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TRABALHO ESCOLAR E TEORIAS ADMINISTRATIVAS
UNIDADE I – Concepção de educação: a relação escola-sociedade como ponto de partida e de chegada
Nesta unidade verificamos como que a educação é gerada como pratica social dentro da necessidade da sociedade local. Pois nem sempre o que atende a nossa necessidade pode satisfazer as necessidades de outra localidade.
Cada povo tem sua própria historicidade, por esse motivo a escola precisa construir sua própria historia, a partir de ação conjunta dos seus atores.
Umas das principais concepção de educação, estão vinculadas a dois grandes paradigmas: o paradigma do consenso e o do conflito.
O paradigma do consenso – diante várias teorias que explicam a educação, destaca-se aquela vinculada ao funcionalismo. De caráter conservador, o funcionalismo percebe a sociedade como várias partes interdependentes que, desempenhando funções especificas, devem ajudar na manutenção do equilíbrio social. Preservando assim as estruturas sociais e não o individuo. E nessa visão a educação é concebida como fator de equalização social. Vinculada ao paradigma do consenso, no século XX nas primeiras décadas, nessa concepção a educação escolar era vista como “salvadora” de todos problemas sociais.
Para o teórico Émile Durkhein (1858-1917), a educação apenas alcançará seus objetivos plenos se for realizada de acordo com os interesses que a sociedade estabelece como condições necessárias à sua própria manutenção.
Na visão funcionalista, a educação é reduzida a um mecanismo adaptativo do homem à sociedade, restringindo-se à mera transmissão de conhecimentos, fazendo com que tradições e regras sociais sejam defendidas, com o objetivo de manter o equilibro social.
Na concepção de Karl Mannhein que, defendendo a necessidade técnicas sociais para o planejamento de uma sociedade democrática, vê a educação como uma dessas principais técnicas. Onde prepara o individuo para viver numa sociedade que seja o resultado de um planejamento democrático e racional.
Mas como o tempo não para, e as transformações políticas, econômicas e sociais aconteceram e acontece a todos os momentos, fizeram que a educação fosse pensada e vivida de forma diferente.
Após a 1ª Gerra Mundial (1914-1918), houve uma intensa repercuçao em vários setores sociais.
Escola Nova, uma nova concepção de educação; onde propunha uma pedagogia ativa. Onde John Dewey parte para o principio que “educação não é preparação para a vida, mas é a própria vida”. Onde o individuo se educa através do processo ativo de construção e reconstrução da experiência, o que caracteriza a educação como um processo fundamentalmente social.
No inicio da década de 1960, o pensamento conservador na educação assume uma nova roupagem, por meio dos programas de educação compensatória. Partindo da necessidade de a escola compensar as deficiências resultantes do ambiente pobre em que vivem as crianças da classe trabalhadora. Definindo o papel da educação como veiculo equalizador das desigualdades sociais, de deficiências desde questões de saúde, nutrição e familiares até outras de natureza emotiva, cognitiva e lingüística.
Denuncias e Propostas do Paradigma do Conflito
O paradigma do conflito entende-se que toda sociedade possui contradições internas fortes o suficiente para levar à sua própria superação.
E esses conflitos são visto como necessário à organização social, pois representam as relações dos homens entre si, no mundo social. Tendo como base o Marxismo e, adota o homem como centro do mundo e como processo de suas ações.
Nesse impasse a realidade social influencia todas as concepções educacionais do paradigma do conflito, como:
A- Educação como fator de reprodução cultural, onde um grupo de teorias educacionais marxistas é denominado de crítico-reprodutivistas e, em geral, percebe a educação como fator de reprodução cultural. A teoria mais debatida é a de Louis Althusser, para quem o trabalho da escola é escolher um saber único e passa-la a indivíduos.
B- Educação como fator de resistência e transformação social – as limitações das teorias critico-reprodutivistas levaram à necessidade de elaboração de outra abordagem mais recente do paradigma conflito. Onde trabalha com a idéia de resistência. Henri Giroux é um dos representantes dessa teoria que apresenta certa esperança emancipatória do trabalho da escola.
Como o conhecimento nos possibilita distinguir a realidade social. A educação pode ser considerada como fator de transformação social, já que uma classe social só pode impor-se sobre outra fazendo valer sua visão de mundo e seus interesses. Nessa posição a pratica educativa assume um caráter politizador, capaz de ajudar a rever o caráter classista que tem se manifestado, historicamente, na função da escola.
UNIDADE II – As organizações como característica fundamental da sociedade moderna
O trabalho desempenhado na escola depende da participação dos diversos grupos que a compõem, portanto, ela é uma organização – precisa desempenhar sua função social: Formar indivíduos numa visão critica, democrática e emancipatória.
O homem – ser social, portanto, necessita socializar-se. Ele é limitado e precisa cooperar com seus pares para que também possa alcançar seus objetivos.
E nessa interação entre homens surgem as organizações que são formadas por grupos.
Na sociedade há dois tipos de grupos-primários, a família. E secundários onde se mostram menos coesos, menos íntimos, mais formais, e com normas de convivência mais explicitas.
Como surgiram as organizações no mundo moderno?
Através da evolução humana houve a necessidade do homem se organizar, para delimitação de bens patrimoniais, territoriais, onde surge a forma organizacional política como a do Estado.
A complexidade das relações entre os homens ocorre, de forma bastante acentuada.
Já no século XIX as mudanças foram bem intensas, onde apareceram inúmeras organizações industriais, porém não de forma estruturada, pois a forma de administração deixava a desejar.
Portanto, com a complexidade da sociedade, ela sentiu a necessidade de buscar outras formas de viver, tal como, desenvolver processos visando à administração dos recursos e das relações entre os grupos.
Com o surgimento das muitas transformações no mundo principalmente as relacionadas à tecnologia, fizeram com que as organizações, se interasse e assumisse essas mudanças, inclusive as escolas.
2.2 UMA PRIMEIRA APROXIMAÇAO DO CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO.
As organizações serviram para o homem buscasse soluções coletivas para os seus problemas.
Organização – modo pelo qual as partes interessadas se dispõem para cumprir certas funções já pré-estabelecidas, e de forma estruturada para alcançar a meta da própria organização, e essa meta é sua própria sobrevivência.
As organizações constituem sistemas complexos que interagem constantemente com outros sistemas e, com grande complexidade.
Organização é uma forma de se estruturar afim de alcançar os objetivos específicos que se almejam..........é sistematizar para uma melhor interação e resolução da organização.
2.3 Classificação das Organizações
Temos: Públicas e privadas; pequenas, médias e grandes; de participação obrigatória ou voluntária; econômicas, políticas, religiosas, educacionais etc; de produção ou de serviço; de associações de beneficio mútuo e/ou empresas comerciais etc.
As organizações podem ser classificadas como:
coercitivas – onde constitui-se na principal forma de controle sobre os membros, exemplos, prisões, entidades que abrigam menores infratores e doente psíquicos.
Utilitárias – são aquela tem como principal forma de controle sobre os seus membros a recompensa, pela qual pode ser de natureza diversas – fabricas, bancos, repartições governamentais, empresas médicas etc.
Voluntárias – são aquelas que os membros podem entrar e sair livremente, com finalidade especifica. Esses membros não são remunerados, embora possam ser se a organização oferecer condições para tal. – igrejas, clubes, organizações não-governamentais.
Organizaçãoutilitária – educacionais e bancárias.
Organização voluntárias – igrejas, clube (CTG).
A escola, é uma organização formal de serviços, e sendo assim reconhecemos que trabalhamos para um publico que se beneficiam de nossos trabalhos. Por esse motivo devemos desempenhar nossas funções com ética e transparência.
2.4 Niveis de participação dentro das organizações
conforme as teorias administrativas os indivíduos concebem participação dentro das organizações de formas variadas.
Temos dentro das participações dentro de uma organização – Informação – onde os dirigentes informa os membros sobre decisões que, tomadas por instancia superiores, que devem ser acatadas por todos. Consulta facultativa – esta podem serem consultada aos membros pelo dirigente, onde solicitam criticas, sugestões visando a solução do problema. Consulta obrigatória – embora o subordinado seja consultado em certas ocasiões, a decisão final continua sendo dos superiores na administração da organização. Elaboração/recomendação – os subordinados elaboram propostas e sugerem medidas em relação a determinado problema onde pode acatar ou não. Co-gestão – este é superior aos anteriores, a administração é compartilhada por meio de mecanismos de co-decisão, geralmente em colegiados todos tem poder de voz e voto. Delegação - superior a co-gestão, esta permite aos subordinados um considerável nivel de autonomia em relação a determinadas áreas e/ou campos da oraganizaçao da qual fazem parte. Por ultimo tem a autogestão – o grupo estabelece os objetivos da organização, os meios que julga os mais adequados para alcanç-a-los e os mecanismos de controle pernitentes.
2.5 Mas, por que a escola é diferente das demais organizações sociais?
Uns dos fatores que diferem as escolas das demais organizações são por que ela trabalha para o desenvolvimento de pessoas para adquirem conhecimentos, e adquirirem competências em toda sua integralidade, para desempenhar seus papeis que assumirão em outras organizações e na sociedade como um todo, onde irá contribuir para a transformação dessa mesma sociedade.
