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Relação entre Indicadores Antropométricos, Qualidade de Vida e Aptidão Cardiorrespiratória de estudantes.

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Aptidão Cardiorrespiratória, Qualidade de Vida e Indicadores Antropométricos em Escolares.
Alan Cristian da Silva Mota
Cabo Frio – RJ
2016
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Alan Cristian da Silva Mota
Aptidão Cardiorrespiratória, Qualidade de Vida e Indicadores Antropométricos de Escolares.
Monografia apresentada à Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para a obtenção do título de licenciatura em Educação Física.
Orientador: Professor Ms. Murilo Khede Lamego.
Cabo Frio – RJ
2016
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Alan Cristian da Silva Mota
Correlação Entre a Aptidão Cardiorrespiratória, Qualidade de Vida e Indicadores Antropométricos de escolares.
Monografia apresentada à Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para a obtenção do título de licenciatura em Educação Física.
APROVADA EM: ____/____/____
CONCEITO: ________________
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________
PROF. MURILO KHEDE LAMEGO
ORIENTADOR
________________________________________
PROF. MÁRCIO BATISTA
________________________________________
PROF. SANDRO LEGEY
Cabo Frio – RJ
2016
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele eu não teria forças para chegar até aqui. Dedico a minha família que sempre me deu forças e incentivos para não desistir no decorrer desta jornada, dedico a minha namorada Valquíria Almeida que esteve sempre ao meu lado nos momentos bons e ruins que passei durante a graduação e dedico também ao professor MS. Murilo Khede Lamego que além de ter me orientado da melhor forma possível, se tornou um amigo.
AGRADECIMENTO
Quero agradecer primeiramente a Deus, que me deu forças e sempre me guiou pelos melhores e mais mansos caminhos nesta jornada. Gostaria de agradecer aos meus pais Adriana da Silva e Hélio Mota que me educaram sempre me apoiaram, me deram forças e me ensinaram valores que levarei para o resto da minha vida, além de transmiti-los para meus descendentes e amigos, meus agradecimentos vão também para meus irmãos, Érick Mota, Érica Mota, Denise Mota e Adriano Mota, que me apoiam e me ajudam a conquistar meus sonhos e objetivos. Não poderia deixar de agradecer a minha namorada Valquíria Almeida que me ajudou, e ficou muitas noites em claro ao meu lado durante a confecção deste trabalho, além de me presentear com um filho que foi concebido durante a elaboração deste estudo. Meus agradecimentos também vão para todos os professores da Universidade Veiga de Almeida, em especial para meu orientador professor MS. Murilo Khede Lamego que no decorrer da graduação se tornou um grande amigo que me instruiu, incentivou e sempre motivou fazendo com que eu me empenhasse a cada dia mais e mais. Agradeço aos meus colegas de curso que sempre mostraram ser muito unidos e companheiros, sempre se ajudando nos diversos momentos do curso. Para finalizar gostaria de agradecer a todas as pessoas que não citei o nome mais contribuíram de forma direta ou indireta para que eu pudesse conquistar meus objetivos. Muito Obrigado.
EPÍGRAFE
‘’Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era antes’’
Marthin Luther King
. 
FICHA CATALOGRÁFICA
MOTA, Alan Cristian da Silva.
 
A
ptidão cardiorrespiratória, qualidade de vida e indicadores antropométricos de escolares.
 Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida. Trabalho de conclusão do curso de licenciatura em Educação Física, 2016, nº de páginas
: 40.
RESUMO
O objetivo do estudo foi investigar os indicadores antropométricos (Índice de Massa Corporal (IMC); Gordura Corporal (GC) e Circunferência Abdominal (CA)), a Aptidão Cardiorrespiratória (APCR) e Qualidade de Vida (QV) dos alunos do ensino fundamental de Armação dos Búzios e, posteriormente, observar se há correlação entre os mesmos. Foram avaliados 105 alunos com média de idade de 13 anos. Foi utilizada estatística descritiva para caracterização amostral, distribuição percentual de frequência para classificação dos indicadores (IMC, APCR, %GC e CC) e Correlação de Pearson para correlacionar os indicadores analisados. Foi adotado um nível de significância de p<0,05. Foram coletados os dados antropométricos, peso e estatura para calcular o IMC, onde 70,5% dos avaliados apresentavam um IMC normal, 15,2% se encontravam com sobrepeso, 6,7% abaixo do peso e 7,6% com obesidade. A GC foi obtida através de bioimpedância, onde dos 105, 10,5% estão com o percentual de gordura excessivamente alto, 12,4% alto, 22,9% moderadamente alto, 50,5% adequado e 3,8% estão com o percentual de gordura baixo, já a CC apresentou uma média de 72 cm. Para verificar APCR, foi utilizado o teste de Corrida/Caminhada 6 minutos, onde, 70,5 % dos avaliados foram classificados como fracos, 21% razoável, apenas 7,6% foram classificados como bom e 1,0 % classificado como muito bom. A QV foi averiguada através da aplicação do questionário de Qualidade de Vida SF-36. Pode-se observar que ocorreu correlação entre IMC e APCR e correlação entre GC e Capacidade Física (um dos indicadores da Qualidade de Vida (QV)). IMC, CA, GC, APCR e não se correlacionaram com a QV dos avaliados.
PALAVRAS CHAVE: Aptidão Cardiorrespiratória – Qualidade de Vida – Indicadores Antropométricos.
STATEMENT CATALOGRAPHIC
MOTA, Alan Cristian da Silva
.
 
Cardiorespiratory fitness, quality of life and anthropometric indicators of schoolchildren
.
 
