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Qualidade_Agua_Engenhari_Sanitaria_Ambiental_02

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
DISCIPLINA- QUALIDADE DA ÁGUA TE-06144
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CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
TEMA: QUALIDADE DA ÁGUA –ANÁLISE E AMOSTRAGEM
PROF.DR.NEYSON MARTINS MENDONÇA
NOTAS DE AULA
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EXAME ANÁLISE
EXAME E ANÁLISE ?
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EXAME E ANÁLISE ?
EXAME
Procedimento através de uma observação visual, contagem ou mesmo uma
comparação.
Contagem de 
microrganismos em placas
Cloro com o auxílio de 
colorimétricos
Comparação visual da cor de águas 
residuárias de fontes distintas
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O QUE É EXAME E ANÁLISE ?
ANÁLISE:
É uma determinação analítica exata que envolve etapas de um
procedimento para se obter informações químicas ou físicas sobre uma
amostra
Procedimento analítico desenvolvido:
Os procedimentos apresentam sequência de
etapas:
 Conceituações teóricas
 Reagentes com a padrorização
 Equipamentos necessários
 Interferências (quando existem)
 Procedimento analítico
 Cálculos e estatística
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O QUE É EXAME E ANÁLISE ?
QUE OUTROS ASPECTOS ESTÃO RELACIONADOS A ANÁLISE:
1)Amostra: porção representativa do objeto de análise
que representa a composição média de uma dada
população;
2)Analito: espécie química presente na amostra cuja
concentração se deseja determinar numa determinada
análise.(Ex: Concentração de glicose em efluente
industrial);
3)Método: conjunto de operações e técnicas aplicadas
à análise de uma amostra.
Lançamento de efluente
ETA – DESFERRIZAÇÃO
O que amostrar ?
O que devo investigar?
Que técnica deve ser utilizada ?
Que método deve ser utilizado ?
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O que é padrão de qualidade da água ?
modelo oficial de pesos e medidas definido por norma,
portarias, resoluções, etc que é empregado como referência
de avaliação de uma data característica ou processo
Exemplo:
1)Padrão de qualidade da água superficial  usos
possíveis da água (Resolução CONAMA Nº357/2006);
2)Padrão de qualidade da água subterrânea 
enquadramento dessas águas (Resolução CONAMA
396/2008);
3)Padrão de potabilidade da água  utilização para fins
de alimentação (Portaria de Consolidação MS 5/2017);
4)Padrão de emissão de efluentes  utilizada para fins da
causar poluição ou contaminação das águas superficiais e
subterrâneas. (Resolução CONAMA 430/2011);
Belém (PA)
O QUE É PADRÃO DE QUALIDADE DA ÁGUA?
água superficial
emissão de efluentes
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O QUE É PADRÃO DE QUALIDADE DA ÁGUA?
USO DA ÁGUA LEGISLAÇÃO ENVOLVIDA
Abastecimento doméstico
Resolução CONAMA Nº357/2006 - água superficial
Resolução CONAMA Nº396/2008- água subterrânea
Portaria de Consolidação MS 5/2017 - água de abastecimento potável
ABNT-NBR 15.527/2007 Água de chuva - Aproveitamento de coberturas
em áreas urbanas para fins não potáveis - requisitos
Abastecimento industrial Especifico para cada tipo de aplicação
Irrigação
Resolução CONAMA Nº357/2006- água superficial
Resolução CONAMA 396/2008-água subterrânea
Preservação da flora e fauna
Resolução CONAMA Nº357/2006 - água superficial
Recreação e lazer
Resolução CONAMA Nº274/2000-Estabelece os critérios e limites para
análise de balneabilidade águas brasileiras
ABNT-NBR 10818:2016-Qualidade da água de piscina– Procedimento
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
OBJETIVO: estudar a variação de variáveis físicas, químicas, e microbiologicas de dentro do universo
amostral, buscando reconhecimento de padrões no espaço e/ou no tempo e sua interpretação
Por exemplo, digamos que o objetivo principal do
levantamento seja descrever e interpretar as variações
espacial e temporal entre zonas de um lago ao longo de
um ano. Um delineamento amostral sistemático será
adotado, sendo que, em cada ponto ao longo de cada
dia de amostragem, serão coletadas várias unidades
amostrais para determinações de variáveis limnológicas.
Há aqui dois níveis de amostragem: 1. em cada ponto,
em que o objetivo da amostragem é obter uma
estimativa das características médias ao longo de um
dia, pois decidiu-se ignorar as variações horárias; e 2.
análise conjunta dos dados médios dos pontos em vários
dias ao longo do ano permitirá revelar padrões de
variação no espaço e no tempo, os quais serão
interpretados em relação a fatores externos, como clima
e ação antrópica.
COLUNA D’ÁGUA
2
1
2
1
3
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 Com que frequência devo estabelecer minha coleta?
 Que tipo de amostragem devo usar ?
Coleta: ato de reunir informações, coisas ou partes
pertencentes a um todo, frente uma finalidade pré-
determinada
Amostragem: É o estudo de um pequeno grupo de
elementos retirado de uma população (estatística) que se
pretende conhecer. Trata-se de uma técnica de pesquisa
na qual um sistema preestabelecido de amostras é
considerado idôneo para representar o universo
pesquisado, com margem de erro aceitável.
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
MANANCIAL SUPERFICIAL - LAGO
2
1
2
1
3
1
2
3
5
4
RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
MANANCIAL SUPERFICIAL - RIO
2
1
2
1
1
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4
3
2
1
RIO – COM INFLUÊNCIA DA MARÉ 
FOZ
NASCENTE
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
MANANCIAL SUPERFICIAL - RIO RIO – COM INFLUÊNCIA DA MARÉ 
•Maré alta ou preia-mar: quando a água do mar atinge
sua altura mais alta dentro do ciclo das marés.
Aparecem em azul na tabela de marés.
•Maré baixa ou baixa-mar: quando a água do mar
atinge sua altura mais baixa dentro do ciclo das marés.
Aparecem em vermelho na tabela de marés.
SEGUNDO A ALTURA DA MARÉ
SEGUNDO FASES DA LUA
•Marés vivas ou sicigia: ocorrem durante as fases
de lua cheia e lua nova, a Lua e o Sol estão
alinhados
Marés mortas ou de Quadratura: ocorrem
durante as fases de quarto crescente e quarto
minguantes, a Lua e o Sol não estão alinhados
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PROCEDIMENTODE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
Como selecionar a amostra? 
)!nN(!n
!N
C