Segundo a definição de Bourdignon e Gracindo(2001) – a especificidade da organização educacional é definida por alguns fatores que a torna singular, diante que quaisquer outras organizações sociais. Esses fatores são: a finalidade, a estrutura pedagógica, as relações internas e externas, o resultado de produção. E segundo eles a produção da escola, não esta definida na padronização, mas na produção de seres emancipados, autônomos, não-autonomos e a na produção da equidade, da justiça social.
UNIDADE 3
TEORIAS ADMINISTRATIVAS: FUNDAMENTOS CONCEITUAIS E HISTORICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Teorias administrativas – baseadas nas teorias de natureza prescitiva e normativas, e teorias de natureza explicativa e descritiva.
3.1 Abordagens prescritivas e normativas: Administração Cientifica, Teoria Clássica das Organizações e Escola das Relações Humanas. Essas teorias foram exemplificadas por terem um ponto comum entre si.
a) Teoria da administração cientifica – tem essa denominação por ser de ordem especificamente técnica. Essas abordagem procurava ao mesmo tempo reduzir o desperdício e elevar o índice de produtividade. Taylor, foi seu fundador, era engenheiro norte americano que influenciou muitos seguidores. E esses pensadores defendiam que o salário deveria ser proporcional à produção. Não lhes eram de interesse as necessidades dos trabalhadores, mas sim o lucro e acumulação de capital.
O taylorismo é uma doutrina econômica e tecnocrata sobre a organização do trabalho, destinada a obter o máximo de rendimento, com o mínimo de esforço e no menor espaço de tempo. Essa doutrina defende a especialização de funções em detrimento de fatores humanos, sociais ou psicológicos. As tarefas que foram simplificadas e padronizadas, com o objetivo de permitir a especialização do trabalhador e o aumento dos índices de produtividade. Onde podemos dizer que essa abordagem considerava o homem apenas como uma maquina que, se regulada adequadamente, teria a capacidade de realizar atividades de maneira repetitiva e igual.
Teorias administrativas – baseadas nas teorias de natureza prescitiva e normativas, e teorias de natureza explicativa e descritiva.
A criação dessa escola foi uma forma de oposição ao pensamento de Taylor e Fayol, por entender que as pessoas são elementos mais importantes dentro de uma organização. Na Escola de Relações Humans, o papel dos chefes é associado ao trabalo com as necessidades das pessoas como seres sociais, visando ao alcance dos objetivos da organização. Assim, o trabalhador é motivado, principalmente, por recompensas sociais e simbólicas, e não pela necessidade de ganhar mais dinheiro.
3.2- Abordagens descritivas e interpretativas das teorias administrativas
essa teorias administrativas procuram abordar o comportamento dos indiiduos dento das organizações numa perspectiva descritiva e interpretativa.
A)- Teoria comportamental – ela se inclui entre as teorias descritivas e interpretativas, sobretudo por direcionar suas preocupações para a pessoa humana. Essa teoria enfatiza que todas as pessoas dentro de uma organização, possam tomar decisões relacionadas ou não com o seu trabalho.
b)- Teoria da Burocracia – Como a administração clássica e a Escola das Relações Humans possuem aspectos que se opõem, em relação à vida nas organizações. A teoria da Burocracia cresceu com a sistematização pelo sociólogo alemão Max Weber.
Os princípios da teoria da burocracia foram inicialmente incorporados às atividades governamentais, porem hoje está fortemente presentes em quase todos os setores da economia, bem como nas organizações escolares.
Max Weber distinguiu três tipos de sociedade e autoridade: sociedade tradicional ( tribos, clã, família), sociedade carismática (partidos políticos, grupos revolucionários, nações em revolução); sociedade burocrática ( estados modernos, empresas e exércitos).
De acordo com essa teoria, dentro das organizações deve-se buscar a eficiência máxima por meio da padronização do desempenho humano.
Nossa sociedade é burocrática, precisamos repensar, os princípios dessa teoria, considerando-se as transformações emergentes em nossa realidade.
C)- Teoria da Contingência – vivemos num período de aceleradas transformações. No interior das organizações, tem exigido novas formas de administração e questionado as já existentes. Não há como defender a generalização dos princípios para todas as organizações, tem que obedecer o tempo, as mudanças e transformações.
Os sistemas abertos estão em constantes mudanças. Por isso, são mais flexíveis, com uma grande capacidade de transformação e adaptação às novas circunstancias. Esse tipo de sistema reconhece a existência de uma estrutura composta de partes integradas e interdependentes e o fato de que mudanças em uma das partes afetarão as demais.
Essa visao que cada situação vivida pelos membros de uma organização é única – essa idéias favoreceram o surgimento de uma outra abordagem das organizações: a Teoria da Contingência. Essa teoria defende que não há nada de absoluto nas organizações ou mesmo na teoria administrativa. E sim uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos de qualquer organização.
Um dos princípios que fundamenta a Teoria da Contingência é que não há uma única maneira de administrar. As organizações precisam estar sistematicamente sendo ajustadas às condições ambientais.
Nesse raciocínio, foram realizado estudos objetivando melhor entender a natureza e o funcionamento das organizações no mundo atual.
Enfim, essa teoria demonstra que para administrar uma organização é preciso encontrar seu próprio modelo, pois não há uma formula pronta e acabada. Não há padrão.
3.3 O que a escola tem a ver com tudo isso?
A escola é influenciada pelo pensamento administrativo, essas tendência são basicamente três: tendência conservadora, tendência democrática e tendência gerencial.a)- tendenca conservadora – é identificada, desde 1930 a 1970 e tem suas raízes no modelo tradicional da organização escolar: burocrática, hierarquizada, rígida e formal. Esse modelo enfatiza a obediencas às normas, valorizando a obediência às regras e ao formalismo, em detrimento, por exemplo de aperfeiçoamento profissional. Essas tendências da administração escolar mantem relações com as teorias de administração cientifica e Teoria Clássica.
A partir de 1989, mediante o surgimento dos movimentos sociais, surge a tendência democrática. Em geral se opõe às idéias conservadoras. Essa tendência perceberá a escola como uma organização em constante construção; um espaço publico no qual devem ser expressas as opiniões e interesse dos diversos grupos que formam a escola.
A tendência Gerencial – surgiu nos anos 1990, substituindo os eixos da democratização pelo discurso administrativo-economicista. Essa tendência busca não a qualidade do ensino, mas, sobretudo, a qualidade do gerenciamento da escola, em suas diversas área de atuação, além de enfatizar o controle dos processos escolares.
Política Educacional – tem por objetivo atender as necessidade do povo e de solucinar problemas educacionais diversos, inclusive alguns que estão presentes em nossa realidade; que é o analfabetismo.
As ações definidas pela política educacional brasileira: elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais/PCN; definição das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio/DCNEM; realização da avaliação de desempenho de todo o sistema educacional, traduzida nas ações do sistema nacional de Avaliação de Educação Básica/SAEB, Exame Nacional do Ensino Médio/ENEM, e do Sistema de Avaliação da Educação Superior/SINAES.
4.3 – Planejamento Educacional
O ato de planejar sempre fez parte da vida do homem. Planejamento é um processo que é discutido nas suas próprias concepção com o propósito de pensar sobre os melhores meios de se realizar uma determinada tarefa.
Educação é a apropriação da cultura humana produzida historicamente e que a escola é a instituição que oferece a educação sistematizada. Por este motivo ela deve ser planejada pelas mais diversas instancias do sistema.
Planejamento Educacional se apresenta nos vários níveis. Temos:
-Planejamento Educacional - é incorporado pelas políticas educacionais, e é feito em nivel nacional, estadual e municipal;
-Planejamento Curricular – É o processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno.
-Planejamento Escolar – É o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão e decisões sobre a sua organização, o funcionamento e a proposta pedagógica, ou seja, é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
-Planejamento de Ensino – É o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos.
-Plano – É o planejamento colocado no papel. Seu primeiro item a ser registrado deverão ser o objetivos, que dizem exatamente o que se quer conseguir. Nele são mencionadas as decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer.
-Projeto – É também um documento, produto do planejamento, porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas que se deseja realizar. Traduz uma tendência natural e intencional do ser humano, à medida que este vive em função de projetos.
-Programa – Conjunto de um ou mais projetos de determinados órgãos ou áreas, com um período de tempo definido.
O planejamento educacional deve ser realizado pelas esferas federal, estadual e municipal, considerando diversas variavies, como as sociais, políticas, culturais, filosóficas, econômicas, legais, ecológicas, demográficas, tecnológicas, ect. O planejamento deve ser definido tendo como referencia a relação educação e sociedade. Devem ser considerado também as políticas educacionais e seus resultados em um determinado período de tempo; o contexto social mundial, nacional, regional e local; indicadores de matricula, evasão, aprovação/repetência e recursos materiais e humanos dos sistemas escolares.
Enfim, planejamento é um processo por excelência, visto que promove mudanças que permite pensar, implementar e avaliar as políticas educacionais.
Para se obter um bom planejamento, deverá conter as determinadas caracteristas a seguir:
 Participação – incorporar todos os envolvidos com a instituição, para que tenha a chance de ser bem executado.
 Objetividade – Direto e centrado, com palavra claras e coesas.
 Coerência – Lógica obedecendo os objetivos, recursos, tempo, onde haja possibilidade de executa-lo.
