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TCC de Marciaa

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PÓS-GRADUAÇÃO EM Educação especial 
INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR 
Maria Silvia Mello Alves
Autor 
Viçosa
2018 
NOME
INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR
Artigo apresentado à FACIBRA – Faculdade de Ciências de Wenceslau Brás sob a orientação da professora; Marinez da Consolação Saraiva Souza para a obtenção do título de Especialista em Educação Especial e Tecnologia Assistiva.
Viçosa 
2018
NOME
BARROS, Ana Maria. 
SOUZA, Marinez da Consolação Saraiva. 
Resumo: 
O tema do presente estudo é a Inclusão de Alunos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade no Ambiente Escolar (TDAH). Que se caracteriza como um transtorno neurobiológico e seus portadores apresentam dificuldades crônicas como a desatenção e/ou impulsividade e hiperatividade. Em seu conteúdo busca-se compreender o transtorno em suas causas, efeitos e formas de tratamento. O objetivo central deste trabalho foi o de elucidar o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e entender suas implicações pedagógicas, propondo formas de auxilio ao professor. Terá base metodológica bibliográfica e seu procedimento metodológico se deus através de uma revisão narrativa através de artigos científicos, dissertações e livros. O referencial teórico principal está baseado em autores como: Adriana Barbosa de Andrade Gaião, Isabel Orjales, Bárbara Richter Rocha e Alain Touraine.
Palavras chave: 
Inclusão. Atenção. Hiperatividade. Desatenção
INTRODUÇÃO 
O trabalho trata-se de um estudo a respeito da Inclusão de Alunos com Transtornos do déficit de Atenção e Hiperatividade no Ambiente Escolar. O TDAH pode ser definido como:
A dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais; dificuldade em organizar tarefas e atividades; evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; perder coisas necessárias para tarefas ou atividades; e ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e apresentar esquecimentos em atividades diárias (Sena & Neto, 2007, p.21). 
A inclusão do publico com tal transtorno no ambiente em escolas regulares envolve a escola em que as famílias, o professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma sociedade mais justa e consequentemente mais humana. E para que ocorra sua inclusão devem-se levar em conta os princípios básicos de acordo com o autor MANTOAN, (1989):
O princípio básico da inclusão escolar consiste em que as escolas reconheçam diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos. (MENDES apud UNESCO, 2002, p. 56).
O papel do professor do professor segundo Benczik nessa inclusão é:
Além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/oi adolescente, é necessário também que ele tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, aborde uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com as dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor (BENCZIK, 2010, p.49).
Para o desenvolvimento deste trabalho teve-se que basear em uma revisão bibliográfica pautada na leitura e estudo de alguns autores, como Adriana Barbosa de Andrade Gaião, Isabel Orjales, Bárbara Richter Rocha, Alain Touraine ,dentre outros. Fundamentando-se em alguns conceitos e características do TDAH, indicando os sintomas e o perfil das pessoas que apresentam tal transtorno, apresentando possíveis formas de inclusão desses publico no contexto escolar.
A escolha dessa temática justifica-se pela necessidade de pesquisas a respeito do TDAH, pois é um transtorno que ainda esta em estudo e o corpo escolar esta despreparado para atender a tal publico, ou seja, ha a necessidade de apresentar características do transtorno para saber identifica-lo e procurar intervenções que auxiliem na inclusão. 
A problemática que esta em torno da temática é de qual a forma de tem sido caracterizado o TDAH, como deve ser a postura da escola e qual postura ideal para atuação de professores.
Partiu-se da hipótese que transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é uma doença neuropsiquiátrica crônica, que se caracteriza por afetar alguns aspectos como a desatenção; hiperatividade; e impulsividade e sua causa ainda não esta completamente compreendida. Em suposição voltada ao referido estudo, ressalta-se se o ambiente escolar esta preparado para atender a esse publico.
O objetivo da referida pesquisa foi esclarecer a respeito do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e entender suas implicações pedagógicas. E por objetivos específicos a definição das características e causas deste transtorno; sugerir técnicas a serem trabalhadas com tais públicos e como dever ser a postura da escola frente à inclusão dos mesmos.
Foi realizada uma revisão bibliográfica, direcionada ao estudo do Transtorno de Déficit De Atenção com Hiperatividade (TDAH), com intuito de entender melhor a respeito do transtorno e traçar os objetivos.
