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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO SERVIÇO SOCIAL PROJETO DE INTERVENÇÃO I ANIELY DE SOUSA CRUZ DIREITOS GARANTIDOS PARA O ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS ATRAVÉS DOS SERVIÇOS DE CIDADANIA DE DOCUMENTAÇÃO E ESCOLA EMPREENDEDORA. BELÉM -PA 2019 ANIELY DE SOUSA CRUZ DIREITOS GARANTIDOS PARA O ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS ATRAVÉS DOS SERVIÇOS DE CIDADANIA DE DOCUMENTAÇÃO E ESCOLA EMPREENDEDORA. Trabalho de Intervenção I apresentado ao Curso de Serviço Social – Universidade Estácio – FAP de Belém - PA, em cumprimento às tarefas da disciplina Estágio Supervisionado II. Supervisor de Campo: Cristiane Maria Silva Rosa - CRESS 9645 Supervisora Acadêmica: Ana Paula C. Moraes Salomão. BELÉM -PA 2019 SUMÁRIO 1 – Apresentação................................................................ 1 2 – Diagnóstico ................................................................. 2 3 – Justificativa ................................................................. 3 4 – Objetivo....................................................................... 4 4.1 – Objetivo Geral ......................................................... 4 4.2 – Objetivo Específico ................................................. 4 5 – Referencial Teórico .................................................... 5 6 – Metodologia................................................................ 6 7 – Recursos...................................................................... 7 7.1 – Recursos Materiais................................................... 7 7.2 – Recursos Humanos................................................... 7 8 – Cronograma .................................................................8 8.1 – Cronograma Físico ..................................................8 8.2 – Cronograma Financeiro ............................................8 9 - Referencias..................................................................9 1 – Apresentação O estágio curricular que teve como base a prevenção social que consiste a ação de criação de apoios, nas situações circunstanciais de vulnerabilidade, evitando que o cidadão perca o acesso aos direitos sociais. Durante as observações verifiquei a importância da documentação, pois os usuários necessitam que estejam atualizados para que seus direitos sejam garantidos, como receber ou dar entrada no Programa Bolsa Família (PBF), auxílio doença, aposentadorias, primeiro emprego, menor aprendiz e entre outros. Muitos desconhecem seus diretos, através do estágio identifiquei a necessidade de que os usuários sejam conhecedores de alguns deles, através de pequenas palestras ministradas pelo assistente social, havendo esse primeiro contato com eles em quanto aguardam os atendimentos. As entregas de folhetos informativo contendo resumos dos direitos são de grande importância. As ações sociais ajudam a levar os serviço de documentação, esclarecimentos de direitos e outros atendimentos aos bairros mais carentes, abrangendo um número maior de famílias atendidas. Vale ressaltar, que a maioria dessas famílias não possuem qualificação profissional e o trabalho da Escola Empreendedora vem com a proposta de qualificação de adolescentes, mulheres, homens, idosos, etc. Para a inserção no mercado de trabalho e o resgate de alguns em situação de vulnerabilidade social decorrente da insuficiência de renda, precarização do trabalho devido a falta de qualificação profissional e a baixa renda. Através da parceira com o SEBRAE, a Escola Empreendedora e os cursos que são ministrados, irão inserir e criar oportunidades de emprego e renda as famílias do Município. 2 – Diagnóstico Houve um aumento considerável na procura de atualização das documentações de usuários desempregados, famílias do Programa Bolsa Família (PBF), aposentados, jovens e famílias em situação de risco social. Identificou-se a partir destes indicadores que há uma ausência significativa com relação a conhecer os direitos e como proceder em cada situação. Nesse contexto a atuação do assistente social é de grande importância, para orientação das informações corretas e deixá-los conhecedores de seus direitos, proporcionando aos jovens o início da carreira profissional. 