 Exeqüibilidade – deverá apresentar condições possíveis para sua realização, de acordo a realidade para a qual se destina.
 Flexibilidade – haja facilidade e possibilidade de ser modificado para atender situações não previstas.
 Continuidade – Todas as atividades e ações previstas devem estar integrada do começo ao fim, isto é, seqüencial.
 Contextualização- Temo e espaço definidos, e seja dentro do contexto social em que está inseriodo.
 Clareza – A linguagem utilizada na elaboraçao do planejamento deverá ser simples e clara, sem dupla interpretação.
A relação entre política planejamento legislação educacional – uma política educacional é mais abrangente do que a legislação educacional, portanto, podemos afirmar que, a política educacional é a operacionalização de legislação educacional e, simultaneamente, orienta a formulação das leis educacionais.
Planejamento é um meio de implantação das políticas estabelecidas, é um mecanismos técnico-operacionais onde transforma diretrizes, objetivos e orientações gerais em planos, programas ou projetos para orientar, conduzir e avaliar execução das atividade e tarefas educacionais. Portanto, políticas educacionais e o planejamento educacional é traduzido em ações concretas no cotidiano da escola.
4.4 A QUESTÃO ATIVIDADES-FIM E ATIVIDADES-MEIO NA EDUCAÇAO.
Atividades-fim – tem relação direta com todos os aspectos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem.
Atividades-meio – não possuem relação direta com o processo educativo, porém contribuem para que esse processo se torne mais efetivo; estes se relacionam às condições físicas, financeiras e materiais necessárias à sua operacionalização.
Neste contexto a escola tem que se orientar nas três dimensões: pedagógica, política e administrativa, através de planejamento, coordenação, controle e avaliação das ações que integram cada um deles e analisando os resultados alcançados.
UNIDADE 5
PLANEJAMENTO ESCOLAR: diagnóstico, programação e avaliação.
5.1 –IMPORTANCIA E CONTEXTUALIZAÇAO DO PLANEJAMENTO ESCOLAR
Para elaboração do planejamento da escola, a escola tem que visar o tipo de educação que deseja ofertar, fazer um diagnóstico, montar uma programação, manter-se em controle sob ação de avaliações e acompanhamentos das ações realizadas.
5.2 –Fases do planejamento escolar
O planejamento educacional dever possuir caráter participativo; onde os indivíduos são mobilizados a participarem ao objetivo da escola, que é a qualidade dos serviços prestados.
As fases do processo de elaboraçao e implementação do planejamento educacional podem ser classificadas de diversas maneiras. Entretanto, essas classificação convergem para as fases de:
1ª Fase – diagnóstico – levantamento minucioso das reais necessidades da escola voltadas a ação dos vários segmentos, e em toda sua dimensões, mapeando pontos forte e fracos presente no trabalho da escola, e possíveis riscos.
2ª Fase - programação – definição clara e especifica de metas a serem alcançadas pela escola em seu trabalho cotidiana.
3ª Fase – acompanhamento e avaliação – esta deve ser executada desde o diagnóstico e a programação das ações, até o fim doplanejamento. Usando critérios previamente definidos, o alcance dos planos traçados. O acompanhamento tem como objetivo coletar dados e produzir informações, para que decisões seja tomadas afim de corrigir, reforçar ou mudar a direção das ações programadas. Avaliação, deve ser continua e diversificada, de forma a fornecer informações sobre o andamento das atividade programadas. Usando os questionamentos: o processo está indo bem? Os objetivos definidos na fase anterior estão sendo alcançados? São necessárias algumas modificações no que foi previsto?
PLANO PLANEJAMENTO – Para que haja um planejamento é preciso que tenha algo a planejar e, esse instrumento é o plano.
O plano é o produto final do planejamento. O plano é, o documento que define decisões, objetivos, estratégias, instrumntos, recursos e prazos para o alcance dos reultados. Plano é, assim, a apresentação organizada e contextualizada das decisões tomadas pela escola levando em conta o conjunto de ações que pretende realizar. Plano é um guia que orienta a pratica escolar.
UNIDADE 6
ÉTICA E TRANSPARENCIA NO SERVIÇO: compormisso de todos na construção da cidadania.
As repartições públicas e a própria escola no seu momento de planejamento, execução e avaliação feita de forma participativa, democrática e transparente está fortalecendo e valorização a ética. Também nos momentos em que estão cumprindo os seus serviços de maneira responsável, e respeitando a cada individuo e suas diferenças, a ética também está sendo evidenciada.
Pelo crescimento desenfreado e grandes mudanças, a ética tem sido um desafio e, temos muito que refletir em todo o meio social, principalmente nas áreas educacionais.
Os valores éticos não deve ser apenas objeto de reflexão e discussão, mas tem que haver evidencias em cada membro de uma organização, a sociedade precisa voltar-se a esses fatos para que esses valores não se percam.
6.1 O que podemos entender por ética?
A ética é o modo de ser ou maneira como cada individuo se organiza dentro da sociedade, usando um padrão de comportamento voltado ao respeito aos princípios morais e dignidade humana. Também um padrão de comportamento de um determinado grupo de pessoas, onde pode ser relacionado a um código de ética da profissão.
Para que possamos entender bem o que de fato é ética, precisamos compreender o que é conceito moral. Moral quer dizer costume, um conjunto de regras, normas e valores que estão estabelecida no âmbito de uma determinada comunidade social, com o objetivo de tornar possível a convivência humana.
Enquanto a moral refere-se às normas de comportamento, a ética procura definir os fundamentos e o alcance das regras morais sobre as ações humanas.
Reflexão pagina 88 - não podemos viver sob nosso próprio consenso, pois se vivemos e participamos numa comunidade devemos nos portar de maneira que, possamos satisfazer os padrões éticos, morais estabelecidos na comunidade social que convivemos.
6.2 – Que princípios orientam a ética no serviço público, como exemplo na escola?
Na Constituição Federal/88 esses princípios estão registrados que a legalidade – o reconhecimento da lei uma das mais importantes condições para assegurar a vida em comum. Impessoalidade – esse princípio evitam condutas de preferências, privilégios e/ou diferenças. Onde há o senso de diferenciar entre o publico e o privado; a igualdade de tratamento entre todos, portanto, devem receber o mesmo tratamento. Moralidade –conduta ética dos servidores públicos de acordo ao padrão ético definido pela sociedade, e não obedecido ocorre a violação dos direitos humanos. Publicidade – tornar se publico as ações dentro do setor publico evidencia, o prestar contas a sociedade, tornar transparente o fazer público.
Esses princípios asseguram ao cidadão do não abuso de autoridade, embora hoje esteja abalado, mas nós devemos nos organizar para que esses princípios sejam evidenciados em cada repartição pública, pois são eles que redimensiona a cidadania, e pode contribuir para a democratização das organizações.
Quanta a legalidade, nos esforcemos para que tudo esteja na legalidade em que prescreve a lei, como também divulgar as normas dessas leis a comunidade, quanto a impessoalidade, eu acho que devemos refletir e debater muito sobre esse principio, pois estamos a desejar, principalmente onde se diz – somos iguais temos o mesmo valor. A respeito a moralidade, alguma coisa tem que ser redimensionada e repensada . Quanto a publicidade do fazer público temos divulgado nosso trabalho, expomos em mural os recebimentos as prestações de contas, enfim praticamos transparência em nosso trabalho.
b- Com já enunciado acima a legalidade e transparência.
c- Impessoalidade será um ponto a ser refletido para que possamos atingir padrão de ética.
d- uns dos fatores são preferências, privilégios, a desvalorização do que é publico, tratamento desigual.
d- uma maneira que pode ajudar será sentarmos para avaliar todo o trabalho que envolve nossa instituição, diagnosticar e procuram meios, ações para sanar essa dificuldade que tem afetado a escola.
6.3 – O alcance da responsabilidade e da transparência na administração pública.
Ser responsável no fazer público, é desempenhar a função a qual ocupa, e também se responsabilizar por aquilo que deixou de fazer
Por existir ética no serviço público somos obrigado a responder por nossas ações, decisões e escolhas diante de uma instancia, a própria cidadania. Nossa conduta profissional tem que estar enquadrada dentro dos padrões éticos.
Para que a cidadania seja fortalecida e valorizada se faz necessário a cobranças das condutas éticas.
Resumo
A educação é gerada acordo a suprir as necessidades sociais da sociedade, portanto cada escola tem sua própria identidade.
A educação veio ao longo dos anos sofrendo influencias capitalistas, e se arrastando até os anos de 1980.
Com as transformações políticas, econômicas, tecnologicas e sociais, foi necessário um pensar pedagógico diferente, mais abrangente onde prepara o individuo para que possa exercer a cidadania, possa desencadear transformações sociais, possa ser pessoa crítica.
Na unidade II – vimos que nas escolas as praticas educacional deve ser desempenhado de maneira coletiva, para que a sua função social seja cumprida.
O homem é social, portanto, necessita socializar-se, é limitado, portanto, precisa cooperar com seus pares. Dessas necessidades surgiram as organizações.
Com o desenvolvimento e o progresso o homem se viu na necessidade de se organizar para controle tanto de bens próprios, como desenvolver organizações políticas para administração do Estado.
Nos últimos séculos, com as grandes mudanças e transformações em todos as instancias, fizeram com que o homem buscasse soluções coletivas para seus problemas.