A confecção do trabalho tem por intuito colaborar para possíveis soluções relacionadas ao publico portador desta síndrome, porem não limita-se a necessidade de novos estudos. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E Hiperatividade
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), como uma desordem de origem genética, que tem a possibilidade de apresentar a hiperatividade, tendo como principal característica a desatenção, resultando assim determinados comportamentos como desobediência, problemas de relações sociais e desordem (PHELAN, 2004, p.104).
De acordo com ARGOLLO (2003) e BENCZIK (2000), para identificar o TDAH devem-se observar alguns aspectos como a impulsividade, desatenção e hiperatividade.
As crianças que possuem desatenção acabam por desenvolver dificuldades em realizar tarefas escolares, é fácil de perder sua concentração, não costumam terminar suas tarefas em casa destinada a elas, não gostam de participar de atividades propostas que envolvam esforço mental, são desorganizadas perdendo seus pertences com frequência. Se estiverem na frente da TV costumam não responder quando lhe dirigem a palavra, parecendo estar sempre com a cabeça “no mundo da lua” (ARGOLLO, 2003, p. 198).
 A hiperatividade leva a criança a agitar as mãos ou os pés ou se remexer na cadeira, a abandonar sua cadeira em sala de aula ou em outras situações na qual se espera que permaneça sentado (“na sala de aula toda hora pede pra ir ao banheiro”), a correr ou escalar em demasia, em situações nas quais isso é inapropriado (“enquanto esperava para ser atendido, estava correndo nos corredores”), a ter dificuldades em brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer (“é muito barulhento, quando chega da escola parece que entrou em casa 10 meninos”) a estar frequentemente “a mil”, ou “a todo vapor”, e falar demais (“me cansa de tanto falar”) (ARGOLLO, 2003, p. 198-199).
A impulsividade pode manifestar-se no comportamento de uma criança, como impaciência, dificuldade para protelar respostas, responder precipitadamente, antes que as perguntas tenham sido completadas, dificuldadepara aguardar a vez em uma fila, por exemplo, interrupção frequente ou intrusão nos assuntos de outros, ao ponto de causar dificuldades em contextos sociais, escolares ou profissionais, ou ainda dificuldades para se expressar adequadamente. Esse tipo de criança faz comentários inoportunos, interrompendo demais os outros, interferindo em assuntos alheios, pegando objetos dos outros, mexendo em coisas que não deveria tocar e fazendo “palhaçadas”. A impulsividade também pode levar a acidentes, como, por exemplo, derrubar com facilidade objetos das mãos, não olhar por onde anda tropeçar em objetos e colidir com pessoas, e ao envolvimento em atividades perigosas, sem consideração quanto as possíveis consequências. Não tem medo do perigo. Geralmente, não pensam antes de agir (BENCZIK, 2000, p. 29).
Conforme BONNADIO E MORI (2013), esses sintomas comprometem as atividades diárias dessas pessoas, seja em casa, trabalho ou escola, causando dificuldade nas relações. 
De acordo com ROHDE (2000), a desatenção é um dos principais sintomas desse transtorno, é caracteriza-se pela facilidade de perceber sua ocorrência, através de atitudes como distrair-se facilmente com atividades alheias, dificuldade em concluir atividades escolares e seguir instruções. 
 
A desatenção pode ser identificada pelos seguintes sintomas: dificuldade de prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e de trabalho; dificuldade para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas; parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra; não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais; dificuldade em organizar tarefas e atividades; evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante; perder coisas necessárias para tarefas ou atividades; e ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa e apresentar esquecimentos em atividades diárias(ROHDE et al.,2000,p.2).
O TDAH possui sintomas a ser observado, Sena & Neto (2007) os definem como:
Diversos fatores afetam a atenção e a coordenação do comportamento, como motivação, conflitos, ambiente social, estado de consciência e estado psicofisiológico do indivíduo. A atenção é, portanto, resultado de um processo bastante complexo, o qual envolve a percepção temporal e o planejamento, entre outros fatores. O TDAH pode afetar, de forma diferente em cada indivíduo, os diversos aspectos envolvidos no funcionamento da atenção e nas tarefas em que ela é necessária, como no planejamento, na organização e no controle dos estímulos (Sena & Neto, 2007, p.16).
Pesquisas de Rohd e Halpern (2004) apresentam que a forma de eficácia para melhora dos sintomas do transtorno é a combinação de medicação estimulante com aconselhamento.
