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Luxação Glenoumeral e acromioclavicular 
Amanda Lopes SPG001725
Anne Karolina SPGR
Mayara Silvestre Lira SPGR003324
Narriman Gaigher SPGR004729
Luxação de Glenoumeral
É a perda da relação normal
da cabeça do úmero com 
a cavidade glenoide;
Geralmente causado por trauma indireto 
com o ombro forçado em abdução,
 extensão e rotação externa. 
Etiologia 
Pode ser gerado por: 
contrações musculares violentas (49%), nas quais se incluem as crises convulsivas, eletrocussão e exercício físico; 
em traumáticas (23%), incluindo quedas e tração violenta aos membros;
e em atraumáticas (36%), nas quais se incluem doenças neuromusculares, hiperlaxidez articular ou luxações voluntárias.
Anatomia Aplicada
É uma articulação sinovial, multiaxial bola-e-soquete e possui 03 graus de liberdade;
Posição de repouso: 55° abdução, 30° de adução horizontal (plano escapular);
Posição de aproximação máxima: Abdução completa e rotação lateral. 
Luxação Acromioclavicular 
Lesão que ocorre nos ligamentos entre a clavícula e o acrômio
É a perda do contato normal entre as superfícies articulares.
 articulação acromioclavicular compõe: 
Com as articulações escápulo-umeral, esternoclavicular e escápulo-torácica, a cintura escapular, capaz de realizar movimentos em todos os sentidos. 
Estudos biomecânicos revelam três importantes funções da articulação acromioclavicular: 
1) sustenta o peso do membro superior;
2) permite a rotação da escápula durante o movimento de elevação do braço, evitando o impacto contra o tubérculo maior;
3) protege o feixe intraclavicular do plexo braquial através do mecanismo suspensor. 
A luxação acrômioclavicular esta ligada normalmente aos esportes de contatos ou acidentes veiculares
Trauma direto sobre o ombro em posição abduzida é a principal causa
É classificada em graus de I a VI, indicando qual a necessidade de cirurgia.
 
Graus
Grau I: força leve no ombro com pequeno estiramento das fibras ligamentares AC. Os ligamentos não sofrem ruptura e a articulação mantém sua estabilidade.
Grau II: força moderada levando a ruptura dos ligamentos. Porção distal da clavícula fica instável no plano horizontal (anteroposterior), mas a estabilidade vertical é preservada.
Grau III: força severa atinge o ombro gerando ruptura completa do ligamento CC
Grau IV: deslocamento posterior distal da clavícula sobre o músculo trapézio. 
Grau V: é uma versão severa da lesão grau III, onde a ruptura completa de todos os ligamentos leva a clavícula até o tecido subcutâneo se tornando aparente próxima à base do pescoço. 
Grau VI: é bastante raro e se apresenta com deslocamento caudal da clavícula. 
Bursite
Inflamação ou irritação da Bursa
Qualquer inflamação nos tecidos moles
 geralmente são percebidos pelos pacientes
Gera dor e rigidez na articulação 
e são agravados por movimentos
É causada por: 
excesso de atividade;
hiperabdução prolongada;
ruptura do supra-espinhoso;
infraespinhoso ou da porção longa do bíceps;
luxação acromioclavicular;
entre outras.
Capsulite adesiva
É uma rigidez com etiologia diversificada
Pode ser de forma primária ou secundária
Benigna, autolimitada e regride sozinha
Pode regar restrição de movimentos
Capsulite adesiva
Pode ser classificada conforme a fase:
Fase de congelamento: dor durante movimentos bruscos e no limite da amplitude de movimento;
Fase congelada: limitação do movimentos mais significativa que a dor;
Fase de descongelamento: melhora da dor e na mobilidade.
Sintomas
 Dor e inchaço na região superior do ombro. A dor inicialmente é difusa e, posteriormente, localiza-se na zona da articulação acromioclavicular.
Pode formar-se um hematoma e a clavícula pode ficar mais saliente.
Os movimentos do ombro ficam limitados, ocorrendo dor no movimento de elevação do braço.
A dor acentua-se durante a noite, sobretudo quando o corpo roda na direcção do ombro envolvido.
Biomecânica 
COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO
A articulação do ombro, é a mais móvel no corpo humano, mas também muito instável (articulação dinâmica).
Composta por: 4 ossos, 20 músculos e 5 articulações. A estrutura do ombro, consiste nos seguintes ossos: clavícula e escapula (que formam a cintura escapular) e a parte proximal do úmero. 
As articulações envolvidas no ombro: Esternoclavicular, Acrômioclavicular, Glenomeral e Escapulo-toracica
Biomecânica do Ombro
O ombro possui três graus de liberdade, orientando assim o membro superior em relação aos planos, através dos 3 eixos: Eixo Transverso, eixo ântero- posterior, eixo vertical.
Eixo transverso: permitem movimentos de flexão e extensão realizados no plano sagital. 
Eixo ântero- posterior: movimentos de abdução e adução realizados no plano frontal. 