Cabo Frio, Rio de Janeiro: University 
Veiga
 de Almeida. 
Work of course conclusion of degree in Physical Education, 2016, N°.
 
of
 pages: 40
.
ABSTRACT
The objective of the study was to investigate the anthropometric indicators (Body Mass Index (BMI); Body Fat (BF) and abdominal circumference (AC)), the cardiorespiratory fitness (CF) and quality of life (QOL) of elementary students and, subsequently, to observe whether there is a correlation between the same. 105 students were evaluated with a mean age of 13 years. 105 students were evaluated with a mean age of 13 years. Descriptive statistics was used for sample characterization, the percent distribution of frequency for classification of indicators (BMI, CF, BF and AC) and Pearson Correlation was used to correlate the indicators analyzed. Adopted the significance level of p<0.05. Anthropometric data were collected, weight and height to calculate the BMI, where 70.5% of the assessed presented with a normal BMI, 15.2% were overweight, 6.7% below the weight and 7.6% with obesity. The BF was obtained through bioimpedance, where the 105, 10.5% are with the fat percentage excessively high, 12.4% high, 22.9% moderately high, 50.5% and 3.8% are appropriate with the low fat percentage, Already the CC presented an average of 72 cm. To check CF, was used the Test Run/Walk 6 minutes, where 70.5 % of the assessed were classified as weak, 21% reasonable, only 7.6% were classified as good and 1,0 % classified as very good. The QOL was investigated through the application of the SF-36 Quality of Life. It can be observed that there was correlation between BMI and CF, correlation between BF and physical capacity that is one of the indicators of quality of life (QOL). BMI, AC, BF and CF did not correlate with the QOL of assessed. 
Key words: cardiorespiratory fitness - Quality of Life - Anthropometric indicators.
SUMÁRIO
	CAPÍTULO I
	
	1.1. Introdução......................................................................................................
	1
	1.2. Situação Problema........................................................................................... 
	21.3. Objetivo Geral..................................................................................................
	3
	1.4. Objetivos Específicos.......................................................................................
	3
	1.5. Justificativa......................................................................................................
	3
	1.6. Delimitação......................................................................................................
	4
	
	
	CAPÍTULO II
	
	 2. Revisão de Literatura......................................................................................... 
	5
	 2.1. Educação Física no Contexto Histórico e Escolar.........................................
	5
	 2.2 Atribuições do professor de Educação Física ................................................
	6
	 2.3 Índice de Massa Corporal em Escolares........................................................
	7
	 2.4 Percentual de Gordura e Circunferência Abdominal em Escolares ..............
	8
	 2.5 Qualidade de Vida e Saúde .........................................................................
	9
	2.6 Aptidão Cardiorrespiratória ...........................................................................
	10
	
CAPÍTULO III
	
	 3. METODOLOGIA............................................................................................
	 12
	 3.1 Caracterizações da Investigação...................................................................
	 12
	 3.2 População e amostra.....................................................................................
	 12
	 3.3 Coletas de Dados...........................................................................................
	 13
	 3.4 Instrumentos e Materiais................................................................................
	13
	 3.5 Tratamento Estatístico.....................................................................................
	14
	
	
	CAPÍTULO IV
	
	4. RESULTADOS...............................................................................................
	15
	4.1 Apresentação e Discussão dos Resultados...................................................
	15
	
	
	
CAPÍTULO V
	
	5. CONCLUSÃO.....................................................................................................
	 22
	
	
	REFERÊNCIAS......................................................................................................
	 23
	
	
	ANEXOS
	
	Anexo I – Termo de Autorização...........................................................................
	25
	Anexo II – Encaminhamento para Pesquisa Cientifica.........................................
	26
	Anexo III –Questionário de Qualidade de Vida SF-36..........................................
	27
	Anexo IV - Tabela para Classificação de Percentual de Gordura..........................
Anexo V – Carta para Obtenção do Consentimento Livre e Esclarecido ............
Anexo VI –Termo de Consentimento Livre e Esclarecido .....................................
	 28
29
30
	
	
	
	
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Classificação do índice de Massa Corporal............................................16
Gráfico 2 – Classificação da Gordura Corporal .......................................................17
Gráfico 3 – Classificação da Aptidão Cardiorrespiratória..........................................18
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
A educação é a base para que um indivíduo possa ter uma continuidade de vida, de forma que possa ascender como um ser que pensa, opina e seja influente no desenvolvimento da sociedade. Para Rodrigues (2001, p. 76) ''O Homem não se define como tal no próprio ato de seu nascimento, pois nasce apenas como criatura biológica que carece se transformar, se recriar como Ser Humano''. 
	A Educação Física relacionada à saúde é extremamente importante na formação do indivíduo, pois seus conteúdos bem administrados na escola podem interferir de forma significativa para que o indivíduo cresça respeitando e valorizando o seu corpo e sua saúde. Para Guedes e Guedes (1996), a Educação Física Escolar relacionada à saúde trabalhada na infância e adolescência, pode ser um fator de estímulo para que a criança se torne um adulto saudável, fator este que reforça a concientização para um hábito de vida saudável dos alunos.
	A definição Qualidade de vida (QV), segundo Herculano (2000), pode ser vista como desnecessária por conta de sua obviedade e porque ninguém saberia definir, mas todos sabem do que se trata quando englobado em um contexto. Os estudos em Relação a QV devem mensurar e associar o enfoque abordado à mesma, onde a QV pode ser definida como a distância entre o que deseja e o que se alcança (HERCULANO, 2000).
	A relação entre Qualidade de Vida e Educação Física ocorre desde a tendência higienista, que segundo Luz (2007), teve influência da medicina de forma estratégica e buscava melhorar as condições de vida da população em relação ao seu comportamento relacionado à saúde pública, e que, segundo Darido e Rangel (2005) valorizavam o desenvolvimento moral e físico através do exercício e possuía os hábitos de saúde e higiene como preocupação principal. Nahas (1997) cita que o objetivo da Educação Física Escolar é ensinar conceitos básicos da correlação atividades físicas e saúde.
A escola é um local ideal para a transmissão de conteúdos de Educação Física para a promoção da saúde. Os professores devem dirigir a sua prática no sentido de concientizar os estudos a respeito da importância da criação de um estilo de vida ativo e de hábitos de vida saudáveis, pois a aptidão física relacionada à saúde reserva um papel importante na promoção de uma vida longa e saudável, de um estilo de vida ativo e, também, para a preservação de várias doenças crônico-degenerativas. (ORFEI; TAVARES, P. 83)
 Um estudo realizado por Simon, Alvarez e Farias (2015), em uma escola particular na cidade de criciúma, cujo publico alvo eram adolescentes com idade entre 12 e 18 anos, totalizando 64 alunos, o resultado mostrou que 18% dos alunos que participaram da pesquisa apresentaram sobrepeso e 6% obesidade. 
Desta maneira, o objetivo do estudo foi investigar os indicadores antropométricos (Índice de Massa Corporal (IMC); Gordura Corporal (GC) e Circunferência Abdominal (CA)), a Aptidão Cardiorrespiratória (APCR) e Qualidade de Vida (QV) dos alunos do ensino fundamental de Armação dos Búzios e, posteriormente, observar se há correlação entre os mesmos.
1.2. SITUAÇÃO PROBLEMA
Qual a relação entre a Composição Corporal, Aptidão Cardiorrespiratória e Qualidade de Vida dos alunos do ensino fundamental de Armação dos Búzios?
1.3. OBJETIVO GERAL
 Investigar a composição corporal, aptidão cardiorrespiratória e a qualidade de vida em escolares pertencentes ao ensino fundamental de Armação dos Búzios.
1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o IMC (Índice de Massa Corporal) dos alunos.
Investigar o percentual de gordura dos alunos.
Analisar a qualidade de vida dos alunos.
Identificar a aptidão cardiorrespiratória dos alunos.
Investigar possível relação entre qualidade de vida, aptidão cardiorrespiratória e composição corporal. 
JUSTIFICATIVA
O presente estudo se justifica pela necessidade de análise e compreensão dos hábitos de vida dos alunos, identificar e pesquisar se ocorre correlação destes hábitos e a qualidade de vida dos mesmos. Torna-se cada vez mais importante a abordagem de temas relacionados à saúde nas escolas, pois a escola é o ambiente onde se adquire conhecimentos e valores que poderão ser levados para o resto da vida de uma pessoa. A conscientização para uma vida saudável, estando agregada a isto, contribuirá de maneira significativa para que se obtenha a redução do índice de doenças relacionadas ao sedentarismo.
1.6 Delimitação 
 	O estudo a seguir foi realizado com alunos do 6°, 7º, 8º e 9º do ensino fundamental,na faixa etária de 11 a 17 anos da Escola Municipal Professora Regina da Silveira Ramos Vieira, no Município de Armação dos Búzios.
CAPÍTULO II
2. Revisão de Literatura
 