Segundo BARKLEY (2002) algumas características como ansiedade ao realizar atividades, realização de atividades como subir e correr de forma excessiva em locais impróprios, falar muito e dificuldade de mante-se sentado são características do TDAH com a presença de hiperatividade. 
“Irrequieto”, “sempre em pé e em movimento”, “age como que movido por um motor”, “está constantemente ‘escalando’ tudo”, “não consegue ficar sentado quieto”, “fala demais”, “geralmente produz zumbidos ou sons estranhos” – são essas as descrições familiares? Elas definem o movimento excessivo ou a hiperatividade, que é uma terceira característica do TDAH. Essa característica pode aparecer como inquietação, impaciência, ritmo desnecessário, ou como outros movimentos, e também como conversa excessiva. É um comportamento difícil de ignorar, e é ainda em relação ao quais os observadores mais acomodados são céticos (BARKLEY, 2002, p. 57).
Dentre os questionários existentes o mais utilizado em pesquisas para avaliar hiperatividade infantil é o de Orjales (2007) que aponta os questionários de Conners (1969).
Estes questionários, no entanto, recebem críticas por sua carga comportamental e sua menor eficácia para a detecção de crianças cujo peso sintomatológico recai no déficit de atenção. Por isso, no ano de 1997, Farré-Riba e Narbona elaboraram uma versão castelhana das escalas de Conners, A Escala Escolar de Conners Revisada. Trata-se de uma escala com 20 itens, em fase experimental, que permite avaliar de forma conjunta ou separada o déficit de atenção, a hiperatividade/impulsividade e o transtorno de conduta (ORJALES, 2007, p. 301).
Em uma reportagem do jornal Bem Estar foi publicado que:
O diagnóstico e o tratamento medicamentoso de TDAH agora podem ser dados somente para crianças acima de 12 anos. Na edição anterior do Manual de Psiquiatria DSM a idade mínima para tratar era sete anos. Os danos do uso de medicação indevida em crianças foram tamanhos que os psiquiatras recuaram e mudaram esse ponto no Manual (BEM ESTAR, 2013, p. 9).
Segundo RICHTER (2012):
O medicamento ameniza os sintomas durante cerca de até quatro horas após ser ingerido, podendo apresentar reações adversas como perda de apetite, cefaleia, náuseas, insônia, taquicardia, tonturas, vômitos, psicose e, em alguns casos, perda de peso e diminuição do crescimento, possivelmente em função da perda de apetite ocasionada pelo medicamento (RICHTER, 2012, p. 38).
De acordo com Barbosa (2005), (Barkley, 2002) e Arnold e Jensen (1999) em seus diversos estudos em relação às causas deste transtorno, estas que podem ser de origem genética ou biológica: 
Causas genéticas:
O comportamento dos pais, aflitos e agitados, pode proporcionar que uma criança tenha hiperatividade, e esta criança, mesmo não existindo outros membros na família com TDAH, pode desencadear problemas comportamentais em outros membros, pela difícil convivência e pelo ambiente caótico que geram. (Barbosa, et al,p.15 2005)
Causas biológicas:
 
1.	Altos níveis de chumbo no sangue produzem transtornos cognitivos e comportamentais em algumas crianças, estando estes associados o maior risco de comportamento hiperativo e desatenção. (Barkley, 2002)
2.	Crianças que experimentam perdas ou separações precoces apresentavam sintomas característicos deste transtorno, como descrevem Arnold e Jensen (1999).Os estressores sociais devem contribuir de alguma forma para o desenvolvimento ou gravidade dos sintomas, já que os sintomas de TDAH são intensificados por estresse, por situações não-estruturadas e por exigências complexas por desempenho.
3.	Substâncias ingeridas na gravidez: As mães podem ser responsáveis diretas pelo desenvolvimento do TDAH em seus filhos, pelo hábito de fumar e álcool, submetendo-o a ingerirem essas substâncias que causam prejuízos à saúde e podem também ser causadoras de TDAH. ( Barbosa, et al, p.16,2005).
De acordo com Rotta (2006), o diagnostico do TDAH, deve-se inicialmente identificar fatores de risco, os sintomas de maior evidencia e a motivação ara consulta. Para Rohde (2006), para se realizar o diagnostico é necessário contextualizar os sintomas ao longo da vida do portador. 
Após a realização do diagnostico, Rotta (2016) aponta que se deve orientar a família que se trata de um problema crônico e que seu tratamento não trás a cura, mas auxilia controlar no comportamento ligado escola, família e sociedade no geral.
