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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO UNIRADIAL
SÃO PAULO
2015
MARIA ADRIANA VENANCIO DA SILVA 
MATRICULA: 2014.01.182.941
PATRICIA ALVES PEREIRA
MATRICULA: 2014.023.462.352
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
 
 Trabalho de avaliação da disciplina Fundamentos da Economia do Centro Universitário Estácio Uniradial
Professor: Thiago Lopes
São Paulo
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................4
.DESENVOLVIMENTO..............................................................................5
2.1.Antiguidade..........................................................................................5
2.2.Mercantilismo.......................................................................................5
2.3.Fisiocracia............................................................................................6
2.3.Economia Clássica.....................................................................................................7
2.4.Teoria Neoclássica..............................................................................................10
2.5.Pensamento Marxista....................................................................................................11
2.6.Economia Keynesiana...............................................................................................13
CONCLUSÃO...........................................................................................14
BIBLIOGRAFIA........................................................................................15
Introdução
Visando um melhor entendimento sobre o pensamento econômico, a abordagem do tema foi feita de forma sucinta e encontra-se dividido em duas fases:
-fase Pré-científica
-fase Científica Econômica
A fase Pré-científica é composta por três subperíodos , a Antiguidade Grega, Pensamento Escolástico e Mercantilismo.
A fase Científica Econômica é dividida em Fisiocracia, Escola Clássica e Pensamento Marxista.
Suas fases e pensamentos serão aqui descritos, para que possamos compreender melhor todas as ideias e ideais, que tanto contribuíram para o desenvolvimento econômico que rege nossas vidas e o mundo atual.
Desenvolvimento
Antiguidade
Na Grécia Antiga, a economia baseava-se na agricultura e no comércio marítimo, a atividade era entendida como necessária para que o cidadão pudesse se dedicar aos assuntos políticos. Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.),justificavam a escravidão pela crença que parte dos homens eram inferiores e destinados aos trabalhos árduos. A mão de obra escrava era muito utilizada, enquanto que o restante da sociedade nada produzia o que sem dúvida prejudicou a economia grega.
Acredita-se que Aristóteles foi quem criou o termo economia (oikonomía) em seus estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas. Também encontramos algumas considerações de ordem econômica nos escritos de Platão e de Xenofonte (440-335 a.C.).
Mercantilismo
O mercantilismo foi um conjunto de medidas variadas, adotadas por diversos Estados modernos, visando obter recursos e riquezas necessárias à manutenção do poder absoluto. Cada Estado procurou as medidas que mais se ajustavam às suas necessidades. Entretanto, apesar das variações de Estado para Estado e de época para época, houve uma série de princípios comuns que orientaram a política mercantilista.
Um deles foi o metalismo, concepção que identifica a riqueza e o poder de um Estado à quantidade de metais preciosos por ele acumulados. A obtenção de ouro e prata viabilizou-se com a exploração direta das colônias ou com a intensificação do comércio externo. Em ambos os casos, buscava-se manter o nível das exportações superior ao das importações, ou seja, uma balança comercial favorável.
 O Estado restringia as importações impondo pesadas taxas alfandegárias aos produtos estrangeiros, ou até mesmo proibindo que certos artigos fossem importados. Essas medidas tinham intenções não apenas de diminuir as importações, mas igualmente proteger a produção nacional da concorrência estrangeira; por esse motivo, são chamadas de medidas protecionistas. Para estimular as exportações, vários Estados modernos procuraram desenvolver políticas de incentivo à produção nacional, tanto nas metrópoles quanto em suas colônias.
Dessa forma, o mercantilismo quase sempre esteve ligado ao trinômio metalismo, balança comercial favorável e protecionismo.
