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processo do trabalho

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Nulidades trabalhistas
 Em regra geral os atos trabalhistas são anuláveis uma vez que tenta-se preservar atos anteriormente praticados a declaração de nulidade.
 O art.794 da CLT dispõe que só haverá declaração de nulidade quando resultar dos atos manifesto prejuízo às partes litigantes.
 As nulidades absolutas deverão ser declarada de ofício e as relativas somente por procuração das partes que deverão argui-las a primeira vez que tiverem que falar em audiência ou nos próprios autos,sob pena de preclusão.
 Não será declarada nulidade quando for possível suprir a sua falta ou repetir o ato bem como quando for arguida do que tiver dado causa .
 Quando declarada a nulidade o juiz deverá indicar os atos a que ela se estende. A nulidade só prejudicará os atos posteriores que dele dependam ou sejam consequência.
 A doutrina costuma identificar os seguintes princípios que regem as nulidades dos atos trabalhistas:
 1- princípio da transcendência ou do prejuízo previsto no art.794 da CLT ao afirma que a nulidade só será declarada se ela demonstrar a ocorrência que manifesta o prejuízo.
 2- princípio da convalidação ou da preclusão previsto no art.795 da CLT dispõe que ocorrerá a preclusão caso a parte interessada não se manifeste imediatamente após a sua ocorrência ou ciência na própria audiência ou nos próprios autos.
 3- princípio da proteção previsto no art.796 da CLT que dispõe que a nulidade não será declarada quando for arguida por quem lhe deu causa ou quando for possível suprir a sua falta ou repetir o ato.
 4- princípio da utilidade previsto no art.798 da CLT que determina que a nulidade só prejudicará os atos posteriores que dele dependam ou sejam consequência.
 5- princípio das instrumentalidade das formas ou da finalidade previstos nos artigos 188 e 277 do CPC que prevê que atos com forma prescrita em lei que sejam realizados de outro modo serão considerados válidos desde que preencham sua finalidade essencial.
Data: 12/09/2018
 Procedimentos trabalhistas 
 De acordo com a instrução normativa n°27 de 2005 do TST as ações trabalhistas seguirão os ritos ordinário, cujo o valor da causa será acima de 40 salários mínimos e o sumaríssimo, cujo o valor da causa não poderá exceder a 40 salários mínimos. O processo do trabalho possui assim como no processo civil ações que possuem procedimentos especiais: ação de alçada (também chamada erroneamente de rito sumário) cujo valor da causa não exceda 2 salários mínimos, a ação de cumprimento de norma coletiva, dissídio coletivo de trabalho e o inquérito para apuração de falta grave.
 É importante destacar que a JT admite como sua competência outras ações de natureza do direito processual comum, que tramitarão de acordo com seus próprios procedimentos, como por exemplo a ação de consignação em pagamento, mandado de segurança, ação monitória e etc.
 
 Da petição inicial trabalhista
 De acordo com o caput do art. 840 da CLT a reclamação trabalhista poderá ser feita por escrito ou verbalmente. A distribuição será feita por sorteio eletrônico quando houver na localidade mais de uma vara do trabalho.
 Conforme o disposto dos arts.786 e parágrafo 2 do art.840, todos da CLT a reclamação trabalhista feita verbalmente será distribuída normalmente devendo o reclamante comparecer na secretaria da vara em até 5 dias para reduzi-la a termo com o escrivão ou secretário, pois caso não compareça neste prazo salvo motivo de força maior o autor ficará impossibilitado de distribuir nova ação trabalhista verbal ou por escrito pelo prazo de 6 meses em qualquer vara da justiça do trabalho.
 Destaca-se que a distribuição de uma reclamação trabalhista mesmo que arquivada posteriormente interrompe a prescrição da ação, porém somente em relação aos pedidos idênticos, consoante a súmula 268 do TST.
 A CLT indica no parágrafo 1 do art.840 os requisitos na petição inicial trabalhista e sendo assim não haveria necessidade da utilização supletiva do CPC. Contudo na prática a petição inicial trabalhista será feita utilizando os 6 incisos iniciais do art.319 do CPC.