2.1 EDUAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO HISTÓRICO E ESCOLAR
Desde o início da história, a Educação Física tem sido muito importante nos acontecimentos na humanidade. Quando ainda conhecida como ginástica, mas precisamente no período caracterizado como Higienista, esta influência se dava, segundo Darido e Rangel (2005) pelos hábitos de saúde e higiene que eram sua principal preocupação, além de valorizar o desenvolvimento físico e moral através do exercício. Depois deste período, a Educação Física foi se desenvolvendo gradativamente de acordo com as necessidades existentes em cada época. Atualmente, trabalhada no contexto escolar, para Betti e Zuliani ( 2002, p.75):
A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve assumir então outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida.
A Educação Física Escolar tem um relevante papel na instrução e formação dos alunos desde o primeiro seguimento da educação. “A escola infantil é, portanto, conforme nossa compreensão, um lugar de descobertas e de ampliação das experiências individuais, culturais, sociais e educativas, através da inserção da criança em ambientes distintos dos da família.” (BASEI, 2008). Dar-se ainda mais importância à necessidade desta prática no ambiente escolar. 
É fundamental a aplicação desta disciplina nas escolas, pois é neste local que os alunos vivem experiências que não poderiam ser vividas em casa ou em outros ambientes. É na escola, através da Educação Física Escolar, que o indivíduo da o passo inicial a fim de conhecer o seu corpo e aprender a explorá-lo e mantê-lo em movimento, assim como tomar ciência da importância dos exercícios físicos para o benefício da sua saúde como um todo. (BASEI, 2008).
De acordo com o CONFEF (2002), é por meio da Educação Física Escolar que o aluno é integrado na cultura corporal de movimento, tornando-se um cidadão que vai reproduzi-la e usufruir dos pilares desta disciplina se tornando um ser ciente do exercício da sua cidadania e da melhoria da qualidade de vida. 
2.2 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
O Professor é um importante aliado no início da formação de um indivíduo, pois segundo os PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCN’s) (1998, p.5) ‘’O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos’’. Dar-se então ainda mais importância à inclusão do Professor neste contexto de inovação, que deverá ser iniciada desde os primeiros seguimentos da educação.
Segundo a LDB (1996) é na primeira etapa da educação básica caracterizada como educação infantil, que ocorre o desenvolvimento integral dos aspectos físico, psicológico, intelectual e social das crianças de até 6 anos de idade, complementando a ação da comunidade e da família.
O professor de Educação Física se torna também um elemento importante neste contexto, para Magalhães; Kobal e Godoy (2007) é nesta fase, da educação infantil, que a criança começa a desenvolver suas funções cognitivas, motoras, emocionais e sensoriais além de ser estimulado a desenvolver trabalhos em grupo através das aulas de educação física.
É de extrema importância, o Professor de Educação Física dar continuidade nas vivências adquiridas pelos educandos nas primeiras experiências com a disciplina, pois o estímulo às práticas esportivas, conhecimento do corpo e as vivências interpessoais contribuirão positivamente para a formação de um ser humano saudável e estimulado.
2.3 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES
O Índice de Massa Corporal (IMC) trata-se de uma medida do nível de gordura de cada pessoa, e segundo Filho e Kikuchi (2011) é considerada uma medida simples, que consiste na combinação das variáveis peso e altura. Um fator muito importante em relação ao IMC, é que ele pode ser adquirido, também, de forma muito econômica, pois se necessita apenas do peso corporal do indivíduo em quilogramas que será dividido pela estatura do mesmo ao quadrado, onde o resultado mostrará se o indivíduo se encontra abaixo do peso, no peso normal, no sobrepeso ou obesidade (LAMEGO, 2009). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1995) citado por Souza (2015) as crianças podem ser classificadas em relação ao IMC a partir do cálculo que resultará se eles se enquadram nos grupos de déficits de pesos (IMC < 18,5 kg/m²), de excesso de peso (IMC > = 25 kg/m²) ou de obesidade (IMC > = 30 kg/m²)
De acordo com Branco, Hilário e Cintra (2006), após a realização de um estudo, foi comprovado que os adolescentes que apresentam sobrepeso têm maior insatisfação com a imagem corporal do que os que se enquadram abaixo do peso ou no peso ideal. Outro estudo realizado por Barbosa (2015) em uma escola pública de Cabo Frio – RJ revelou que 16,4 % dos alunos apresentavam sobrepeso e 11,8% obesidade, no entanto, 69,7% dos avaliados apresentam o IMC normal, dado este que pode ser correlacionado com o estudo do mesmo autor em relação ao nível de atividade física (NAF) dos mesmos alunos, pode-se verificar que 36,8% são muito ativos, 32,9% são ativos, 15,8% são irregularmente ativos e 14,5% são sedentários.