Surgindo então as grandes organizações sistematizada onde interagem com outros sistemas de maneira complexa.
Essas organizações estão classificada em públicas e privadas, pequenas, médias e grandes; de participação obrigatória ou voluntária; econômicas, políticas, religiosas, educacionais etc; de produção ou de serviço; de associações de beneficio mútuo e/ou empresas comerciais etc.
As organizações podem ser classificadas como: coercitivas, utilitárias, Voluntárias.
Visto que, a escola é uma organização onde fornece seus serviços ao público, esse fazer deve ser desempenhado de modo ético e transparente.
O que difere a escola das demais organizações é o fato de que o fazer da escola em toda sua amplitude é voltado ao pedagógico, seu planejamento é construído a cada momento onde está voltada a formação do individuo.
Já a administração é voltada ao lucro, a produtividade, ao capital da empresa. O homem era considerado como máquina.
Com estamos vivendo num período de aceleradas mudanças e transformações, há uma exigência de novas formas de administração, onde haja flexibilidade, para que possa ser transformado e adaptado as novas circunstancias, e estarem sistematicamente ajustadas às condições ambientais.
Aescola veio caminhando sempre a influencia administrativa; onde passou a ser conservadora, democrática e gerencial, essas influencias deixou a educação muito a desejar.
Com a organização da sociedade em busca de melhorias e uma educação de qualidade, voltada a formação integral do aluno surgiram as políticas educacionais, com o objetivo de atende as necessidades do povo, e solucionar os problemas educacionais, como analfabetismo, avaliação da educação básica e educação superior.
Vimos que o planejamento é um meio eficiente para execução de uma proposta. Temos no Planejamento Educacional – políticas de governos para melhoria da educação. O planejamento curricular onde a escola sistematiza a dinâmica da ação escolar.
-Planejamento Escolar – É o planejamento global da escola, envolvendo o processo de reflexão e decisões sobre a sua organização, o funcionamento e a proposta pedagógica, ou seja, é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
-Planejamento de Ensino – É o processo de decisão sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e situações, em constantes interações entre professor e alunos e entre os próprios alunos.
-Plano – É o planejamento colocado no papel. Seu primeiro item a ser registrado deverão ser o objetivos, que dizem exatamente o que se quer conseguir. Nele são mencionadas as decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer, com quem fazer.
-Projeto – É também um documento, produto do planejamento, porque nele são registradas as decisões mais concretas de propostas que se deseja realizar. Traduz uma tendência natural e intencional do ser humano, à medida que este vive em função de projetos.
-Programa – Conjunto de um ou mais projetos de determinados órgãos ou áreas, com um período de tempo definido.
REFLEXAO -Você acredita que, de fato a escola deve assumir e possui o poder de compensar as desigualdades sociais dos indivíduos que a ela tem acesso?
De maneira algumas a escola conseguirá suprir as deficiências geradas em lar desequilibradas, de doenças, de desigualdades sociais, pois essas deficiências abrangem todo a estrutura do individuo desde seus primeiros dias de vida. Como a escola iria compensar essa falha? Não tem como. Mas sim de estruturar o individuo para que possa ser autor de sua própria vida e transformador da sociedade em que faz parte.
Direitos Humanos 
É importante dizer que direitos humanos não significam assistencialismo, filantropia ou caridade. Os direitos humanos servem para EMPODERAR as pessoas, ou seja, fazer com que elas sejam as donas de suas próprias vidas para fazerem o que quiser delas – e não ficarem apenas como vítimas que aguardam esmolas. As pessoas devem ser as protagonistas, os “atores e atrizes principais” das suas próprias vidas.
Esse “EMPODERAMENTO” significa, principalmente, que as pessoas não podem ficar esperando que um salvador da pátria chegue para “conceder” os direitos humanos, que todos já possuem. O povo precisa se organizar para reivindicar seus direitos, seja através das associações de bairro, sindicatos ou até partidos políticos ou ONGs. 
Tecnologia Educacional 
Os avanços tecnológicos tem beneficiado a educação, onde os educadores tem utilizado esses meios para o desenvolvimento dos alunos.... 
Neste módulo, vimos a importância do funcionalismo dentro da sociedade e educação com a visão de alguns pensadores: Émile Durkheim, John Dewey, Karl Marx, Louis Althusser, Pierre Burdieu e Antonio Gransci. Dentre as varias teorias que explicam o fenômeno educativo, o funcionalismo percebe a sociedade como similar a um organismo vivo, composto de várias partes interdependentes, desempenhando funções específicas e devem ajudar na manutenção do equilíbrio social. Destaca-se que a sociedade há dois tipos de grupos: primários e secundários, onde a estruturação dos grupos é um elemento fundamental para o surgimento e evolução das organizações. As teorias administrativas que as vezes é chamada de teorias das organizações ou teorias organizacionais, onde às práticas desenvolvidas nas organizações. A administração de empresas, a administração escolar. As teorias administrativas do século XX, as características da burocracia nas organizações das escolas. As características de um bom planejamento, onde se destacam: Participação, objetividade, coerência, exeqüibilidade, flexibilidade, continuidade, contextualização e clareza. Para finalizar conclui-se que a ética e a transparência contribui para uma boa organização, e é compromisso de todos nós cidadãos
Módulo X- Trabalho Escolar e teorias Administrativas. 
UNIDADE I: (grupo 1) 
Leitura do texto página 15 e, em grupo reflita sobre a concepção de educação e o sentido que a educação assume para os sujeitos em contexto; Registre em seu caderno o que você entende por educação de acordo com a leitura desta unidade, evidencie qual o concepção de educação estudada e observe se há uma proximidade com seu conceito. 
UNIDADE 2: (grupo 2) 
Leitura das páginas 30 a 33 e fazer uma reflexão, em grupo, sobre o surgimento das organizações no mundo moderno. - Registre em seu caderno o significado de organização. Evidencie o seu conceito de organização. Informe se há alguma organização não governamental que atua junto à sua Escola. E a nossa Escola de cada dia, que tipo de organização é? Porque a Escola é diferente das demais organizações sociais? 
UNIDADE 3: (grupos 1 e 2) 
Considerando as abordagens prescritivas e normativas das teorias administrativas, reflita em grupo sobre a seguinte questão: 
“E a Escola o que tem a ver com tudo isso”? 
Pense no funcionamento de sua escola como um todo. Considere as áreas da Administração e em seguida, analise em que medida as características da Burocracia nas organizações apresentadas na página 54 se manifestam em sua escola. Tais considerações deverão ser registradas no seu caderno em aproximadamente 20 linhas. 
UNIDADE 1 – RESPOSTA GRUPO 1: 
A educação decorre de determinadas visões do homem, de mundo e de sociedade. O ponto de partida é a reflexão sobre o sentido que a educação assume para os sujeitos em seu contexto social. Educação é base para qualquer sociedade se estruturar e impor as suas necessidades. Ela ocorre sempre com sujeitos dotados de historicidade, por isso a escola precisa construir a sua própria história a partir da ação conjunta de seus atores. 
UNIDADE 3 – RESPOSTA GRUPO 1: 
“E a Escola o que tem a ver com tudo isso”? 
A escola tem tudo a ver, pois é uma empresa com características voltadas para a educação, mas para que se tenha um bom funcionamento, deverá predominar algumas normas como divisão de tarefas para que não haja sobrecarga e todos saibam executar as mesmas atividades, tem que haver hierarquia para melhor desempenho da organização, normas regulamentadoras, relações interpessoais. Podemos dizer que essa tendência busca não somente a qualidade do ensino, mas também a qualidade do gerenciamento da escola. 
A teoria da Burocracia é a que mais se adequa à SEEDF, pois sua ênfase é voltada para a estrutura organizacional e ao observarmos a estrutura administrativa na Escola, temos uma visão clara das divisões dos setores e das atividades a serem executadas, e, se bem gerenciadas o resultado final corresponderá ao que foi planejado. 
UNIDADE 2 – RESPOSTA GRUPO 2: 
As organizações constituem sistemas complexos que interagem constantemente com um número significativo de outros sistemas, também com grande complexidade sendo dinâmicos. 
Consiste na reunião de pessoas com interesse comum, que visam cumprir determinada função e atingir um determinado objetivo com estatuto e organização própria. 
O surgimento das organizações se dá em meio a revolução industrial no século XIX, tendo em vista a necessidade de regulamentar as relações econômicas, sociais e culturais tendo em vista que a partir daí a sociedade se tornou mais complexa.No momento não existe ONG atuante na UPE. A escola é uma organização pública formal de serviço e diferente das demais organizações sociais por conter fatores como: promoção do desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos; propiciar as condições para fortalecer a subjetividade e identidade cultural das pessoas; preparação para o trabalho e formar para a sociedade tecnológica e do conhecimento; formação para a cidadania ética sujeitos que interfiram na realidade; desenvolvimento da formação dos indivíduos para valores éticos, qualidades morais, traços de caráter, atitudes e convicções humanitárias de solidariedade. Sendo únicos inclusive pela sua finalidade, estrutura pedagógica da escola, relações internas e externas que decorrem dessa mesma estrutura e o resultado de sua produção. 
UNIDADE 3 – RESPOSTA GRUPO 2: 
“E a Escola o que tem a ver com tudo isso”? 