3 – Justificativa O interesse pela temática surgiu a partir da experiência e observância como estagiária da Estácio – FAP em Serviço Social, realizando suas atribuições na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Trabalho, Emprego e Renda (SEDETER) instalada em 2014, visando dar apoio às atividades e serviços para a emissão de carteiras de identidade, carteiras de trabalho, apoio aos microempreendedores, cursos de qualificação, menor aprendiz e etc. Com a missão de aproximar assuntos de interesse dos munícipes, prestando serviço de âmbito social individualmente, identificando analisando os problemas e necessidades da população com maior alcance possível. Nesse primeiro momento onde acontece a triagem dos atendimentos, anotando as demandas de procura dos serviços pude detectar os anseios dos usuários que adentram a SEDETER, fortalecendo a noção de direitos sociais. O Projeto sugerido está baseado na Lei n° 7.116, de 29 de agosto de 1983, que assegura o direito do cidadão de portar o documento de Identificação com validade nacional e regula sua expedição. E com base na Lei n° 926, de 10 de Outubro de 1969, que institui a carteira de trabalho e previdência social. Percebi que é de suma importância este primeiro contato, pois detectamos a carência de conhecimento de direitos da população. No setor de Identificação são emitidas as carteiras de identidade e isenções de taxas são ofertadas a população que participa de ação sociassistencial, essas famílias tem o acesso a isenção com um encaminhamento expedido através dos CRAS, CAPS, etc. Após o atendimento socioassistencial é realizado o agendamento do serviço, dando-lhes esse direito. No setor de emissão da CTPS o processo é gratuito, entretanto o usuário deve ter a idade mínima de 14 anos, onde por direito pode se inscrever e participar do Programa Jovem Aprendiz. A Escola Empreendedora ministra cursos profissionalizantes para a qualificação de mulheres, homens, idosos e jovens em risco e vulnerabilidade social, no intuito de deixá- los capacitados e preparados para enfrentar o mercado de trabalho, proporcionando para as famílias apoio socio-econômico. O projeto jovem aprendiz está com base nos arts. 428 a 433 da CLT, pela Lei n° 10.097/00 e pelo Decreto n° 5.598 de 01/12/05, dando-lhes o direito às condições da aprendizagem profissional. Portanto, está temática possui extrema relevância para maiores estudos na área, em que a contribuição acadêmica possa contribuir. Nos últimos anos, várias mudanças ocorreram no plano socio-.econômico cultural, pautados no processo de globalização da economia capitalista, vem interferindo na dinâmica e estrutura familiar e possibilitando alterações em seu padrão tradicional de organização. Assim desde um passado não tão distante a pobreza não mudou entre as famílias que se encontraram em vulnerabilidade social. O que só se gerou cada vez mais explosões de consequências, o que respinga até hoje em muitas famílias. Assim o projeto está baseado na carência de acesso aos direitossociais das família que no primeiro momento procuram os nossos serviços para emissão de documentação, tornando o atendimento mais eficaz, garantindo-lhes o apoio socio-econômico. 4 – Objetivos 4.1 – Objetivo Geral Promover a intervenção através do Profissional de Serviço Social, com ações voltadas para o acesso de informações sobre direitos sociais aos usuários. 4.2 – Objetivo Específico Desta forma promove uma reflexão sobre a importância da qualificação profissional no enfrentamento das vulnerabilidades sociais. • Explicar a realidade social e contribuir com a efetivação de direitos; • Possibilitar o acesso a informação concernente a Programas de formação profissional disponível e a serviço de jovens e adultos em situação de risco social; • Trabalhar junto com as famílias, para que haja o acompanhamento da evolução dos jovens; • Apoiar iniciativas de controle social garantindo a implementação de medidas que visem a melhoria da qualidade de vida. 5 – Referencial Teórico Para melhor entendimento da pesquisa, o referencial teórico traz o tema direitos sociais e as relações de trabalho e o adolescente. O art. 4°, inciso II, da LOAS integra a universalização dos direitos sociais (art. 6° da Constituição Federal) aos princípios da assistência social. Isso denota uma alteração conceitual, do ponto de vista institucional, com relação se papel tradicional, por que supera a ação meramente assistencialista com relação à população socialmente excluída, para integra – lá na família (natural ou substituta) e por meio o do trabalho, com os direitos dele decorrentes. Os governos devem criar programas de geração de trabalho e renda. Garante – se a proteção à família, à maternidade, às crianças, e aos adolescentes e aos idosos, acompanhamento de gestantes, creches para as crianças e cursos profissionalizantes para os adolescentes. Os direitos da seguridade social inserem-se no campo dos chamados direitos sociais, assim descritos pelo art. 6° da Constituição Federal. Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Portanto, a instituição que presta o atendimento social aos usuários, requer de todo suporte entre as políticas para garantir os atendimentos à população. É de grande importância fazer um trabalho com as famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. As mulheres, idosos e os adolescentes, por viver em condições precárias e muitos sem renda, sem estrutura familiar, deixam-se levar pelo crime ou uso de entorpecentes. O projeto tem como objetivo principal atuar no resgate e prevenção das famílias, informando-os sobre os direitos sociais. Os direitos sociais estão inseridos no âmbito dos direitos e garantias fundamentais, a inserção desses direitos resulta de um longo processo histórico de luta da humanidade pela conquista dos direitos individuais e coletivos. O trabalho do adolescente, no Brasil, está regulado, basicamente pelo inciso XXXIII do art. 7° da Constituição Federal, nos seguintes limites: XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos. Após promulgação da Constituição Federal de 1988 e a aprovação do ECA em 1990, foram criados os fóruns nacionais e estaduais de Prevenção e Erradicação do trabalho infantil. Em 2003 foi instituído o Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador. O projeto tem o intuito de integrar e inserir os jovens no mercado de trabalho, não deixando-os expostos a criminalidade e ao uso de drogas, consolidando o trabalho na Escola Empreendedora. A contratação desses jovens é o início de um processo de inserção no mercado de trabalho. 6 – Metodologia A metodologia do presente Projeto será pautado no desenvolvimento de ações de caráter informativo e sócio – educativo, voltado aos usuários da SEDETER e Escola Empreendedora, famílias e comunidade local. O projeto de intervenção será desenvolvido e supervisionado pelo profissional em assistência social da instituição, onde serão realizados palestras de esclarecimento de direitos sociais, a criação de cartilha resumida contendo os principais direitos do cidadão, ministrar na Escola Empreendedora palestras de combate às drogas, prostituição infantil, violência contra a mulher, crianças, idosos e homossexuais, gravidez na adolescência e mostrar a importância da cidadania aos alunos. No primeiro momento será desenvolvida uma pesquisa de campo com gestores utilizando-se de rodas de conversas direcionadas aos esclarecimentos quanto aos direitos dos cidadãos. A elaboração desse projeto deve – se ao fato de uma metodologia que visa a transformação da realidade, ou seja, objetiva confrontar uma pesquisa num campo concreto com um problema de ação que constitui a contribuição essencial do pesquisador na sua relação com os outros dentro do contexto social. Os parâmetros de estudo para a escolha dessas metodologias baseiam – se em uma avaliação feita por partes de observações no momento das tiragens, No qual vale ressaltar a falta de conhecimento de direitos sociais e qualificação profissional dos usuários. Para que os mesmos saíam com algum curso, qualificados, portando seus documentos e posteriormente ter uma geração de renda 7 - Recursos 7.1 – Recursos Materiais • Caderno de anotações; • Fichas; • canetas; • corretivo; • impressora; • folhas A4; • cartuchos de tinta; • mesas; • cadeiras; • computador; • bebedouro; • Internet; • ar condicionado; • banheiros; • estantes; • Cofre; • dispõe de sala para entrevista individual e coletiva. 7.2 – Recursos Humanos Observação das atividades desenvolvidas em atendimentos, como triagem, apoio em ações de cidadania, a orientação social e direcionamento às políticas públicas do Município e assistente social. 8 – Cronograma 8.1 – Cronograma Físico Atividades Abril 2019 Maio 2019 Junho 2019 Programação das atividades X Ações Sociais X X Visitas a Escola Empreendedora X Preparação do Projeto X X Avaliação do Projeto X 8.2 – Cronograma Financeiro Materiais Quantidade Valor R$ Papel A4 500 R$ 40,00 Caderno 01 R$ 20,00 Canetas 05 R $5,00 9 – Referências MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social, Teoria, método e criatividade. 18 ed. Petrópolis: vozes, 2001. http://ww.faed.udesc.br/arquivos/id_submenu/1428/minayo_2001.pdf Simões, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social/Carlos Simões - 3. ed. rev. atual – São Paulo : Cortez, 2009. – (Biblioteca básica de serviço social; v. 3) Gil, Antonio Carlos, como elaborar projetos de pesquisa/Antonio Carlos Gil. – 4. ed. – São Paulo : Atlas 2002.
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