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AULA 3.rtf EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE . Gerson, brasileiro, solteiro, medico,portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliado na cidade de Vitória/ES, por seu advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO Em face de Bernado, brasileiro, viúvo, profissão, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliada na cidade de Salvador/BA e Janaina, solteira, menor impúbere, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliada na cidade de Macaé/RJ, representada por sua genitora, Nome da Genitora, nacionalidade ____, estado civil ____, profissão_____, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrita no CPF sob o nº _____, endereço eletrônico ______@____, domiciliada na cidade de _______/UF, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. I - AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. II - FATOS JURÍDICOS A PARTE AUTORA é credora da PRIMEIRA PARTE RÉ, conforme nota promissória (DOC. X), já vencida desde o dia 10 de outubro de 2016. Logo após o vencimento da referida dívida, a PRIMEIRA PARTE RÉ, de maneira ardilosa, doou os seus dois imóveis para a SEGUNDA PARTE RÉ, o primeiro situado na cidade de Aracruz/ES e o segundo na cidade de Linhares/ES, ambos com valor avaliado em R$ 300.000,00. Conforme a certidão de ônus reais dos imóveis (DOC. __), os registros da referida doação foram gravados com cláusula de usufruto vitalício em favor da PRIMEIRA PARTE RÉ, além de cláusula de incomunicabilidade. Os imóveis, no momento presente, encontram-se alugados a terceiros. III - FUNDAMENTOS JURÍDICOS O negócio jurídico celebrado entre a PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉ é incontestavelmente anulável, em razão de a transmissão gratuita dos bens só ter ocorrido com o intuito de lesar os interesses da PARTE AUTORA, que é credor da PRIMEIRA PARTE RÉ, com dívida já vencida, eivando o negócio de defeito, conforme previsão contida no artigo 158 do Código Civil. A PRIMEIRA PARTE RÉ possui dívidas que totalizam o montante de R$400,000,00, sendo certo que o negócio gratuito por ele efetivado com a SEGUNDA PARTE RÉ, incontestavelmente, o reduziu a insolvência. Com base no exposto, a PARTE AUTORA, como credora da PRIMEIRA PARTE RÉ, tem a plena faculdade de pleitear a anulação do negócio jurídico em questão, amparada pela previsão expressa no mencionado dispositivo legal. Portando, não há dúvida quanto ao direito da PARTE AUTORA, fazendo-se jus ao acolhimento do pedido de declaração do negócio jurídico realizado entre a PRIMEIRA e a SEGUNDA PARTE RÉ. IV - PEDIDO Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: A- Gratuidade de justiça; B- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento; C- Citação do réu para integrar a relação processual D- Que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; E- Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. V - PROVAS Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. VI - VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). Pede deferimento. local, Data ADVOGADO OAB/UF
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