Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Enfª.Maria Clara Caires SINAIS VITAIS SINAIS VITAIS A avaliação dos sinais vitais são Instrumentos importantes para a equipe de saúde na tomada de decisão sobre as intervenções. 2 Sinais vitais – por quê? São parâmetros regulados por órgãos vitais e revela, o funcionamento deles. A variação de seus valores pode indicar problemas patológicos. 3 Sinais Vitais Os sinais vitais – Rotina diária; Cinco indicadores das condições de vida de saúde. 4 T° P FC FR PA/TA Importante!!! Os sinais vitais fazem parte do histórico de enfermagem. O enfermeiro deve ser capaz de: Verificar; Compreender; Interpretar e comunicar os valores adequadamente. 5 Importante!!! 6 Usar equipamento em boas condições; Conhecer faixa normal dos sinais vitais. Conhecer história clínica; Minimizar fatores ambientais.. SINAIS VITAIS: TEMPERATURA É o nível de calor distribuído pelo corpo – Equilíbrio ou homeostase; Mantida entre a produção e perda de calor pelo organismo no ambiente e deve-se ao mecanismo controlado pelo hipotálamo; 7 Sinais vitais 8 O ser humano é um ser considerado homeotérmico (possui a capacidade de manter a temperatura corporal), Também conhecido como homeostasia térmica. Sinais vitais 9 Fatores que modificam a temperatura: • Idade; • Ritmo Cardíaco; • Meio ambiente; • Exercício; • Emoções; • Sexo. SINAIS VITAIS = Tº. - Terminologia Hipotermia: Temperatura abaixo de 35°C Afebril: 36,1°C a 37,2°C Febril: 37,3°C a 37,7°C Febre: 37,8°C a 40°C 10 Tipos de Febre 11 Febre Constante: Os valores de temperatura mantêm- se elevados; Febre remitente- Os valores da temperatura –vários graus acima do normal-diminuem durante as manhãs, mas sem alcançar os valores normais. Febre intermitente- Os valores da temperatura alternam entre o valor normal e febre. SINAIS VITAIS = Tº. Local de Verificação Temperatura oral: 36,2º a 37ºc; Temperatura Axilar: 36º a 36,8º c; Temperatura Retal: 36,4º a 37,2º c. 12 Tipos Termômetro: Mercúrio (Tradicional) Digital IMPORTANTE: Observar fatores que alteram a temperatura (idade, exercício físico, ambiente, estresse, etc). 13 Termômetro digital 14 Termômetro mercúrio (tradicional) Enfª. Denise Sodré 15 Mercúrio (Hg) Tubo de vidro Graus Cº. Bandeja contendo: Algodão embebido em álcool 70%; Papel para anotações; Caneta; Relógio (se o termômetro for de Hg); Termômetro. 16 Material Necessário Procedimento Higienize as mãos; Prepare o material necessário; Explique o procedimento ao paciente; Realize a assepsia do termômetro utilizando algodão embebecido em álcool a 70%. 17 Procedimento - Axial Enxugue a axila, caso seja necessário, coloque o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele do paciente, pedindo ao paciente que mantenha o braço por sobre o tórax, com a mão no ombro oposto e o cotovelo rente ao corpo. Retire o termômetro após 5 min, realizar a leitura e anotar o resultado. 18 Procedimento - Retal Esquerdo com a perna direita flexionada (posição de Sims); Lubrifique a ponta do termômetro e introduza-o no ânus, acompanhado a curvatura do reto, aproximadamente 1,5 cm em lactentes e 4 cm em adultos.. 19 Procedimento Retire o termômetro após 3 min, realize a leitura e anote o valor; Lave o termômetro com água e sabão; Realize assepsia do termômetro com algodão embebido em álcool a 70%; Retire as luvas de procedimento; Higienize as mãos. 20 21 SINAIS VITAIS: Frequência respiratória (FR); Pressão Arterial (PA) 22 A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto – irpm. 23 Respiração É um sinal regulado pelo centro respiratório o Bulbo Raquidiano. 