O professor de Educação Física escolar é o responsável por orientar os alunos a respeito de uma boa qualidade de vida alimentar, incentivá-los a praticar esportes ou fazer exercícios físicos e calcular o IMC dos mesmos, contudo, deve-se dar importância nos resultados obtidos por este cálculo, pois expressará como está à saúde dos escolares em relação à falta ou excesso de peso, mais especificamente a sua gordura corporal. Este cálculo posteriormente poderá ajudar a prevenir doenças como a obesidade infantil. Desde as últimas décadas vem ocorrendo um aumento no índice de crianças obesas, que se justifica pelas tendências nutricionais atuais que estimulam uma má alimentação que se alia a inatividade física (RANUCCI, 2008).
Deve ser adquirido o hábito pelo profissional de Educação Física atuante na escola, de aconselhar e instruir os seus alunos em relação a uma forma de se alimentar de maneira saudável, além de estimular a pratica de exercícios físicos dentro e fora do espaço escolar, pois segundo Gilgliano e Carneiro (2014), o número de inatividade física das crianças, vem aumentando nas últimas décadas devido aos avanços tecnológicos, como o tempo gasto na frente da televisão, este fato faz com que as crianças não tenham uma boa regulação no balanço energético, onde a massa magra não é preservada ou mantida resultando na obesidade infantil e outras doenças.
2.4. PERCENTUAL DE GORDURA E CIRCUFERÊNCIA ABDOMINAL EM ESCOLARES
O percentual de gordura, segundo Atalla e Coelho (2015), é a quantidade de gordura existente no corpo, que pode ser descoberta após uma avaliação física realizada por um profissional de Educação Física, através de uma série de medidas de dobras cutâneas, realizadas com o adipômetro, onde os valores destas dobras são distribuídos em uma fórmula. Ainda segundo Atalla e Coelho (2015) outro modo mais simples de descobrir o percentual de gordura, seria através de aparelhos ou balanças com Bioimpedância, onde o cálculo é feito através de corrente elétrica que passa pelo corpo do indivíduo.
A circunferência abdominal é a medida com melhor reconhecimento cientifico para avaliar risco de saúde (ATALLA e COELHO, 2015). Ainda segundo Atalla e Coelho (2015), a medida da circunferência abdominal é fácil de ser realizada, necessitando apenas de uma fita métrica que deverá ser posicionada em cima do umbigo. “O valor da circunferênciaestá relacionada com o risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas”. É de extrema importância a realização de testes para aferir o percentual de gordura e circunferência abdominal em escolares, pois a partir destes dados pode-se observar a sua composição corporal e os riscos a doenças.
 A forma corporal em relação à gordura corporal pode ser classificada em dois tipos: O tipo Androide popularmente conhecido como maçã e o tipo Ginoide, que vulgarmente pode ser chamado de formato de pêra. Atalla e Coelho (2015) afirmam que no corpo tipo maçã, a gordura está localizada principalmente na região visceral onde está relacionada a diversas doenças como, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemias, diabetes entre outras, ou poderá estar armazenada na região subcutânea oferecendo menos riscos à saúde. De acordo com os autores supracitados, nas pessoas tipo pera, o acumulo de gordura ocorre principalmente na região do quadril e coxa.
Um estudo realizado em escolares da rede pública de Cabo Frio - RJ observou-se que dos 152 alunos avaliados, 6,6% estão com o percentual de gordura excessivamente alto, 19,1% alto, 24,3% moderadamente alto, 44,7% adequado e 5,3% estão com o percentual de gordura baixo. (BARBOSA, 2015). O fato de 44,7% dos avaliados estarem com o percentual de gordura adequado, deve-se pelo fato de as cidades de Cabo Frio e Armação dos Búzios, ambas na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, serem as que mais investem em esportes nesta região. (MOTTA et al. 2011) citado por (BARBOSA, 2015).
2.5 QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE 
Segundo Nahas (2006), QV é a reflexão de bem estar que reflete conjunto de parâmetros individuais, socioculturais e ambientais que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Atualmente, muitos adultos não possuem hábitos que condizem com uma boa qualidade de vida, estes hábitos podem condizer com má alimentação, stress excessivo, falta de tempo para se dedicar ao seu lazer, inatividade física, entre outros. Com o passar do tempo e a evolução da Educação Física, este quadro deve ser mudado, e o principal responsável por esta mudança deve ser o professor de Educação Física escolar.
Cabe ao professor de Educação Física escolar a função de instruir os educandos a respeito da importância das atividades físicas para a manutenção da saúde e uma vida adulta com hábitos saudáveis. A Organização  Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Segundo Dumich e Silveira (2010), o homem que vive na sociedade atual é forçado cada vez menos a se esforçar, pois tem a vida cada vez mais facilitada em decorrência das constantes evoluções tecnológicas gerando assim, indivíduos cada vez mais inativos e propícios a doenças relacionadas a inatividade física. 
Pinheiro et al. (2014) falam que a prática regular de atividade física apresenta uma relação inversa com risco de doenças crônico-degenerativas e tem um efeito positivo na qualidade de vida e em outras variáveis psicológicas. Fator este, que justifica a importância de atividades na escola, que estimulem os educandos à prática de exercícios físicos para que sejam adultos saudáveis. Ainda segundo Pinheiro et al. (2014): 
