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UFF(Emb_2018)_(Vidro) alunos

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Embalagens de Produtos Agroindustriais
2018
Professora: Nathália Ramos de Melo
Universidade Federal Fluminense
Pólo Universitário de Volta Redonda
Engenharia de Agronegócios
VIDRO
VIDRO
ALTA BARREIRA
FECHAMENTO
N48
Slide 2
N48 Barreira X fechamento
Nathalia; 24/10/2004
• 100% Reciclável
• Retornável: embalagens como garrafas de refrigerantes e
cervejas podem ser reaproveitadas diversas vezes
• Reutilizável: utilizados para armazenar alimentos ou até
como objetos de decoração.
• Transparência e elegância: o consumidor visualiza o que
pretende comprar.
• Higiene: O vidro é fabricado com elementos naturais,
protegendo os produtos durante mais tempo e dispensando a
utilização de conservantes adicionais.
• Inerte: O vidro não reage quimicamente. Por ser neutro, os
produtos não sofrem alterações de sabor ou de qualidade.
• Impermeabilidade: por não ser poroso, funciona como uma
barreira contra qualquer agente exterior, mantendo assim os
produtos mais frescos, aumentando o “tempo de vida” do
alimento em relação a outros tipos de embalagens.
• Longa vida
Vantagens
• Inerte aos componentes do alimento
• Boa aparência
• Inspira confiança e qualidade
Desvantagens
•Baixa resistência a choques
•Alto peso
•Baixa condutividade térmica
VIDRO
É um produto amorfo resultante da fusão
da sílica, resfriado sem cristalização.
Embora o vidro possua muitas
propriedades de sólido, ele é um líquido
de elevada viscosidade.
“Líquido Superresfriado” 
U21
Slide 6
U21 Reduzindo a temperatura é reduzida a mobilidade dos atomos do vidro ate abaixo da temperatura de desvitrificaçao. o Estado vitreo é a 
continuaçao do estdo liquido sem que se tenha ocorrido descontinuidade do arranjo estrutural ou das propriedades Fisicas. a viscosidade 
aumenta constantemente com a reduçao da temperatura
Usuario; 19/03/2009
A estrutura básica é a forma tetraédrica
composta por um átomo de silício e
quatro de oxigênio.
Vidro de Sílica
Cristal
Componentes e Funções 
� Sílica : compõe a matriz
� Cálcio e magnésio : são estabilizadores, evitam que o
vidro dissolva em água.
� Sódio e potássio : diminuem o ponto de fusão da
sílica
� Chumbo: claridade e brilho
� Alumínio : aumenta dureza e durabilidade.
� Boro: evita saída do sódio
� Corantes: conferem cor
Pouzada e Castro, 2003
COMPOSIÇÃO DO VIDRO
� Silica: 68-73%
� Óxido de cálcio (CaO): 10-13%
� Óxido de sódio ( Na2O): 12-15%
� Óxido de magnésio (MgO): 0,3-3%
� Corantes
ALGUNS TIPOS DE VIDRO
� Sódio-cálcicos
� Borossilicato ( óxido de boro)
� Cristal (24-30% de chumbo)
� 96% Sílica
� Fibra de vidro
VIDROS BOROSSILICATOS
� Adição de 6% de Boro evita a saída do sódio que fica
fracamente ligado á matriz.
� A adição do óxido de boro permite o uso em aplicações
com altas temperaturas, como por exemplo, recipientes
para forno, fogão, laboratórios, etc.
Borossilicato (Ex.: Pirex): São vidros com teor de ácido
bórico. Vidro com características predominantemente
refratária, isto é, resistência ao choque térmico, superior ao
vidro alcalino, podendo estar numa temperatura de 150ºC
e ser resfriado bruscamente.
Ex: luminárias de rua.
Os vidros Borossilicato são muito resistentes ao choque
térmico, à água, aos ácidos, mas pouco resistentes as
soluções alcalinas.
