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Desigualdade Social e Moradia: Ensino Crítico no 2º Ano do Ensino Fundamental

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QUESTÃO A
Por várias décadas as aulas de história e geografia no nosso país foram permeadas pela mera repetição dos mesmos conteúdos criando um padrão de ensinar essas disciplinas. Mesmo as inovações produzidas no conhecimento histórico ou a corrente da geografia crítica, que tem intuito criar cidadãos críticos, as quais poderiam proporcionar estímulo à reflexão em nossas aulas, encontraram barreiras para serem introduzidas no cotidiano escolar. Segundo a literatura apresentada nos livros da disciplina, quais são as principais características da geografia crítica e quais os três grandes desafios ao ensino da história e da geografia?
A geografia crítica surgiu como um movimento de renovação da Geografia, o ensino da disciplina era até aquele momento totalmente focado no professor com aulas meramente expositivas que não formavam alunos (futuros cidadãos) críticos. A geografia crítica veio a renovar o ensino, abrindo espaço para aulas diferentes e instigantes, conduzindo o ensino de forma comprometida com a produção de pensamento sobre a justiça social, as desigualdades de rendas, correção de desigualdades na sociedade. Em suma a geografia critica busca formar alunos que venham a ser cidadãos críticos que possam atuar conscientemente na sociedade em busca da correção das desigualdades, para isso busca desenvolver nos alunos a autonomia de pensamento e ação, a criatividade, o raciocínio e a capacidade de analisar a realidade em que está inserido. 
O ensino de geografia, assim como o ensino de história adquirem com o passar das décadas novos desafios em decorrência dos avanços da sociedade. Atualmente o ensino destas disciplinas enfrentam desafios também pertinentes a outras disciplinas, que gira em torno de instigar uma maior quantidade e qualidade de produção de pesquisas que aprimorem as metodologias de ensino, que os resultados e descobertas dessas pesquisas contribuam verdadeiramente nos cursos de graduação e formações continuadas, e por fim que os graduados atuantes na área tenham acesso a formações continuadas de qualidade. Não basta formar, é preciso formar com qualidade, profissionais que estejam aptos a produzir melhores resultados na educação crítica, e além disso, é preciso que o professor esteja em constante evolução e para isso precisa estar atento a formação continuada. 
QUESTÃO B
Por várias décadas as aulas de história e geografia no nosso país foram permeadas pela mera repetição dos mesmos conteúdos criando um padrão de ensinar essas disciplinas. Mesmo as inovações produzidas no conhecimento histórico ou a corrente da geografia crítica, que tem intuito criar cidadãos críticos, as quais poderiam proporcionar estímulo à reflexão em nossas aulas, encontraram barreiras para serem introduzidas no cotidiano escolar. Porém, o fácil acesso à informação nos últimos anos nos levou a uma nova realidade. Hoje podemos ensinar história e geografia de uma forma muito dinâmica e crítica, mediada pelas novas tecnologias de informação e comunicação.
Considerando este cenário e com base na teoria da geografia crítica, como um professor do 2º ano do ensino fundamental poderia trabalhar a questão da desigualdade social e do problema de moradia em sua cidade, com base no processo histórico geográfico da sua região? (Lembre-se de que, sendo os alunos crianças do 2º ano, essas questões precisam ser tratadas de forma simples, porém crítica).

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