A política mercantilista também provocou efeitos negativos nas economias das metrópoles. No caso específico da Espanha, o enorme afluxo de metais preciosos aumentou o volume monetário, provocando, nos séculos XVI e XVII, uma extraordinária elevação nos preços, que se generalizou por toda a Europa. Na região da Andaluzia, entre 1561 e 1582, a taxa de inflação chegou a 20% ano. Outro efeito deletério foi o desestímulo às atividades agrícolas e manufatureiras. Tornando-se cada vez mais dependente de importações, a Espanha não conseguiu manter ao longo do tempo saldos positivos em sua balança comercial. Assim, já no final do século XVII, quem liderava economicamente a Europa não eram mais os países ibéricos, mas as nações que se voltaram para o comércio e para a produção como meio de entesouramento.
SURGIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DO SISTEMA CAPITALISTA
Fisiocracia
A fisiocracia, considerada a primeira escola econômica de caráter científico, surgiu como movimento de reação ao mercantilismo por volta de 1756 na França. Esse movimento afirmava que a riqueza de um Estado não consistia em possuir metais preciosos, mas sim em objetos úteis, que satisfizessem as necessidades humanas. Também defendia o comércio doméstico em detrimento do comércio internacional. Era desnecessária a regulamentação governamental, pois havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. Portanto, a lei da natureza era suprema, e tudo que fosse contra ela seria derrotado. A função do soberano era servir de intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas.
Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza, e o trabalho na terra era o único trabalho produtivo. Isso porque as atividades agrícola e industrial não estavam no mesmo pé de igualdade quanto à geração de riqueza. Embora os dois setores gerem objetos úteis, o agrícola teria primazia sobre o industrial (classe estéril, formada por manufaturas e comércio), uma vez que este só pode subsistir com os produtos gerados pelo primeiro. A atividade industrial requer para o seu desempenho produtos agrícolas para sustento de seus trabalhadores e matéria prima para elaborar os seus produtos. Além disso, a produção industrial não gera um excedente em valor monetário, apenas recupera seus próprios custos. Já a produção agrícola, quando efetuada sob condições técnicas adequadas e comercializada no seu preço próprio, gera um excedente de valor.
 PENSAMENTO CLÁSSICO E NEOCLÁSSICO
Economia Clássica
Considerado o precursor da moderna teoria econômica, colocada como um conjunto científico sistematizado, Adam Smith (1723-1790) defende um sistema de liberdade natural, uma antítese do sistema mercantil. Para ele o mercantilismo é um sistema de restrições, privilégios, concessões, subsídios e incentivos, que dissemina o ódio entre os povos e a discórdia entre as nações. Não cabe ao Estado intervir na economia, pois os participantes da economia são motivados por seus próprios interesses. Quando cada pessoa faz a melhor escolha econômica possível, essa escolha conduz ao melhor resultado possível para a sociedade como um todo. Smith também afirma que o aumento da produtividade no trabalho depende da divisão social do trabalho. Isso sedá devido a três fatores. Primeiro essa divisão eleva a destreza e a habilidade do trabalhador para executar determinada operação. Segundo, economiza-se tempo na passagem de uma tarefa para outra. E terceiro, a especialização cria a oportunidade de utilizar ferramentas ou instrumentos também especializados para cada tarefa, o que torna mais efetivo o trabalho a ser realizado. É através da divisão do trabalho que ocorre o excedente de produção que é colocado no mercado de trocas.
Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas, que consideravam os metais preciosos e a terra, respectivamente, como os geradores da riqueza nacional, para Adam Smith o elemento essencial da riqueza é o trabalho produtivo. Assim, o valor pode ser gerado fora da agricultura, toda vez que uma mercadoria for vendida a um preço superior ao seu custo de produção. Na equação de preços de Smith, o preço natural de uma mercadoria é a mera soma das taxas de salário, de lucro e da renda da terra. Da mesma forma, o produto nacional é simplesmente a soma da massa de salários, de lucros e de renda.