A escola, nesse sentido, a Unidade Pública de Ensino atuante, assim conforme demonstrado na teoria administrativa possui características únicas para sua configuração e desenvolvimento. 
Ao mesmo tempo em que se desenvolve o eixo pedagógico, o eixo administrativo se faz presente nas relações funcionais da estrutura educacional. Tal como a verificação da frequência, valores de vencimentos, rotinas administrativas, atividades de gestão de pessoas, atividades de manutenção e obtenção de bens materiais, que nesse sentido, levam a escola a atingir o objetivo da eficiência, determinado pelo regime jurídico que vincula a escola ao estado e as diretrizes educacionais gerais. 
A escola necessita deste vínculo burocrático e administrativo como forma de atingir as metas educacionais fundamentais para o bom funcionamento e inter-relação pedagógico/administrativo, no entanto, a utilização de currículos rígidos e pré-estabelecidos comprometem o ensino que poderia ser mais flexível e voltado para as reais demandas sociais.
Ética na Família, na Educação e seus Reflexos na Vida em Sociedade
Maria Del Carmen E. Ferreira* 
Resumo
Este trabalho é fruto da reflexão sobre a importância do ensino da ética moral e das relações de respeito entre os seres humanos, ou seja, mais do que isso, é ter atitudes éticas diante dos filhos, dos alunos e da sociedade como um todo. Como nós, profissionais da Educação, podemos contribuir para que os valores éticos e morais não fiquem esquecidos, mas sejam resgatados, valorizados? Ao discutir este tema quero propor uma reflexão, e ao mesmo tempo, fazer um resgate dos valores morais herdados de nossa própria cultura, recebidos através dos processos formais e informais de educação. Objetivando sensibilizar as famílias, professores e todos os indivíduos ao conhecimento destes valores em suas práticas pessoais cotidianas. Proporcionando assim um bom convívio social.
 
Introdução 
O artigo é uma reflexão sobre as nossas atitudes perante os outros e o meio social em que vivemos. Uma reflexão pautada em princípios éticos e morais que nos direcionam.
Será que temos o direito de criticar os outros, uma vez que nós mesmos não agimos de acordo com os princípios legais, éticos e morais? Quanto ao ditado popular sobre o “jeitinho brasileiro”, diz respeito ao nosso jogo de cintura ou ao nosso modo torpe de tratar as coisas alheias? E quanto a capacidade que o ser humano tem de justificar seu erro? Vemos em outros casos como: atravessar no farol vermelho; estacionar em vagas destinadas a deficiente; fazer barulho depois do horário permitido incomodando os vizinhos; levar o cachorrinho de estimação para passear e realizar suas necessidades fisiológicas, e não se preocupar em apanhar a sujeira do chão; fumar em local não permitido; passar a frente de pessoas nas filas nos postos de saúde, ou nos banco, só porque você é conhecida (o) do atendente, tudo isso são formas de justificar a nossa falta de princípios. 
Todos os dias vemos e ouvimos nos telejornais, rádios, lemos artigos de revistas, sobre catástrofes com enchentes, desabamentos, terremotos que vitimam pessoas, animais, cidades, Estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina e até parte de um país, o tsunami ocorrido no Japão. Em todos os casos sempre encontramos alguém que justifica tais situações, quando não, muitas pessoas se eximem de sua culpa colocando em outrem as causas de todos estes desastres, ou dizem, “é culpa do governo”, sem perceber que todos fazemos parte desse Governo e, que o dano provocado é uma postura, uma conduta coletiva. Pois desde crianças aprendemos que lixo se coloca no lixo, não no chão, mas mesmo assim existem pessoas que insistem em fazer o contrário, depois dizem não ter culpa da sujeira nas ruas, da poluição dos rios, enfim da degradação do meio ambiente, do meio social em que vivemos e convivemos.
Considerando o teor da reflexão, questionamos: Onde nos perdemos? Como tem sido trabalhada a questão da educação e do respeito nas instituições de ensino? E a família tem exercido sua responsabilidade? Já fomos crianças, viemos de um contexto familiar específico e a maioria de nós, frequentou uma escola de educação infantil.
Ética e Moral 
Segundo Álvaro Valls “a ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta.” (1994, p. 07). Muitas vezes apontamos, ou melhor, julgamos um comportamento como não sendo ético ou como um ato de imoralidade. Mas, na realidade, por vezes não sabemos diferenciar ética de moral. 
A definição de ética segundo o dicionário da língua portuguesa (Houaiss, 2008), refere-se a um conjunto de preceitos sobre o que é moralmente certo ou errado é parte da filosofia dedicada aos princípios que orientam o comportamento humano. A moral está relacionada ao conjunto de regras de conduta desejáveis num grupo social.
Segundo Yves de La Taille, a convenção mais adotada para diferenciar moral e ética é reservar o primeiro para fenômeno social e o segundo para a reflexão filosófica. (2006, p. 26). La Taille diz ainda que o fenômeno à que se refere é o fato de todas as comunidades humanas serem regidas por um conjunto de regras de conduta. Então devemos entender que para julgarmos se um indivíduo teve uma conduta moral ou não, precisamos antes verificar quais são os costumes e hábitos da sociedade em que está inserido.
Conforme o pensamento Cristão, ética se trata de um conceito universal, que diverge da moral, que muitas vezes está ligada as questões da sexualidade. Mas na verdade, a moral muda de acordo com a cultura de um povo, ou seja, do lugar no qual está inserido e a moral que se estabelece. Por exemplo: na cultura dos Esquimós é costume oferecer, a seus visitantes, a própria mulher para dormir junto com eles; Países onde é comum um homem ser casado com várias mulheres, poligamia. Diferente de outros povos que consideram tal atitude como sendo imoral. O assunto Clonagem, não envolve apenas questões morais, mas também, uma discussão ética, principalmente quando se trata de criar outro ser. Será uma maneira de querer “brincar de Deus?” Do poder da criação? Outro assunto, que também envolve questões morais e éticas, é o Aborto, que vem sendo praticado em muitos países, legalizado ou não e, diante desta situação, perguntamos: será que temos o direito de tirar a vida de alguém? 
Para Platão, o conceito de ética está ligado aos critérios do agir humano para a organização da vida em sociedade, o que é o Bem e Mal, Justiça e Bondade. Platão, afirma em sua obra (A República), uma pessoa boa e justa consequentemente é uma pessoa dotada de princípios éticos. 
Segundo Chalita “só podemos dizer que alguém é realmente justo quando esta pessoa age de acordo com a excelência moral e tem, na mente e no coração, a disposição de agir segundo a justiça” (2003, p.124). O autor (2003) diz ainda que, questões de justiça e injustiça envolvem sempre outras pessoas, uma comunidade justa acontece quando seus membros cultivam o senso de justiça. Cabe aqui, mais uma vez, refletirmos sobre nossas atitudes perante essa comunidade, já que nós não vivemos sozinhos, como andao respeito ao meu vizinho, aos meus amigos, o respeito com aqueles que me servem: como o garçom, o auxiliar de limpeza, a pessoa que opera o caixa de supermercado, os passageiros do ônibus e mesmo os motoristas nesse trânsito maluco. Quando nos deparamos com essas situações, um exercício muito válido é o de se colocar no lugar do outro. Como me sentiria, se eu fosse aquele operador de caixa, já no final de um dia de trabalho e ainda com uma fila de pessoas irritadas reclamando da minha demora no atendimento. E se fosse o auxiliar de limpeza que limpou todos os escritórios, os banheiros e vem o chefe exaltado dizendo que o cesto de lixo estava cheio e eu precisava ser mais eficiente na limpeza. Um exercício para a prática da justiça, da paciência, do respeito e outras virtudes.
O individualismo exacerbado 
Ao falarmos de egoísmo exacerbado, não significa falar simplesmente do egoísmo, em que alguém exageradamente deseja o melhor: um melhor salário, melhores condições de sobrevivência, mas sim a forma de como o indivíduo consegue esse melhor. 
Cada um de nós tem uma cultura, temos costumes, características próprias, peculiaridades de onde vivemos, estamos inseridos numa sociedade, como diz a sociologia, o ser humano é um ser social por excelência e, viver em sociedade não é fácil, temos que aceitar conviver com as diferenças de cada indivíduo, às vezes, não só conviver com elas, mas respeitá-las e aceitá-las. As consequências, do bom ou mau convívio, dependerá de nossas atitudes e escolhas. Mario Sergio Cortella (2008, p. 136), fala sobre as três questões éticas: QUERO? DEVO? POSSO? 
Tem coisa que eu devo, mas não quero, tem coisa que eu quero, mas não posso, tem coisa que eu posso, mas não devo. Aqui, nestas questões, vivem aquilo que a gente chama de dilemas éticos; todas e todos sem exceção temos dilemas éticos, sempre, o tempo todo: devo, posso e quero? 
