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Embalagens de Produtos Agroindustriais 2018 Professora: Nathália Ramos de Melo Universidade Federal Fluminense Pólo Universitário de Volta Redonda Engenharia de Agronegócios VIDRO VIDRO ALTA BARREIRA FECHAMENTO N48 Slide 2 N48 Barreira X fechamento Nathalia; 24/10/2004 • 100% Reciclável • Retornável: embalagens como garrafas de refrigerantes e cervejas podem ser reaproveitadas diversas vezes • Reutilizável: utilizados para armazenar alimentos ou até como objetos de decoração. • Transparência e elegância: o consumidor visualiza o que pretende comprar. • Higiene: O vidro é fabricado com elementos naturais, protegendo os produtos durante mais tempo e dispensando a utilização de conservantes adicionais. • Inerte: O vidro não reage quimicamente. Por ser neutro, os produtos não sofrem alterações de sabor ou de qualidade. • Impermeabilidade: por não ser poroso, funciona como uma barreira contra qualquer agente exterior, mantendo assim os produtos mais frescos, aumentando o “tempo de vida” do alimento em relação a outros tipos de embalagens. • Longa vida Vantagens • Inerte aos componentes do alimento • Boa aparência • Inspira confiança e qualidade Desvantagens •Baixa resistência a choques •Alto peso •Baixa condutividade térmica VIDRO É um produto amorfo resultante da fusão da sílica, resfriado sem cristalização. Embora o vidro possua muitas propriedades de sólido, ele é um líquido de elevada viscosidade. “Líquido Superresfriado” U21 Slide 6 U21 Reduzindo a temperatura é reduzida a mobilidade dos atomos do vidro ate abaixo da temperatura de desvitrificaçao. o Estado vitreo é a continuaçao do estdo liquido sem que se tenha ocorrido descontinuidade do arranjo estrutural ou das propriedades Fisicas. a viscosidade aumenta constantemente com a reduçao da temperatura Usuario; 19/03/2009 A estrutura básica é a forma tetraédrica composta por um átomo de silício e quatro de oxigênio. Vidro de Sílica Cristal Componentes e Funções � Sílica : compõe a matriz � Cálcio e magnésio : são estabilizadores, evitam que o vidro dissolva em água. � Sódio e potássio : diminuem o ponto de fusão da sílica � Chumbo: claridade e brilho � Alumínio : aumenta dureza e durabilidade. � Boro: evita saída do sódio � Corantes: conferem cor Pouzada e Castro, 2003 COMPOSIÇÃO DO VIDRO � Silica: 68-73% � Óxido de cálcio (CaO): 10-13% � Óxido de sódio ( Na2O): 12-15% � Óxido de magnésio (MgO): 0,3-3% � Corantes ALGUNS TIPOS DE VIDRO � Sódio-cálcicos � Borossilicato ( óxido de boro) � Cristal (24-30% de chumbo) � 96% Sílica � Fibra de vidro VIDROS BOROSSILICATOS � Adição de 6% de Boro evita a saída do sódio que fica fracamente ligado á matriz. � A adição do óxido de boro permite o uso em aplicações com altas temperaturas, como por exemplo, recipientes para forno, fogão, laboratórios, etc. Borossilicato (Ex.: Pirex): São vidros com teor de ácido bórico. Vidro com características predominantemente refratária, isto é, resistência ao choque térmico, superior ao vidro alcalino, podendo estar numa temperatura de 150ºC e ser resfriado bruscamente. Ex: luminárias de rua. Os vidros Borossilicato são muito resistentes ao choque térmico, à água, aos ácidos, mas pouco resistentes as soluções alcalinas. � Sódio-cálcicos � Borossilicato ( óxido de boro) � Cristal (24-30% de chumbo) � 96% Sílica � Fibra de vidro Port nº 27 de 18/03/96 ANVISA U23 Slide 16 U23 minimo de 10% chumbo,bario, potassio, zinco, expressos como oxidos Usuario; 19/03/2009 � Sódio-cálcicos: Permitido para fabricação de embalagens e equipamentos para qualquer condição de contato com alimentos, incluindo pasteurização e esterilização industrial. � Borossilicato ( óxido de boro): Permitido para fabricação de embalagens e equipamentos para qualquer condição de contato com alimentos, inclusive esterilização e cocção em todos os tipos de fornos industriais e domésticos. � Cristal (24-30% de chumbo): Permitido para fabricação de artigos de uso doméstico, somente