O tratamento com maior eficácia para portadores do TDAH, segundo Goldstein (1994), é através de um trabalho multidisciplinar, com abordagens individuais e em grupos, evolvendo familiares que convivam com os próprios e acompanhamento pedagógico adequado.
2.3. INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE 
O TDAH caracteriza-se por apresentar alunos agitados em demasia, que gera grande preocupação nos professores, Ferracioli enfatiza:
É uma tentativa muito comum o pensar e o falar que crianças agitadas em demasia e incapazes de manterem-se concentradas durante a realização de suas atividades escolares estejam na verdade sofrendo desse transtorno (EIDT; FERRACIOLI, 2010, p. 115).
Para que ocorra a aprendizagem dos alunos com esse transtorno é necessário que ocorra um trabalho permanentee orientado, assim ira se desenvolver suas competências. O professor é um dos principais agentes desse aprendizado, ou seja, o mesmo é um importante agente de transformação e deve buscar a mediação do processo ensino-aprendizagem, porem nem sempre estão preparados, de acordo com Boraschi (2013):
O professor da sala de aula regular nem sempre está preparado para o trabalho com a criança com deficiência intelectual, fazendo das atividades diferenciadas tarefas para preenchimento de tempo e não para desenvolvimento harmônico e integral infantil. Utilizam propostas baseadas na repetição e na memorização em lugar de buscarem envolver a criança em situações de aprendizagem pautadas em experiências e vivências significativas. Esse modo de tratar a criança revela falta de crédito na capacidade de aprender do deficiente intelectual, ocasionando prejuízos para suas aprendizagens e seu desenvolvimento como ser humano (Boraschi ,2013, p.613-614).
O papel do professor é estabelecer a interação com o aluno, BENCZIK (2010) ressalta que:
Além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/oi adolescente, é necessário também que ele tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, aborde uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com as dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor (BENCZIK, 2010, p.49).
E para que ocorra um verdadeiro aprendizado é necessário um ambiente inclusivo de acordo com Facion (2006), a escola carece de uma ideologia inclusiva, que aceite e acolha a diversidade de uma maneira flexível, ou seja, um ambiente capaz de atender a individualidade de cada aluno. 
É fundamental que a escola desenvolva estratégias que auxiliem no desenvolvimento do potencial máximo de dos alunos com TDAH e trabalhe o respeito às diferenças de cada um, buscando atividades elaboradas (BENCZIK, 2008), assim se tornara um ambiente inclusivo.
O desenvolvimento de escolas inclusivas - escolas capazes de educar a todas as crianças- não é, portanto unicamente uma forma de assegurar o respeito dos direitos das crianças com deficiências de forma que tenham acesso a um ou outro tipo de escola, senão que constitui uma estratégia essencial para garantir que uma ampla gama de grupos tenha acesso a qualquer forma de escolaridade. (DYSON, 2001, p.150 apud SÁNCHEZ, 2005, p.13).
Segundo Alain Touraine (1999), a função da escola: 
Não é somente uma função de instrução; tem também uma função de educação, que consiste em, ao mesmo tempo, encorajar a diversidade cultural entre os alunos e favorecer as atividades através das quais se forma e se afirma a sua personalidade. (TOURAINE, 1999, p. 326).
É necessário pensar na escola como um ambiente inclusivo, conforme Mittler (2003), a escola inclusiva deve aprovar ao pluralismo cultural e buscar respostas particulares para as necessidades especiais individuais.
3. CONCLUSÃO
Esta atividade teve por objetivo construir um conhecimento a respeito da Inclusão de Alunos com Transtornos do déficit de Atenção e Hiperatividade no Ambiente Escolar, almejando a ampliação dos conhecimentos teóricos do educando. 
Alcançaram-se os objetivos propostos, ficou claro sobre a síndrome, como a percebes e lidar. Em relação a há hipótese de que o ambiente escolar ainda não esta preparado para atender a esse público ficou evidente no decorrer do trabalho, ou seja, há falta de informação e capacitação dos profissionais e adaptações físicas do ambiente do ambiente escolar.
No decorrer da confecção do mesmo, teve-se a possibilidade de descobrir sobre o TDAH, sobre suas possíveis causas e tratamento, por meio dessa busca o conhecimento será construído pelo próprio educando.
4. REFERÊNCIAS
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