Segundo Cortella as questões éticas destacadas em sua obra, estão ligadas também ao individualismo exacerbado e aos valores morais. Ao falarmos do “Eu quero o melhor”, envolve o questionamento: “eu devo fazer tal coisa, para conseguir esse melhor?” Ou ainda, “eu posso fazer de tudo, sem pensar no convívio com os outros, pensar só no meu melhor?”. Estas são decisões que envolvem valores morais e éticos. Claro, que posso fazer muita coisa, mas os meus princípios morais devem reger o que vou fazer. O mesmo deve ser pensado em relação ao querer, se quero atuar conforme as leis morais ou de acordo com minha conveniência. Pois, em alguns comportamentos fica visível a questão do “convém que agora faça assim”, por exemplo: não devemos jogar lixo nas ruas, mas no momento não encontro lixeira por perto, então vou jogar o papel de bala aqui mesmo no chão. Outro caso é do pedestre, que dá uma corridinha para atravessar a rua em vez de atravessar na faixa, com a desculpa que está com pressa.
Nos dias atuais, presenciamos muito a falta de valores éticos e morais. Dificilmente vemos alguém preocupado com o outro, com o próximo. Todos os dias encontramos nos meios de comunicações fatos e notícias de pessoas que para obterem lucro, subir na vida e terem sucesso, tornam-se corruptas, trapaceiam nos negócios, desrespeitam a vida dos outros, em razão de uma vida mais cômoda e mais fácil. É o caso, por exemplo: dos donos de postos de gasolina que vendem gasolina adulterada, das promessas de emprego com salários altíssimos, em empresas fantasmas, as notas e moedas de dinheiro que são falsificadas. Diante de tantas catástrofes, das enchentes em nossas cidades, os bueiros cheios de lixo, impedindo o escoamento das águas, que inundam as ruas, casas e destroem tudo que encontram pela frente e na maioria dos casos, muitas vidas são ceifadas. Cabe a nós questionarmos: onde estão os princípios éticos aprendidos? Onde fica o respeito pelo próximo que herdamos de nossos ancestrais? Mais uma vez, o que se vê é que caímos no individualismo exacerbado. 
Yves de La Taille fala que a moral e a ética se juntam, ele diz: “o sentimento que opera a junção entre a moral e a ética é o auto-respeito.” (2006, p. 64). Essa ideia me leva a refletir sobre o ser humano e o respeito, respeito ao próximo, respeito ao meio e também o respeito a si mesmo. Quando o indivíduo respeita as outras pessoas, não há lugar para o egoísmo. Uma vez ouvi minha mãe dizer: “se você quer que uma criança te respeite, respeite-a também.”. Se nós, adultos, não respeitamos, adulterando e lesando o próximo, o que estamos ensinando para as nossas crianças? Ser egoísta é vantajoso? O que importa é o TER? Esse é um valor? Acreditamos que aquilo que realizamos, da maneira como realizamos é um valor, um princípio moral. 
Responsabilidade da família 
É na família que damos os primeiros passos e do mesmo modo recebemos as primeiras noções de valores morais, formamos nosso caráter e desenvolvemos nossa personalidade como indivíduo singular que somos. Segundo Ellen G. White (2010, p.275) “a primeira professora da criança é a mãe. Nas mãos desta acha-se em grande parte sua educação, durante o período de seu maior e mais rápido desenvolvimento. À mãe oferece-se em primeiro lugar a oportunidade de moldar o caráter para o bem ou para o mal.”
Não muito tempo uma criança relatou o seguinte fato: sua mãe estava com “conjuntivite de mentirinha”. Pedi que explicasse por que de “mentirinha”, ela respondeu que sua mãe havia passado sabonete no olho para irritá-lo, e que não estava indo trabalhar, pois, estava de atestado médico. Perguntei o que ela achava dessa atitude, se era certo o que sua mãe havia feito. Ela respondeu que não era certo, mas que quando fosse grande e estivesse cansado do trabalho, iria fazer isso também. Mais uma vez pergunto: Onde estão os valores morais e éticos? Este caso é especificamente grave, pois, não se trata só da falta de princípios do indivíduo que cometeu o ato, mas, da mãe que demonstrou para seu filho, princípios morais deturpados, não se atentando ao fato de que seu filho é um ser em formação. E quantos outros casos: mãe que joga lixo no rio, aquele sofá que não serve mais é descartado no córrego perto de casa, o papel de doce ou latinha de refrigerante que é arremessado pela janela de um transporte coletivo. 
Outro fato instigante narrado pelo médico Robert Coles (2005, p.10), ocorrido enquanto se dirigia ao hospital, com seu filho para uma consulta. Conduzia velozmente seu carro, quando seu filho lhe pede para ter mais calma, referindo-se não somente com o carro. Pois, sendo médico, sentiu-se tentado a tirar partido de sua posição. Porque, como médico, poderia ser atendido, assim que chegasse ao hospital, antes mesmo de que todos que estivessem na fila, aguardando atendimento, que sofrem tanto quanto seu filho. Será que nós também não nos sentiríamos tentados a fazer o mesmo se tivéssemos alguém conhecido, passando-nos na frente de todos sem que precisássemos enfrentar fila? 
Situações como a que vimos acima, é que precisamos prestar atenção, principalmente quando falamos e fazemos na presença de crianças. Tirar proveito das coisas, ao próprio favor, não pensando nas outras pessoas, que às vezes estão na mesma situação, ou em situação pior do que a nossa, tudo isso mostra o quanto somos individualistas.
Outra reportagem interessantíssima, intitulada Faça o que eu faço, é de uma mãe que falava sobre educação e como as atitudes impensadas, muitas vezes acabam interferindo na formação de um ser.
O dia em que eu entendi o que era educação foi num sábado de manhã, ao atender um telefonema de telemarketing. (...) contei uma mentira rápida, ‘a Roberta não está’, desliguei com se nada estivesse acontecendo – me deparei com uma pessoa me encarando intrigada. “Mas, mamãe, você tá! Por que você fingiu?! (FARIAS, 2011, p. 10). 
Farias (2011, p. 10) diz ainda que educação, “não é aquilo que eu dou, mas aquilo que eu sou”. Essa é uma situação tão corriqueira que as pessoas nem sequer pensam que estão transmitindo valores errados, como é o caso da mentira. Muitas vezes, a conveniência entra emação e justifica a mentira, passando a ser uma desculpa necessária. Como White diz, a mãe é a primeira professora, aquela que dá o exemplo.
Coles enfatiza que “o mais persuasivo ensino moral que nós, adultos, podemos dar é pelo exemplo: o testemunho de nossa vida, nossa maneira de ser, de falar e de nos dar com os outros” (2005, p. 37). 
Responsabilidade da escola 
Nós educadores nos preocupamos com as crianças e sua formação. Crianças que aprenderam que lixo não se joga no chão; que ao atravessarmos a rua devemos fazê-lo na faixa de pedestre e quando o “menininho” está verde; que os carros param quando o farol está vermelho; Aprendemos que devemos ser educados e respeitar pai, mãe e as pessoas mais velhas; E quanto as palavrinhas mágicas: Por Favor, Desculpe e Obrigado; Aprendemos que nos rios têm vida e os peixes precisam de água limpa para sobreviver; nos ensinaram a não mentir, não brigar com o colega, não falar palavras “feia” (palavrão). E tantos outros ensinamentos. O que vemos hoje é o contrário de tudo que foi aprendido no jardim da infância, crianças que presenciam adultos jogando lixo nos rios, ou qualquer coisa que julgam não precisar mais; motoristas que não respeitam nenhum tipo de sinalização; pessoas brigando por motivos banais, muitas vezes causando a morte de um dos envolvidos; 
Questionamos se a educação como instituição de ensino, tem contribuído para que esses maus hábitos se propaguem? Como os profissionais dessas instituições veem trabalhando os princípios morais e éticos com os seus educandos? Segundo Ellen G. White (2010, p.225) “o mundo não necessita tanto de homens de grande intelecto, como de nobre caráter (...) a formação do caráter é a obra mais importante que já foi confiada a seres humanos”. Ela não se refere somente a professores, mas a todos os indivíduos que convivem em sociedade e passam conceitos e dão exemplos de seus atos a todo o momento. 
Pensamos que o educador, mesmo sem perceber, deixa que seus princípios morais aflorem, isso faz com que acabem interferindo na formação da ética pessoal desses alunos. Percebemos a nossa educação bastante falha. Hoje vemos que a lei que prevalece é a do “dente por dente”. Não existe mais o respeito entre os colegas, presenciamos alunos agredindo alunos, alegando estarem se defendendo de algum tipo de insulto, alunos discutindo exaltadamente com professores e que às vezes terminam em agressões, professores estressados e sem paciência com as mau criações dos discentes. Analisamos ser muito difícil que, diante dos casos citados haja concordância entre o discurso e a prática desse profissional. Fica claro à necessidade de uma reflexão: o que estamos fazendo na educação? O que queremos manifestar nos indivíduos em formação? E principalmente se ainda queremos fazer alguma coisa para transformar princípios?
A Psicopedagogia e a contribuição ética em sua prática 
Quando falamos de Psicopedagogia lembrarmos de uma frase que é muito pertinente “não existe Psicopedagogia sem família e sem escola”, elas devem andar sempre juntas e dependentes. A Psicopedagogia é regida por um código de ética da ABPp, este nos relata algumas coisas sobre os campos de atuação.
Artigo 1º - “ A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia” (BOSSA, 2007, p. 95).
A citação mostra-nos a importância do trabalho com a família em cumplicidade com o trabalho escolar e também com o social. O profissional tem que apresentar uma postura ética para que tenha a credibilidade no momento do trabalhar com os pacientes ou mesmo com suas famílias. Ainda falando sobre o código de ética, este tem um capítulo que vem falar sobre a responsabilidade do profissional de Psicopedagogia.