� Sódio-cálcicos
� Borossilicato ( óxido de boro)
� Cristal (24-30% de chumbo)
� 96% Sílica
� Fibra de vidro
Port nº 27 de 18/03/96
ANVISA
U23
Slide 16
U23 minimo de 10% chumbo,bario, potassio, zinco, expressos como oxidos
Usuario; 19/03/2009
� Sódio-cálcicos: Permitido para fabricação de embalagens
e equipamentos para qualquer condição de contato com
alimentos, incluindo pasteurização e esterilização
industrial.
� Borossilicato ( óxido de boro): Permitido para fabricação
de embalagens e equipamentos para qualquer condição
de contato com alimentos, inclusive esterilização e
cocção em todos os tipos de fornos industriais e
domésticos.
� Cristal (24-30% de chumbo): Permitido para fabricação
de artigos de uso doméstico, somente destinados a
contatos breves e repetidos com alimentos.
Port nº 27 de 18/03/96 - ANVISA
Processos de fabricação de 
embalagens de vidro
� Fusão
�Distribuição
�Conformação
�Tratamento
�Controle de Qualidade
�Decoração
Ponto de fusão (melting point)
Considerado líquido
Ponto de operação / trabalho (working point)
Facilmente deformado
Ponto de amolecimento (softening point)
Máxima temperatura na qual uma peça de vidro pode
ser manipulada sem variações dimensionais
Ponto de recozimento (annealing point)
Difusão atômica suficientemente rápida; remoção de
tensões residuais
Ponto de deformação / tensão (strain point)
Para temperaturas menores, ocorre fratura sem
deformação plástica; Tg > ponto de tensão)
Produção Artesanal
Produção Automatizada 
Enchimento do Autoforno
Cacos de Vidro
N127
Slide 22
N127 fornos refratários (materiais ceramicos)
Temperatura de fusao 1500 1800 C
Nath; 04/11/2007
Cacos em Cores X Reciclagem
Vista Lateral e Interna do 
Forno 
FUSÃO
Gota Saindo do Forno
DISTRIBUIÇÃO
N128
Slide 24
N128 Fusao demora aproximadamente 24horas
Nath; 04/11/2007
�PRENSAGEM
�SOPRO
Pressão – sopro 
Sopro – sopro
� LAMINAÇÃO OU ESTIRAMENTO
�FIAÇÃO
Processos de Moldagem
CONFORMAÇÃO
N111
Slide 25
N111 a conformaçao inicia a aproximadamente 1000ºC
Nath; 04/11/2007
Prensagem
Processo Pressão – Sopro
Processo Pressão – Sopro
Processo Sopro – Sopro
Ã
Processo Sopro – Sopro
Pressão - sopro (press and blow):
A formação no molde é feita através da
compressão de vidro com auxílio de um punção
(equipamento) e não com ar comprimido.
Normalmente utilizado para potes (boca larga).
Sopro – sopro (blow and blow):
A formação da embalagem tanto no
molde quanto na forma são feitas com ar
comprimido. Normalmente utilizados para
garrafas (boca estreita).
Parison
Recipiente Formado Saindo do 
Molde
N129
Slide 33
N129 o parison sae com uma tipo insa para o forma
Nath; 04/11/2007
TRATAMENTOS
Conservam as características 
mecânicas e facilitam o escoamento
�Tratamento a quente (superfície)
�Recozimento / Têmpera
�Tratamento a frio (superfície)
N121
Slide 34
N121 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade 
mecânica.
Nath; 04/11/2007
TRATAMENTOS
Conservam as características 
mecânicas e facilitam o escoamento
Exemplificando:
-Tensão interna teórica de um embalagem = 100
- após moldagem = 40
- após operações de escolha e manuseio = 23
- Chega as linhas de enchimento = 18
N114
Slide 35
N114 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade 
mecânica.