David Ricardo (1772-1823), depois de Adam Smith, foi o maior representante da escola clássica. Corretor da Bolsa de Valores de Londres, conseguiu fazer fortuna com um estilo pouco ousado, mas seguro, nas operações. Tinha por hábito discutir questões de política econômica inglesa, normalmente após o fechamento da bolsa. Esse hábito o levou a publicar alguns artigos nos jornais, causando grande repercussão. Em 1817 publica sua obra máxima, Princípios da economia política e tributação. No livro, ele analisa a questão do protecionismo agrícola assegurado pelas leis dos cereais (1816). As corn law proibiam a importação de trigo do continente europeu para a ilha britânica sempre que o seu preço ficasse abaixo de 80 xelings por quarter de cereal. Claramente seu objetivo era manter elevadas as rendas auferidas pelos proprietários de terra, por meio do alto preço do cereal. Como os salários mantinham-se praticamente constantes, o resultado dessa situação era a deterioração dos lucros dos industriais.
O desenvolvimento econômico provoca um aumento da demanda de alimentos. Sua produção implica o cultivo de terras menos férteis e mais distantes dos centros urbanos consumidores, a um custo de produção, medido em trabalho, sempre maior. Nesse sentido, Ricardo mostra que a taxa de lucro tende a cair à medida que a fronteira agrícola se expande em direção às terras menos férteis. Isso se deve a dois fatores: menor produtividade do trabalho nas terras menos férteis e maior custo dos transportes. Ele demonstrou que, com o crescimento demográfico no longo prazo, caem tanto os lucros dos arrendatários, como os salários reais (salário individual/preço dos alimentos) e a taxa de lucro (lucro absoluto/capital empregado). Por outro lado, aumentam os preços dos alimentos, os salários monetários e a renda da terra dos proprietários. A queda da taxa de lucro reduz os investimentos na agricultura e em toda a economia.
Como solução desse problema Ricardo defende o livre comércio internacional, baseado no princípio das vantagens comparativas: mesmo que um país seja mais produtivo na produção de todos os bens, ele deve concentrar sua produção apenas naqueles em que a diferença de produtividade e de custos seja maior, quando comparados com seus parceiros comerciais. Com isso, não apenas seus ganhos de comércio serão maiores, mas todos sairão ganhando. Ricardo utiliza um exemplo com dois produtos, vinho e tecido, e dois países, Inglaterra e Portugal, para mostrar que ambos os países podem se beneficiar com a abertura do comércio e se especializando com base na vantagem comparativa.
O economista francês Jean-Baptiste Say (1768-1832) retomou a obra de Adam Smith, ampliando-a. Em seu livroTratado de economia política, subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção, e popularizou a chamada lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”, ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. A lei de Say é um dos pilares da macroeconomia clássica, e só foi contestada em meados do século XX.
Thomas Robert Malthus (1766-1834), em sua obra Ensaio sobre a população, criticou a lei de Say, dizendo que nada indica que os trabalhadores adicionais irão gastar toda a renda. Malthus foi o primeiro economista a sistematizar uma teoria geral sobre a população. Segundo ele a causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em progressão aritmética. Assim, no futuro as possibilidades de aumento da área cultivada estariam esgotadas, pois todos os continentes estariam completamente ocupados pela agropecuária e, no entanto, a população mundial continuaria a crescer.
De acordo Malthus havia obstáculos positivos e obstáculos preventivos que atuavam no controle populacional. Os positivos envolviam o aumento da taxa de mortalidade: fome, desnutrição, epidemias, doenças, praças, guerras etc. Já os obstáculos preventivos agiam na redução da taxa de natalidade, como as práticas anticoncepcionais voluntárias. Ele defendia a abstinência sexual, isto é, o homem não deveria se casar antes de possuir condições econômicas para sustentar sua família.
Malthus não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico na agricultura (que aumentou extraordinariamente a produção usando a mesma área plantada), nem as técnicas de controle de natalidade que se seguiriam, somadas à entrada da mulher no mercado de trabalho e a vida caótica das cidades.