 Em uma prova de múltipla escolha a CLT deverá ser seguida na sua literalidade. Já numa prova discursiva você deverá seguir as seguintes orientações descritas abaixo comprando a CLT ao CPC: 
 Inc.1 designação do juízo: em regra geral a ação será distribuída no local da prestação de serviço na forma do art.651 da CLT.
 Inc.2 qualificação das partes: o autor deverá indicar todos os dados previsto no CPC mais o número de sua identidade, sua nacionalidade, data de nascimento, nome da mãe, número da CTPS e número do PIS.
 Inc.3 fatos e fundamentos jurídicos do pedido: a CLT só exige que o autor faça um breve relato dos fatos o que na prática inviabilizaria a petição inicial uma vez que todo autor deverá demonstrar a causa de pedir de cada pedido feito sob pena dos pedidos serem considerados ineptos. Desta forma como a causa de pedir é fundamento jurídico de um pedido por reclamante deverá incluir obrigatoriamente todos os fundamentos jurídicos, estando dispensado apenas de indicar artigos de lei.
 Inc.4 dos pedidos: com a reforma trabalhista os pedidos deverão ser expressamente certos determinados e com seus valores indicados.
 Inc.5 valor da causa: apesar da CLT ser omissa é impossível distribuir uma ação sem valor da causa uma vez que o rito processual será definido com base no valor da causa. Com base no caput do art.2 da lei 5584/70 uma vez omisso o valor da causa na petição inicial caberá ao juiz indicá-lo na primeira audiência após a tentativa infrutifera de conciliação.
 A jurisprudência inclusive admite que o juiz possa alterar o valor da causa de ofício até mudando o rito processual, pois conforme o art.337, inc.3 do CPC cabe ao réu impugnar o valor da causa como preliminar de mérito na contestação.
 Inc.6 das provas: a petição inicial deverá ser distribuída acompanhada obrigatoriamente com todos os documentos em que se fundar a ação, sob pena de preclusão conforme o disposto no art.787 da CLT. Juntada de documentos após a distribuição somente nas hipóteses previstas no art.435 do CPC, ou seja, quando destinados a comprovar fatos ocorridos após a distribuição ou quando esses documentos eram inacessíveis ou indisponíveis a época da petição inicial. Conforme o art.845 da CLT as demais provas serão apresentadas em audiência.
 Inc.7 opção por audiência de conciliação ou mediação: na JT o autor não precisa indicar sua opção uma vez que por força de lei a primeira audiência será sempre de conciliação.
 Obs.: Da citação: o CPC de 63 previa que o autor deveria obrigatoriamente requerer a citação do réu. O CPC de 2015 não tem mais essa exigência, mas na prática tanto na civil quanto na trabalhista ainda há o costume de se requerer expressamente na petição inicial a citação.
 A CLT é omissa pois de acordo com o art.841 da CLT a citação será automática a ser realizada pela secretaria da vara em até 48 horas após o recebimento da petição inicial para o agendamento da primeira audiência a ser marcada no mínimo 5 dias após o envio da citação.
 Com base no parágrafo 1 do art.841 da CLT a citação será realizada via postal com o aviso de recebimento (AR). Se o réu criar embaraços ao seu recebimento ou não forem encontrado a citação será feita por edital. Todavia na prática o juiz antes de citar por edital tentar citá-lo por oficial de justiça mesmo não tendo embasamento legal.
 A jurisprudência majoritária trabalhista não admite na JT a citação por hora certa.
 Art.840, parágrafo 3, súmula 263 do TST
 A reforma trabalhista incluiu no parágrafo 3 do art.840 da CLT para permitir o juiz extinguir os pedidos que não estejam de acordo com os requisitos da petição inicial do parágrafo 1 do mesmo artigo. Contudo o TST editou a súmula 263 para obrigar o juiz trabalhista a aplicar o art.321 do CPC para conceder prazo de 15 dias para o autor sanear
a petição inicial em vez de extinguir liminarmente o processo sem resolução do mérito.