Nath; 04/11/2007
Camada de metal - vapores contendo titânio ou estanho
Aumenta a dureza superfícial
Tratamento a Quente (560ºC)
Antes da entrada da ArchaN1
Slide 36
N1 Antes de entrar no Lehr
formaçao de oxido de titanio ou estanho. atraves das vaporizaçao de compostos a base de cloreto de titanio ou estanho. ou compostos 
organicostitanincos ou organicosestanicos.
Ocorre em tunel fechado onde os vapores chegam e circulam em torno da embalagem
Natália; 28/04/2010
Recozimento / Têmpera
RECOZIMENTO 
AQUECIMENTO E 
RESFRIAMENTE
controlado
N2
Slide 37
N2 Tem como objetivo melhorar a resistencia ao choque térmico
Remover os pontos de tesao formados devido a variaçao brusca de temperatura durante a conformçao (RECOZIMENTO) - Varia com a 
espessura do material.TEMPERA - resfriamento RAPIDO : Induçao intencional de tensoes residuais na superficie de natureza compressiva.
Natália; 28/04/2010
Recozimento
Aquecimento ao ponto de 
Recozimento
Resfriamento controlado 
(lento seguido de um 
rápido) até temperatura 
ambiente
Forno
(Lehr / Archa)
N123
Slide 38
N123 O tempo da tempera depende do material espessura etc
Nath; 04/11/2007
Recozimento
Recozimento
• Durante o processo de conformação é promovido tensões
internas no artigo de vidro de origem mecânica e térmica.
• O recozimento visa eliminar essas tensões. Os artigos são
reaquecidos até a temperatura de relaxamento das tensões,
mantidos a esta temperatura pelo tempo necessário (varia em
função do artigo) e resfriados controladamente até a
temperatura ambiente.
• O recozimento é realizado em fornos tipo túnel, cuja entrada
fica próxima de onde se faz a conformação, e a saída, no
local onde o produto passa por inspeção e controle da
qualidade.
Polietileno, ácido oléico ou esteárico
Rótulos (sleeve)
Tratamento a Frio (150ºC)
Diminui o coeficiente de atrito
Na zona de resfriamento da Archa
N118
N119
Slide 41
N118 Logo na saida do Lehr
Aspersao
Nath; 04/11/2007
N119 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade 
mecânica.
Nath; 04/11/2007
Têmpera
Aquecimento próximo a 
temperatura de 
Amolecimento
Resfriamento rápido 
(Jato de ar ou banho de 
óleo)
Forno
(Lehr / Archa)
U27
Slide 42
U27 O tempo da tempera depende do material espessura etc
temperatura maior que tg e menor que o amolecimento
Usuario; 19/03/2009
Têmpera
Aquecimento acima da Tg mas abaixo do ponto de
amolecimento
Resfriado rapidamente (choque térmico provocado por
jatos de ar)
Rápida variação de temperatura gera uma compressão
das faces externas e tração na parte interna.
Têmpera
Vidro temperado
Resistente à fraturas pois sua superfície encontra-se sob
compressão
Quebra-se em vários pedaços pequenos devido às tensões
internas
O processo de tempera é irreversível
Não pode ser trabalhado: O vidro uma vez temperado não
pode sofre nenhum tipo de recorte, lapidação ou furação.
Estas ações devem ser realizadas antes do processo de
tempera.
Esquema de Fabricação Embalagens 
de Vidro
Seleção / controle de qualidade / paletização 
NOMENCLATURA 
DOS 
RECIPIENTES DE 
VIDRO
NOMENCLATURA 
DOS 
RECIPIENTES DE 
VIDRO
Fatores que 
Afetam a Integridade do Vidro
�Lixiviação
�Corrosão
� Interpéries
Propriedades Químicas do Vidro
N125
Slide 48
N125 CORROSAO
Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio.
LIXIVIAÇAO
Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , 
principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade.
A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro.
Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. 
A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida.
INTERPÈRIES
Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse
fator sobre o vidro.
