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Universidade de Brasília Instituto de Física Física 2 Experimental – 1/2018 Turma E Experimento 1 - Dilatação Grupo 7 Data de Realização: 12/03/2018 Alunos: Gabriel de Abreu Lima 16/0120853 Luca Correia Martins 15/0136820 Natália Andrade Marques 17/0163610 Priscila Andrade da Silva 16/0141931 Introdução Todos os corpos existentes na natureza, sólidos, líquidos ou gasosos, quando em processo de variação da temperatura, ficam sujeitos à dilatação ou contração térmica. O processo de contração e dilatação dos corpos ocorre em virtude do aumento ou diminuição do grau de agitação das moléculas que constituem os corpos. Ao aquecer um corpo, por exemplo, ocorrerá um aumento na distância entre suas moléculas em consequência da elevação do grau de agitação das mesmas. Esse espaçamento maior entre elas se manifesta através da espansão das dimensões do corpo, as quais podem ocorrer de três formas: linear, superficial e volumétrica. O contrário ocorre quando os corpos são resfriados. Ao acontecer isso as distâncias entre as moléculas são diminuídas e em consequência disso há diminuição nas dimensões do corpo. A dilatação linear é a que se caracteriza pela variação no comprimento do corpo. Essa variação pode ser calculada a partir da seguinte equação matemática. ∆L = αLo∆T Onde: α é o coeficiente de dilatação térmica linear, cuja unidade é o °C-1, que depende da natureza do material que constitui o corpo; Lo é o comprimento inicial do corpo; ΔL e ΔT são, respectivamente, a variação do comprimento e da temperatura do corpo. Objetivos Determinar experimentalmente o coeficiente de dilatação térmica linear do latão, do aço e do alumínio. Materiais utilizados Dilatômetro linear com tubo de latão Circulador de água com aquecedor e controlador de temperatura Fita métrica - trena Termômetro Procedimentos Incialmente foi medido o comprimento inicial (Lo) da barra de latão com o uso de uma trena e anotado. Depois de ajustado o controlador na menor tempearatura, adicionado gelo no reservatório e ligado o circulador foi registrada a temperatura inicial em que o meterial se encontrava, o relógio comparador foi ajustado na posição zero. A temperatura foi sendo ajustada de 5 em 5º aproximadamente sempre registrando a temperatura e a marcação no ponteiro do relógio quando a luz do circulador parava de piscar, até ser atingida a temperatura final de 70° C. Os valores obtidos para cada um dos materiais de latão, aço e alumínio foram registrados em uma tabela e foi feito um gráfico relacionando a variação fracional do comprimento dos tubos em função da variação da temperatura. Em seguida foi feita uma regressão linear para se obter o coeficiente de dilatação linear (α) dos três materiais. Dados Experimentais Tabela 1 - Resultados do aço (Lₒ = 639,5 mm) T °C ΔL (mm) ΔL/L X 10^5 5 0 ± 0 10 0,05 ± 0,005 7,81 15 0,070 ± 0,005 10,9 20 0,110 ± 0,005 17,2 25 0,155 ± 0,005 24,2 30 0,200 ± 0,005 31,2 35 0,240 ± 0,005 37,5 40 0,285 ± 0,005 44,5 45 0,330 ± 0,005 51,6 50 0,370 ± 0,005 57,8 55 0,415 ± 0,005 64,8 60 0,460 ± 0,005 71,9 65 0,500 ± 0,005 78,1 70 0,540 ± 0,005 84,4 Tabela 2 - Resultados do alumínio (Lₒ = 236,5 mm) T °C ΔL (mm) ΔL/L X 10^5 5 0 ± 0 10 0 ± 0,005 0 15 0,080 ± 0,005 33,8 20 0,15 ± 0,005 63,4 25 0,210 ± 0,005 88,7 30 0,280 ± 0,005 118,3 35 0,340 ± 0,005 143,7 40 0,410 ± 0,005 173,36 45 0,480 ± 0,005 202,9 50 0,540 ± 0,005 228,3 55 0,610 ± 0,005 257,9 60 0,680 ± 0,005 287,5 65 0,750 ± 0,005 317,1 70 0,830 ± 0,005 350,9 Tabela 3 - Resultados do latão (Lₒ = 247 mm) T °C ΔL (mm) ΔL/L X 10^5 5 0 0 10 0,02 ± 0,005 8,0 15 0,03 ± 0,005 12,1 20 0,07 ± 0,005 28,3 25 0,110 ± 0,005 44,5 30 0,160 ± 0,005 64,7 35 0,190 ± 0,005 76,9 40 0,250 ± 0,005 101,2 45 0,290 ± 0,005 117,4 50 0,340 ± 0,005 137,6 55 0,400 ± 0,005 161,9 60 0,450 ± 0,005 182,1 65 0,510 ± 0,005 206,4 70 0, 560 ± 0,005 226,7
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