destinados a contatos breves e repetidos com alimentos. Port nº 27 de 18/03/96 - ANVISA Processos de fabricação de embalagens de vidro � Fusão �Distribuição �Conformação �Tratamento �Controle de Qualidade �Decoração Ponto de fusão (melting point) Considerado líquido Ponto de operação / trabalho (working point) Facilmente deformado Ponto de amolecimento (softening point) Máxima temperatura na qual uma peça de vidro pode ser manipulada sem variações dimensionais Ponto de recozimento (annealing point) Difusão atômica suficientemente rápida; remoção de tensões residuais Ponto de deformação / tensão (strain point) Para temperaturas menores, ocorre fratura sem deformação plástica; Tg > ponto de tensão) Produção Artesanal Produção Automatizada Enchimento do Autoforno Cacos de Vidro N127 Slide 22 N127 fornos refratários (materiais ceramicos) Temperatura de fusao 1500 1800 C Nath; 04/11/2007 Cacos em Cores X Reciclagem Vista Lateral e Interna do Forno FUSÃO Gota Saindo do Forno DISTRIBUIÇÃO N128 Slide 24 N128 Fusao demora aproximadamente 24horas Nath; 04/11/2007 �PRENSAGEM �SOPRO Pressão – sopro Sopro – sopro � LAMINAÇÃO OU ESTIRAMENTO �FIAÇÃO Processos de Moldagem CONFORMAÇÃO N111 Slide 25 N111 a conformaçao inicia a aproximadamente 1000ºC Nath; 04/11/2007 Prensagem Processo Pressão – Sopro Processo Pressão – Sopro Processo Sopro – Sopro à Processo Sopro – Sopro Pressão - sopro (press and blow): A formação no molde é feita através da compressão de vidro com auxílio de um punção (equipamento) e não com ar comprimido. Normalmente utilizado para potes (boca larga). Sopro – sopro (blow and blow): A formação da embalagem tanto no molde quanto na forma são feitas com ar comprimido. Normalmente utilizados para garrafas (boca estreita). Parison Recipiente Formado Saindo do Molde N129 Slide 33 N129 o parison sae com uma tipo insa para o forma Nath; 04/11/2007 TRATAMENTOS Conservam as características mecânicas e facilitam o escoamento �Tratamento a quente (superfície) �Recozimento / Têmpera �Tratamento a frio (superfície) N121 Slide 34 N121 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade mecânica. Nath; 04/11/2007 TRATAMENTOS Conservam as características mecânicas e facilitam o escoamento Exemplificando: -Tensão interna teórica de um embalagem = 100 - após moldagem = 40 - após operações de escolha e manuseio = 23 - Chega as linhas de enchimento = 18 N114 Slide 35 N114 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade mecânica. Nath; 04/11/2007 Camada de metal - vapores contendo titânio ou estanho Aumenta a dureza superfícial Tratamento a Quente (560ºC) Antes da entrada da ArchaN1 Slide 36 N1 Antes de entrar no Lehr formaçao de oxido de titanio ou estanho. atraves das vaporizaçao de compostos a base de cloreto de titanio ou estanho. ou compostos organicostitanincos ou organicosestanicos. Ocorre em tunel fechado onde os vapores chegam e circulam em torno da embalagem Natália; 28/04/2010 Recozimento / Têmpera RECOZIMENTO AQUECIMENTO E RESFRIAMENTE controlado N2 Slide 37 N2 Tem como objetivo melhorar a resistencia ao choque térmico Remover os pontos de tesao formados devido a variaçao brusca de temperatura durante a conformçao (RECOZIMENTO) - Varia com a espessura do material.TEMPERA - resfriamento RAPIDO : Induçao intencional de tensoes residuais na superficie de natureza compressiva. Natália; 28/04/2010 Recozimento Aquecimento ao ponto de Recozimento Resfriamento controlado (lento seguido de um rápido) até temperatura ambiente Forno (Lehr / Archa) N123 Slide 38 N123 O tempo da tempera depende do material espessura etc Nath; 04/11/2007 Recozimento Recozimento • Durante o processo de conformação é promovido tensões internas no artigo de vidro de origem mecânica e térmica. • O recozimento visa eliminar essas tensões. Os artigos são reaquecidos até a temperatura de relaxamento das tensões, mantidos a esta temperatura pelo tempo necessário (varia em função do artigo) e resfriados controladamente até a temperatura