Nath; 04/11/2007
INTERPÉRIES
Não são preocupantes para as embalagens de
vidro para uso em alimentos, haja visto que é
necessário um tempo muito longo para ação desse
fator sobre o vidro.
A resistência química do vidro resulta da 
inércia química da sílica
A sílica é ligeiramente afetada por água a
elevada temperatura, “resiste” a soluções neutras e
ácidas, com exceção do ácido fluorídrico e do ácido
fosfórico a elevada temperatura.
Porém em soluções alcalinas a solubilidade da
sílica cresce com a alcalinidade da solução, e a altas
temperaturas e alcalinidades é muito pronunciado o
ataque químico.
U29
N6
Slide 50
U29 Acido fluorídrico é o único que dissolve o vidro intensamente.
Usuario; 23/03/2009
N6 Nath 4/11/2007
CORROSAO
Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio.
LIXIVIAÇAO
Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , 
principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade.
A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro.
Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. 
A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida.
INTERPÈRIES
Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse
fator sobre o vidro.
Natália; 16/05/2011
Quando um vidro entra em contato com uma solução
aquosa, mudanças químicas e estruturais ocorrem na
superfície do mesmo. Além disso, no decorrer da reação, há
formação e acúmulo dos produtos do ataque químico
provocando mudanças na composição química, aumentando
o pH da solução.
O vidro não resiste a pH elevados, levando à
dissolução da rede de sílica que o estrutura.
O ataque primário é um processo que envolve
trocas entre íons alcalinos e alcalinos terrosos do vidro
e íons hidrogênio da solução; os demais constituintes do
vidro não são alterados.
Durante esse estágio, a taxa de extração de álcalis do
vidro é lenta.
Lixiviação (dissolução seletiva) dos íons alcalinos do
vidro, deixando uma camada rica em sílica contendo
microporos hidratados.
O aumento dos íons alcalinos em solução
leva ao aumento do pH ocasionando condições
para que ocorra ataque a sílica, alterando a rede de
estabilidade (Corrosão).
LIXIVIAÇÃO DO VIDRO
� Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de
Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O
restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente
mantém a integridade.
� A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro.
� Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. 
� A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida.
N3
Slide 54
N3 Nath 4/11/2007
CORROSAO
Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio.
LIXIVIAÇAO
Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , 
principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade.
A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro.
Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. 
A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida.
INTERPÈRIES
Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse
fator sobre o vidro.
Natália; 05/05/2010
CORROSÃO DO VIDRO
Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede
da matriz.
N4
Slide 55
N4 Nath 4/11/2007
CORROSAO
Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio.
LIXIVIAÇAO
Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , 
principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade.
A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro.
Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. 
A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida.
INTERPÈRIES
Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse
fator sobre o vidro.
Natália; 05/05/2010
Embalagens vazias sob condições úmidas e com 
variações diárias de temperatura.
Condensação da umidade presente no ambiente.
Nas gotículas, a quantidade de água é muito
pequena e mesmo a pouca quantidade de alcalinos
lixiviadosdo vidro pode ser suficiente para aumentar
o pH da água (gotículas) para valores acima de 9.
Mesmo com a secagem das gotículas durante o
dia, os alcalinos permanecem na superfície do vidro e em
uma próxima condensação adicionam-se novos alcalinos
(recém-extraídos). Com o pH acima de 9 a solução
alcalina pode atacar a estrutura da sílica do vidro:
Podendo ocasionar à perda do brilho ou à
formação de uma coloração similar a manchas de
óleo. Este tipo de fenômeno é denominado pelas
vidrarias como “irisação”
Propriedades Físicas do Vidro
�Mecânica
�Térmica
�Ótica
N78
Slide 58
N78 MECANICA
Resistência a pressão interna
Resistência a carga vertical
Resistência ao impacto
Resistência a abrasões e ranhuras 
Nath; 04/11/2007
MECÂNICAS
� A força mecânica de um vidro é a medida de sua
habilidade de resistir à quebra quando submetido a forças
ou impacto.