24 TIPOS DE RESPIRAÇÃO: Apnéia: ausência de repiração. Bradpnéia: frequência reduzida dos movimentos respiratórios. Eupnéia: movimentos respiratórios normais, quanto ao ritmo e à frequência. Hiperpnéia: aumento da profundidade, frequência respiratória. De-biot: respirações rápidas e profundas caracterizadas por pausas bruscas. Dispnéia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios. 25 Taquipnéia ou Polipnéia: frequência acelerada dos movimentos respiratórios. Respiração de Kussmaul: respirações difíceis, sem pausa, rápidas, mais de 20 irpm. Respiração de Cheyne - Stokes: iniciam-se com perspirações lentas, pouco profundas, que gradualmente aumentam em velocidade e profundidade, seguidos de períodos de apnéia. Ortopnéia: dificuldade de respirar deitado, só consegue sentado. 26 Idade Valor médio (irpm) Idoso 14 - 20 Adulto 12 - 18 Criança 25 - 30 RN 30 – 40 (Peache,1998) Padrão de Normalidade: 27 Padrão de Normalidade: Recém nascido 40 a 45 irpm Lactente 25 a 35 irpm Escolar 18 a 20 irpm Adolescente 12 a 20 irpm Adulto 15 a 20 irpm 28 Sons Respiratórios • Estertor: ruído rouco, produzido pela presença de secreções na traquéia e nos brônquios grandes; • Estridor: apresenta-se em caso de obstrução; é um som inspiratório exagerado (cacarejante); • Sibilante: sons em tom alto, musical, característicos em casos de enfisema e asma. (broncoespasmo). • Creptos: encharcamento, líquido no pulmão. EAP. • Ronco: excesso de secreção. 29 Fatores que alteram a FR: Exercício físico; Dor; Idade; Febre; Relaxamento; Sono; Estresse; Patologias; Medicamento; Ansiedade, etc. 30 Sinais de comprometimento respiratório Cianose Inquietação Dispneia 31 Frequência Cardíaca 32 É mensurada pela quantidade de vezes que o coração bate por minuto; O seu valor normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto; Ela pode variar de oscilar conforme vários fatores. Frequência Cardíaca/:FC 33 Emoções; temperatura corporal; Uso de medicamentos; esforço corporal; Doenças cardíacas. Fatores que Alteram a FC 34 Pulso É o nome que se dá à dilatação pequena e sensível das artérias, produzida pela corrente circulatória. Tipos: Filiforme (fino/fraco) Cheio - (forte) Irregular (arrítmico) Regular – (rítmico) 35 Locais de Aferição: Radial: Punho; Carótida: Pescoço; Femoral: Região inguinal; Braquial: Face interna do braço, etc. Enfª. Denise Sodré 36 37 Pulso: P ADULTO 60 – 100 bpm CRIANÇAS 80 – 120 bpm BEBÊS 100 – 160 bpm 38 Taquicardia: ↑ 100bpm; Causas: Hipovolemia Febre Exercício físico, etc. Bradicardia: ↓50bpm Causas: Cardiopatias 39 Avaliação do Pulso Frequência: Valores (Taquisfigmicoou bradisfigmico) Qualidade: Rítmo (Regular ou irregular) Volume: Filiforme (Fino) Cheio (forte) 40 Terminologias: Nomocardia: frequência normal; Bradicardia: frequência abaixo do normal; Taquicardia: frequência acima do normal; Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico; Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico. 41 Procedimentos para Palpação do Pulso: 1)Relaxe a vítima. Para palpar o pulso radial, mantenha o braço da vítima descansando confortavelmente; 2) Use dois ou três dedos para encontrar e sentir o pulso. Use somente a ponta dos dedos e nunca o polegar (usando o polegar o examinador poderá sentir seu próprio pulso digital). 42 3) Encontre a lateral do pescoço, próximo à tireoide; 4) Evite muita pressão. Pressionando forte poderá interromper o pulso da vítima. 5)Sinta e conte o pulso durante 30 ou 60 segundos (se contar por 30 segundos, multiplique por dois). 43 6) Use relógio que marque os segundos; 7) Anote a frequência, o ritmo e o volume do pulso, bem como a hora da medição. Exemplo: Pulso - 85, regular, cheio, 13h55min. 8) Deixe o paciente confortável.
Compartilhar