Universo amostral de N unidades 
amostra de n unidades 
1) Amostragem aleatória irrestrita: ocorre quando todas as unidades amostrais tiverem a mesma
probabilidade de ser incluídas na amostra.
2) Amostragem sistemática: quando apenas o primeiro membro da amostra ou do estrato for selecionado
ao acaso, sendo os demais tomados a intervalos regulares.
3) Amostragem estratificada: quando o universo amostral for dividido em estratos ou segmentos, o que
pode ser feito de forma subjetiva, e, dentro de cada estrato, for feita seleção aleatória ou sistemática
das unidades amostrais.
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33
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
1)Amostragem Simples: é a amostra tomada num determinado instante de tempo, constituída por uma
única porção;
2)Amostragem Composta: é a amostra resultante da combinação de amostras individuais retiradas em
intervalos de tempo programados (por exemplo: t em segundos, minutos e horas) por um determinado
período definido (por exemplo: 01 dia (24h), período de funcionamento da fabrica de  8:00 h;
(VON SPERLING ,2005)
Fonte: Hanai (1997)
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
3) Amostragem Integrada: é a amostra resultante da combinação de amostras individuais
retiradas em posições diferentes(por exemplo: ao longo da seção do rio ou ao longo da
coluna d’água do rio);
4)Medição por sensor: essa técnica pode ser realizada mediante amostragem simples
(medição única) ou várias medições previamente programadas ao longo do dia quando o
sensor se encontra introduzido no curso d’água.
(VON SPERLING ,2005)
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1) NOÇÕES DE HIDROMETRIA:
A hidrometria é uma das partes mais importantes da hidráulica por tratar de questões como
medida das pressões, das velocidades, das vazões ou descargas, de profundidade, de variação
do nível de água.
TIPOS DE CONDUTOS:
1)Conduto forçado: pressão interna é  da
pressão atmosférica
2)Conduto livre: o movimento do líquido tem
seu escoamento numa superfície livre, na qual
atua a pressão atmosférica.
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
O QUE É VAZÃO ?
Conceito: vazão é a porção de líquido fornecida por uma corrente fluida na unidade de tempo, isto é, a
quantidade de liquido que se mede num determinado tempo.
(T)tempo
(V)volume
(Q)Vazão 
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
2) MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE VAZÃO:
1 – Medição Direta;
2 – Medição de vazão em tubulações;
3 – Medição com uso de vertedores;
4 – Medição de regime crítico (Calha Parshall);
1)Conduto forçado: pressão interna é  da
pressão atmosférica
2)Conduto livre: o movimento do líquido tem
seu escoamento numa superfície livre, na qual
atua a pressão atmosférica.
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
medidor de nível 
ultra-sônico - L
medidor de vazão
rotâmetro – L e G 
medidor de vazão 
eletromagnético - L
medidor de vazão 
ultra-sônico - L
Que equipamentos uso pra medir ?
NT:
L – LÍQUIDO ; G – GÁS
medidor de nível 
ultra-sônico - ACDP
medidor de velocidade -
molinete
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
Que equipamentos uso pra medir ?
NT:
L – LÍQUIDO ; G – GÁS
medidor de nível 
ultra-sônico - ACDP
medidor de velocidade -
molinete
RESERVATÓRIO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
RIO – COM INFLUÊNCIA DA MARÉ 
FOZ
NASCENTE
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
5
4
3
2
1
RIO – COM INFLUÊNCIA DA MARÉ ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM (BICUDO & BICUDO ,2005)
5
4
3
2
1