� Vidro sofre deformação elástica até a quebra, que é
diretamente proporcional à força aplicada. Na relação força
x alongamento, o módulo de Young (E) (declividade) é
de 70 GPa para vidro
MECÂNICAS
O vidro tem comportamento FRÁGIL
Simultaneamente
imensamente resistente e extremamente 
sensível ao mais ligeiro dano superficial.
TIPOS DE RESISTÊNCIA DO 
VIDRO
� Resistência a pressão interna
� Resistência a carga vertical
� Resistência ao impacto
� Resistência a abrasões e ranhuras 
RESISTÊNCIA A PRESSÃO 
INTERNA
Parâmetro importante para recipientes de
bebidas carbonatadas, recipientes processados em
água em ebulição ou água quente sob pressão. O
aumento da pressão interna produz pontos de
estresses ao longo do recipiente.
FATORES AFETAM RESISTÊNCIA A 
PRESSÃO INTERNA
� Tempo de aplicação da pressão
� Reação da extremidade da trinca com vapor de água
� Garrafas retornáveis diminuem 30 % da resistência no
primeiro ano e 44 % nos próximos 10 anos
� Formato da garrafa (cilíndrica, quadrada, retangular,
elíptica)
RESISTÊNCIA A PRESSÃO 
INTERNA
RESISTÊNCIA A PRESSÃO 
INTERNA
� Recipiente de bebida carbonatada: 400 kPa
(ambiente), 700 kPa ( a temperatura de 40 oC), e 1000
kPa ( temperatura de pasteurização)
� Resistência a pressão:
�garrafas retornáveis: 1240-1380 kPa
�garrafas não retornáveis: 1720 kPa
� Resistência a pressão diminui drasticamente da
produção até o consumidor.
�Garrafas imediatamente após produção: 4054 kPa; no
consumidor: 2331 kPa; após longa utilização: 1524 kPa
RESISTÊNCIA PRESSÃO 
INTERNA
RESISTÊNCIA A PRESSÃO 
INTERNA
Fratura típica
� Verticalidade
� Design do recipiente (ombro e calcanhar)
� Pressão de enchimento e selagem
FATORES AFETAM RESISTÊNCIA A 
CARGA VERTICAL
TOLERÂNCIA A VERTICALIDADE
LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA 
VERTICALIDADE
DIÂMETRO
(mm)
TOLERÂNCIA 
DIÂMETRO
(±mm)
TOLERÂNCIA 
VERTICALIDADE
(±mm)
ATÉ 40,0 0,8 1,2
40,1-50,0 1,0 1,5
50,1-60,0 1,2 1,8
60,1-70,0 1,4 2,1
70,1-90,0 1,6 2,4
90,1-110,0 1,8 2,7
110,1 –130,0 2,0 3,0
RESISTÊNCIA A CARGA VERTICAL
RESISTÊNCIA A CARGA 
VERTICAL
� O vidro pode resistir a
severa compressão. O
design do ombro na
garrafa é importante
para minimizar a pressão
durante a alta velocidade
de enchimento e
selagem dos recipientes.
FATORES AFETAM 
RESISTÊNCIA AO IMPACTO
� Impacto leva a formação de pontos de estresses
� Calcanhar protege do impacto com outro objeto. O
calcanhar deve estar a uma distância de 10 a 15 mm em
relação á base da embalagem
Pontos de impacto e formação de
áreas de articulação
FRATURA POR IMPACTO
RESISTÊNCIA AO IMPACTO
Tratamentos superficiais (coatings) são
desenvolvidos para diminuir a fragilidade dos
recipientes de vidro ao impacto.
RESISTÊNCIA A ABRASÕES E 
RANHURAS 
� As ranhuras e abrasões diminuem drasticamente a
resistência mecânica do vidro.
� Aumento da espessura da parede aumenta a resistência,
mas diminui a resistência térmica
PROPRIEDADES TÉRMICAS
� Resistência térmica é a capacidade do recipiente de
suportar variações de temperatura.