Contrariando os economistas adeptos ao regime de laissez-faire, Malthus foi o único economista clássico a recomendar maior intervenção do estado na Economia, a fim de reduzir as taxas de desemprego na Europa por meio de obras públicas.
John Stuart Mill (1806-1873), filho do também economista James Mill, é considerado o sintetizador do pensamento clássico. Sua obra Princípios de economia política, de 1848, foi o principal texto utilizado para o ensino de economia no fim do período clássico e no início do período neoclássico. Ele aprimora o conceito de estado estacionário comentado por Malthus, onde o salário nominal de mercado e o salário mínimo de subsistência se igualam, cessando toda a acumulação de capital no longo prazo. Segundo Stuart Mill, tanto a concorrência entre os capitalistas por melhores oportunidades de negócios, como o crescimento demográfico, que leva o cultivo para as piores terras, aproximam o estado estacionário. Já a livre importação de alimentos e as inovações tecnológicas (recuperação de terras alagadas ou áridas, novos métodos de cultivo, sementes geneticamente melhoradas, uso de fertilizantes e corretivos do solo) afastam o fantasma do estado estacionário para épocas futuras.
Mill também fez a distinção entre as leis de produção e da distribuição. Para ele, as leis da produção têm caráter semelhante às leis das naturais, quer dizer, são leis que atuam independentemente da vontade ou da ação humana. Já o mesmo não se pode dizer quanto às leis da distribuição. Essas são leis morais ou sociais e, portanto, podem ser alteradas ou estão sujeitas à vontade ou à ação humana. Assim, é possível alterar a distribuição da riqueza numa sociedade capitalista reduzindo o grau de desigualdade por meio de mudanças em suas instituições. Seu livro é o primeiro da área a discutir comunismo e socialismo como regimes sociais alternativos ao capitalismo.
Teoria Neoclássica
O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. Nesse período, privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade de autorreguladora fez com que os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico. Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explícito inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatoseconômicos de outros aspectos da realidade social.
Um grande destaque dessa corrente foi Alfred Marshall (1842-1924). Seu livro, Princípios de economia, publicado em 1890, serviu como obra básica até a metade do século XX. Ele tentou conciliar o pensamento clássico e marginalista, daí o termo neoclássico.
Segundo os economistas neoclássicos, a utilidade de um produto é que determina o valor dos bens, as quantidades demandadas e o preço de equilíbrio do mercado de cada bem. Isso foi representado por Marshall em um gráfico de duas dimensões, determinando o equilíbrio parcial pela interação da oferta e da demanda de cada bem, segundo os seguintes passos: 1º quanto maior a utilidade do bem, tanto mais ele será procurado pelas pessoas e tanto maior será o seu valor e seu preço; 2º quanto maior for o preço, tanto mais as empresas querem produzir e vender tal produto; 3º o equilíbrio do mercado é aquele em que há um preço único para vendedores e compradores, em que a quantidade demandada é igual à quantidade ofertada.
Essa relação inversa entre quantidades demandadas e preços gera uma curva de demanda negativamente inclinada. Para derivar esta curva de demanda negativamente inclinada, Marshall supôs que, no curto prazo, as utilidades marginais de cada indivíduo permanecem constantes, isto é, que os consumidores são racionais e que os gostos não mudam.
Os salários e os preços, perfeitamente flexíveis, são regulados pela oferta e demanda de trabalho, ou pela oferta e demanda de bens e serviços no mercado. A produção obtém-se com proporções variáveis de capital e trabalho, cujo emprego dependerá de seus custos: um mesmo nível de produto pode ser obtido com mais capital e menos trabalho e vice-versa. Na economia clássica, pelo contrário, a função de produção apresentava proporções fixas: todo acréscimo de produção necessitava de adição simultânea de capital e trabalho.
Outra diferença fundamental entre a escola neoclássica e a escola clássica diz respeito à teoria do valor. Enquanto nesta última o valor é determinado pela quantidade de trabalho incorporado nos bens (teoria do valor-trabalho), na primeira o valor depende da utilidade marginal (teoria do valor-utilidade). Desse modo, pelo pensamento neoclássico, quanto mais raro e útil for um produto, tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será o seu preço.