RIO – COM INFLUÊNCIA DA MARÉ ORIENTAÇÕES TÉCNICAS 
medidor de velocidade -
molinete
BICUDO & BICUDO (2004)
ROLAND, CESAR & MARINHO(2005)
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
medidor de nível 
ultra-sônico - L
medidor de vazão
rotâmetro – L e G 
medidor de vazão 
eletromagnético - L
medidor de vazão 
ultra-sônico - L
Que equipamentos uso pra medir ?
NT:
L – LÍQUIDO ; G – GÁS
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA -ETA
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO -ETE
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medidor de vazão
rotâmetro – L e G 
saída
entrada
Tipos de flutuadores para
rotâmetro – L e G 
Delmée (2003)
Atentar para as recomendações 
do fabricante
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
Que equipamentos uso pra medir ?
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MEDIÇÃO DE VAZÃO- CALHA PARSHALL
HP
Q
medidor de nível 
ultra-sônico
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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MEDIÇÃO DE VAZÃO- CALHA PALMER BOWLUS
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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0
5
10
15
20
25
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35
40
45
50
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
Tempo (h)
V
az
ão
 d
a 
ET
E-
U
SP
(m
3 .h
-1
)
H1
H2
H3
H4
H5
H6
HM
Qmédp.
Qmáx
Qmín
Qméd.
Qmáx.
Qmédp.
Qmín.
Qméd.
Que informações deseja-se ter com a medição de vazão ?
1) Volume de esgoto tratado; 2) Horas de funcionamento da ETE; 3) Custo com 
energia elétrica; 4) Custo operacional; 5) Controle efetivo e integrado;
6) Maior agilidade quanto as informações.
MEDIÇÃO DE VAZÃO- CALHA PARSHALL (MENDONÇA,2004)
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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FLUXOGRAMA DE ETA DE CICLO COMPLETO E PONTOS DE AMOSTRAGENS
Resolução CONAMA Nº357/2006
AB-ÁGUA BRUTA
Portaria de Consolidação MS 5/2017
AD-ÁGUA TRATADA DISTRIBUÍDA
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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ParâmetroUnidade VMP
Bário (Ba) mg/L 0,7
Cádmio (Cd) mg/L 0,005
Chumbo (Pb) mg/L 0,01
Cobre (Cu) mg/L 2,0
Cromo (Cr) mg/L 0,05
Fluoreto (F-) mg/L 1,5
Níquel (Ni) mg/L 0,07
Nitrato (N-NO3
-) mg/L 10
Nitrito (N-NO2
-) mg/L 1
Cloro residual livre mg/L 5
Fonte: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 7
PADRÃO DE POTABILIDADE PARA SUBSTÂNCIAS 
QUÍMICAS QUE REPRESENTAM RISCO À SAÚDE
Parâmetro Unidade VMP
Alumínio (Al) mg/L 0,2
Amônia (NH3) mg/L 1,5
Cloreto (Cl-) mg/L 250
Cor Aparente uC 15,0
Dureza Total (Ca2+; Mg2+) mg/L 500
Ferro (Fe) mg/L 0,3
Manganês (Mn) mg/L 0,1
Sódio (Na+) mg/L 200
SDT mg/L 1.000
Sulfato (SO4
2-) mg/L 250
H2S mg/L 0,1
Turbidez NTU 5,0
Zinco (Zn) mg/L 5,0
PADRÃO ORGANOLÉPTICO DE POTABILIDADE
Fonte: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 10
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE USO HUMANO NO MUNICÍPIO DE BARCARENA (PA)
Tanque de contato
F2
F1
AERAÇÃO TANQUE DE 
CONTATO
FILTRAÇÃO
Cloro-NaOCl
Reservatório
Elevado em aço
desinfecção 
Água 
bruta
CASA DE
QUÍMICA E EAT
CMB-01 CMB-02
tubulação de sucção de água tratada
Rede de
distribuição
tubulação de recalque de 
água tratada
DESINFECÇÃO
P1
P2
P3
água de lavagem
Medidor 
de vazão
pH
Temperatura
Condutividade
STD
Medidor 
de vazão
pH, Temp.,Cond, STD,
Cloro residual, sensor de nível
Alcalinizante
correção de pH correção de pH
PLC E PC SOFTWARE
sensor de nível
Reservatórios
em concreto 
CMB-03 CMB-04
sensor de nível
Captação 
por poços
Locais de amostragens estratégicos 
-Residência
-Posto de saúde