� Propriedade de grande importância na indústria de
alimentos
� Vidro tem a menor resistência a temperatura que as outras
embalagens
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Teste:
Banhos de água quente e fria sendo uma
variação de 40 ± 1ºC
Volume de água de 8L para 1Kg de vidro e uma
coluna de 120% da altura
5 minutos em água quente e 3 segundos em
água fria
FRATURA CHOQUE TÉRMICO
� Resfriamento causa duas vezes mais tensões que o
aquecimento, na mesma condição de variação de
temperatura.
� Embalagens de vidro devem suportar uma variação de
temperatura de 42 oC
� Depende da espessura do vidro
PROPRIEDADES TÉRMICAS
U30
Slide 81
U30 problemas quando na industria apos enchimento o vidro é aquecido e resfriado origina tensoes
Usuario; 23/03/2009
PROPRIEDADES TÉRMICAS
PROPRIEDADES ÓTICAS
� Propriedades óticas está relacionada com o grau de
penetração da luz através da embalagem.
� É controlada pela adição de aditivos
� Recipientes resistentes á luz: permite passagem de menos
que 10 % da luz incidente no comprimento de onda de 290
a 450 nm.
TRANSMISSÃO DE LUZ
CONTROLE DE QUALIDADE
Testes de Controle de Qualidade
� Recozimento
�Luz polarizada
� Teste do choque térmico
�Diferença temperatura 42 ºC
� Teste de resistência ao impacto
�Calcanhar e ombro
U16
U17
Slide 86
U16 Nath 18/11/2008
Recozimento:
Verificar a existência de tensões remanescentes, 
Luz polarizada
Tensões birrefringência
Usuario; 19/03/2009
U17 Nath 18/11/2008
choque termico:
Cesta para sustentação das embalagens, dois tanques, um contendo água quente e o outro água fria
As temperaturas dos tanques devem ser controladas em ± 1 o C , com diferença de 42 o C.
A capacidade dos tanques devem ser de pelo menos 8 litros de água /Kg de vidro a ser ensaiado
A altura da água deve ser de , no mínimo, 120% da altura da embalagem.
Avaliar as possíveis quebras.
Usuario; 19/03/2009
Testes de Controle de Qualidade
� Teste de resistência á pressão interna
� Espessura
� Teste de verticalidade
� Teste de vazamento
U18
U19
U20
Slide 87
U18 Nath 18/11/2008
resitencia a pressao interna:
Recipiente suspensos por garras e com juntas de vedação entre o bocal e o aparelho.
Aplicação de pressão hidrostática no interior da garrafa até nível pré-determinado ou quebra do recipiente.
Medida da pressão suportada
Usuario; 19/03/2009
U19 Nath 18/11/2008
teste de verticabilidade:
Importante para enchimento e selagem
Limites de tolerância
Usuario; 19/03/2009
U20 Nath 18/11/2008
Teste de vazamento:
Teste de nitrato de prata
 AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3
 Teste de cloreto de bário
 Ba Cl2 + Na2 CO3 BaCO3 + NaCl
 *não usar com tampas de alumínio sem verniz, ocorre reaçào do Al com Na2CO3 dando CO
 
teste do azul de metileno solução interna; azul de metileno soluçãoe xterna: ácido cítrico ph=3
Usuario; 19/03/2009
Testes de Controle de Qualidade
� Teste de vazamento
- Teste de nitrato de prata
AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3
- Teste de cloreto de bário
BaCl2 + Na2CO3 BaCO3 + NaCl
*Não usar com tampas de alumínio sem verniz, ocorre reação do Al com 
Na2CO3 resultando CO
- Teste do azul de metileno:
Solução interna; azul de metileno
Solução externa: ácido cítrico PH=3
U31
Slide 88
U31 Nath 18/11/2008
resitencia a pressao interna:
Recipiente suspensos por garras e com juntas de vedação entre o bocal e o aparelho.