Eixo vertical: permite movimentos de flexão e extensão realizados no plano horizontal, com o braço em abdução de 90.
Movimentos Osteocinemáticos
São movimentos fisiológicos da diáfise óssea. Realizados voluntariamente pelo paciente de acordo com planos e eixos. 
Ex: Flexão, extensão, abdução, adução, rotação.
MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS
Movimentos que ocorrem, no interior da articulação, eles descrevem a distensibilidade da capsula articular, permitindo assim que os movimentos realizados fisiologicamente, ocorram ao longo da amplitude, sem lesar as estruturas envolvidas.
Ex: Giro, rolamento, decoaptação e coaptação.
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
Essa articulação é responsável por manter o contato da clavícula com a escpaula, durante o inicio da elevação do membro superior, além de aumentar a amplitude de rotação das escapulas.
	 É uma articulação diartrose (sinovial) de tipo plana, permite movimentos de deslizamento entre os ossos (não axial). Somatória dos movimentos acromioclaviculares e esternoclaviculares -> permitem movimento da escapula. 
Função: congruência
ELEMENTOS DE REFORÇO DA ARTICULAÇÃO
Cápsula Articular
Lig. Acrômio clavicular
Lig. Coracoclavicular
Lig. Coraco Acromial
Articulação Glenoumeral 
Porção fibrocartilaginosa, que permite tem função de aumentar a cavidade glenoidal para receber a cabeça do úmero.
Classificada como uma articulação diartrose, do tipo esferoide. Esta artuculação permite 3 graus de liberdade (triaxial).
Esta articulação permite movimentos de flexão, extensão, rotação interna e externa, abdução, adução, movimentos de flexão, extensão, adução e abdução na horizontal e circundação.
ELEMENTOS DE REFORÇO E ESTABILIZAÇÃO
Cápsula articular fibrosa
Lábio Glenoidal
Lig. Glenomerais (superior, médio, inferior).
Lig. Coracoumeral
Lig. Transverso do úmero
Principais Movimentos
Extensão do ombro - 45º a 50º -
Flexão do ombro - 180º (amplitude total do ombro) 
Rotação interna do ombro - 95º (ultrapassa um pouco 90º) 
Rotação externa do ombro - 80º (não atinge 90º) 
Abdução e adução a partir da posição da referência,3 estágios:
 - Abdução de amplitude 60º.
Abdução de amplitude 120º - Abdução de amplitude 180º . 
Adução amplitude muito fraca; 
Adução atinge amplitude de 30º a 45.
Avaliação
O ombro deve ser examinado no plano frontal anterior, posterior e plano sagital (esquerdo e direito);
Determinar alterações posturais gerais;
Observar cicatrizes ou fistulas na pele;
Verificar se a axila esta assimétrica; 
Atrofia do mm deltoide ou rotadores curtos;
Atrofia dos mm peitorais;
Testes específicos para Diagnóstico 
Teste de apreensão 
Teste de esforço de Norwood
Teste da gaveta anterior e posterior
Teste da recolocação
exames radiológicos
Repercussões Funcionais 
Repercussões patológicas 
Restrição ativa e passiva de movimento 
Dor ao movimento 
Diminuição da ADM
Edema 
Deformação na articulação 
Dificuldades ao realizar atividades de vida diária, como pentear o cabelo, pegar objetos e outros. 
Testes Especiais
Teste de Apley: Proporciona uma avaliação funcional rápida e inespecífica da mobilidade da cintura escapular. 
Testes Especiais
Teste Queda do braço:
Este teste serve paradetectar um problema no ombro chamado Síndrome do impacto
Testes Especiais
Teste Yergason: Avalia a estabilidade do tendão da porção longa do bíceps. 
Testes Especiais
Teste de Gaveta anterior e posterior: 
Instabilidade anterior da gleoumeral e posterior de ombro
Testes Especiais
Teste de Speed do ombro: O Teste de Yergason é utilizado para testar o tendão bícipite, em suspeita de patologias como a tendinite biciptal.
Tratamento
Fisioterapêutico Preventivo 
Ganho de força de Músculos específicos, visando os músculos antagonistas, afim de estabilizar a articulação
Alongamentos com o objetivo de aumentar a flexibilidade muscular
Treino de propriocepção de MMSS, melhorando a percepção do movimento articular, desta forma o individuo aprende a identificar os movimentos que podem ser lesivos.
Tratamento Cirúrgico 
Luxação Acromioclavicular 
Técnica de transferência do ligamento coracoacromial para região inferior da clavícula e fixação da articulação acromioclavicular com dois fios de Kirschner.
É realizado em pacientes com luxação de Grau 3;
ainda é um tema controverso. Inúmeros artigos foram publicados sobre o tratamento desse tipo de lesão. 
Mais de 60 técnicas cirúrgicas foram propostas, como uso de fios de Kirschner, pregos de Steinmann, parafusos. 
Tratamento Cirúrgico
Luxação Glenoumeral 
Indicado para pacientes com 2 episódios de luxação do ombro, que possuem lesões ligamentares. 