-Hospitais
-Escolas
-Lojas do comércio
-Reservatórios de abastecimento de água
-Industrias: Albras, Alunorte, RCC, Alubar e 
Porto de Vila do Conde)
SAAP MUNICÍPIO DE BARCARENA (PA)
REV. DESCRIÇÃO DATA POR
00 Planejamento da amostragem de água de consumo 01/06/2018 NCA
1) Tipo de amostragem para avaliar a qualidade da água 
Simples: pontos de distribuição da rede;
Composta:na entrada e na saída da ETA (T=1h) 
durante o funcionamento da unidade;
2) Critério do número de amostragem 
FUNASA: População de 121.190 hab (2017) para avaliar 
o SAAP são necessários 242 amostras;
t-Student: a definição a partir dos valores de NH3, N-
NO3-metais-Grupo 1 (Al, Fe, Mn, Na, Zn) e metais-Grupo 2 
(Ba, Cd, Pb, Cr, Cu e Ni)
DESENHADO: RAFAEL HARUO Y.SILVA (BOLSISTA DE ESTAGIO)
COORDENADOR: PROF.DR NEYSON M.MENDONÇA 
AB
AC
AR
3) Obtenção de amostra controle de água subterrânea
A obtenção da amostra controle do manancial de água 
subterrânea para avaliação da qualidade da água será 
realizada em poços de abastecimento das industrias 
Albras, Alunorte, RCC, Alubar e Porto de Vila do Conde). A 
seleção por esses poços reside no fato que a execução 
desses obedeceu critérios normativos de engenharia em 
termos de projeto e execução. 
4) Variáveis físico-químicas e microbiológicas
As variáveis físico-químicas e microbiológicas a serem 
investigadas constam em 03 grupos. A indicação dessas 
variáveis será realizada na água bruta (AB), água do 
reservatório (AR) e água de consumo (AC) 
Nota: Em todas as amostras devem ser 
determinadas o pH, condutividade e a 
Temperatura.
GRUPO 1
GRUPO 3
GRUPO 2
Parâmetro Unidade VMP
Coliformes totais NMP/100mL Ausência
Escherichia coli NMP/100mL Ausência
Bactérias Heterotróficas UFC/mL 500
PADRÃO MICROBIOLÓGICO DA ÁGUA PARA 
CONSUMO HUMANO
Fonte: PRT MS/GM 2914/2011, Anexo 1
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE USO HUMANO NO MUNICÍPIO DE BARCARENA (PA)
REV. DESCRIÇÃO DATA POR
00 Planejamento da amostragem de água de consumo 01/06/2018 NCA
DESENHADO: RAFAEL HARUO Y.SILVA (BOLSISTA DE ESTAGIO)
COORDENADOR: PROF.DR NEYSON M.MENDONÇA 
ÁREAS DE INVESTIGAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE USO HUMANO NO MUNICÍPIO DE BARCARENA (PA)
A4
A1
A2
A3
ID Área Unidade Residência Escola Hospital Hotel Restaurante Supermercado Reservatorio ETA Somatório Frequência Nº amostras
A1 11,8 Km2 22,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 2,0 35 2,0 70
A2 13,6 Km2 25,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 2,0 38 2,0 76
A3 9,8 Km2 18,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 2,0 31 2,0 62
A4 2,17 Km2 4,0 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 1,0 2,0 17 2,0 34
Total 37,37 Km2 69,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 4,0 8,0 52,0 Total 242
Defnição do N e frequencia das coletasNúmero de locais de amostragens estratégicos
Locais de amostragens estratégicos 
-Residência
-Posto de saúde
-Hospitais
-Escolas
-Comércio 
-Reservatórios de abastecimento de 
água
- ETA
-Industrias: Albras, Alunorte, RCC, Alubar 
e Porto de Vila do Conde)
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50
Resolução CONAMA Nº430/2011
EB-ESGOTO BRUTO
FLUXOGRAMA DE ETE E PONTOS DE AMOSTRAGENS
Resolução CONAMA Nº430/2011
EFLUENTE TRATADO-EF
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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E
sg
ot
o 
D
es
ar
en
ad
o Transporte
- FLUXOGRAMA DE POSSÍVEIS ETAPAS DO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO DA BACIA DA ESTRADA NOVA – BELÉM (PA)
Existe central 
de valorização da 
areia 
SIM
NÃO
ATERRO SANITÁRIO

