pre e probioticos

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PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS
2019
MICROBIOMA
109 a 1010 micro-
organismos
10x mais células 
que o corpo 
humano
150x maior que o 
genoma humano
Microbioma
Backhed et al., 2005
90%: Filos Firmicutes e 
Bacteroidetes
Lúmen Intestinal 
Lâmina Própria
Vilosidade
Linfonodo
Mesentérico Linfático
Enterócitos
Submucosa
Células Caliciformes
Células Paneth
Peptídeos
Antimicrobianos
Placa de Peyer
Folículo
Células naïve B, 
dendríticas foliculares e 
T
Epitélio associado ao
folículo
M cell
A homeostase da microbiota intestinal é mantida pelos componentes 
do tecido linfoide associado ao intestino
Ligação com receptores dos agentes patogênicos nos enterócitos, os 
probióticos, podem competitivamente inibir a adesão de agentes patogênicos
A microbiota intestinal saudável mantém 
a homeostase dessa barreira intestinal
MECANISMO DE AÇÃO DA MODULAÇÃO DA 
MICROBIOTA INTESTINAL 
u Competição por sítios de adesão entre micro-organismos 
patógenos e benéficos
u Competição por nutrientes (prebióticos) 
u Produção de compostos antimicrobianos
O QUE PODE ALTERAR A MICROBIOTA 
INTESTINAL?
June et al., 2009
Genética do 
hospedeiro
Mutações em 
ATG16L e 
IGRM 
Estilo de vida
Alimentação 
desequilibrada
Stress
Tipo de parto
Cesariana
Práticas 
Médicas
Antibióticos
Higiene
Disbiose
intestinal
Distúrbios 
metabólicos
Mutações nos genes envolvidos na regulação de mecanismos imunológicos ou 
vias pró-inflamatórios pode conduzir a inflamação sem restrições no intestino.
MICROBIOTA INTESTINAL: OBESO X EUTRÓFICO
↑ Staphylococcus aureus
↑ Bifidobacterium spp 
↑ Bacteroides
↓ Faecalibacterium 
prausnitzii - diabéticos
↑ Lactobacillus spp.
↑Firmicutes: 
Bacteroidetes
↓ Firmicutes: 
Bacteroidetes↑ Enterobacteriaceae
↑ Escherichia coli ↑ Bacteroides–Prevotella
Ação de Pre e Probióticos nos níveis lipídicos
u Estudos sugerem:
u Probióticos: ingestão de probióticos exerce influência sobre os
lipídios reduzindo os níveis de colesterol total, LDL e
triglicérides
u AGCC (resultantes da fermentação) inibem a síntese de
colesterol hepático e/ou a redistribuição do colesterol do
plasma para o fígado, diminuindo concentrações sistêmicas dos
lipídeos sanguíneos
DIETA E MICROBIOTA INTESTINAL
Dieta hiperlipídica; 
obesidade
Bactérias gram-
Lúmen intestinal
Corrente sanguínea
Permeabilidade 
intestinal
Translocação do LPS
TLR4
Macrófago
Inflamação de baixo grau - Obesidade
Resistência à insulina
Inflamação Sistêmica
Aterosclerose
Ativação
Sanz et al, 2010
Dieta hiperlipídica modifica a microbiota intestinal
aumentando sua permeabilidade, facilitando a
translocação de LPS (lipopolissacarídeo bacteriano
presente em bactérias gram negativas). O aumento
das [LPS plasmáticas] resulta no processo
inflamatório de baixo grau presente em obesos e
em modificações metabólicas que contribuem para
o desenvolvimento da obesidade, resistência à
insulina e aterosclerose
Ácidos Graxos de Cadeia Curta
AGCC (acetato, propionato e butirato)
u Alteram a motilidade e o transito intestinal
u Podem ser utilizados para síntese de lipídeos/ glicose
u Aumentam a liberação de serotonina
u Atuam como reguladores da ingestão energética (aumento da produção pelas
bactérias intestinais está associado ao aumento da saciedade)
u Redução do apetite é resultado do aumento das concentrações dos hormônios
GLP-1 e PYY e da redução da secreção de grelina no intestino
u Butirato: regula a homeostase energética estimulando a produção de leptina
pelos adipócitos e induzindo a secreção de GLP-1. A produção de butirato
parece estar reduzida em indivíduos obesos
Microbiota intestinal 
do obeso
Microbiota intestinal 
do eutrófico
Resistência à 
insulina +
Resistência à 
insulina -
Cérebro
Tecido adiposo
Fígado
Epitélio intestinal
↓ Saciedade
↑ Inflamação
↑ Lipogênese
↓ PYY e GLP-1
↑ Saciedade
↓ Inflamação
↓ Lipogênese
↑ PYY e GLP-1
PROBIÓTICOS
Organismos vivos que ao 
serem administrados em 
quantidades adequadas 
conferem benefícios à 
saúde do hospedeiro 
(WHO, 2001)
Sistema imunologico ↓ Colesterol
Digestão da lactose Constipação e diarreia
Absorção de minerais Produção de vitaminas
Kaur et al, 2002; Tuohy et al., 2003
OBESIDADE
PARA SER PROBIÓTICO...