ambiente. • O recozimento é realizado em fornos tipo túnel, cuja entrada fica próxima de onde se faz a conformação, e a saída, no local onde o produto passa por inspeção e controle da qualidade. Polietileno, ácido oléico ou esteárico Rótulos (sleeve) Tratamento a Frio (150ºC) Diminui o coeficiente de atrito Na zona de resfriamento da Archa N118 N119 Slide 41 N118 Logo na saida do Lehr Aspersao Nath; 04/11/2007 N119 Desde a saída do tunel de recozimento as embalagens estao sugeitas a atritos, ranhuras e abrasoes promovendo perda de qualidade mecânica. Nath; 04/11/2007 Têmpera Aquecimento próximo a temperatura de Amolecimento Resfriamento rápido (Jato de ar ou banho de óleo) Forno (Lehr / Archa) U27 Slide 42 U27 O tempo da tempera depende do material espessura etc temperatura maior que tg e menor que o amolecimento Usuario; 19/03/2009 Têmpera Aquecimento acima da Tg mas abaixo do ponto de amolecimento Resfriado rapidamente (choque térmico provocado por jatos de ar) Rápida variação de temperatura gera uma compressão das faces externas e tração na parte interna. Têmpera Vidro temperado Resistente à fraturas pois sua superfície encontra-se sob compressão Quebra-se em vários pedaços pequenos devido às tensões internas O processo de tempera é irreversível Não pode ser trabalhado: O vidro uma vez temperado não pode sofre nenhum tipo de recorte, lapidação ou furação. Estas ações devem ser realizadas antes do processo de tempera. Esquema de Fabricação Embalagens de Vidro Seleção / controle de qualidade / paletização NOMENCLATURA DOS RECIPIENTES DE VIDRO NOMENCLATURA DOS RECIPIENTES DE VIDRO Fatores que Afetam a Integridade do Vidro �Lixiviação �Corrosão � Interpéries Propriedades Químicas do Vidro N125 Slide 48 N125 CORROSAO Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio. LIXIVIAÇAO Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade. A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro. Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida. INTERPÈRIES Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse fator sobre o vidro. Nath; 04/11/2007 INTERPÉRIES Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse fator sobre o vidro. A resistência química do vidro resulta da inércia química da sílica A sílica é ligeiramente afetada por água a elevada temperatura, “resiste” a soluções neutras e ácidas, com exceção do ácido fluorídrico e do ácido fosfórico a elevada temperatura. Porém em soluções alcalinas a solubilidade da sílica cresce com a alcalinidade da solução, e a altas temperaturas e alcalinidades é muito pronunciado o ataque químico. U29 N6 Slide 50 U29 Acido fluorídrico é o único que dissolve o vidro intensamente. Usuario; 23/03/2009 N6 Nath 4/11/2007 CORROSAO Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio. LIXIVIAÇAO Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade. A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro. Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida. INTERPÈRIES Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse fator sobre o vidro. Natália; 16/05/2011 Quando um vidro entra em contato com uma solução aquosa, mudanças químicas e estruturais ocorrem na superfície do mesmo. Além disso, no decorrer da reação, há formação e acúmulo dos produtos do ataque químico provocando mudanças na composição química, aumentando o pH da solução. O vidro não resiste a pH elevados, levando à dissolução da rede de sílica que o estrutura. O ataque primário é um processo que envolve trocas entre íons alcalinos e alcalinos terrosos do vidro e íons hidrogênio da solução; os demais constituintes do vidro não são alterados. Durante esse estágio, a taxa de extração de álcalis do vidro é lenta. Lixiviação (dissolução seletiva) dos íons alcalinos do vidro, deixando uma camada rica em sílica contendo microporos hidratados. O aumento dos íons alcalinos em solução leva ao aumento do pH ocasionando condições para que ocorra ataque a sílica, alterando a rede de estabilidade (Corrosão). LIXIVIAÇÃO DO VIDRO � Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade. � A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro. � Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. � A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida. N3 Slide 54 N3 Nath 4/11/2007 CORROSAO Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio. LIXIVIAÇAO Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade. A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro. Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida. INTERPÈRIES Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse fator sobre o vidro. Natália; 05/05/2010 CORROSÃO DO VIDRO Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz. N4 Slide 55 N4 Nath 4/11/2007 CORROSAO Ataque alcalino ao vidro, destruindo a rede da matriz, liberando componentes, como o sódio. LIXIVIAÇAO Ocorre um ataque ácido ao vidro, no qual os íons de Hidrogênio toma o lugar de outros íons de carga positiva. O restante da rede , principalmente, a sílica, normalmente mantém a integridade. A água bidestilada é um dos meios mais agressivos ao vidro. Soluções fracamente ácidas, também são corrosivas. A maioria das fases aquosas dos alimentos é ácida. INTERPÈRIES Não são preocupantes para as embalagens de vidro para uso em alimentos, haja visto que é necessário um tempo muito longo para ação desse fator sobre o vidro. Natália; 05/05/2010 Embalagens vazias sob condições úmidas e com variações diárias de temperatura. Condensação da umidade presente no ambiente. Nas gotículas, a quantidade de água é muito pequena e mesmo a pouca quantidade de alcalinos lixiviadosdo vidro pode ser suficiente para aumentar o pH da água (gotículas) para valores acima de 9. Mesmo com a secagem das gotículas durante o dia, os alcalinos permanecem na superfície do vidro e em uma próxima condensação adicionam-se novos alcalinos (recém-extraídos). Com o pH acima de 9 a solução alcalina pode atacar a estrutura da sílica do vidro: Podendo ocasionar à perda do brilho ou à formação de uma coloração similar a manchas de óleo. Este tipo de fenômeno é denominado pelas vidrarias como “irisação” Propriedades Físicas do Vidro �Mecânica �Térmica �Ótica N78 Slide 58 N78 MECANICA Resistência a pressão interna Resistência a carga vertical Resistência ao impacto Resistência a abrasões e ranhuras Nath; 04/11/2007 MECÂNICAS � A força mecânica de um vidro é a medida de sua habilidade de resistir à quebra quando submetido a forças ou impacto. � Vidro sofre deformação elástica até a quebra, que é diretamente proporcional à força aplicada. Na relação força x alongamento, o módulo de Young (E) (declividade) é de 70 GPa para vidro MECÂNICAS O vidro tem comportamento FRÁGIL Simultaneamente imensamente resistente e extremamente sensível ao mais ligeiro dano superficial. TIPOS DE RESISTÊNCIA DO VIDRO � Resistência a pressão interna � Resistência a carga vertical � Resistência ao impacto � Resistência a abrasões e ranhuras RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA Parâmetro importante para recipientes de bebidas carbonatadas, recipientes processados em água em ebulição ou água quente sob pressão. O aumento da pressão interna produz pontos de estresses ao longo do recipiente. FATORES AFETAM RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA � Tempo de aplicação da pressão � Reação da extremidade da trinca com vapor de água � Garrafas retornáveis diminuem 30 % da resistência no primeiro ano e 44 % nos próximos 10 anos � Formato da garrafa (cilíndrica, quadrada, retangular, elíptica) RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA � Recipiente de bebida carbonatada: 400 kPa (ambiente), 700 kPa ( a temperatura de 40 oC), e 1000 kPa ( temperatura de pasteurização) � Resistência a pressão: �garrafas retornáveis: 1240-1380 kPa �garrafas não retornáveis: 1720 kPa � Resistência a pressão diminui drasticamente da produção até o consumidor. �Garrafas imediatamente após produção: 4054 kPa; no consumidor: 2331 kPa; após