 
 19/09/2018
 Das audiências
 As audiências trabalhistas serão realizadas em dias úteis previamente fixados entre 8 e 18 horas não podendo passar de 5 horas seguidas, salvo se houver matéria urgente. 
 Todas as audiências serão públicas,salvo quando exigir a defesa da intimidade ou interesse social.
 As partes deverão está presentes obrigatoriamente na hora marcada, pois inexiste previsão legal para a tolerância de atraso conforme o art.815 da CLT combinado com a OJ 245 da SDI-1 do TST. 
 Quanto ao atraso do juiz o parágrafo único do art.815 da CLT prevê que as partes deverão aguardar chegar até 15 minutos após a hora da audiência, para então possam se retirar de diante registro do ocorrido no livro de audiência.
 Contudo é importante destacar que o art.7, inc.20 do estatuto da OAB (lei 8906/94 prevê que o advogado deverá aguardar no mínimo 30 minutos a chegada do juiz na audiência para que então possa se retirar mediante registro no livro de audiência).
 Aberta a audiência às partes deverão está presentes independentemente dos seus advogados, sob pena de arquivamento na ausência do autor, e revelia e confissão na ausência do réu.
 O réu poderá se fazer representar na audiência por um gerente ou um preposto,que a partir da reforma trabalhista não precisa mais ser empregado da reclamada, mas em ambos os casos representante da ré deverá ter reconhecimento dos fatos sob pena de aplicação da confissão.
 O item 1 da súmula 74 do TST prevê que se o juiz dividir a audiência marcando nova assentada para depoimento pessoal das partes, caso elas não compareçam não haverá arquivamento ou revelia apenas aplicação da confissão das partes.
 Se o autor não puder comparecer na primeira audiência este poderá enviar em seu lugar um colega de profissão ou seu sindicato para evitar exclusivamente o arquivamento da ação.
 Após a reforma trabalhista o não comparecimento do reclamante na primeira audiência o processo será arquivado e o autor condenado ao pagamento das custas de 2% sobre o valor da causa, mesmo beneficiário da gratuidade de justiça, salvo se comprovar em até 15 dias que a sua ausência ocorreu por motivo legalmente justificado.
 Obs.: A súmula 122 do TST é aplicável segundo a jurisprudência ao autor e ao réu onde indica que o atestado médico apresentado para justificar a ausência da parte deverá descrever obrigatoriamente a sua impossibilidade de locomoção no dia da audiência.
 Se o autor não pagar as referidas custas processuais ficará impossibilitado de ajuizar nova ação trabalhista.
 A reforma trabalhista incluiu os parágrafos 4 e 5 do art.844 da CLT estabelecendo novas regras processuais acerca da revelia no processo do trabalho. A partir de então ausente ou reclamado mas presente o advogado na audiência o juiz aceitará a entrega da contestação com documentos, o que acarretará o afastamento da revelia e a manutenção dos efeitos da confissão como é previsto igualmente no CPC no art.344.
 A reforma também copiou o art.345 do CPC para afastar os efeitos da revelia nas hipóteses previstas no parágrafo 4 do art.844 da CLT.
 Aberta a audiência o juiz deverá propor a conciliação que uma vez obtida será lavrada em um termo de acordo onde ficará estabelecido o prazo, as condições para seu cumprimento e uma multa em caso de descumprimento.
 Dá resposta do réu
 Segundo o caput do art.847 da CLT a reclamada apresentará a sua defesa oralmente na própria audiência em até 20 minutos,mas se o processo for eletrônico o réu poderá juntar no sistema a sua defesa com documentos.
 A CLT prevê como espécies de respostas do réu a contestação e as exceções de impedimento, suspeição e incompetência relativa de foro.
 Haja vista a CLT ser omissa não explicando como fazer uma contestação aplicam-se os arts.336,337,341 e 342 todos do CPC principalmente quanto à aplicação dos princípios da eventualidade e da impugnação especificada.