- recirculação do lodo- 
lodo seco
- TRATAMENTO DO LODO -
(Condicionamento + Desaguamento + Higienização)
-Disposição Final- 
-Disposição Final- 
-Acondicionamento- 
Transporte
Em que área será 
realizada ?
Área 
interna
Área 
externa
Transporteem container de PEAD
com cal (Ca(OH)2)
tempo recomendado
-Tratamento + acondicionamento- Transporte
Areia deverá sofrer 
secagem, lavagem, 
higienizada e 
peneirada
-Tratamento- -Disposição Final- 
Uso para produção de 
agregado no setor da 
construção civil
ESGOTO
BRUTO
EFLUENTE
DESINFECTADO
FINAL
Escuma
Areia - TRATAMENTO PRELIMINAR -
METANO
(Queima + secagem)
-TRATAMENTO SECUNDÁRIO- - DESINFECÇÃO -
E
sg
ot
o 
tr
at
ad
o
lodo de 
excesso
Condicionador de solo
REV. DESCRIÇÃO DATA POR
00 - Fluxograma 02 de tratamento de esgoto BHEN - 17/08/2018 UFPA
DESENHADO: PROF.DR NEYSON M.MENDONÇA
COORDENADOR: PROF.DR NEYSON M.MENDONÇA 
_________________________
Pinicial = 62.602 hab 
Pfinal = 73.927 hab
_________________________
Qinicial = 115 L/s 
Qfinal = 131 L/s 
_________________________
Extensão da rede = 54.374 m
Sólidos 
grosseiros
-Acondicionamento- 
em container de PEAD
com cal (Ca(OH)2)
tempo recomendado
01 - Fluxograma 02 de tratamento de esgoto BHEN - 18/08/2018 UFPA
-Projeto de paisagismo de área verde do município de Belém (PA)
-Jardinagem de empreendimentos habitacionais de interesse 
social
- agricultura familiar na área insular,
- plantação de grama 
- recuperação de área degradada
- revegetação de ADRS, etc.
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COLETOR DE AMOSTRAS- AUTOMÁTICO
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
COLETOR DE AMOSTRAS- MANUAL
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RECIPIENTES DE COLETA DE AMOSTRAS E PRESERVAÇÃO
Frasco reagente com rosca comtampa de rosca e anel antigota
azul em PP (1000 mL)
-Indicação: para maioria das
determinações de análises
físico-químicas e exames
microbiologicos
Frasco reagente com rosca
âmbar com tampa de rosca e
anel antigota azul em PP
(1000 mL)
-Indicação: para determinações
de óleos e graxas
-Frasco reagente em polipropileno de boca
larga (1000 mL)
-Indicação: para maioria das determinações de
análises físico-químicas
Material necessário :
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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PROVETA
É utilizada para medir volume de líquidos, sem grande precisão.
OBS: Quando se mede um determinado volume, os olhos do observador devem estar no nível
da base inferior do menisco, como indica a figura ao lado.
Material necessário :
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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Caixa isotérmica em polipropileno
com alça para transporte para faixa
de utilização de -50ºC a +70ºC, com
registro ou válvula de descarte de
fundo
Caixa isotérmica de isopor
Gelo artificial reutilizável e/ou
gel rígido 1.000 mL Gelo
Caixa isotérmica de isopor com recipientes
de coleta organizados e com gelo
Material necessário :
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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Tempo
(h)
Qi
(L/s)
Val.
(mL)
2 282 68
4 150 36
6 129 31
8 190 46
10 270 66
12 410 99
14 520 126
16 580 141
18 520 126
20 400 97
22 350 85
24 320 78
n=12
343 L/s
(Qmédia)
1000 mL
(Vamostra)
ALÍQUOTAS DE AMOSTRAGENS PARA 
1000mL
Amostragem Composta: obtenção de
alíquotas de amostragens
.nQ
.VQ
V
média
amostrai
al. 
12n e 1000mLV
s
LQ
amostra
média

