Estudo urodinâmico (médico) Funções defecatórias Posicionamento durante a evacuação, frequência evacuatória, esforço ao defecar, sensação de esvaziamento incompleto, perda involuntária de fezes/flatos, percepção de perda, soiling, situação de perda, percepção Deficiências: eliminação de fezes, consistência e frequência : Critérios de ROMA III para constipação intestinal Escala de Fezes de Bristol Diário intestinal FIQL: Fecal incontinence quality of life 29 perguntas: Estilo de vida , comportamento, depressão e constrangimento Funções Sexuais Tem atividade sexual, satisfação, frequência sexual, dor durante a relação sexual (dispareunia), “gases vaginais”, orgasmo FSFI – Female sexual function index Avaliar a resposta sexual – fases da resposta sexual: desejo e excitação, lubrificação vaginal, orgasmo, satisfação sexual e dor. Medicamentos: diuréticos, hormônios, anticolinérgicos, métodos contraceptivos ... Hábitos de vida Ingestão hídrica diária Exame Físico Sinais Vitais Palpação: Cicatrizes, aderências na região pélvica/abdominal; Diástase abdominal: supraumbilical e infraumbilical; Textura dos tecidos / pontos sensíveis da pelve Avaliação postural (foco no alinhamento pélvico); Vista anterior / lateral / posterior Anteversão/ retroversão/ neutra Pelve fora da posição neutra tem < capacidade de contração efetiva Exame Físico Exame de estabilidade lombopélvica Teste super-homem em 4 apoios = latíssimo do dorso/glúteo máx/multifídos Teste ponte com um perna estendida = m. oblíquo interno e externo/transverso do abdome, rotadores externos e adutores de quadril Trendelemburg = m. glúteo médio, mínimo e adutores contralaterais Avaliação da força muscular e da ADM; Testes especiais Inspeção dos órgãos genitais externos Coloração da pele, eritema, presença de cicatrizes ou feridas, hemorroidas, sinais de infecção, atrofia vulvar e prolapsos dos órgãos pélvicos; Contração dos MAP: correta / ausente/ incorreta Tosse/valsalva: contração reflexa / deslocamento caudal ou cranial Palpação: toque em “gancho” ou “tesoura” cicatriz, pontos dolorosos, propriocepção, função muscular; tônus, capacidade de contração, capacidade de relaxamento, coordenação de movimento voluntário, reflexo de movimento involuntário na tosse, força muscular, resistência e explosão. Avaliação Física – Palpação Avaliação dos reflexos (bulboesponjoso, cutaneoanal)/ sensibilidade; Força, tônus muscular, pontos dolorosos TOQUE UNIDIGITAL ou BIDIGITAL / Comando VERBAL Fazer após a entrevista e a explicação do procedimento Posição para avaliação: Paciente deitada com quadris e joelhos flexionados, abduzidos e rodados lateralmente. Faz-se o toque vaginal com o dedo indicador e médio com polpas digitais voltadas para baixo; Avaliação da Força Muscular Escala de Oxford Modificada Avaliar a força muscular do assoalho pélvico 0 – Ausência de contração palpável 1 – Esboço de contração 2- Percebe-se aumento de tensão sem elevação perceptível 3- Aumento da tensão muscular caracterizado por elevação do ventre muscular e da parede posterior da vagina. Observa-se movimento para dentro do períneo e do ânus. 4- Aumento da tensão muscular e boa contração estão presentes e são capazes de elevar a parede posterior da vagina contra a resistência (pressão aplicada na parede posterior da vagina) 5- Forte resistência pode ser aplicada à elevação da parede posterior vaginal; o dedo do examinador é comprimido e sugado para dentro da vagina. NEW PERFECT P(performance) Contraçãovoluntária máxima avaliada de acordo com a escala de Oxford E(endurance) Resistência: refere-se ao tempo (até 10”) em que a mulher consegue mantero grau de função muscular alcançado na escala Oxford R(repetitions) Repetição: número de repetições (até 10) emque a mulher consegue manter o grau de função muscular alcançado na escala modificada Oxford. F(fast) Fibra rápida: número de contrações voluntárias máximascom duração realizadas com o grau de contração voluntária máxima, durante os segundos registrados na etapa E. Com intervalos de 4 segundos de repouso entre cada contração. E(elevation) Elevação da paredevaginal posterior durante uma contração voluntária máxima C(co-contraction) T(timing) Cocontraçãodos músculos abdominais inferiores durante a contração voluntária máxima Contração involuntária da musculaturado assoalho pélvico durante a tosse. Avaliação da Força do Assoalho Pélvico Avalição dos tipos de fibras (I e II) Endurance = (manutenção da contração) >10seg – fibras lentas Explosão = (nº de contrações rápidas) ≥ 15 vezes – fibras rápidas Controle muscular = contração muscular Coordenação = habilidade de relaxar de maneira rápida e completa Avaliação da Força Muscular Eletromiografia de surpefície - Atividade elétrica do músculo Manometria – medem a pressão, registrar os valores em mmHg ou cmH2O (Peritron, Neurodyn Evolution, Perina) Registra a pressão de fechamento vaginal/anal quantificando indiretamente a força MAP Dinamometria Mede a força muscular direta em Newton, Quilograma-força ou libra-força. Avaliação funcional objetiva (sem interferências) Avaliação do tônus muscular Escala de classificação do tônus do MAP (Dietz e Shek, 2008). 0 -2 = hipotônico 3= normotônico 4 e 5= hipertônico 0 Músculo não palpável 1 Músculo muito flácido, resistência mínima à palpação. 2 Músculo flácido, mas oferece alguma resistência à palpação. 3 Resistência moderada à palpação 4 Músculo pode ser distendidoe oferecem alta resistência à palpação/ a paciente pode sentir dor 5 Ausência de distensão, sensação de madeira, músculos oferecem resistência muito alta à palpação, possivelmente com dor e relato de vaginismo Tratamento Efetivo Avaliação Completa + Diagnóstico! Diagnóstico Fisioterapêutico: Incoordenado | Funcional | Hipotrofia | Hipertonia | Normal Objetivos do tratamento curto/médio/longo prazo Condutas
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