 Obs.: O princípio da eventualidade consiste na permissão legal concedida ao réu para alegar toda a matéria de defesa e as provas que pretendem utilizar para impugnar todos os pedidos do autor. O princípio da impugnação especificada obriga o réu a impugnar todos os pedidos do autor, isto é, um a um pois caso contrário o juiz presumirá verdadeiros os pedidos não impugnados pelo réu.
 A contestação deverá ser entregue com todos os documentos que sustentam suas alegações sob pena de preclusão.
 A jurisprudência trabalhista é unânime quanto ao cabimento da reconvenção no processo do trabalho devendo ela ser realizada na forma do art.343 do CPC.
 
 Do sistema probatória trabalhista
 O art.845 da CLT determina que salvo a prova documental todas as outras espécies probatórias serão requeridas em audiência.A CLT não regulamenta todos os meios de prova e sendo assim a utilização do CPC será necessária de forma subsidiária. Os meios de prova são:
 1- Prova documental: O momento oportuno para a juntada da prova documental ocorre com as entregas da petição inicial e da contestação pois a juntada posterior só poderá ocorrer quando se referirem a fatos ocorridos ou articulados depois da inicial ou da contestação ou quando eram desconhecidos ou inacessíveis a mesma época, mas nesses dois últimos casos a parte deverá comprovar ao juiz o motivo porque não os juntou posteriormente.
 Obs.: Quando a prova for de áudio ou vídeo as partes poderão requerer a exposição destas provas na audiência.
 Na JT não há necessidade da juntada de documentos originais ou autenticados em cartório.
 O réu se manifestará na contestação sobre os documentos juntados na petição inicial, e o autor se manifestará na réplica sobre os documentos juntados na contestação. As partes poderão impugnar a admissibilidade da prova documental, impugnar sua autenticidade, suscitar sua falsidade requerendo ou não um incidente de arguição de falsidade e se manifestarem sobre seu conteúdo.
 Uma vez arguido incidente de falsidade o juiz considera a outra parte prazo para resposta no prazo de 15 dias para que então decida sobre eventual prova pericial.
 A declaração sobre a falsidade documental quando suscitada como questão principal constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá o efeito da coisa julgada.
 Obs.: O CPC de 2015 incluiu os arts.439 ao 441 do CPC para regulamentar a utilização de documentos eletrônicos que nos processos físicos deverão ser impressos e sendo assim poderá ser exigida a autenticidade destes documentos. O parágrafo 1 do art.422 do CPC regulamenta as imagens extraídas da Internet que se impugnadas poderão ser objeto de perícia. A melhor doutrina indica a utilização da ata notarial onde um tabelião descreve num documento o que ele viu ou ouviu a cerca de um documento, imagem ou áudio.
 2- Depoimento pessoal: O depoimento pessoal deverá ser requerido pela parte contrária ou realizada de ofício pelo juízo iniciando-se sempre pelo autor e depois o réu, aplicando- se a regra de que ninguém poderá ouvir o depoimento de outro sem que antes tenha prestado seu depoimento. No processo do trabalho vigora o sistema presidencialista das audiências onde não há cariação pessoal entre as partes de suas testemunhas uma vez que as perguntas são sempre dirigidas ao juiz e terá total autonomia para realizar a permuta alterá-la ou indeferi-la.
 O principal objetivo no depoimento pessoal é a obtenção da confissão do seu adversário.
 De acordo com os arts.389 e 390 do CPC a confissão pode ser extrajudicial ou judicial, espontânea ou provocada. Se houver litisconsórcio a confissão só alcança a parte que lhe fez. A confissão é irrevogável mas pode ser anulada se decorreu de erro, de fato ou de coação. Ela também é indivisível.
 A parte não está obrigada depor sobre fatos criminosos ou torpes que lhe foram imputados; sobre
fatos que por estado ou profissão deva guardar sigilo; e sobre fatos que lhe cause desonra onde seu cônjuge, companheiro ou parente.