 343
Para 8h o Val. é obtido da seguinte maneira:
Qi= vazão do horário (L/s);
Qi= vazão média (L/s);
n=numero de determinações;
Val=volume de alíquota de amostra
correspondente ao horário (mL);
Vamostra=volume de amostra (mL).
PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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PROCEDIMENTO DE COLETA - AMOSTRAGEM
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1.Uma equipe de engenheiros sanitaristas foram contratos para
realizar o planejamento de amostragem da Região Metropolitana
de Belém (PA) para fins de controle da qualidade da água do
sistema de abastecimento de água potável (SAAP), no qual
devem-se apresentar resumo quantitativo das análises e
frequência dessas para atendimento a Portaria MS 2914, a seguir
apresentam-se as condições técnicas de investigação.
PROCEDIMENTO DE COLETA – AMOSTRAGEM – EXERCÍCIO
G1
G2 G3
G4
G5
População total-PT (hab); População atendida-PA (hab) e RO-Regime
de operação (horas/dia)
CRITÉRIOS DE INVESTIGAÇÃO - 01
Variável Ano-01 Ano-02 Ano-03 Ano-04 Ano-05
PT (hab) IBGE
10% + 
Ano 01
15% + 
Ano 01
20% + 
Ano 01
25% + 
Ano 01
PA (hab)
60% 
de PT
70% 
de PT
80% 
de PT
90% 
de PT
100% 
de PT
RO 
(horas) 
20 20 20 20 20
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1.Uma equipe de engenheiros sanitaristas foram contratos para
realizar o planejamento de amostragem da Região Metropolitana
de Belém (PA) para fins de controle da qualidade da água do
sistema de abastecimento de água potável (SAAP), no qual
devem-se apresentar resumo quantitativo das análises e
frequência dessas para atendimento a Portaria MS 2914, a seguir
apresentam-se as condições técnicas de investigação.
PROCEDIMENTO DE COLETA – AMOSTRAGEM – EXERCÍCIO
G1
G2 G3
G4
G5
A apresentação desse planejamento deverá ser realizada com
base em gráficos do tipo coluna, tendo informações a respeito do
número de amostras na captação de água bruta e na distribuição
de água tratada.
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EXEMPLO 02. 1.Uma equipe de engenheiros sanitaristas foram contratos para realizar o
planejamento de amostragem de água subterrânea para fins de monitoramento da
qualidade da água desse manancial. Utilize os dados da [NO3-] para realizar o tratamento de
dados da estatística descritiva e determinar o número de amostras a ser coletada.
6,90 7,80 8,90 5,20 7,70 9,60 8,70
6,70 4,80 8,00 10,10 8,50 6,50 9,20
7,40 6,30 5,60 7,30 8,30 7,20 7,50
6,10 9,40 5,40 7,60 8,10 7,90
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
N 27 MEDIANA 7,6
MÉDIA 7,5
MÍN. 4,8
MÁX. 10,1
DP 1,4
CV 0,2
É o valor da série ordenada que está
localizado numa posição equidistante dos
extremos dos elementos da série
CV tem como resultado o número de DP
por unidade de média. Ao se comparar
duas séries, a que tiver < CV terá <
dispersão
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 
2
)1n(
I
s.t
1n 







