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MODELO DE APELAÇÃO - PRATICA SIMULADA

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EXCELENTÍSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA COMARCA DE BARRETO/SP
Processo n°. 248/2018
Antônio, já qualificado nos autos, proposta contra Seguradora Zica, em trâmite perante este r. juízo Cível, vem com o devido respeito, por intermédio de seu advogado a presença de Vossa Excelência, INTERPOR, tempestivamente com fulcro nos artigo 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, RECURSO DE APELAÇÃO, pelos fundamentos que serão apresentados nas razões recursais.
Requer – se a intimação da apelada para caso queira apresente suas contrarrazões e após os autos sejam remetido ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Segue junto o presente comprovante do recolhimento do preparo recursal.
Nestes termo,
Pede deferimento,
(Local), 16/03/2019
Advogado
OAB n°______
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
Apelante: Antônio
Apelado: Zica Seguradora
Origem: 1° Vara Cível da Comarca de Barretos (processo n° 248/2018)
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Nobres Julgadores
I – DA DECISÃO RECORRIDA
Ocorre que o apelante celebrou contrato de seguro com a apelada do veículo WV gol ano 2015 placas RAC 2689, sendo o veículo em nome da empresa A&B Construções a qual o apelante é sócio e possuidor do veículo segurado.
Visto isso, o apelante cumprindo com todos os débitos do seguro, estacionou de forma regular o veículo segurado na porta de sua residência no bairro Itaquera na cidade de São Paulo. Ao sair notou – se que o veículo foi furtado.
Após o ocorrido o apelante acionou o seguro para que tivesse seus danos supridos. Ocorre que teve diversas vezes negado o pagamento do sinistro sendo necessário o ajuizamento da ação ora apelada na 1° Vara Cível da Comarca de Barretos (processo n° 248/2018).
Isto posto, após configurar como parte autora da demanda o apelante, o r. juízo deferiu uma sentença na data de 01/03/2019, onde extinguiu a demanda sem resolução de mérito baseada no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil por declarar ilegítima o autor e ora apelante.
Diante do fatos, o juízo de origem não agiu conforme prevê a legislação atual. 
II – DO ERRO DE JULGAMENTO
Conforme já exposto, a r. sentença declarou parte ilegítima o apelante por não ser proprietário do veículo ora segurado, sendo apenas o possuidor e ora contratante do seguro. Assim, vale lembrar que por ser o contratante do seguro é de total interesse do mesmo o ressarcimento, uma vez que foi o apelante que arcou com todos os pagamentos.
Verifica – se no artigo 17 do Código de Processo Civil o seguinte:
“ Art. 17 – Para postular em juízo é necessário, ter interesse e legitimidade”
De acordo com o artigo mencionado, é claro o interesse do apelante em reaver os danos causados pelo furto do veículo que contratara perante a seguradora.
Ainda assim, cabe lembrar que o contrato celebrado entre o apelante e a apelada formaliza uma relação de consumo, onde o apelante considerado consumidor final, de acordo com o artigo 2 do Código de Consumidor e a apelada fornecedora do serviço conforme artigo 3 do Código de Consumidor. Levando em consideração que o apelante no momento da contratação do serviço prestado pela seguradora de cobrir todos os danos previstos no contrato celebrados entre ele e no caso da presente lide à prestação do serviço de cobrir o valor do veículo não está sendo prestado da melhor maneira como deveria ser.
Cabe ainda demonstrar que o artigo 757 do Código Civil aduz que:
“ Art. 757 – Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.
Com isso, percebe – se que claramente o apelante é parte legítima da respectiva lide, uma vez que além de ser parte interessada em reaver os prejuízos causados pelo furto do veículo que era possuidor, foi parte contratante consumidora do serviço fornecido pela apelada e ainda foi quem arcou com todo os custos do serviço fornecido pela apelada devendo esta garantir o interesse legítimo do segurado em relação ao objeto assegurado.
III – DOS PEDIDOS
Diante de todo exposto, requer – se;
Que o presente recurso seja conhecido e dado provimento no sentido de reformar a decisão da instância de origem reconhecendo e garantindo a legitimidade do segurado conforme artigo 757 do Código Civil de 2002.
 Por consequência da reforma da decisão requer – se a inversão do ônus sucumbencial.
Nestes termos,
Pede deferimento,
(Local), 16/03/2019
Advogado
OAB n°______

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