Pensamento Marxista
Seu maior teórico foi o alemão Karl Marx (1818-1883). Juntamente com Friedrich Engels (1820-1895), publicaram em 1848 o Manifesto do Partido Comunista, no qual fizeram uma síntese geral de suas ideias. Marx e Engels diziam que a burguesia destruíra as relações feudais e tornara-se a classe dominante o sistema capitalista. Já o proletariado iniciava a luta contra a burguesia, classe dominante do regime capitalista que o explorava. O objetivo imediato dos comunistas seria “a destruição da supremacia burguesa, a conquista do poder político pelo proletariado.” Também defendiam a destruição da propriedade privada dos meios de produção.
Porém a obra máxima de Marx viria mais tarde, com a publicação de O capital, cujo primeiro volume foi lançado em 1867. Esse foi o único dos três livros que compunham originalmente a obra publicada por Marx ainda em vida. Os outros dois foram publicados posteriormente à sua morte pelo seu fiel colaborador, Engels: o segundo volume em 1885 e o terceiro, em 1894. Em O capital foram desenvolvidos conceitos como a interpretação socioeconômica da história (materialismo histórico), o conceito de luta de classes e de mais-valia e a revolução socialista.
O materialismo histórico defende a ideia de que toda sociedade é determinada, em última instância, pelas suas condições socioeconômicas, a chamada infraestrutura. Essa infraestrutura (espécie base da pirâmide) seria formada pelas relações sociais de produção (escravismo, feudalismo, capitalismo) e pelas forças produtivas (combinação dos meios de produção e trabalho). O estágio de desenvolvimento das forças produtivas determina, condiciona as relações sociais de produção. Enquanto as relações de produção tentem a ser estáticas, as forças produtivas se desenvolvem, são dinâmicas. Isso gera uma contradição crescente. Daí a afirmação de que o sistema capitalista traz em si os germes de sua própria destruição.
Adaptadas à infraestrutura estariam às instituições, a política, a ideologia e a cultura como um todo. Elas compõem o que Marx chamou de superestrutura (o topo da pirâmide). Superestrutura e infraestrutura formam o modo de produção. A Revolução Francesa de 1789, por exemplo, foi desencadeada pela ordem político-jurídica do Antigo Regime que continuou representando a ultrapassada estrutura produtiva. O movimento buscava a adequação superestrutural à infraestrutura vigente.
Na análise marxista, o agente transformador da sociedade é a luta de classes, o antagonismo entre explorados e exploradores. Resultado da estrutura produtiva, especialmente da existência da propriedade privada, tais classes, ao longo da história, apresentam interesses opostos, o que induz às lutas, às transformações sociais. Na Idade Antiga, opunham-se cidadãos e escravos; na Idade Média, senhores e servos; na Idade Moderna, nobreza, burguesia e camponeses; e, no mundo contemporâneo, operários e burgueses. Nessas duas últimas classes fundamentais, a burguesia é detentora dos meios de produção, enquanto que o proletariado é excluído dos meios de produção.
Outro conceito marxista básico é o de mais-valia, que corresponde ao valor da riqueza produzida pelo operário além do valor remunerado de sua força de trabalho. O trabalhador produz um valor a mais do que recebe na forma de salário, e a quantidade de trabalho não pago permanece em poder do proprietário dos meios de produção. A mais-valia absoluta resulta da extensão da jornada de trabalho, sem expandir a massa salarial. A mais-valia relativa decorre do aumento da produtividade, resultante do aperfeiçoamento dos meios de produção.