longa utilização: 1524 kPa RESISTÊNCIA PRESSÃO INTERNA RESISTÊNCIA A PRESSÃO INTERNA Fratura típica � Verticalidade � Design do recipiente (ombro e calcanhar) � Pressão de enchimento e selagem FATORES AFETAM RESISTÊNCIA A CARGA VERTICAL TOLERÂNCIA A VERTICALIDADE LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA VERTICALIDADE DIÂMETRO (mm) TOLERÂNCIA DIÂMETRO (±mm) TOLERÂNCIA VERTICALIDADE (±mm) ATÉ 40,0 0,8 1,2 40,1-50,0 1,0 1,5 50,1-60,0 1,2 1,8 60,1-70,0 1,4 2,1 70,1-90,0 1,6 2,4 90,1-110,0 1,8 2,7 110,1 –130,0 2,0 3,0 RESISTÊNCIA A CARGA VERTICAL RESISTÊNCIA A CARGA VERTICAL � O vidro pode resistir a severa compressão. O design do ombro na garrafa é importante para minimizar a pressão durante a alta velocidade de enchimento e selagem dos recipientes. FATORES AFETAM RESISTÊNCIA AO IMPACTO � Impacto leva a formação de pontos de estresses � Calcanhar protege do impacto com outro objeto. O calcanhar deve estar a uma distância de 10 a 15 mm em relação á base da embalagem Pontos de impacto e formação de áreas de articulação FRATURA POR IMPACTO RESISTÊNCIA AO IMPACTO Tratamentos superficiais (coatings) são desenvolvidos para diminuir a fragilidade dos recipientes de vidro ao impacto. RESISTÊNCIA A ABRASÕES E RANHURAS � As ranhuras e abrasões diminuem drasticamente a resistência mecânica do vidro. � Aumento da espessura da parede aumenta a resistência, mas diminui a resistência térmica PROPRIEDADES TÉRMICAS � Resistência térmica é a capacidade do recipiente de suportar variações de temperatura. � Propriedade de grande importância na indústria de alimentos � Vidro tem a menor resistência a temperatura que as outras embalagens PROPRIEDADES TÉRMICAS Teste: Banhos de água quente e fria sendo uma variação de 40 ± 1ºC Volume de água de 8L para 1Kg de vidro e uma coluna de 120% da altura 5 minutos em água quente e 3 segundos em água fria FRATURA CHOQUE TÉRMICO � Resfriamento causa duas vezes mais tensões que o aquecimento, na mesma condição de variação de temperatura. � Embalagens de vidro devem suportar uma variação de temperatura de 42 oC � Depende da espessura do vidro PROPRIEDADES TÉRMICAS U30 Slide 81 U30 problemas quando na industria apos enchimento o vidro é aquecido e resfriado origina tensoes Usuario; 23/03/2009 PROPRIEDADES TÉRMICAS PROPRIEDADES ÓTICAS � Propriedades óticas está relacionada com o grau de penetração da luz através da embalagem. � É controlada pela adição de aditivos � Recipientes resistentes á luz: permite passagem de menos que 10 % da luz incidente no comprimento de onda de 290 a 450 nm. TRANSMISSÃO DE LUZ CONTROLE DE QUALIDADE Testes de Controle de Qualidade � Recozimento �Luz polarizada � Teste do choque térmico �Diferença temperatura 42 ºC � Teste de resistência ao impacto �Calcanhar e ombro U16 U17 Slide 86 U16 Nath 18/11/2008 Recozimento: Verificar a existência de tensões remanescentes, Luz polarizada Tensões birrefringência Usuario; 19/03/2009 U17 Nath 18/11/2008 choque termico: Cesta para sustentação das embalagens, dois tanques, um contendo água quente e o outro água fria As temperaturas dos tanques devem ser controladas em ± 1 o C , com diferença de 42 o C. A capacidade dos tanques devem ser de pelo menos 8 litros de água /Kg de vidro a ser ensaiado A altura da água deve ser de , no mínimo, 120% da altura da embalagem. Avaliar as possíveis quebras. Usuario; 19/03/2009 Testes de Controle de Qualidade � Teste de resistência á pressão interna � Espessura � Teste de verticalidade � Teste de vazamento U18 U19 U20 Slide 87 U18 Nath 18/11/2008 resitencia a pressao interna: Recipiente suspensos por garras e com juntas de vedação entre o bocal e o aparelho. Aplicação de pressão hidrostática no interior da garrafa até nível pré-determinado ou quebra do recipiente. Medida da pressão suportada Usuario; 19/03/2009 U19 Nath 18/11/2008 teste de verticabilidade: Importante para enchimento e selagem Limites de tolerância Usuario; 19/03/2009 U20 Nath 18/11/2008 Teste de vazamento: Teste de nitrato de