Não patogênicos
Estáveis durante a vida de prateleira
Sobreviver no trato gastrointestinal
Serem benéficos
Collado et al 2007
Probióticos
u Influências benéficas: 
u Aumenta a resistência contra patógenos
u Reforça os mecanismos naturais de defesa do hospedeiro
u Dados experimentais:
u Imunidade da mucosa**
u Permeabilidade intestinal
**Aumento da imunidade com o consumo regular de probióticos pelo aumento dos níveis de anticorpos, 
pelo aumento da atividade de linfócitos e de macrófagos 
Probióticos
u Diminui a população de patógenos através da produção de
ácido acético e láctico, bacteriocinas e outros compostos
antimicrobianos
u Promoção de digestão da lactose em indivíduos intolerantes à
lactose
u Alívio da obstipação
PROBIÓTICOS: QUANTO UTILIZAR?
2x107
UFC/dia 3,2x1012 
UFC/dia
Não existem 
recomendações uniformes 
para doenças crônicas 
Xiao et al., 2006; Kalliomaki et al., 2003; Gionchetti et al., 2007
PROBIÓTICOS
PROBIÓTICOS: QUAIS UTILIZAR?
PROBIÓTICOS: QUAIS UTILIZAR?
PROBIÓTICOS: QUAIS UTILIZAR?
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Leite fermentado com L. 
gasseri LG2055 – sobrepeso 
e obesidade
1x1011 UFC/dia – 12 semanas
Gordura visceral e subcutânea
Massa corporal
IMC
Circunferência da cintura
Kadooka et al., 2010
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Sanchez et al., 2014
Homens e mulheres com sobrepeso 
3,24x108 UFC de Lactobacillus rhamnosus CGMCC1.3724 + 300mg de oligofrutose e inulina
Restrição energética – 24 semanas
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Kadooca et al., 2013
Adultos com elevada quantidade de gordura visceral
Leite fermentado: Lactobacillus gasseri SBT2055 – 106 ou 107 UFC
12 semanas
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
Jung et al., 2013
Adultos obesos
Cápsulas: L. gasseri BNR17 – 6x1010 UFC/dia
12 semanas
Probióticos
PREBIÓTICOS: CONCEITO
Ingredientes alimentares 
não digeríveis que têm 
ação benéfica no usuário 
estimulando 
seletivamente o 
crescimento e/ou a 
atividade de uma ou de 
um número limitado de 
bactérias do cólon 
PARA SER PREBIÓTICO
Não deve sofrer hidrólise ou absorção 
no intestino delgado
Deve ser metabolizado seletivamente 
por número limitado de bactérias 
benéficas
Deve ser capaz de transformar a 
microbiota colônica em uma 
microbiota saudável
Induzir efeito fisiológico que seja 
importante para a saúde
BENEFÍCIOS
PREBIÓTICOS – RECOMENDAÇÕES E 
FONTE
10 a 20 g por 
dia
PREBIÓTICOS: QUANTO UTILIZAR?
CASO CLÍNICO
Paciente A.D.S., sexo feminino, 52 anos, casada, obesa (após segunda gestação e teve 
depressão pós-parto), professora em escola pública (ensino fundamental II) e não gosta 
do que faz, com queixas de fadigas física, mental e emocional, estresse, depressão, 
insônia, constipação e baixa libido. Queixa de flatulência excessiva e dores abdominais 
pré-evacuatórias. Sedentária (dores nos joelhos e no calcanhar);
Faz uso de luftal (antiflatulência), omeprazol (aliviar dores epigástricas), levotiroxina
sódica e prednisolona (asma); 
à Pré-DM, dislipidemia, asma, ciclo menstrual irregular (climatério??), nasceu de parto 
cesáreo e tem HF de ansiedade, depressão, IAM e constipação crônica;
HF: mãe com histórico de câncer de endométrio e pai com histórico de câncer de cólon
HA: Desjejum – 2 xíc. de café; LM – 1 copo de leite com café e pão francês com 
margarina;Almoço
– Massas com molho branco ou arroz com feijão e alguma carne (não consome frutas e 
hortaliças); 
– Biscoito recheado e refrigerante; Jantar – Leite com café e biscoito água e sal (pode 
ter lanches ou petiscos)
Proponha um plano alimentar baseado em alimentos funcionais, justificando cada 
escolha para esse caso específico
REFERÊNCIAS
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SANZ, Y.; SANTACRUZ, A.; GAUFFIN, P. Gut microbiota in obesity and metabolic disorders. Proceedings of the Nutrition Society. London, v. 69, n. 3, p. 434–
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