 De acordo com o art.386 do CPC a parte não pode se recusar a depor ou empregar evasivas nas suas respostas pois de acordo com o conjunto probatório dos autos é possível que o seu silêncio seja considerado uma confissão.
 3- Prova testemunhal: No rito ordinário a parte poderá indicar até 3 testemunhas, no rito sumaríssimo até 2 testemunhas e na ação de inquérito para apuração de falta grave o número máximo será de 6 testemunhas. 
 No processo do trabalho às partes deverão convidar as suas testemunhas para comparecerem às audiências uma vez que não são arroladas na petição inicial e nem na contestação.Se não comparecerem facultativamente as partes deverão requerer na audiência às suas intimações. O procedimento sumaríssimo o juiz só irá intimar as testemunhas se a parte comprovar que as convidou sob pena de perda da prova. Os demais procedimentos não há necessidade da comprovação do convite.
 Uma vez intimadas se não comparecerem sem motivo justificado ficaram sujeitas a condução coercitiva e a multa de até 10 salários mínimos.
 O art.829 da CLT mistura hipóteses de impedimento e suspeição das testemunhas ao determinar que não prestaram compromisso com a verdade aquelas que forem parentes até 3° grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes quando então serão ouvidas como simples informante. Como a CLT não discrimina todas as hipóteses aplica-se supletivamente o art.447 do CPC que possui um rol muito maior de pessoas que não podem testemunhar por serem incapazes, impedidas ou suspeito.
 As testemunhas não estão obrigadas a depor sobre fatos que por estado ou profissão devam guardar sigilo ou sob fatos que acarretem grave dano, ao seu cônjuge ou companheiro, parentes consangüíneos ou afins em linha reta ou colateral até o terceiro grau civil.
 Depois de intimadas as testemunhas na forma do art.451 do CPC estas só poderão ser substituídas caso venham a; que por enfermidade não possa depor; o que não forem encontradas por mudanças de residência ou local de trabalho.
 O juiz procederá à inquirição da testemunha de forma separada e sucessiva, primeiro as do autor e depois as do réu providenciando que uma não ouça o depoimento da outra antes de ter realizado seu depoimento.
 Antes de depor a testemunha será qualificada para depois ser compromissada para o juízo a dizer exclusivamente a verdade sobre pena de sanção penal e administrativa. O advogado da parte contrária poderá contraditar a testemunha até o início de compromisso sob pena de preclusão. Contudo a contradita pode ocorrer ao longo do depoimento devendo ser arguida imediatamente após a ocorrência do fato também sob pena de preclusão.
 De acordo com a súmula 357 do TST uma testemunha não será declarada suspeita pelo simples motivo de ter processado a mesma empresa.
 Obs:. Apesar da CLT ser omissa é cabível a inspeção judicial como meio de prova no processo do trabalho aplicando-se na íntegra os arts.481 a 484 do CPC.
 
03/10/2018
 
 Prova pericial
 Assim como as demais provas salvo a documental, deverá ser requerida pelas partes na audiência, sendo possível que ela também seja determinada de ofício pelo juiz.
 De acordo com o art.3° da lei 5584/70 lei do processo do trabalho os exames periciais serão realizados por perito único designado pelo juiz permitindo-se a cada parte a indicação de assistente técnico o qual deverá entregar o seu partido laudo no mesmo prazo concedido ao perito. Este artigo revogou tacitamente o art.826 da CLT que previa que o perito seria nomeado pelas partes o que na prática é impossível.
 A reforma trabalhista alterou a regra dos honorários periciais prevista no art.790-B da CLT para determinar os honorários periciais serão pagos pelas partes sucumbente na perícia, somente ao final do processo, mesmo que beneficiário da gratuidade da justiça.
 Admite-se parcelamento dos honorários mais o juízo não poderá exigir adiantamento de valores pelas partes.
 De acordo com a súmula 341 do TST os honorários do assistente técnico serão pagos pela parte que o indicou independentemente do resultado da perícia.
 A reforma ainda acrescentou a possibilidade do juízo ficar o valor dos honorários não pode exceder o limite determinado pelo conselho superior da justiça do trabalho.
