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Aula 01 - linguagem jurídica

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Linguagem jurídica
Aula 01
·	Linguagem verbal: Quando o homem se utiliza da palavra, ou seja, da linguagem oral ou escrita, dizemos que ele está utilizando uma linguagem verbal, pois o código usado é a palavra. Os textos verbais são, portanto, aqueles em que, por meio da palavra falada ou escrita, expomos aos outros as nossas ideias e pensamentos e está presente em: obras literárias e científicas; reportagens de jornais escritos e falados, na comunicação entre as pessoas, cartas, bilhetes, e-mails, whatsapp, em discursos políticos, de representantes de classe, de candidatos a cargos públicos e em várias outras situações. 
·	Linguagem não verbal: É o uso de sinais, imagens, vídeos, vestígios, para que se comunique algo. 
·	Linguagem mista: A utilização da imagem, associada ao texto verbal (mista), é realidade presente na comunicação atual. Todas as facilidades de reprodução, impressão e divulgação que temos hoje permitem que a imagem constitua parte das mensagens que circulam em diferentes gêneros de discurso, com a mais ampla gama de finalidades, próprias de cada esfera de atividade humana. 
Aula 02
Escrever é um exercício diário. Não é fácil, requer prática. É sempre necessário rever a escrita, a ortografia, a clareza, a coesão e a coerência. É necessário amor, persistência, técnica e dedicação. 
São qualidades da comunicação escrita:
·	Clareza: é fazer uso de palavras simples, de domínio comum, em que todos consigam compreender. 
·	Concisão(objetividade): é escrever somente o necessário, ser objetivo. 
·	Adequação ou precisão vocabular: Usar palavras simples, de conhecimento geral. Optar sempre por palavras com menor número de sílabas, para uma leitura mais dinâmica. 
·	Correção gramatical: Sempre corrigir o texto, antes que ele fique pronto. 
Aula 03
Coesão:
A coesão é fundamental em qualquer tipo de texto e é construída pelos procedimentos linguísticos que estabelecem relações de sentido entre segmentos do texto (enunciados ou parte deles, parágrafos, sequências textuais) e o uso adequado dos elementos coesivos no texto é de grande relevância para que o leitor possa construir a coerência, isto é, estabelecer um sentido diante de um texto. É a ligação entre os elementos da frase. 
Coerência: 
A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível aos olhos do leitor. A coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as “peças” do texto e dar um sentido completo a ele.
Mecanismos de coesão textual
·	Coesão Referencial: é um mecanismo de coesão textual que colabora com a textualidade através do uso de elementos coesivos. Ela conecta as diversas partes de um texto sejam palavras, orações e períodos. Exemplo: Na verdade, tudo o que foi dito se reduz a isto: a língua é instrumento de nacionalidade. 
* Pode ocorrer por sinonímia (palavras do mesmo campo semântico) como exemplo: fogo, chamas, incêndio. 
* Por hiperônimos: no sentido genérico. Exemplo: Animas é hiperônimo de cachorro e cavalo.
* Por hipônimos: cachorro e cavalo são hipônimos de animais. 
·	Coesão Sequencial: A coesão sequencial é um recurso que colabora com a evolução textual apontando a passagem do tempo.Trata-se de um mecanismo coesivo que acontece por meio de marcadores verbais e conectivos os quais indicam essa progressão ao longo do texto.
Aula 04
O texto narrativo serve para narrar um fato/acontecimento. Uma das características é a marca temporal e priorizar na narrativa jurídica a ordem cronológica. O pretérito perfeito é o mais usado na justiça, pois é um passado próximo e uma ação concluída/finalizada. O mais que perfeito é usado para falar de um passado distante. E o imperfeito é o mais propício para a descrição, pois o tempo é concomitante e as coisas acontecem ao mesmo tempo. 
·	Frases com verbos no pretérito perfeito do indicativo: Eu comprei esta blusa na semana passada; eles esperaram por você durante duas horas. 
·	Frases com verbos no pretérito mais-que-perfeito: Diogo falara de seus pais. Dora bebera uma bebida muito forte.
·	Frases com verbos no pretérito imperfeito: Eu fazia patinação artística quando era criança. Eu comia um sorvete todos os domingos com minha avó.
O pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo.
O pretérito perfeito é um tempo verbal do modo indicativo. Um verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo indica que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado.
O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação passada. Pode indicar também um acontecimento situado de forma incerta no passado.
No campo jurídico
A organização discursiva da narrativa precisa primeiramente de apresentação dos elementos: O que, quem, onde, quando, por que, resultado, como e a conclusão. Devem ser narrados de forma cronólogica. 
Na narrativa descritiva, caracterizamos o que estamos vendo. É estática, paralizando o tempo. Descrevemos tudo o que está acontecendo no exato momento. Não há lapso temporal. Não há sequência de ações. Não há uma história contada, apenas uma descrição. 
Na narrativa expositiva é usada apenas para que se fale do que se de domina. 
Na argumentiva usa argumentos para defender uma teoria. Usar da terceira pessoa do singular. É convencer o público do que se é dito. É uma linha de raciocínio lógico. 
O texto injuntivo ensina como fazer. É um manual de instrução. É uma receita culinária. O juiz, quando apresenta uma conclusão, faz um comando, uma ordem, uma injunção.