2
I
s.t
n 






n:número de amostras a serem coletadas;
t: fator de distribuição de Stundent para n-1 graus de liberdade;
s:estimativa do desvio padrão;
I:incerteza desejada.





 

2
confiançadeitelim1
1 TENTATIVA – t vem do estudo piloto
2 TENTATIVA - t vem da 1 TENTATIVA
EX:
A significância da análise seja 5%
então deve-se ter 95% de confiança
EXEMPLO 02. 1.Uma equipe de engenheiros sanitaristas foram contratos para realizar o
planejamento de amostragem de água subterrânea para fins de monitoramento da
qualidade da água desse manancial. Utilize os dados da [NO3-] para realizar o tratamento de
dados da estatística descritiva e determinar o número de amostras a ser coletada.
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1 TENTATIVA
2 TENTATIVA
025,0
2
95,01





 

A significância da análise
seja 5% então deve-se ter
95% de confiança
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EXEMPLO 02.Uma equipe de engenheiros sanitaristas foram contratos para realizar o
planejamento de amostragem de água subterrânea para fins de monitoramento da
qualidade da água desse manancial. Utilize os dados da [NO3-] para realizar o tratamento de
dados da estatística descritiva e determinar o número de amostras a ser coletada.
•Média anual de [NO3-] com incerteza de 1,0mg/L;
•A significância da análise seja 5%;
•Desvio padrão de 1,4 mg/L;
R: Pelo menos 11 amostras deveram ser coletadas para avaliar a qualidade da água com
relação a [NO3-].
853,7
0,1
4,1.960,1.
22













I
st
n
1196,10
0,1
4,1.365,2.
22













I
st
n
ESTATÍSTICA DESCRITIVA
SERIE 1 SERIE 2
N 27 12
MÉDIA 7,5 7,7
MÍN. 4,8 4,8
MÁX. 10,1 10,1
DP 1,4 1,6
CV 0,18 0,21
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Coleta de dados–04 tipos de águas do SAAP em Belém (PA)
128 dados - [água bruta, água filtrada, água da lavagem dos 
filtros e água distribuída na ETA - Bolonha] – Estação: Chuva
__________________________________________________
AB-água bruta (captação); AF - água filtrada (saída dos filtros);
ALF-água lavagem dos filtros (retrolavagem); AT - água 
distribuída (saída da ETA) 
Teste de Grubbs
Paramétrico
H0= dados seguem distribuição normal
- p-value >  5%  Aceitar H0
Não Paramétrico
H1= dados não seguem distribuição normal
- p-value <  5%  Aceitar H1
Paramétrico Análise de Variância
-Ho (hipótese nula) - a qualidade da água nos 
SAAP-ETA Bolonha nos 04 tipos investigados 
de água tem valores idênticos;
-H1 (hipótese alternativa) - a qualidade da água 
nos SAAP-ETA Bolonha nos 04 tipos investigados 
de água tem valores idênticos;
Não Paramétrico teste Kruskall-Wallis 
-Ho (hipótese nula) - a qualidade da água nos 
SAAP-ETA Bolonha nos 04 tipos investigados 
de água tem valores idênticos;
-H1 (hipótese alternativa) - a qualidade da 
água nos SAAP-ETA Bolonha nos 04 tipos 
investigados de água tem valores idênticos;
Microsoft Excel
Interpretação do teste Análise de 
variância e Kruskall-Wallis
- p-value >  5%  Aceitar H0
- p-value <  5%  Aceitar H1
Outlier
Microsoft Minitab
Estatística Básica
128 dados - [AB, AF, ALF e AT ]
 [Grupo 0, Grupo 1, Grupo 2, e Grupo 4]
__________________________________________________________
- IFQ – Índice físico-químico de qualidade da água
- IB – Índice microbiológico de qualidade da água
- Dose  carcinogênicos e não carginogênicos
- Caracterização do risco  [ DGE. rGE ] e HQ GE
 