prata AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3 Teste de cloreto de bário Ba Cl2 + Na2 CO3 BaCO3 + NaCl *não usar com tampas de alumínio sem verniz, ocorre reaçào do Al com Na2CO3 dando CO teste do azul de metileno solução interna; azul de metileno soluçãoe xterna: ácido cítrico ph=3 Usuario; 19/03/2009 Testes de Controle de Qualidade � Teste de vazamento - Teste de nitrato de prata AgNO3 + NaCl AgCl + NaNO3 - Teste de cloreto de bário BaCl2 + Na2CO3 BaCO3 + NaCl *Não usar com tampas de alumínio sem verniz, ocorre reação do Al com Na2CO3 resultando CO - Teste do azul de metileno: Solução interna; azul de metileno Solução externa: ácido cítrico PH=3 U31 Slide 88 U31 Nath 18/11/2008 resitencia a pressao interna: Recipiente suspensos por garras e com juntas de vedação entre o bocal e o aparelho. Aplicação de pressão hidrostática no interior da garrafa até nível pré-determinado ou quebra do recipiente. Medida da pressão suportada Usuario; 19/03/2009 TESTE DE TORÇÃO DE TAMPAS Defeitos: Em Recipientes de Vidro 1. DefeitosCríticos Defeitos que podem produzir condições perigosas ou inseguras para quem manipula a embalagem ou consome o conteúdo da mesma 2. Defeitos Funcionais Maiores Aquelas que podem dar lugar à falta de segurança para as pessoas que manipulam a embalagem de vidro, ou que podem produzir avarias ou diminuição de rendimento no processo de acondicionamento, bem como podem impedir a realização da função à qual a embalagem se destina. 3. Defeitos Funcionais Menores Defeitos que podem impedir o uso, prejudicar o desempenho ou o aspecto visual da embalagem. 4. Defeitos não Funcionais ou de Aparência Defeitos que não reduzem, substancialmente, a utilidade da embalagem de vidro para o fim a que se destina, ou não influem substancialmente no seu uso efetivo ou operação. 1. Defeitos Críticos Defeitos que podem produzir condições perigosas ou inseguras para quem manipula a embalagem ou consome o conteúdo da mesma Contaminantes internos Presença de substâncias tóxicas ou nocivas que possam colocar em risco a saúde do consumidor. Fundo falso Película do vidro muito fina e quebradiça, cobrindo parte do fundo da embalagem. Lasca presa no topo do gargalo Lasca na superfície superior da embalagem, na área de vedação, sujeita a desprendimento e queda na parte interna. Mancha de óleo interna Manchas escuras na superfície interna da embalagem de vidro, maiores que 1 (um) mm, facilmente visíveis. Poleiro Fio de vidro atravessando internamente o recipiente. Ponta ou superfície interna cortante Existência de ponta interna, rebarba ou vidro aderido, cortante e/ou sujeita à quebra, localizada na parte interna do recipiente. Rebarba cortante no topo do terminação Excesso de vidro, áspero-cortante ou sujeito à quebra, que se projeta para cima e para fora do topo da boca. 2. Defeitos Funcionais Maiores Aquelas que podem dar lugar à falta de segurança para as pessoas que manipulam a embalagem de vidro, ou que podem produzir avarias ou diminuição de rendimento no processo de acondicionamento, bem como podem impedir a realização da função à qual a embalagem se destina. Deformado Desconformidade com o formato original especificado. Desvio de verticalidade Desvio de centro do bocal da embalagem de vidro em relação à linha perpendicular imaginária ao plano da base. Falta da resistência à carga vertical Resistência mecânica da embalagem quando submetida à compressão vertical. Falta de resistência à pressão interna Incapacidade da embalagem de vidro em suportar uma pressão interna a que se destina. Falta de resistência ao choque térmico Falha na resistência a variações bruscas de temperatura com diferencial de 42 °C. Gargalo falhado ou abaulado Bocal que não está completamente formado ou não possui sua superfície de vedação plana. Para o abaulado aplicar tolerância. Impacto borboleta Rachadura provocada por choque mecânico deixando fragmentos de vidro no interior da embalagem, apresentando normalmente aspecto de “asa de