Adolescentes são alvo de estudos em todo o mundo, por apresentarem altos índices de comportamento de risco, como o decréscimo do hábito regular de atividade física, hábitos alimentares irregulares, e transtornos psicológicos, além disso, outros estudos têm afirmado que hábitos de atividade física na adolescência determinam parte dos níveis de atividade física na idade adulta. 
2.6 APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA 
A Aptidão Cardiorrespiratória ou a capacidade de captar, transportar e gastar oxigênio em atividades de média intensidade, por um período de duração moderada ou prolongada é um componente funcional, da aptidão física relacionada à saúde, que é a capacidade de realizar as tarefas diárias com vigor, e sem fadiga excessiva, além de não apresentar características de riscos a doenças (GLANER, 2002). Segundo Paludo et al. (2012), alguns estudos realizados nos últimos anos, mostraram que a Aptidão Cardiorrespiratória (APCR) tem sido utilizada como desfecho de saúde em crianças e adolescentes. Ainda de acordo com o mesmo autor, um dos principais indicadores de potência aeróbica em crianças e adolescentes vem sendo o consumo máximo de oxigênio, que pode ser medido de maneira mais direta através do teste de VO2máx. que é inviável em avaliações populacionais, pois necessitaria de avaliadores especializados e demanda de tempo prolongado em cada medição. O mais viável para medição da APCR seriam os testes de campo, pois permitem que um grande número de pessoas possam ser avaliadas simultaneamente, possuem baixo custo operacional e fácil administração (PALUDO et al. 2012).
O VO2 máx. é definido como o consumo máximo de oxigênio possível de ser atingido durante o exercício máximo ou exaustivo e quanto maior o valor do VO2 máx. mensurado de um indivíduo, maior será a quantidade e intensidade de trabalho aeróbico que ele será capaz de realizar. (MONTORO, et al. 2009). Segundo o mesmo autor, é difícil a mensuração de VO2 máx. em crianças, pois são necessários exercícios com intensidade e duração que dificilmente poderiam ser realizados pelos mesmos. 
De acordo com Azevedo (2015), é de extrema importância o desenvolvimento dessa variável para a saúde, pois a mesma possibilita ao indivíduo realizar o lúdico, praticar esportes e até mesmo desenvolver as tarefas diárias com uma maior facilidade, e sem uma sobrecarga no sistema cardiorrespiratório e circulatório.
CAPÍTULO III
3. METODOLOGIA
3.1 Caracterizações da Investigação
A presente pesquisa foi realizada utilizando pesquisa bibliográfica e de campo, quantitativa e descritiva, utilizando a mensuração de dados antropométricos dos alunos. Coletaram-se dados como: peso; a estatura; o percentual de gordura; índice de massa corporal (IMC); circunferência abdominal; teste de aptidão cardiorrespiratória e aplicado o questionário de qualidade de vida SF-36 para a obtenção dos resultados. A pesquisa visa investigar a qualidade de vida, o percentual de gordura, índice de massa corporal (IMC) e aptidão cardiorrespiratória 	tendo em vista a correlação entre esses termos.
A pesquisa teve como finalidade observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos manipulando-os. Visa descobrir e observar os fenômenos procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los com o propósito de conhecer a sua natureza. Coletando assim dados quantitativos e/ou qualitativos (PICCOLI, 2004).
O método utilizado é o mais comum e considerado exploratório (survey), onde se trabalha com um questionário, entrevistas ou survey normativo (THOMAS e NELSON, 2002).
3.2 População e Amostra
A população utilizada como alvo desse estudo foi constituída de 481 alunos do segundo segmento do ensino fundamental, da Escola Municipal Regina da Silveira Ramos Vieira, Armação dos Búzios – RJ, do sexo masculino e feminino, com idade entre 11 e 17 anos. Sendo que participaram da amostra 105 alunos, uma vez que não participaram da pesquisa aqueles que se encaixaram nos critérios de inclusão e exclusão.
Para a participação no estudo, os escolares deveriam estar matriculados e frequentando normalmente as aulas e atividades da referida escola. Para exclusão do escolar da amostra adotaram-se os seguintes critérios: a) recusa em participar dos estudos; b) não autorização dos responsáveis; c) algum problema físico que impedisse temporariamente ou em definitivo o aluno a ser submetido à realização de testes motores; d) ausência às aulas no dia da coleta de dados.
3.3. Coleta de Dados
Primeiramente foi estabelecido um contato com a secretaria de educação do Município de Armação dos Búzios solicitando a autorização para realização da pesquisa, onde a mesma nos encaminhou à direção da escola, (ANEXO I). Posteriormente, foi realizada uma reunião com os professores para esclarecimentoquanto aos procedimentos adotados.
A coleta de dados foi realizada nos dias 05 de abril de 2016, no dia 11 de abril 2016, no dia 02 de maio de 2016 e dia 03 de maio de 2016. Utilizaram-se as dependências da escola selecionada, obedecendo à organização estrutural do estabelecimento de ensino. A primeira parte dos testes foi realizada em sala de aula e constituída do questionário a respeito do nível de qualidade de vida SF-36, (ANEXO III). A seguir os alunos foram direcionados para a quadra onde foram efetuadas as avaliações de composição corporal e aplicado o teste de aptidão cardiorrespiratória.
3.4 Instrumentos e Materiais
	 