Capítulo II Artigo 6º - “São deveres fundamentais dos psicopedagogos: 
A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana; B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo; (...)F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico; G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos (...) I) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público. (BOSSA, 2007, pp. 95 e 96) .
O código aborda o zelo pelo bom relacionamento com especialistas, diz que o psicopedagogo deve trabalhar em conjunto com outras áreas como: o Psicólogo, o Neuro e o fonoaudiólogo. Quando uma escola encaminha uma criança com problemas na aprendizagem, realizamos um diagnóstico e segundo a ética profissional, ao percebemos que o caso do paciente é de ordem emocional, devemos encaminhá-lo para o profissional habilitado para trabalhar nesse campo. O mesmo deverá acontecer quando diagnosticamos problemas na fala, se uma criança não adquire uma pronúncia correta a escrita fica defasada. É importante também o envolvimento de motricistas, pois às vezes, a criança não aprende por dificuldades na coordenação de seus movimentos. Nessas situações o psicopedagogo tem que mostrar seus princípios morais e éticos, para um relacionamento no qual prevaleça o respeito mútuo. 
A atuação do psicopedagogo no atendimento clínico deve ser de estremo sigilo como nos diz o código de ética “o psicopedagogo está obrigado a guardar sigilo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de suas atividades” (Bossa, 2007, p. 96). 
Esse exercício refere-se à fase de avaliação diagnóstica nos atendimentos com os pacientes, na qual avaliamos a criança como um todo em seus aspectos emocionais, cognitivos e sociais. Para isso há o primeiro contato com a família, a entrevista inicial, é quando, os responsáveis vêm nos relatar qual é a queixa, o porquê acreditam que a criança precisa de um acompanhamento. Relatam-nos, na maioria dos casos que na escola apresentam dificuldades principalmente de atenção, leitura e escrita. E ao final da entrevista, percebemos que as expectativas com relação ao tratamento são muito elevadas. Leila Sara José Chamat (2004, p.47) nos fala sobre essa expectativa e ansiedade “no levantamento das expectativas dos pais, em relação ao tratamento, pode-se verificar mais intensamente esse nível de comprometimento dos mesmos e a transferência de responsabilidades ao psicopedagogo, inclusive atribuindo-lhe o poder da cura.”
Devemos ter com uma postura ética, saber ouvir, interpretar e não interferir no momento de exposição do responsável. O psicopedagogo não pode impor sua opinião e sim fazer-se entender que não somente ele é o responsável pelo progresso da criança, mas a cooperação da escola, da família e o esforço dele próprio. 
A postura ética deve estar presente em todos os momentos da avaliação. Na observação perante o comportamento do paciente diante das atividades dadas: jogos, desenhos dirigidos e outras atividades gráficas. Aprendemos com os estágios clínicos que através dos jogos podemos enfatizar alguns dos princípios éticos e morais. Quando trabalhamos com jogos de regras, podemos observar aqueles pacientes que tentam burlar essas regras, tentam trapacear para ganhar o jogo, o espírito de competição, a não aceitação da perda. Segundo Maria Lúcia Lemme Weiss, o jogo nos possibilita outras observações e nos diz que:
Experimentando a Hora do Jogo Diagnóstico, de diferentes formas, com facilidade eu obtinha dados sobre aspectos afetivos gerais da aprendizagem, dados esses em relação a exploração e à estrutura do novo, ás possibilidadesde “entrar, fixar, relacionar e sair” do conhecimento, às operações de “juntar e separar”. Além de relações com a evolução da psicossexualidade da criança. (2008, p. 76).
O mesmo acontece nas sessões de intervenção, com a diferença que podemos intervir durante a aplicação tanto dos jogos como as das outras atividades. Neste momento enfatizamos com o paciente os valores, durante o tratamento perguntamos: é certo que esconda peças do jogo de dominó, por exemplo, para poder ganhar a rodada? Na maioria dos casos o paciente diz não ser o certo, porém fica claro que faz qualquer coisa para não perder. Devemos como profissional enfatizar esses princípios desde que nós também tenhamos os valores morais presentes e, uma postura de acordo com os princípios. 
Outra situação de postura ética do psicopedagogo é em relação à devolutiva aos responsáveis, falar do que foi avaliado sobre sua criança. É difícil para esses responsáveis ouvirem que sua criança está enfrentando problemas de ordem emocional, casada na maioria vezes por eles próprios e que esses problemas afetivos estão interferindo no processo de aprendizagem. Segundo Pichon-Rivuère, sitado por Chamat (2008, p.31) nos diz que: 
Existe uma estreita ligação entre o vínculo e a aprendizagem. Aquele que se faz portador de uma problemática vincular, inefavelmente terá problemas de vinculação com o “Ser que ensina”, transferindo isso para o “conhecimento” para com a família (vice-versa) e até para com os amigos.
Chamat (2008) também faz referência à escola, esse vínculo tem que ser construído com o professor. Como a Psicopedagogia está ligada com a escola, cabe ao profissional levar uma devolutiva do aluno a instituição de ensino e nesse momento a postura ética do psicopedagogo deve estar presente, mantendo o sigilo de informações colhidas durante a avaliação diagnóstica. 
Metodologia 
Esta é uma pesquisa bibliográfica. Com o intuito de reavaliarmos nossas atitudes e comportamentos.
A coleta de dados foi feita mediante a leitura de livros, artigos que abordam o tema. 
A organização dos dados foi realizada a partir da análise e separação dos conteúdos das bibliografias lidas.
Considerações Finais 
Considerando os princípios morais e éticos como norteadores para que haja um bom convívio social, temos que ter a consciência daquilo que estamos passando e das nossas próprias atitudes. Somos responsáveis pelos exemplos transmitidos aos filhos, aos alunos e também aos pacientes. Temos que nos acostumar a reflexão, a prática de se colocar no lugar do outro, do ditado que diz: “não façamos para os outros, o que não queremos que façam para nós”. Lembrar que somos vigiados a todo o momento. Mas a postura ética vai além, independentemente se estamos sendo vigiados ou não, os nossos princípios precisam ser bem definidos e não devem mudar de acordo com a conveniência. Devemos ter consciência do que falamos e para quem falamos; do que fazemos e porque fazemos; do que podemos fazer e como queremos fazê-lo. Temos a consciência de que é muito difícil sermos éticos a todo o momento, durante as vinte e quatro horas do dia. Mas, não podemos usar isso como pretexto para continuarmos agindo com a falta de princípios morais. 
Cabe aqui pensarmos: quais são os benefícios das nossas atitudes corretas e, as consequências das atitudes menos corretas; sobre os comportamentos sociais e cuidados com o meio ambiente; formação de indivíduos que não sejam tão individualistas, que cultivem o bom relacionamento. Estamos nós educadores assumindo as nossas responsabilidades? Quando falamos de educadores não nos referimos somente aos professores, mas aos pais, pois a família é o primeiro núcleo da educação, através dela recebemos os principais princípios morais e éticos e estes, serão levados a diante por durante todo o nosso processo de desenvolvimento emocional, cognitivo e social.
Pretendemos com este artigo, fazer uma interiorização e promover uma reflexão para que possamos alcançar mudanças de comportamento visando o bem social. Como já foi dito: “ninguém vive sozinho”, e o respeito é o maior responsável para que possamos conviver bem.

PROFUNCIONÁRIO
CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO PARA
OS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO
MÓDULO 10
TRABALHO ESCOLAR E TEORIAS ADMINISTRATIVAS
PRATIQUES
ALUNO: ELIZEU VAZ DA SILVA
PROFESSOR (TUTOR) JOSEVALDO R. DE LIMA
Colniza - MT
2010
(01) Considerando sua experiência profissional, cite por que é importante conhecer diferentes concepções de educação. Apresente, no mínimo, três justificativas.
É importante conhecer diferentes tipos de concepções de educação, porque a educação abrange uma vasta extensão entre o meio sócio-cultural. Como por exemplo: A Escola Tradicional: Era uma escola voltada para o professor ou seja, o professor era autoridade máxima dentro da escola, não acatava opiniões e além do mais o aluno não tinha direito de expressão.
A Escola Libertadora: Essa veio com o objetivo de trazer liberdade para todos, interagindo assim o processo de ensino/aprendizagem entre professor e aluno. A partir daqui que surgiu o principio da democracia dentro da escola.
Escola Liberal Tecnicista: Ela vê o homem como um produto do meio, veio com o objetivo de preparar o aluno para o mundo do trabalho.
Pedagogia Progressista: Essa veio de encontro com as relações sociais, com o objetivo de promover o relacionamento entre professor e aluno, preparando assim a pessoa para o diálogo,quebrando assim a idéia do anti-autoritarismo.
Escola Nova: Veio com o objetivo de renovar a educação, para ela não importava o que o aluno iria aprender, o lema era aprender e aprender.
Escola Democrática: Nela todos tem o direito de expressão dar opiniões e exercer o nosso direito de democracia e seu principal objetivo era formar cidadãos para o mundo lá fora. 
(02) Registre em uma folha de papel o que você entende por educação. Após a leitura desta unidade, retorne ao que você redigiu e veja de qual concepção de educação estudada o seu conceito se aproxima. Por último discuta os resultados disso com o seu tutor.