borboleta”. Má distribuição de vidro Espessura da parede não uniforme e inferior ao mínimo especificado. Manchas de óleo interna Manchas escuras na superfície interna da embalagem de vidro menores que 1 (um) mm de difícil visualização. Pedra estrela Inclusão sólida na massa de vidro, com trincas radiais partindo dela. Pintas pretas oxidantes Partículas de ferro na superfície interna da embalagem de vidro detectados quimicamente. Quebrada Rachadura causando a total separação da embalagem de vidro em duas ou mais partes. Rachadura Ruptura que atravessas totalmente a massa de vidro. Rebarba cortante Excesso de vidro cortante em qualquer parte da embalagem de vidro, exceto no topo da boca. Recozimento ou Têmpera Falha na eliminação de tensões internas por falte do tratamento térmico (recozimento) adequado. Sujidade interna Presença de materiais estranhos na superfície interna da embalagem de vidro, não removíveis no processo de limpeza da embalagem, tais como: pó, graxa, óleo, etc. Vidro aderido cortante Pedaço de vidro cortante aderido na superfície externa da embalagem de vidro. 3. Defeitos Funcionais Menores Defeitos que podem impedir o uso, prejudicar o desempenho ou o aspecto visual da embalagem. Bolha Inclusão gasosa na massa de vidro de diâmetro igual ou superior a 5(cinco) mm. Cordão ou anel de transferência falhado Cordão ou anel que não estão completamente formados. Falha dimensional Características dimensionais e volumétricas da embalagem de vidro em desacordo com o especificado. Lascado no fundo ou corpo Embalagem de vidro lascada na parte externa do fundo ou do corpo. 4. Defeitos não Funcionais ou de Aparência Defeitos que não reduzem, substancialmente, a utilidade da embalagem de vidro para o fim a que se destina, ou não influem substancialmente no seu uso efetivo ou operação. Arranhões Riscos produzidos por atritos entre as embalagens de vidro. Bolha Inclusão gasosa na massa de vidro de diâmetro menor que 5 (cinco) mm e maior ou igual a 2 (dois) mm. Calcinado Embalagem com incrustações externas no fundo. Colarinho Saliência entre o gargalo e o pescoço, logo abaixo do cordão (anel). Cor Tonalidade de cor diferente da especificada. Corda Descontinuidade ou variação na composição do vidro, aparecendo, geralmente, como linha ou faixa, detectado a olho nu ou através de aparelho. Deslocamento Juntas de moldes fora do alinhamento Dobra Irregularidade na superfície do vidro com aspecto de dobramento. Enfumaçado Embaçamento na superfície da embalagem. Fundo de Lado Acúmulo de vidro em um só lado, no fundo da embalagem. Gravação apagada Falhas na gravação que comprometam o texto. Mancha Manchas na superfície externa. Mancha branca Formação esbranquiçada na massa, produzida por água na forma. Marca de tesoura Pequena dobra de formato curvo geralmente localizada no fundo da embalagem de vidro. Martelado Ondas ou facetas superficiais na embalagem de vidro. Pedra Inclusão sólida na massa do vidro, sem tensões e sem trincas tangenciais ou radiais em seu núcleo. Pintas e pontos escuros Pintas e pontos escuros na massa do vidro, que comprometam o produto embalado apenas visualmente. Rebarba na emenda vertical do corpo Linha de vidro saliente nas juntas dos moldes. Risco Irregularidade na superfície da embalagem de vidro, em forma de vinco. Ruga Uma série de pequenas dobras. Trinca superficial Rachadura que não ultrapassa a parede do vidro. Vidro aderido não cortante Partícula de vidro grudadas à superfície externa, não cortante SGD amplia setor de decoração de frascos de vidro Em paralelo à construção de seu segundo forno para a produção de vidro, previsto para entrar em funcionamento em janeiro de 2012, a SGD Brasil irá ampliar e modernizar o seu setor de decoração de frascos. O investimento de 8 milhões de reais no setor de decoração faz parte do investimento que a empresa está realizando em sua planta no Brasil, que chegará a 70 milhões de reais. VIDRO X TAMPA Decoração
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