 Na coleta das variáveis antropométricas e de composição corporal foram realizadas as seguintes medidas: estatura (cm) e massa corporal (Kg) para cálculo do índice de massa corporal (IMC - peso/estatura²), por meio de uma balança digital, marca Wiso, modelo W835 com precisão de 0.01 Kg e um estadiômetro com precisão de 0.1 cm, marca Sanny, modelo ES 2020 (Brasil); Para a análise do percentual de gordura foi utilizado um analisador de composição corporal por Bioimpedância modelo HBF306 da marca Omron. Para avaliar o nível da Qualidade de Vida dos escolares, foi utilizado o questionário SF- 36 (The Medical Outcomes Study 36- item Short Form Health Survey), que foi desenvolvido pelos estudiosos Ware e Sherbourne em 1992. Esse instrumento avalia tanto aspectos negativos (doença) como os aspectos positivos (bem-estar), para o teste de aptidão cardiorrespiratória, foi utilizado o espaço da quadra, previamente medido através da trena de marca Vonder, com 30 metros de capacidade, e feito isso, foi delimitado o espaço com cones. Com os alunos postos nas marcas, o número de voltas era registrado, e ao final do teste, multiplicado pelo valor da distância preestabelecida por nós (no caso, 50 metros à volta), através dos cones. Os resultados foram anotados em metros, com uma casa após a vírgula.
3.5. Tratamento Estatístico
 Os dados foram tratados pelo pacote estatístico SPSS 20.0 e apresentados como média, desvio padrão, máximo e mínimo para caracterização e classificação do grupo amostral. Foi realizada distribuição percentual de frequência para classificação dos indicadores (IMC, APCR, %GC e CC). A correlação de Pearson foi empregada para averiguar a relação entre as variáveis do estudo. Adotou-se o valor de p < 0,05 para a significância estatística.
CAPÍTULO IV
4.1 Apresentação e Discussão dos Resultados
	A tabela 1 apresenta os resultados das características etárias, antropométricas (peso, massa corporal, estatura, IMC, circunferência abdominal e percentual de gordura), da APCR da amostra estudada. Os dados foram coletados em 105 escolares com média de idade de 13 anos e média de estatura de 1,62 metros.
Tabela 1. Características etárias, antropométricas e cardiorrespiratórias da amostra.
	Variáveis
	Média ± DP
	Mínimo
	Máximo
	Idade (anos)
	13,42 ± 1,40
	11,00
	17,00
	Estatura (m)
	1,62 ± 9,61
	1,39
	1,85
	IMC (kg/m²)
	20,17 ± 3,20
	13,40
	28,70
	 %GC
	23,48 ± 7,73
	8,40
	44,50
	 APCR
 CA (cm)
	810,0 ± 193,1
72,66 ± 4,18
	448,0
64,00
	1250,0
89,00
DP = desvio padrão; IMC = índice de massa corporal, %G = percentual de gordura corporal. APCR = Aptidão Cardiorrespiratória. CA = Circunferência Abdominal.
A tabela 1 mostra os resultados médios, desvio padrão, e os valores mínimos e máximos encontrados para cada variável, a partir do estudo que envolveu 105 escolares da escola Municipal Regina da Silveira Ramos Vieira em Armação dos Búzios/RJ. A média de IMC foi de 20,17 ± 3,20, tendo como valor mínimo 13,40 e máximo 28,70. O percentual de gordura obteve os valores mínimo e máximo de 8,40 e 44,50 respectivamente, resultando em uma média de 23,48 ± 7,73. Já a APCR apresentou média de 810,0 ± 193,1 metros, valor mínimo de 448 metros e valor máximo de 1250 metros. Além destes dados, coletaram-se os dados referentes à Circunferência Abdominal, resultando em uma média de 72,66 ± 4,18 com valores mínimo e máximo de 64 cm e 89 cm respectivamente.
Relacionando o peso com a altura para encontrar o IMC, verificou-se que 70,5% dos indivíduos avaliados se encontravam dentro dos padrões normais, 15,2% se encontravam com sobrepeso, 6,7% abaixo do peso e 7,6% com obesidade. (figura 1)
Figura 1. Distribuição Percentual do índice de Massa Corporal (IMC).
	Em um estudo realizado por Barbosa (2015), em uma escola pública de Cabo Frio - RJ, com 152 alunos de ambos os sexos e média de idade de 14 anos, revelou que 16,4 % dos alunos apresentavam sobrepeso e 11,8% obesidade. No entanto, 69,7% dos avaliados apresentam o IMC normal, resultando assim em uma média de IMC de 21,69 ± 3,63. Tal informação relevante é que foram encontrados altos níveis em relação à prática de atividades físicas nos escolares presentes neste estudo, resultando em um baixo número de alunos com obesidade. Outro estudo realizado por Souza (2015), com alunos também de ambos os sexos do ensino fundamental de uma escola pública, com média de idade de 13 anos mostrou que 3,1% dos alunos avaliados se encontravam abaixo do peso ideal, enquanto 60% foram classificados com o peso normal, 16,9% com sobrepeso e 20% foram classificados com obesidade. Este último valor pode ser explicado pelo fato de na adolescência ocorrer o desenvolvimento dos aspectos físicos e psíquicos do indivíduo, interferindo no consumo alimentar do mesmo (MOREIRA, 2008), citado por (SOUZA, 2015). Todos os estudos citados acima corroboram para valores aproximados ao da presente pesquisa, o que não seja relevante que se obtenha mais estudos para possíveis conclusões em relação a valores de IMC. 
A figura 2 mostra a classificação do percentual de gordura dos escolares avaliados, onde dos 105, 10,5% estão com o percentual de gordura excessivamente alto, 12,4% alto, 22,9% moderadamente alto, 50,5% adequado e 3,8% estão com o percentual de gordura baixo.
