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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Alessandra Pereira Ribeiro 
RA: 1299150721
Disciplinas Norteadoras: Psicologia Da Educação e Teorias Da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Didática; Língua Brasileira De Sinais; Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
DESAFIO PROFISSIONAL
Tutor a distância: Rerison Rodrigues
Sumaré - SP
2017/2
Tecnologias na escola: Por que são necessárias?
A tecnologia já está presente no ambiente escolar. A lousa, o giz, o caderno, a caneta esferográfica e etc, mas será que isso basta? Será que estes recursos que já fazem parte do dia a dia escolar são suficientes para motivar os educandos na busca pelo conhecimento?
Observa-se através do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) que os alunos continuam com um grande déficit em seu aprendizado. Isso se deve ao fato do currículo atual não ofertar aos alunos o conhecimento que eles aplicariam em seu cotidiano, isto é, as atividades propostas tornaram-se maçantes, porque não acompanham os desenvolvimentos tecnológicos.
Maria Helena Guimarães de Castro, secretária executiva do Ministério da Educação, quando questionada em entrevista à revista Época (2016) sobre a reformulação do ensino médio afirma:
“[...] Todas as pesquisas mostram que há um tédio generalizado entre os alunos dessa etapa. Eles acham o currículo chato, cansativo e desmotivador. Isso acontece independentemente de a escola ser pública ou privada, pior ou melhor, cara ou barata. Hoje, os alunos têm outros objetivos do ponto de vista das linguagens. [...] os jovens estão conectados a outra cultura. Vivem usando redes sociais e smartphones. As tecnologias foram tão aceleradas e a dinâmica da mudança foi tão intensa que não tem como um jovem se identificar com o modelo de ensino médio atual. Ele não atende às aspirações dos estudantes.”
Os educadores brasileiros se habituaram ao tipo padronizado de aula expositiva, onde eles são os detentores do conhecimento e passam adiante, o que muitas vezes é consternado pela falta de interesse do aluno pela forma ultrapassada na qual o profissional se baseia para aplicar os métodos de compartilhamento de informações, evidenciando que os educadores esqueceram-se que devem sempre evoluir em sua metodologia, buscando despertar no educando a sede pelo conhecimento, a vontade em descobrir tudo aquilo que ainda não conhece ou até mesmo tirar as dúvidas que tem sobre determinado assunto. 
O uso das TIC's facilita o processo pedagógico, já que algumas plataformas virtuais podem avaliar em tempo real o desempenho dos alunos e fornecer ao educador relatórios que mostram as dificuldades e também as metodologias que mais tem efetividade na transferência de conhecimento, garantindo assim a equidade. No entanto, é necessário ter cuidado com o uso exacerbado, uma vez que a tecnologia não pode substituir o professor e nem tornar os alunos seus reféns.
Nem toda a dedicação, vontade e emoção do mundo imbuídos num educador, são capazes de substituir uma metodologia de ensino bem elaborada e que englobe a realidade social e os interesses dos jovens do mundo contemporâneo. O ensino deve acompanhar a evolução, renovando-se e deixando para trás raízes de conformismo e estagnação ideológica afim de poder estruturar uma sociedade de pensantes, de cidadãos que tem apreço não só por adquirir conhecimento, mas que sabe usar as linguagens para comunicar-se em uma só língua universal de infinitas possibilidades: A inteligência, o conhecimento. 
Entretanto, muitos destes educadores não dominam as TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação) tão bem quanto seus alunos, nem são motivados pelas propostas de ensino à fazê-lo, motivo pelo qual não acham viável trazê-las para dentro da sala de aula, desatentando-se, assim, à realidade de que a educação é um processo ininterrupto e que o fato de serem professores não significa que não tem mais nada a aprender.
Obviamente, não se deve apontar apenas os professores e organizadores como percussores deste lapso na educação atual, afinal, estes só dispõem daquilo que lhes é ofertado. Este quadro diz respeito também ao governo vigente que investe muito menos do que deveria na educação, já que maioria das escolas de redes estaduais e públicas não detém de todo o aparato necessário para que o educador possa oferecer uma aula diferenciada. 
Os educadores que não possuem domínio sobre as novas tecnologias levarão algum tempo para se adequar a ela, isto é fato, mas não é algo que deve ser taxado como improvável ou impossível, uma vez que a humanidade está constantemente se adequando as tecnologias diversas. 
Se nos adequamos a eletricidade, agua encanada, aos automóveis, ao giz e ao quadro negro, o que nos impede de nos adequarmos aos projetores, aos notebooks, aos tablets e aos smartphones? Os avanços tecnológicos sempre estiveram presentes, sempre exigiram adequação, a informática é apenas mais um avanço que deve ser levado em conta e adequado ao ambiente escolar de modo a auxiliar na prática pedagógica.
“Seria impensável, isso sim, ignorar a onda tecnológica que nos alcança. Se não aprendermos a surfar nela, acabaremos submergindo.” (MENEZES, Luis Carlos de Tecnologia na educação: quanto e como utilizar. Nova Escola. Edição 250, março, 2012.)
Assim, não basta digitalizar o ensino apenas substituindo a lousa por slides prontos expostos através de um projetor ou substituir os livros por arquivos em PDF. É necessário planejar e aplicar de modo a tornar a aula algo novo, algo que desperte o interesse dos alunos e que os incentive a buscar mais daquele conhecimento ofertado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTRO, Maria Helena Guimarães Há um tédio generalizado entre os alunos do ensino médio” Revista Época. Agosto, 2016.
Disponível: http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/08/maria-helena-guimaraes-ha-um-tedio-generalizado-entre-os-alunos-do-ensino-medio.html - Acesso em 19 nov. 2017. 
MENEZES, Luis Carlos de Tecnologia na educação: quanto e como utilizar. Nova Escola. Edição 250, março, 2012. 
Disponível: http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-como-utilizar- 680610.shtml. 
SILVA, Diógenes M. Desafio Profissional de licenciaturas: Atividades Complementares; Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem; Redes Sociais e Comunicação; Educação a Distância; Didática; Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2017. 7 p.

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