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20/05/2018 1 AMPUTAÇÕES CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JF CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: ÓRTESES E PRÓTESES PROF. ME.: LEANDRO HERMISDORFF BERNARDO INDICAÇÕES • Indicação absoluta � Perda irreparável do aporte sanguíneo; • Indicações relativas � lesão grave que afeta o funcionamento de determinado membro, não podendo ser restaurada a função ou a amputação e colocação da prótese ocasionasse melhor função; • Amputação como medida de resgate � infecção incontrolável no membro ou como tratamento de tumores malignos. INDICAÇÕES • Principais indicações para amputações: • Doenças vasculares periféricas; • Trauma; • Infecções; • Tumores; • Anomalias congênitas; • Congelamento. • NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO • Deve ocorrer através de tecidos que cicatrizarão satisfatoriamente e num nível que removerá a parte doente ou anormal. • Regra fundamental � preservação do máximo comprimento compatível com o bom julgamento cirúrgico. • Obs.: Cerca de 85% das amputações ocorrem em membro inferior. 20/05/2018 2 AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Falangectomia AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação transmetatársica (diáfise do metatarso) AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação de Lisfranc (desarticulação tarso-metatarso) AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação de Chopart (desarticulação entre o retro pé e o médio pé) 20/05/2018 3 AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação de Pirogoff� ressecção bímaleolar e dos ossos do pé, exceto o calcâneo que é seccionado verticalmente, eliminando sua parte anterior e artrodesado-o a tíbia após uma rotação superior de 90 graus) AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação de Boyd (ressecção de todos os ossos do pé com exceção do calcâneo que é seccionado verticalmente) AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação de Syme (desarticulação do tornozelo com ressecção bimaleolar). 20/05/2018 4 AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Amputação transtibial� abaixo do joelho; AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Desarticulação do joelho � Amputação através do joelho. AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Transfemoral� acima do joelho. AMPUTAÇÕES: MEMBROS INFERIORES • Desarticulação do quadril � Amputação através do quadril; 20/05/2018 5 AMPUTAÇÕES: MEMBROS SUPERIORES • Obs.: Próteses para membros superiores: São próteses não funcionais (próteses estéticas ou passivas). COMPLICAÇÕES • Edema: • A colocação de drenos no pós-operatório minimiza a formação dos hematomas (que pode retardar a cicatrização, servindo como meio de cultura de bactérias). • O uso de enfaixamentos compressivos também ajudam a minimizar o aparecimento dos hematomas COMPLICAÇÕES • Infecções: complicações de qualquer procedimento cirúrgico (mais freqüentes em doenças vasculares); • Necrose: Ocorre geralmente nas bordas da pele, podendo retardar a cicatrização. • Contraturas: Podem ser evitadas através do posicionamento adequado do coto. COMPLICAÇÕES • Neuromas: sempre se formam na extremidade de um nervo seccionado. Os neuromas doloridos podem dificultar a adaptação da prótese, devendo ser tratado cirurgicamente. 20/05/2018 6 COMPLICAÇÕES • Dor e sensação fantasma: o paciente tem a sensação que a parte amputada ainda está presente (sensação fantasma). Comumente tal sensação desaparece, principalmente se a prótese for usada com freqüência. Na maioria das vezes a dor pode ser aliviada com a remoção dos neuromas do coto (deve ser tratado com TENS e dessensibilização). BANDAGEM DO COTO • A bandagem � método controverso de controle de edema � má colocação pode prejudicar o coto. • Geralmente começa quando as suturas são removidas. • Paciente e os familiares devem aprender a colocá-las, e deve ser reaplicada pelo menos 3 vezes por dia e usada dia e noite, mais deve ser removida ao usar a prótese BANDAGEM DO COTO CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Posicionamento: • Prevenção de complicações secundárias, como as contraturas de articulações adjacentes. • Contraturas podem surgir em decorrência do desequilíbrio muscular, ou como resultado de alguma posição inadequada, como a posição sentada por períodos longos. 20/05/2018 7 CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Orientações sobre o posicionamento adequado no leito: • evitar o posicionamento de flexão, abdução e rotação externa de coxa e flexão de joelho na amputação transtibial; • Manter o membro inferior alinhado; • Não colocar travesseiro em baixo do coto e entre as pernas (prevenção de contraturas); • Não apoiar o coto sobre a muleta . CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Exame Físico: • ADM`s ativas e passivas de todas as articulações dos membros inferiores de ambos os membros. • Contraturas em flexão do joelho e quadril comprometem o alinhamento e a protetização do paciente. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Exame Físico: • A cicatriz cirúrgica deve ser examinada, observando possíveis aderências e apresentação (terminal, anterior, posterior, deiscências, etc). • Neuromas podem estar presentes, indicados através de formigamentos ou pontadas na extremidade do coto. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Dessensibilização: • São estímulos sensitivos que irão levar ao saturamento dos receptores e das vias aferentes sensitivas, visando uma normalização da sensibilidade local. 20/05/2018 8 CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Dessensibilização: • Objetivo: diminuir a hipersensibilidade local (importante para a adaptação à prótese), através de movimentos lentos e graduais, começando do estimulo mais fino para o mais áspero, sendo passado de uma fase para outra à medida que o próprio paciente relate não ser mais um incomodo o estimulo realizado pelo terapeuta. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Dessensibilização: • Etapas de Dessensibilização: 1. Algodão; 2. Esponja de face fina; 3. Esponja de face grossa; 4. Lixa fina; 5. Lixa grossa; 6. Calor superficial pode ser utilizado, com o objetivo pré-cinético CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Restabelecimento Físico Geral : • Visa a melhora geral do amputado (força, resistência, coordenação motora, respiração, etc). • A cinesioterapia deve ser intensificada também de forma progressiva para potencializar toda sua musculatura que será necessária durante a reeducação de marcha com prótese. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO • Restabelecimento Físico Geral : • Cinesioterapia geral: • Cinesioterapia respiratória; • Fortalecimento abdominal, quadrado lombar, etc • Priorizar o fortalecimento no membro não amputado para aumentar sua potência , resistência e equilíbrio • MMSS para utilização de muletas;
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