Educação é o processo pela qual o homem desde os seus primeiros dias de existência já começam de uma forma ou de outra a receber um determinado tipo de educação, através da família ou grupo pelo qual o indivíduo se socializa, mas com o passar do tempo ela pode se aperfeiçoar ou sofrer alterações através de novos parâmetros educacionais aplicados ao indivíduo por meio da educação secular ou outros meios educacionais aplicados pela sociedade no contexto social em que o indivíduo.
(03) Participe de um conselho de classe em sua escola e procure identificar que concepção (ões) de educação estão presentes na discussão realizada nesse conselho.
(04) monte um quadro comparativo das varias concepções de educação discutidas até aqui. Identifique ospontos comuns entre elas. Em seguida, justifique em que medida todas elas relacionam a educação à reprodução das condições sócias vigentes.
TRADICIONALISMO: é aquela que preserva os costumes, e não aceita mudanças, acreditando que dessa forma manterá certas tradições. 
FUNCIONALISMO: é aquela que preserva as normas e regras que se dizem certas a risca, e com isso, eles fazem diferenciação dos indivíduos de uma mesma sociedade, dizendo assim manter o equilíbrio social. 
DEMOCRACIA: é aquela que não pensa somente em manter uma tradição ou regras, mas sim faz com que todos possam fazer parte da sociedade e ajudá-los a construir seus próprios conceitos sociais, com mais dignidade e respeito ao cidadão.
Visando sempre o de melhor a sociedade em um todo, se preocupando com uma educação de qualidade, com profissionais capazes de usufruir dos meios tecnológicos da melhor maneira possível e acima de tudo formar cidadãos critico e consciente de seus direitos e deveres.
(05) Releia a idéia apresentada acima e redija um texto de, no mínimo, vinte linhas, analisando a importância da relação teoria e pratica no trabalho que você realiza na escola. Depois, troqueidéias a respeito do seu texto com o tutor e colegas de curso. Por último, registre os resultados dessa discussão em seu memorial.
No contexto entre teria e prática, há uma importância muito grande entre essas duasdivergências, pois elas são interligadas uma a outra, ou seja, uma depende da outra para que sejam realizadas as nossas tarefas do cotidiano.
Até porque em nosso dia-dia muitas vezes precisamos desenvolver atividades que muitas vezes temos a teoria em mente, mas ainda não exercemos a pratica e muitas vezes vemo-nos dentro de uma saia justa sem possibilidade de realizar aquilo que nos foi confiado da forma correta e na hora exata que nossos superiores precisam.
É como conta uma certa lenda, “que um certo jovem que concluiu cursos superiores e além disso participou de muitos cursos de treinamento profissionalizante, e ao ser convidado para uma entrevista para concorrer uma vaga de emprego foi muito bem trajado, pois na teoria ele sabia muito bem como se comportar. Mas sofreu uma grande decepção ao começar exercer a sua função, chegando ao ponto de sair do local de trabalho e ir até sua casa buscar sua maleta de diplomas e certificados de curso e, chegando ao seu local de trabalho pedia para os seus diplomas e certificados para que os mesmos pudessem o ajudar a exercer sua função na pratica.
Analisando bem essas duas concepções entende-se que devemos nos preocupar com as duas ao mesmo tempo, porque uma não é bem sucedida sem que a outra esteja presente, ou seja, devemos exercer as duas momentaneamente, uma em junção da outra.
(06) Localize no projeto político-pedagógico(também chamada de proposta pedagógica) de sua escola a concepção de educação expressa no documento. Feito isso, comente, em um ou dois parágrafos, essa concepção identificada por você, indicando pontos de aproximação e/ou distanciamento entre ela e as demais levantadas pelo grupo. Por último, registre os resultados dessa atividade em seu relatório de estágio. 
Na minha escola uma das concepções de educação expressa nesse documento é a socio-interacionismo. Nessa concepção, as interações têm um papel crucial e determinante. onde o sujeito é capaz de fazer sozinho, e o potencial aquilo que ele consegue fazer com ajuda de outro sujeito. Assim, determina que o nível de riqueza e diversidade das interações determinará o potencial atingido. Quanto mais ricas as interações, maior e mais sofisticado será o desenvolvimento.
No campo da educação a interação, que é um dos conceitos fundamentais encaixa-se na concepção de escola que se pretende efetivar no sistema brasileiro de ensino. E neste caso, o professor e o aluno passam a ter um papel essencial no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma é possível desenvolver tanto os conceitos existente entre pensamento, linguagem e intervenção no âmbito da escola, possibilitando assim um maior nível de aprendizagem.
(07) Faça um resumo das principais idéias abordadas neste primeiro item da unidade. Traduza suas idéias por meio dedesenhos. Analise-os com o tutor
Em diferentes épocas, os povos adotam variadas formas de educação, valorizam diferentes métodos de ensino e definem variadas funções para a escola. Afinal, a educação sempre ocorre com sujeitos que, como você, são dotados de historicidade. Por isso, a escola precisa construir sua própria História, a partir da ação conjunta dos seus atores.
Dentre as várias teorias que explicam o fenômeno educativo, destaca-se aquela vinculada ao funcionalismo. Vejamos, então, como o funcionalismo encara a sociedade.
Mostrando-se conservador, o funcionalismo percebe a sociedade como similar a um organismo vivo, composto de várias partes interdependentes que, desempenhando funções específicas, devem ajudar na manutenção do equilíbrio social.
Nesse sentido, a sociedade é preservada à medida que a harmonia reina entre os indivíduos, sendo as diferenças sociais percebidas como decorrências naturais das características pessoais desses mesmos indivíduos.
Em linhas gerais, a educação compensatória veicula o discurso da necessidade de a escola compensar as deficiências resultantes do ambiente pobre em que vivem as crianças da classe trabalhadora. Assim, defende o papel da educação como agente equalizador das desigualdades sociais, de deficiências que vão desde questões de saúde, nutrição e familiares até outras de natureza emotiva, cognitiva e lingüística.Por isso, é importante perceber outras formas de perceber a educação na sociedade e na escola, espaço no qual você desempenha o seu trabalho. Vejamos, então, outras possibilidades de se conceber o fenômeno Educativo.
A divisão social do trabalho corresponde à diferenciação e distribuição de atividades entre indivíduos e/ou grupos de indivíduos da mesma sociedade. Você acredita que, de fato, a escola deve assumir e possui o poder de compensar as desigualdades sociais dos indivíduos que a ela têm acesso.
Essa forma de perceber a sociedade tem como base o marxismo e, adota o homem como o centro do mundo e como processo de suas ações. Considerando que os humanos participam de determinadas relações sociais, defende que o mundo social deve ser compreendido a partir de seus condicionantes histórico-econômicos e da divisão e luta de classes.
Em função disso, os padrões culturais, estéticos e artísticos valorizados e privilegiados são os daqueles grupos privilegiados na sociedade. Tal processo se desenvolve à medida que a escola procura torná-los submissos e sem forças significativas para manifestarem-se e fazer valer sua ideologia de classe.
Nesse contexto, é que a prática educativa assume um caráter politizador, capaz de ajudar a rever o caráter classista que tem se manifestado, historicamente, na função da escola. Portanto, devemos compreendê-las considerando omomento histórico em que cada uma delas é elaborada, difundida e transformada dentro das organizações sociais.
(08) Agora é sua vez: consulte no dicionário o que significa organização.
Ato ou efeito de organizar. Modo por que um ser vivo é organizado.
Associação ou instituição com objetivos defenidos, organismo. Organização não governamental. Aquela que não integra o estado nem esta ligado ao governo, e cujas atividades, não sendo empresarias estão voltadas para a esfera pública, a prestação de serviços importantes para o desenvolvimento social (sigla ONG ). 
(09) Conceitue, com suas próprias palavras, o que você entende por organização.
Organização é o ato de manter em prática o que realizamos no dia-dia, porque através das nossas habilidades e experiências alcançadas em cada tarefa que realizamos, dali podemos ter idéias de como facilitar os nossos trabalhos para que assim as coisas possam andar organizadamente e ganharmos tempo nas tarefas que realizamos. 
(10) identifique as organizações não-governamentais que existem em seu município. Liste as áreas em que essas organizações atuam. Alguma delas atua junto a sua escola? O que pensa da atuação das ONG em serviços públicos como saúde e educação?
Associação dos Pequenos e Médios Produtores, Associação de Pais e Mestres, Associação dos Comerciantes e Lions Club...
Essas associações atuam como parceiros,dando idéias e soluções para desafios enfrentados no dia-a-dia por professores e gestores, aliadas na melhoria do ensino, trazem idéias de gestão mobilizando outras fontes de recurso. E de forma geral, eles também ajudam na problemática da sociedade em um todo.
(11) Agora que discutimos duas classificações de organizações, pense na realidade do seu município e identifique nele exemplos dos tipos de organizações estudados.
Em nosso município, há exemplos claros de organização coercitivas como a cadeia pública, esse tipo de organização tende de uma certa forma reeducar pessoas ao meio social de forma brutal e mal tratos.
Já em relação a organização utilitária, também existe várias em nosso município e essas organizações já agem de forma diferente, prezando sempre para o bem estar do individuo que deles necessitam, embora não conseguindo

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