Figura 2. Distribuição Percentual da Gordura Corporal (%GC).
GC
Mascarenhas et al. (2005), em um estudo realizado com 111 adolescentes de ambos os gêneros, (mais precisamente 57 do sexo masculino e 54 do sexo feminino), obtendo uma média de idade de 11,62 ± 0,72, constataram que os escolares tinham uma média de 19,60 ± 8,85 em relação ao percentual de gordura, dado este, que se analisado separando os indivíduos por sexos representariam uma média de 17,43 ± 9,4 para os meninos e de 21,85 ± 7,70 para as meninas, que apresentam o percentual de gordura mais alto por conta do processo de maturidade do corpo feminino onde se propicia o aumento do acúmulo de gordura nos adipócitos. Em estudo realizado por Barbosa (2015), realizado com 152 alunos de ambos os sexos e média de idade de 14 anos, mostrou que dos 152 avaliados, 6,6% estão com o percentual de gordura excessivamente alto, 19,1% alto, 24,3% moderadamente alto, 44,7% adequado e 5,3% estão com o percentual de gordura baixo. Os níveis de percentual de gordura alto e moderadamente alto podem não apresentar valores alarmantes por conta da prática de atividades físicas regular pelos estudantes.
 A figura 3 mostra o resultado do teste de aptidão cardiorrespiratória, onde, 70,5 % dos avaliados foram classificados como fraco, 21% razoável, apenas 7,6% foram classificados como bom e 1,0 % classificado como muito bom.
Figura 3. Distribuição Percentual da Aptidão Cardiorrespiratória (APCR). 
O estudo realizado por Azevedo (2015), na escola Américo Vespúcio na cidade de Cabo Frio/RJ, tendo como participantes 133 adolescentes de ambos os gêneros, com idade mínima de 10 anos e máxima de 17 anos, resultando em uma média de 13,30 ± 1,72 anos, relatou uma realidade pior do que a presente no estudo em questão, onde, dos 133 avaliados, 116 representaram um desempenho de risco à saúde, enquanto apenas 17 apresentaram um valor bom em relação à saúde. Estes valores ruins e bons representados em forma de porcentagem representam 87,2% e 12,8% respectivamente. Fato importante,é que 75,2% dos avaliados neste estudo apresentavam um bom IMC, o que justifica que o IMC classificado como bom pode não se associar a uma boa APCR. 
 O resultado da medida de circunferência abdominal obteve os valores máximo e mínimo de 89 cm e 64 cm respectivamente, tendo como média o valor de 72,66 ± 4,18, demonstrando que os avaliados estão classificados como de baixo risco em relação a este indicador antropométrico. Em um estudo realizado por Mascarenhas et al. (2005), com 111 escolares de ambos os gêneros e com média de idade de 11 anos, constatou-se como média geral de circunferência abdominal 79 ± 5,0 cm. O estudo foi constituído por 54 meninas que apresentavam média de 77 ± 5,0. Os meninos que apresentavam um quantitativo de 57 indivíduos, apresentavam uma média significativamente superior ao do sexo oposto (82 ± 4,0). Este fato pode ser explicado pelo fato de durante o estirão da adolescência, as taxas de crescimento aceleram-se de forma desigual quanto à idade cronológica e porque existe uma distribuição diferenciada da gordura corporal dos meninos em relação às meninas.
A Tabela 2 apresenta os resultados dos domínios da Qualidade de Vida (Capacidade Funcional, Limitações dos Aspectos Físicos, Dor, Estado Geral de Saúde, Vitalidade, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais, Saúde Mental, Aspectos Físicos e Aspectos Mentais) da população estudada.
Tabela 2. Qualidade de Vida da Amostra. 
	Variáveis
	Média ± DP
	Mínimo
	Máximo
	CF
	84,09 ±14,77
	15,00
	100,00
	LAF
	77,14 ± 25,26
	-50,00
	100,00
	DOR
	75,33 ± 22,06
	00,00
	100,00
	EGS
	59,76 ± 18,44
	-20,00
	90,00
	VIT
	65,19 ± 16,43
	30,00
	100,00
	AS
	84,04 ± 22,29
	12,50
	100,00
	AE
	73,33 ± 30,80
	00,00
	200,00
	SM
	75,50 ± 18,93
	16,00
	100,00
	MG
	74,30 ± 12,35 
	35,42
	92,63
	AF
	74,08 ± 12,84
	31,25
	96,25
	AM
	74,52 ± 15,59
	24,75
	99,00
CF = Capacidade Funcional. LAF = Limitações por Aspectos Físicos. EGS = Estado Geral de Saúde. VIT = Vitalidade. AS = Aspectos Sociais. AE = Aspectos Emocionais. SM = Saúde Mental. MG = Média Geral. AF = Aspectos Físicos. AM = Aspectos Mentais.
Souza (2015), avaliando a Qualidade de Vida de adolescentes da cidade de Cabo Frio/RJ, apresentou resultados muito parecidos com os da amostra do presente estudo. Este fato deve ser justificado pelo fato dos avaliados terem uma média de idade próxima, serem da mesma região e de cidades próximas, além de apresentarem uma situação socioeconômica parecida. Se comparados os resultados do presente estudo com um estudo realizado por Benincasa e Custódio (2011), citado por Souza (2015), com alunos de outra localidade, mas precisamente da Cidade de São Paulo, será possível observar uma diferença em alguns aspectos, sendo eles os domínios Aspectos Físicos, Estado Geral de Saúde, Vitalidade e Aspectos Emocionais que estão abaixo. Esta diferença pode ser justificada pelo fato de os indivíduos estarem em cidades diferentes, terem uma situação socioeconômica e poder aquisitivo também distinto. 
A tabela 3 apresenta possível correlação entre Indicadores antropométricos, Qualidade de Vida e Aptidão Cardiorrespiratória.
Tabela 3. Relação entre Indicadores antropométricos, Qualidade de Vida e Aptidão Cardiorrespiratória.
	
