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Rafael Coelho/nº19/11ºAVLH
Professora: Ana Manteigas
História A
A Ciência no século XVIII- do mundo e dos sábios ao interesse da gente comum
Fig.1 A Ciência no século XVIII
No século XVIII, a ciência despertou a atenção no Homem. Entre estes, destacam- se os Sábios que trocam entre si ideias e teorias. Também foram editados obras de descobertas alcançadas pelos Homens entre imensas outras. Ao longo da Europa, encontravam- se sábios principalmente nos seguintes países: Reino Unido, Alemanha, França, Amesterdão e Itália. Como já referido, os sábios trocavam ideias entre eles. No exemplo a seguir, podemos destacar esta ideia referida. Um astrónomo sueco chamado Samuel Kligenstierna escreveu uma carta a um matemático chamado Leonhard Euler, aonde pedia a Euler que fosse relatando os avanços científicos na Academia de Berlim (Alemanha) e que partilhasse as suas pesquisas na área da Matéria Eletricidade. Na Europa, também se encontravam Academias com vários conhecimentos. Estas Academias encontravam- se em países tais como: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Itália. Durante este século, várias Academias que fizeram várias publicações. Entre as imensas publicações, destacaram- se as seguintes: Frontispício do Boletim Philosophical Transactions, publicado pela Royal Society of London em 1761. A sua primeira publicação deu- se em 1665 e foi dedicada à Ciência, fornecendo alguma informação das iniciativas, estudos e trabalhos de investigadores em muitas partes do mundo. A outra obra destacada foi Frontispício das Memórias Económicas da Academia Real das Ciências de Lisboa, escrita durante o reinado de D. Maria I, em 1789. Fornecia informação acerca dos trabalhos dos membros desta Academia, através das áreas científicas. Os jornais também contribuíram de uma certa maneira para o avanço científico. Havia um jornal conhecido de França conhecido por Mercure de France. Numa das suas edições foi publicada uma redação por parte do escritor Marmontel, Ex- publicador de este Jornal. Este escritor comentou que o Mercure de France não tinha o objetivo de ser literário mas sim, demonstrar os conhecimentos científicos da época, que despertava a atenção do público. Eram propostos temas tais como: Medicina; Astronomia- cometa previsto por Halley e anunciado por Clairaut; Física; Cirurgia; História Natural- pinturas de Bouffon. Marmontel também comentou que Vaucanson, um célebre construtor de autómatos, permitiu a demonstração das suas máquinas engenhosas, ao público.
A Corte de Versalhes apaixonou- se pela ciência e os monarcas francesas valorizaram- na, acolhendo os sábios, patrocinando os seus estudos e proporcionando experiências que entusiasmavam os cortesãos. Luís XVI, desejoso de conhecer as regiões longínquas do Pacífico, patrocinou a viagem do capitão La Perouse. Nesta viagem de 1785, embarcaram Naturalistas, Matemáticos, Médicos, Astrónomos e Desenhadores para o que fosse visto, fosse mais compreendido e que ficasse registado. Após três anos de viagem, a expedição desapareceu por inteiro, havendo uma possibilidade de ter sido cachinada pelos indígenas da Ilha de Salomão. Outro caso que houve de interesse científico foi o facto do Imperador José II ter encomendado ao escultor Clemente Susini, 1192 modelos anatómicos e obstétricos em cera e ter doado à Academia Médico-Cirúrgica de Viena. Ao longo dos tempos, houve várias experiências feitas por muitos sábios, havendo algumas que foram bastantes conhecidas e que foram escritas em livros. Como por exemplo: A experiência com a Máquina Pneumática. Esta experiência foi realizada por Robert Boyle. Joseph Wright, que em muitas das suas obras se dedicava à ciência e às novidades técnicas que iam surgindo na Grã-Bretanha, descreveu esta experiência realizada. Robert criou um vácuo na campânula, sendo a ave morta por privação de ar. Eram estas experiências que eram muito apreciadas por todos. Por vezes, as experiências eram realizadas em auditórios, para que toda a gente pudesse assistir. Em Paris (França), em 1783, Benjamin Franklin presenciou a subida do primeiro Balão de Hidrogénio. Iam abordo, Sr. Charles, professor de Filosofia e promotor de ciência e o Sr. Robert, um dos engenhosos construtores da máquina. A ciência não só despertava a atenção dos homens, como a das mulheres. Emilie de Breteuil (marquesa de Châtelet) foi uma das mulheres, do seu tempo, que se dedicou à ciência. Esta publicou obras tais como: “Dissertação sobre a Natureza e a Propagação do Fogo”; “Lições de Física” e traduziu uma obra designada por “Principia Mathematica”, de Isaac Newton. A ciência também foi proposta para as crianças, sendo ensinada o Sistema da Filosofia Newtoniana. Esta obra continha seis lições, sendo essas as seguintes:
Lição I- Sobre a matéria e o Movimento; 
Lição II- Sobre o Universo, em particular o Sistema Solar;
Lição III- Sobre o Ar, a Atmosfera e os Meteoros;
 Lição IV- Sobre as montanhas, as fontes, os rios e o mar;
Lição V- Sobre os minerais, vegetais e animais; 
Lição VI- Sobre os sentidos do Homem (compreensão);

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