Nº de dados, média (MÉD.), mediana (MED), desvio padrão (DP), mínimo 
(MÍN.), máximo (MÁX.), e coeficiente de variação (CV.)
Gráficos de dados
128 dados - [AB, AF, ALF e AT ]
 [Grupo 0, Grupo 1, Grupo 2, e Grupo 4]
_________________________________________________________
- IFQ – Índice físico-químico de qualidade da água
- IB – Índice microbiológico de qualidade da água
- Dose  carcinogênicos e não carginogênicos ?
- Caracterização do risco  [ DGE. rGE ] e HQ GE
 Gráfico de box-plot, histograma, e de barra
Teste de Normalidade
Microsoft Minitab
Microsoft Minitab
Coleta de dados–04 tipos de águas do SAAP em Belém (PA)
Grupo 0: Temperatura, pH, Alcalinidade total (AT), Ptotal  03 
variáveis;
Grupo 1-Padrão Organoléptico de Potabilidade: Amônia 
(NH3), Cloreto (Cl-), Cor aparente, Dureza Total (Ca2+; Mg2+), 
Ferro total, SDT (Condutividade), Sulfato (SO42-) e Turbidez  
08 variáveis;
Grupo 2-Padrão de potabilidade para substâncias químicas 
que representam risco à saúde: Nitrato (N-NO3-), Nitrito (N-NO2-) 
e Cloro residual livre (CRL e CRT)  03 variáveis;
Grupo 3-Padrão microbiológico da água para consumo 
humano: Coliformes totais e Escherichia coli  02 variáveis;
Grupo 4-Micropoluentes emergentes na água para consumo 
humano: Ibuprofeno; Paracetamol; 4-octilfenol; Cafeina; 4-
nonilfenol; Genfibrozila; Naproxeno; Bisphenol A; Diclofenaco; 
Estrona; Estradiol; Etinilestradiol; Estriol  13 variáveis;
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE FÁRMACOS EM ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO EM MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO DAS 5 
REGIÕES DO BRASIL
Estatística Analítica
128 dados - [AB, AF, ALF e AT ]
 [Grupo 0, Grupo 1, Grupo 2, e Grupo 4]
___________________________________________________________
- IFQ – Índice físico-químico de qualidade da água
- IB – Índice microbiológico de qualidade da água
- Dose  carcinogênicos e não carginogênicos ?
- Caracterização do risco  [ DGE. rGE ] e HQ GE
REGULARÓTIMA PESSIMA
Intervalo de confiança em termos do consumo de água
N
zx
N
zx
 
MÉTODO PROPOSTO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE USO HUMANO NO MUNICÍPIO DE BELÉM (PA)
BOA
Estatística multivariada
128 dados - [AB, AF, ALF e AT ]
 [Grupo 0, Grupo 1, Grupo 2, e Grupo 4]
___________________________________________________________
- Técnica de ACP e HCA
- Correlação de Pearson
- Gráfico de perfil de autovalores
- Gráfico de cargas fatoriais 
- Gráfico de escores 
- Tabela de componentes extraídos 
- Matriz de correlação
Organização do
Banco de Dados no 
Microsoft Excel
M
ic
ro
so
ft 
Ex
ce
l
O
rg
an
iz
aç
ão
 d
as
 
va
riá
ve
is
 e
m
ba
nc
o 
de
 d
ad
os
EDITAL DE 
CHAMAMENTO 
PÚBLICO Nº 1/2014

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