Os ligamentos reinseridos no seu local adequado, retensionam a capsula articular, restabelecendo os mecanismos estabilizadores do ombro perdidos durante a luxação;
Alto indice de sucesso, a maioria dos pacientes não apresentam
 novas luxações pós cirurgia. 
A Redução deve ser feita o mais breve possível, após analise de RX para ter certeza que nenhuma outra estrutura foi acometida . 
A manobra escolhida para redução, depende do trauma, do tempo e da colaboração do paciente 
Pode ser utilizado anestesia ou relaxante muscular durante o processo 
Após a redução é solicitado um RX em AP, para confirmar o realocamento articular adequado
Tratamento Clínico 
Tratamento Fisioterapêutico pós redução 
Objetivo
Conduta
Promover alivio da dor
Recursos eletro terapêuticos, com uso de TENS ou crioterapia
Restaurar ADM
Exercícios pendulares sem uso de carga, apenas com a ação da gravidade
Inicio de Mobilização passiva Grau 1
Evitar Trofismo
Com Alongamentos, dos principais grupos musculares
Primeira Fase 
Segunda Fase
Objetivo
Conduta
Fortalecimento
Exercícios ativos e ativos –assistidos
Exercícios isométricos com uso de resistência elástica
Em caso de dor
Fazer uso de recursos de eletroterapia
Ganho de ADM
Evoluir grau e repetição de mobilização
Terceira Fase
Objetivo
Conduta
Treino de atividades de vida diárias
Uso deKabat, diagonais funcionais com ou sem resistência
Treino Proprioceptivo
Quatro apoios colocar uma bola nas mãos, depois evoluir para uma bola em cada mão, em pé frente a uma parede e com uma bola na mão.
Referências
CARPES, F. P.; BINI, R. R.; DIEFENTHAELER, F.; VAZ, M. Anatomia funcional. São Paulo: Phorte, 2011. DANGELO, J. G. e FATTINI, C.A. Anatomia Humana sistêmica e segmentar. São Paulo: Atheneu, 2007.
TEIXEIRA, Bruno de Souza. Luxação Glenoumeral: Ortopedia do Ombro. 2018. Disponível em: <http://ortopediadoombro.com.br/lesoes-traumaticas/luxacao-glenoumeral/>. Acesso em: 30 set. 2019.
YABUMOTO, Ricardo. OMBRO ANATOMIA BIOMECANICA: Biomecanica. Anatomia biomecânica, [s. l.], 2017. 
ROCHA, Frederico. Cinesiologia e complexo do ombro: Estudo movimento II. Slide Shate, 2011. E-book. Disponivel em:<https://pt.slideshare.net/RaphaelMenezes/cinesiologia-e-biomecnica-do-complexo-articular-do-ombro>. Acesso em: 27 de set. de 2019. 
Referências
Brown RJ. Bilateral dislocation of the shoulders. Injury. 1984;15(4):267-73.
Abalo A, Dossim A, Songné B, Ayouba G. Luxation antérieure bilateral desépaules - à propos d'um cas. Chir Main. 2008;27(2-3):118-21.
PINHEIRO JÜNIOR, José; DIAS LEITE, José et al. Propriedades biomecânicas da banda interior do ligamento glenoumeral inferior submetido ao estresse. ACTA Ortopedia Bras11(2)- abr/jun 2003. 
Heckman JD, Bucholz RW, Court-Brown CM, et al. Rockwood and Green´s fractures in adults. 7th ed. New York: Lippincott Williams & Willkins/Wolters Kluwer; 2009.
Tasto JP, Elias DW. Adhesive capsulitis. Sports Med Arthrosc. 2007;15(4):216-21.
TRATAMENTO cirúrgico da luxação acromioclavicular pela transferência do ligamento coracoacromial. Revista Brasileira de Ortopedia, São Paulo, v. 6, n. 3, p.01-10, 14 nov. 2005.Disponível em: <http://rbo.org.br/detalhes/275/pt-BR/tratamento-cirurgico-da-luxacao-acromioclavicular-pela-transferencia-do-ligamento-coracoacromial->. Acesso em: 03 out. 2019.
Referências
COELHO, M. M., REIS, R J Doenças Músculo Esqueléticas dos Membros Superiores de Origem Ocupacional. Belo Horizonte: Livraria e Editora Health. 1998. p. 51-54. 
DELISA, J. A. Medicina de Reabilitação. São Paulo: Manole. 1992. v.2. p. 969-997.
ZILMER, V.D. Luxação Traumática do cotovelo. IN: LECH, O. et al. Membro Superior – Abordagem Fisioterapêutica das Patologias Ortopédicas mais Comuns. 1ª edição. RJ:Editora Revin
Pozzi I, Reginaldo S, Almeida MV, et al. Manual de trauma ortopédico da SBOT. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2012. 
LAGO, Orlando. O método de Codman na Síndrome do ombro doloroso. http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/alternativa/codman/metodo_ codman.htm (2004)

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