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DIABETES MELLITUS Bruna Lopes da Silva Silveira Emerson Lord da Silva José Almir Marco Antonio Pelinson De Moura Rosana Silva Sandra Caroline da Rosa Souza DIABETES MELLITUS O que é? É o excesso de açúcar no sangue, que pode ser resultado da produção insuficiente de insulina, pelo pâncreas, ou a incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida. Há dois tipos de classificação de diabetes: a tipo 1 e a tipo 2. A tipo 1 é responsável por 5 a 10% dos casos A tipo 2 é responsável por 90 a 95% dos casos DIABETES MELLITUS Como a glicose entra em nossas células? DIABETES MELLITUS Como a glicose entra em nossas células? Através do alimento. No sistema gastrointestinal o alimento é decomposto, a incretina é liberada. A incretina estimula a produção da insulina. A glicose percorre os vasos sanguíneos até entrar nas células com o auxilio da insulina. O fígado para de produzir glicose. A insulina ajuda a glicose a penetrar nas células Os rins filtram o sangue e eliminam os resíduos. DIABETES MELLITUS Incretinas? São fatores ou hormônios liberados no intestino quando ele recebe algum tipo de nutriente. GLP 1 (glucagon-like peptid 1) aumento da secreção de insulina do pâncreas de maneira dependente de glicose. diminuição da secreção de glucagon no pâncreas através da ativação de um GPCR aumento da sensibilidade a insulina em células A e células B do pâncreas aumento da massa de células beta e expressão do gene para insulina. inibição da secreção de ácido gástrico e esvaziamento gástrico no estômago. diminuição no consumo alimentar através do aumento da saciedade no cérebro DIABETES MELLITUS Resistência à insulina Há um desiquilíbrio entre a quantidade de insulina produzida pelo pâncreas e o funcionamento desta quantidade de insulina. É como se uma molécula de insulina pudesse colocar cinco moléculas de glicose da célula, no entanto, na pessoa que possui a resistência, fosse necessária duas ou mais moléculas para realizar o mesmo trabalho. Produção excessiva de açúcar no fígado. O fígado acumula a glicose, em forma de glicogênio, que não é utilizada pelo organismo para ser liberado quando os níveis de açúcar presente no sangue estiverem baixo. Nesse momento entra em ação o glucagon, um hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas, que estimulam o produção de glicose que é liberada na sequencia sanguínea. DIABETES MELLITUS Onde ocorre o problema? Disfunção da célula beta pancreática. Produção excessiva de açúcar no fígado. Resistência a ação da insulina. DIABETES MELLITUS DIABETES MELLITUS Como ela é desenvolvida? DIABETES MELLITUS Como ela é diagnosticada? DIABETES MELLITUS O que é Complicações do diabetes? São muitas as complicações e consequências que o diabetes pode trazer para o paciente ao longo dos anos, e elas são maiores e mais graves quanto menos controlada está a taxa glicêmica. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) as complicações do diabetes são divididas em dois grandes grupos, micro e macro vasculares. As complicações microvasculares são àquelas que causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, como as que acometem os olhos, rins e nervos. Já as macrovasculares incluem as doenças cardíacas e o fluxo insuficiente de sangue para as extremidades do corpo, principalmente pernas. DIABETES MELLITUS Complicações microvasculares Retinopatia diabética: Pode acontecer em ambos os tipos de diabetes (um e dois) e normalmente é causada pela elevação permanente da taxa glicêmica. Por causa desta complicações, todos os pacientes com o tipo dois da doença e também àqueles com o tipo um que convivem com o sintoma por mais de cinco anos, devem fazer o exame de fundo de olho (fundoscopia) todos os anos. O objetivo é identificar possíveis alterações nos vasos da retina o quanto antes. Essa é uma das causas do glaucoma e da catarata. DIABETES MELLITUS Nefropatia diabética: É a principal causa de insuficiência renal crônica e hemodiálise no Brasil, e está associada à lesões nos pequenos vasos sanguíneos em recorrência da elevação crônica dos níveis de glicose no sangue. Ela é diagnosticada pelos níveis de proteína presentes na urina do paciente, e, portanto, é recomendado que se faça o teste uma vez por ano. Nas fases iniciais, ela pode ser diagnosticada pelo aumento dos níveis de albumina na urina. Neuropatia diabética: É uma complicação frequente que se manifesta de diversas formas, dependendo da fibra nervosa que foi afetada. Normalmente os sintomas são redução da sensibilidade ou sensação de formigamento em mãos e pés. Com essa falta de sensibilidade uma lesão nessa região pode passar desapercebida, gerando uma infecção que é complicada por outros fatores comuns, como circulação comprometida e um sistema imune enfraquecido. DIABETES MELLITUS Complicações macrovasculares Aterosclerose: É uma condição em que ocorre o acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde, inclusive, a grande maioria das complicações macrovasculares do diabetes. Doença arterial periférica: É uma condição que estreita e endurece os vasos sanguíneos das pernas e pés, levando a redução do fluxo sanguíneo e possíveis lesões nos nervos e outros tecidos do corpo. Doença carotídea: É a obstrução das artérias carótidas que pode ocasionar a interrupção do fluxo de sangue para o cérebro, ocasionando um acidente vascular encefálico (isquemia cerebral). DIABETES MELLITUS Doença arterial coronariana: Normalmente se manifesta através de episódios de angina ou infarto agudo do miocárdio. É a principal causa de morte em pacientes diabéticos, pois o infarto pode acontecer sem a conhecida dor no peito (neuropatia). Por esta razão é importante que os pacientes sejam avaliados regularmente por endocrinologista e cardiologista e que realizem os exames solicitados. Pacientes com diabetes também ficam mais suscetíveis a uma infinidade de doenças, que podem ser agravadas por esta condição, incluindo infecções de pele. No caso do diabetes gestacional, quando não controlado, mãe e bebê podem ter diversas complicações como desenvolver diabetes tipo dois, crescimento exagerado do bebê na placenta, hipoglicemia durante a gestação, pré-eclâmpsia e até a morte. O pré-diabetes pode se desenvolver para o diabetes tipo dois. DIABETES MELLITUS Quantos pessoas possuem diabetes no Brasil e no mundo? DIABETES MELLITUS Hábitos que contribuem para o desenvolvimento: DIABETES MELLITUS Tratamento diabetes tipo 1 Os pacientes que apresentam diabetes do Tipo 1 precisam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores considerados normais. Para essa medição, é aconselhável ter em casa um aparelho, chamado glicosímetro, que será capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue durante o dia-a-dia do paciente. cada caso. DIABETES MELLITUS Tratamento diabetes tipo 1 A recomendação é para que a insulina deva ser aplicada diretamente na camada de células de gordura, logo abaixo da pele. Os melhores locais para a aplicação de insulina são barriga, coxa, braço, região da cintura e glúteo. Além de prescrever injeções de insulina, pode ser adicionado alguns medicametos dependendo da necessidade de cada um. DIABETES MELLITUS Tratamento diabetes tipo 2 Já para os pacientes que apresentam diabetes Tipo 2, o tratamento consiste em identificar o grau de necessidade de cada pessoa e indicar, conforme cada caso, os seguintes medicamentos/técnicas: Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e absorção de carboidratos no intestino; Sulfonilureias: estimulam a produção pancreática de insulina pelas células; Glinidas: agem também estimulando a produção de insulina pelo pâncreas. DIABETES MELLITUS Como a atividade física pode contribuir para o controle de diabetes?
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