De acordo com o parágrafo 4 do art.790-B da CLT se o sucumbente for beneficiado na gratuidade de justiça e não obtiver crédito suficiente no próprio processo ou em qualquer outro em tramitação, o pagamento dos honorários periciais serão realizados pela união federal.
 
 Sentença
 Terminada a instrução processual poderão as partes aduzir razões finais orais em até 10 minutos oralmente. Após o juiz está obrigado a renovar a proposta de conciliação que uma vez negada o processo então para a conclusão e para a prolatação da sentença.
 A sentença deverá conter três partes:
1- relatório, o de o juiz fará um resumo dos atos mais importantes ocorridos no processo consignando as tentativas infrutíferas de conciliação.
2- fundamentação, onde o juiz analisará todos os pedidos e as matérias de defesa assim como conterá a apreciação das provas e a indicação de todos os fundamentos utilizados na decisão sob pena de nulidade conforme o artigo.93,inc.9 da CF c/c art.371 do CPC.
3- dispositivo ou decisório, onde o juiz indicará a sua conclusão através da indicação de quais pedidos foram julgados procedentes com a respectiva indicação da natureza jurídica de cada parcela do ( salarial ou indenizatório). Indicará ainda os valores da condenação e das custas além das responsabilidades de seus pagamentos, assim como a responsabilidade pelo recolhimento da contribuição previdenciária e pagamento de impostos de renda. Por fim também deverá informar o prazo e as condições para seu cumprimento.
Obs.: Nas ações de alçada até 2 salários mínimos o juiz poderá dispensar das sentenças os resumos dos depoimentos constando da ata apenas a sua conclusão quanto à matéria de fato. O procedimento sumaríssimo a sentença não precisa conter a primeira parte, isto é, o relatório.
 Se a sentença for proferida na audiência às partes serão intimadas ali mesmo pois não sendo proferida no ato serão comunicadas no diário oficial com o nome de seus advogados ou pelo correio se a parte não possuir advogado. Se o réu for revel a intimação ocorrerá na mesma forma em que ele foi citado para contestar a ação.
 A União Federal será sempre intimada de todos os acordos e sentenças proferidas na JT que contém parcela indenizatória facultada a ela a interposição de recurso relativo aos tributos que lhe seriam devidos. O ministro da fazenda poderá dispensar a união de recorrer quando a parcela indenizatória “ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico”.
 Se as partes celebrarem acordo depositar de transitar em julgado a sentença ou mesmo após a sua liquidação conforme a OJ 376 da SDI- 1 do TST o INSS será calculado sobre o valor da conta mas respeitando a proporção entre parcelas salariais ou indenizatórias definidas na sentença.
Caso 6
1- a) O que impede o valor da causa ser inferior a 40 salários mínimos a ação deverá tramitar pelo rito ordinário pois conforme o P.Ú do art.852-A da CLT não é possível o rito sumaríssimo quando uma das partes forem administração pública direta autárquica ou fundacional.
B) Com a reforma trabalhista que incluiu o artigo.791-A da CLT são cabíveis honorários de sucumbência para advogados de sindicatos, públicos e privados.
Objetivo
1- D 
2- B
Caso 7
1- O juiz se equivocou duplamente principalmente após a reforma trabalhista pois o preposto não precisa ser empregado do réu nem ter presenciado os fatos, pois ele precisa é ter conhecimento dos fatos.
Objetivo
1- B
2- D
Caso 8
1- Alegará a incompetência material da justiça do trabalho pois
esta só pode executar contribuição previdenciária das sentenças que proferir. A cobrança pela falta de recolhimento por parte da empresa é de competência da justiça comum.
Objetivo
1- anulada pela reforma trabalhista
2- D
Trazer a aula 9 para a prova, somente a resposta em uma folha à parte junto da prova.
As múltiplas escolhas são sobre:
Princípios
Atos 
Prazos processuais
Audiências trabalhistas
Nulidades
Discursivas
1 Prazo 
1 competência
1 testemunhas

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