	
	APCR
	 AF
	 AM
	 MG
	IMC
	r
	-0,245*
	 0,059
	 0,034
	 0,052
	
	p
	0,012
	 0,552
	 0,733
	 0,600
	
	
	
	
	
	
	GC
	r
	-0,369**
	 -0,103
	 0,089
	 0,110
	
	p
	0,000
	 0,296
	 0,365
	 0,264
	
	
	
	
	
	
	CA
	r
	0,125
	 0,035
	 0,108
	 0,086
	
	p
	0,204
	 0,722
	 0,274
	 0,382
* = p<0,05; r = correlação; p = significância. IMC = Índice de Massa Corporal. GC = Gordura Corporal. CA = Circunferência Abdominal.
Por mais que não tenha havido correlação entre Gordura Corporal e Qualidade de vida de forma direta, houve correlação entre Gordura Corporal e Capacidade Física, que é um dos indicadores da Qualidade de Vida. Em um estudo realizado por Souza (2015), em escolares, também mostrou baixa correlação entre Gordura Corporal, Capacidade Funcional, Estado Geral de Saúde, Aspectos Sociais e Saúde Mental, aspectos estes que são pressupores da Qualidade de Vida. A não correlação pode dar-se pelo fato de os indivíduos não classificarem a sua GC como um fator que implica com a sua QV, mesmo que uma porcentagem significativa dos avaliados possa apresentar algum tipo de doença na vida adulta devido à quantidade de GC elevada. 
 O IMC se correlacionou com a APCR, o que mostrou que quanto maior o IMC do indivíduo, menor é o seu desempenho nos testes aeróbicos, a APCR também se correlacionou com a Gordura Corporal, o que também mostrou que o alto valor de GC influencia na APCR. Estudo realizado por Azevedo (2015), também resultou em correlação entre IMC e APCR, onde os avaliados com IMC baixo apresentaram melhores resultados no teste submáximo, fato este que Norman et al. Citado por Azevedo (2015), explica pelo fato dos indivíduos que não possuem IMC elevado terem mais facilidade de movimentar a sua massa corporal do que os indivíduos com IMC elevado, possuindo assim uma menor sobrecarga metabólica ao exercício.
 O IMC não se correlacionou com a QV, demonstrando que a QV dos indivíduos do estudo não é influenciada por aspectos antropométricos. Estudo realizado por Souza (2015) mostrou baixa correlação entre IMC e QV, que pode ter ocorrido pelo fato de 60% dos avaliados apresentarem IMC normal e apesar de uma quantidade significante dos indivíduos apresentarem IMC como fator de risco para a saúde, esta correlação pode dar-se pelo fato dos avaliados serem ativos fisicamente, o que não apresenta redução do peso corporal dos mesmos, mas pode melhorar as consequências negativas da obesidade na capacidade funcional e no sistema cardiovascular. (DAVIGLUS, et al. 2003) citado por Souza (2015). 
CAPÍTULO V
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo mostrou que o IMC se correlacionou com a APCR, o que mostrou que quanto maior o IMC do indivíduo, menor é a sua APCR. Além disso, a GC também se correlacionou com a APCR, demonstrando que o alto valor de GC influência inversamente na APCR. Entretanto, o IMC, a APCR e a GC não se correlacionaram com a QV dos indivíduos, mostrando que os indicadores antropométricos, mesmo apresentando valores que não sejam muito propícios para que se tenha uma vida saudável, não interfere na QV de vida dos avaliados.
Sendo assim, parece que a QV não necessariamente é influenciada pelos fatores antropométricos. Desta maneira, tornam-se relevantes outros estudos que busquem investigar quais seriam os indicadores que poderiam acarretar em influência na QV. 
Outro aspecto que merece atenção é o alto índice de indivíduos classificados com baixa aptidão cardiorrespiratória. Desta forma, torna-se importante elucidar os profissionais envolvidos com a promoção da saúde dos mesmos, para que possam ser traçadas estratégias de intervenção. 
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ANEXO I
TERMO DE AUTORIZAÇÃO
Eu, Alan Cristian da Silva Mota, matrícula: 20131100122, aluno da instituição UVA (Universidade Veiga de Almeida) vem por meio desta, reivindicar junto a Secretaria de Educação de Armação dos Búzios, permissão para coleta de dados com intuito de efetuar um estudo científico, realizado de acordo com os posicionamentos da instituição supracitada, em cumprimento às normas para a formação acadêmica em Licenciatura em Educação Física, sob a orientação do professor Mestre: Murilo Khede Lamego, com o tema: Relação entre Aptidão Cardiorrespiratória, Qualidade de Vida e Indicadores Antropométricos em Escolares.
	
Atenciosamente,
Assinatura e Matrícula. (Aluno)
Assinatura e Matrícula. (Professor)
Local, data, carimbo e assinatura do responsável.
ANEXO II
ENCAMINHAMENTO PARA PESQUISA CIENTÍFICA
ASSOCIADA A MONOGRAFIA
Apresento o aluno Alan Cristian da Silva Mota, Matrícula 20131100122 no curso de Educação Física desta IES, que necessita autorização para acessar a sua instituição denominada: _______________________________________________; para conseguir entrevistar os professores de Educação Física a fim de concluir o requisito básico para a aprovação da disciplina de Monografia II sob a supervisão do Professor Alexandre Motta de Freitas; matricula EDF 000749. 
Neste sentido solicito que seja franqueada a entrada do mesmo em sua instituição com o intuito de conhecer a dinâmica desenvolvida pelos profissionais citados acima.
A pesquisa a ser desenvolvida pelo aluno, não trará custos a sua instituição, nem tão pouco serão citados os nomes dos docentes envolvidos no estudo. O aluno apresentará os Objetivos do estudo e explicará pessoalmente os critérios para a entrevista. O professor não é obrigado a participar do estudo. 
Qualquer duvida pode ser retirada por e-mail.
Cabo Frio, ______de ________________________de 2015
______________________________
Prof. Alexandre Motta de Freitas
Coordenador do Curso de Ed. Física
UVA - Campus Cabo Frio
ANEXO III
ANEXO IV
Tabela de classificação do Percentual de Gordura de Crianças e Adolescentes
ANEXO V
CARTA PARA OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caro(a) Senhor(a)
	Eu, Alan Cristian da Silva Mota, graduando da Universidade Veiga de Almeida, irei desenvolver uma pesquisa cujo título é: Relação entre Aptidão Cardiorrespiratória, Qualidade de Vida e Indicadores Antropométricos de Escolares.
 Necessitamos que o Sr.(a). autorize a avaliação do aluno que consta de: avaliação dos parâmetros antropométricos (peso, estatura, circunferências da cintura e do quadril e percentual de gordura) preenchimento dos instrumentos referentes a investigação da qualidade de vida e teste de Aptidão Cardiorrespiratória. A sua participação nesta pesquisa é voluntária e as avaliações não ocasionarão qualquer risco, nem trará desconfortos. Além disso, sua participação é importante para o aumento do conhecimento sobre o tema em voga. Informo que o Sr(a). tem a garantia de acesso, em qualquer etapa do estudo, sobre qualquer esclarecimento de eventuais dúvidas. Se tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Veiga de Almeida, situado na Rua Ibituruna 108 – Tijuca, fone (21) 25748871 e 25748849. 
Também é garantida a liberdade da retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo.
Garanto que as informações obtidas serão analisadas em conjunto com outras pessoas, não sendo divulgado a identificação de nenhum dos participantes.
O Sr(a). tem o direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais das pesquisas e caso seja solicitado, darei todas as informações que solicitar.
Não existirão despesas ou compensações pessoais para o participante em qualquer fase do estudo. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação. 
Eu me comprometo a utilizar os dados coletados somente para pesquisa e os resultados serão veiculados através de artigos científicos em revistas especializadas e/ou em encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível a sua identificação.
	Anexo está o consentimento livre e esclarecido para ser assinado caso não tenha ficado qualquer dúvida.
ANEXO VI
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Acredito ter sido suficiente informado à respeito do estudo Composição Corporal, Qualidade de vida e VO2Máx em escolares de Armação dos Búzios. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizadas, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes.
Ficou claro também que a minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia do acesso aos resultados e de esclarecer minhas dúvidas a qualquer tempo. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidade ou prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido.
___________________________________		Data_______/______/______
Assinatura do informante
Nome:
Endereço:
RG.
Fone: ( )
__________________________________Data _______/______/______
Assinatura do(a) pesquisador(a)

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