Aplicação de pressão hidrostática no interior da garrafa até nível pré-determinado ou quebra do recipiente.
Medida da pressão suportada
Usuario; 19/03/2009
TESTE DE TORÇÃO DE 
TAMPAS
Defeitos:
Em Recipientes de Vidro
1. DefeitosCríticos
Defeitos que podem produzir condições perigosas ou inseguras para 
quem manipula a embalagem ou consome o conteúdo da mesma
2. Defeitos Funcionais Maiores
Aquelas que podem dar lugar à falta de segurança para as pessoas 
que manipulam a embalagem de vidro, ou que podem produzir avarias 
ou diminuição de rendimento no processo de acondicionamento, bem 
como podem impedir a realização da função à qual a embalagem se 
destina.
3. Defeitos Funcionais Menores
Defeitos que podem impedir o uso, prejudicar o desempenho ou o 
aspecto visual da embalagem.
4. Defeitos não Funcionais ou de Aparência
Defeitos que não reduzem, substancialmente, a utilidade da 
embalagem de vidro para o fim a que se destina, ou não influem 
substancialmente no seu uso efetivo ou operação.
1. Defeitos Críticos
Defeitos que podem produzir condições perigosas ou 
inseguras para quem manipula a embalagem ou 
consome o conteúdo da mesma
Contaminantes internos
Presença de substâncias tóxicas ou nocivas que possam colocar em risco a
saúde do consumidor.
Fundo falso
Película do vidro muito fina e quebradiça, cobrindo parte do fundo da
embalagem.
Lasca presa no topo do gargalo
Lasca na superfície superior da embalagem, na área de vedação, sujeita a
desprendimento e queda na parte interna.
Mancha de óleo interna
Manchas escuras na superfície interna da embalagem de vidro, maiores que
1 (um) mm, facilmente visíveis.
Poleiro
Fio de vidro atravessando internamente o recipiente.
Ponta ou superfície interna cortante
Existência de ponta interna, rebarba ou vidro aderido, cortante e/ou sujeita à
quebra, localizada na parte interna do recipiente.
Rebarba cortante no topo do terminação
Excesso de vidro, áspero-cortante ou sujeito à quebra, que se projeta para
cima e para fora do topo da boca.
2. Defeitos Funcionais Maiores
Aquelas que podem dar lugar à falta de segurança para 
as pessoas que manipulam a embalagem de vidro, ou 
que podem produzir avarias ou diminuição de rendimento 
no processo de acondicionamento, bem como podem 
impedir a realização da função à qual a embalagem se 
destina.
Deformado
Desconformidade com o formato original especificado.
Desvio de verticalidade
Desvio de centro do bocal da embalagem de vidro em relação à linha
perpendicular imaginária ao plano da base.
Falta da resistência à carga vertical
Resistência mecânica da embalagem quando submetida à compressão vertical.
Falta de resistência à pressão interna
Incapacidade da embalagem de vidro em suportar uma pressão interna a que
se destina.
Falta de resistência ao choque térmico
Falha na resistência a variações bruscas de temperatura com diferencial de
42 °C.
Gargalo falhado ou abaulado
Bocal que não está completamente formado ou não possui sua superfície de
vedação plana. Para o abaulado aplicar tolerância.
Impacto borboleta
Rachadura provocada por choque mecânico deixando fragmentos de vidro
no interior da embalagem, apresentando normalmente aspecto de “asa de
borboleta”.
Má distribuição de vidro
Espessura da parede não uniforme e inferior ao mínimo especificado.
Manchas de óleo interna
Manchas escuras na superfície interna da embalagem de vidro menores
que 1 (um) mm de difícil visualização.
Pedra estrela
Inclusão sólida na massa de vidro, com trincas radiais partindo dela.
Pintas pretas oxidantes
Partículas de ferro na superfície interna da embalagem de vidro detectados
quimicamente.