Contra a ordem capitalista e a sociedade burguesa, Marx considerava inevitável a ação política do proletariado, a Revolução Socialista, que inauguraria a construção de uma nova sociedade. Num primeiro momento, seria instalado o controle do Estado pela ditadura do proletariado e a socialização dos meios de produção, eliminando a propriedade privada. Numa etapa posterior, a meta seria o comunismo, que representaria o fim de todas as desigualdades sociais e econômicas, inclusive do próprio Estado. Nessa etapa, o homem viveria de acordo com o seguinte princípio: “De cada um segundo sua capacidade e a cada um segundo suas necessidades.”.
Economia Keynesiana
A era keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes (1883-1946), em 1936. Muitos autores descrevem a contribuição de Keynes como a revolução keynesiana, tamanho o impacto de sua obra. Keynes ocupou a cátedra que havia sido de Alfred Marshall na Universidade de Cambridge. Acadêmico respeitado, Keynes tinha também preocupações com as implicações práticas da teoria econômica.
Para entender o impacto da obra de Keynes é necessário considerar sua época. Na década de 1930 a economia mundial atravessava uma crise quer ficou conhecida como a Grande Depressão. Iniciada nos Estados Unidos com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, as taxas de desemprego chegaram a 25%; em 1933 o PIB real tinha despencado 30%. Logo a crise se espalhou para a Europa e tomou proporções globais. A teoria econômica vigente acreditava que se tratava de um problema temporário, apesar de a crise estar durando alguns anos.
A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionavam adequadamente naquele novo contexto econômico, e aponta para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão. Segundo ela, um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é o nível de produção nacional de uma economia, determinado, por sua vez, pela demanda agregada ou efetiva. Ou seja, Keynescontradiz a lei de Say, argumentando quer a oferta não cria a própria demanda. Em vez disso, a produção agregada depende do que as pessoas estão dispostas a comprar. As pessoas podem se recusar a gastar toda sua renda. Se as empresas não gastam em novo capital o montante quer as pessoas planejam poupar, a demanda pode ser menor que a oferta. Nessa situação, os recursos podem não ser empregados e continuar assim indefinidamente.
Keynes também desenvolveu a teoria da preferência pela liquidez, segundo a qual a taxa de juros se ajusta para equilibrar a oferta de moeda e a demanda por moeda.
Para Keynes, numa economia em recessão, não existem forças de autoajustamento. Por isso se torna necessária a intervenção do Estado por meio de uma política de gastos públicos, com uma extenso programa de obras públicas: escolas, estradas, hospitais, hidrelétricas etc. Esses preceitos serviram de base para a elaboração do plano New Deal, implantando por Franklin Delano Roosevelt para superar a crise. De fato, os Estados Unidos conseguiram uma progressiva recuperação econômica nos dez anos seguintes.
CONCLUSÃO
Este trabalho, de forma geral, demonstrou que a Economia desde o princípio, é uma fonte inesgotável de conhecimentos e fundamentos.
Grandes homens da história, tiveram o cuidado de realizar estudos bem complexos, com os recursos de suas épocas, em busca do equilíbrio econômico.
Demonstraram que riquezas poderiam ser multiplicadas, fazendo com que nascesse a economia, citando uma das colocações de Adam Smith (1723-1790) que entendia que o "Estado não deveria intervir, pois o povo era motivado pelos seus próprios interesses".
Passando por todos os períodos desde a Antiguidade até a economia Keynesiana, foram encontradas as mais diversas e ricas informações, assim podemos descrever que o Pensamento Econômico é uma constante e variável busca do aprimoramento dos fatores rentáveis.
Salientamos que todas as formas de melhoramento de capital e crecimento econômico trazem uma segurança financeira e bem estar pessoal. Uma economia justa é uma economia que não privilegia á poucos e sim respeita o todo no seu sentido de igualdade.
BIBLIOGRAFIA
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfIfEAK/relatorio-evolucao-pensamento-economico
https://euclidesneto.files.wordpress.com/2011/04/pensamento_econ.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_pensamento_econ%C3%B3mico
http://www.webartigos.com/artigos/a-evolucao-do-pensamento-economico/17175/
www.economiabr.net

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