Quebrada
Rachadura causando a total separação da embalagem de vidro em duas ou
mais partes.
Rachadura
Ruptura que atravessas totalmente a massa de vidro.
Rebarba cortante
Excesso de vidro cortante em qualquer parte da embalagem de vidro, exceto
no topo da boca.
Recozimento ou Têmpera
Falha na eliminação de tensões internas por falte do tratamento térmico
(recozimento) adequado.
Sujidade interna
Presença de materiais estranhos na superfície interna da embalagem de
vidro, não removíveis no processo de limpeza da embalagem, tais como: pó,
graxa, óleo, etc.
Vidro aderido cortante
Pedaço de vidro cortante aderido na superfície externa da embalagem de
vidro.
3. Defeitos Funcionais Menores
Defeitos que podem impedir o uso, prejudicar o 
desempenho ou o aspecto visual da embalagem.
Bolha
Inclusão gasosa na massa de vidro de diâmetro igual ou superior a
5(cinco) mm.
Cordão ou anel de transferência falhado
Cordão ou anel que não estão completamente formados.
Falha dimensional
Características dimensionais e volumétricas da embalagem de vidro em
desacordo com o especificado.
Lascado no fundo ou corpo
Embalagem de vidro lascada na parte externa do fundo ou do corpo.
4. Defeitos não Funcionais ou de Aparência
Defeitos que não reduzem, substancialmente, a utilidade 
da embalagem de vidro para o fim a que se destina, ou 
não influem substancialmente no seu uso efetivo ou 
operação.
Arranhões
Riscos produzidos por atritos entre as embalagens de vidro.
Bolha
Inclusão gasosa na massa de vidro de diâmetro menor que 5 (cinco) mm e
maior ou igual a 2 (dois) mm.
Calcinado
Embalagem com incrustações externas no fundo.
Colarinho
Saliência entre o gargalo e o pescoço, logo abaixo do cordão (anel).
Cor
Tonalidade de cor diferente da especificada.
Corda
Descontinuidade ou variação na composição do vidro, aparecendo,
geralmente, como linha ou faixa, detectado a olho nu ou através de
aparelho.
Deslocamento
Juntas de moldes fora do alinhamento
Dobra
Irregularidade na superfície do vidro com aspecto de dobramento.
Enfumaçado
Embaçamento na superfície da embalagem.
Fundo de Lado
Acúmulo de vidro em um só lado, no fundo da embalagem.
Gravação apagada
Falhas na gravação que comprometam o texto.
Mancha
Manchas na superfície externa.
Mancha branca
Formação esbranquiçada na massa, produzida por água na forma.
Marca de tesoura
Pequena dobra de formato curvo geralmente localizada no fundo da
embalagem de vidro.
Martelado
Ondas ou facetas superficiais na embalagem de vidro.
Pedra
Inclusão sólida na massa do vidro, sem tensões e sem trincas tangenciais
ou radiais em seu núcleo.
Pintas e pontos escuros
Pintas e pontos escuros na massa do vidro, que comprometam o produto
embalado apenas visualmente.
Rebarba na emenda vertical do corpo
Linha de vidro saliente nas juntas dos moldes.
Risco
Irregularidade na superfície da embalagem de vidro, em forma de vinco.
Ruga
Uma série de pequenas dobras.
Trinca superficial
Rachadura que não ultrapassa a parede do vidro.
Vidro aderido não cortante
Partícula de vidro grudadas à superfície externa, não cortante
SGD amplia setor de decoração de frascos 
de vidro
Em paralelo à construção de seu segundo forno 
para a produção de vidro, previsto para entrar 
em funcionamento em janeiro de 2012, a SGD 
Brasil irá ampliar e modernizar o seu setor de 
decoração de frascos. O investimento de 8 
milhões de reais no setor de decoração faz 
parte do investimento que a empresa está 
realizando em sua planta no Brasil, que 
chegará a 70 milhões de reais.
VIDRO X TAMPA
Decoração

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