PORTFÓLIO - CICLO 3 - LIBRAS

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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 PORTFÓLIO – CICLO 3
POLO – RECIFE-PE
2018
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 
 PORTFÓLIO – CICLO 3
Portfólio apresentado a disciplina de Língua Brasileira de Sinais. Curso de Licenciatura em Educação Física.
Profª Ana Maria Tassinari
POLO – RECIFE-PE
2018
PERGUNTA:
Faça uma analogia entre a estrutura da Língua Portuguesa e da Libras, apresentando em um quadro as principais diferenças entre essas duas línguas. Agora, sabendo-se que a maioria dos ouvintes apresenta dificuldade para aprender a Língua de Sinais, responda ao questionamento a seguir com base nos conhecimentos adquiridos sobre a estrutura gramatical da Libras: Para o ouvinte, ao aprender Libras, qual aspecto você julga ser mais difícil: os sinais manuais ou os não manuais, como por exemplo, a interrogação e a negação? Justifique sua resposta. E em relação a aquisição de uma língua e o desenvolvimento da linguagem, complemente seu texto, abordando a importância da Língua de Sinais para o desenvolvimento linguístico, cognitivo e afetivo da criança surda e de como é importante que os ouvintes também aprendam esta língua.
REPOSTAS:
	LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
	LÍNGUA PORTUGUESA 
	É uma língua visual-espacial. 
Baseada nas experiências visuais das comunidades surdas, mediante as interações culturais surdas. 
Apresenta uma sintaxe espacial incluindo os chamados classificadores. 
Utiliza a estrutura de foco por meio de repetições sistemáticas. 
Utiliza as referências anafóricas por intermédio de pontos estabelecidos no espaço que exclui ambiguidades.
Não tem marcação de gênero. 
Atribui um valor gramatical às expressões faciais. 
Coisas que são ditas nas línguas de sinais não são ditas usando o mesmo tipo de construção gramatical da língua portuguesa.
A escrita não é alfabética.
	É uma língua oral-auditiva. 
Baseada nos sons.
Usa uma sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores. 
Este processo não é comum na Língua Portuguesa.
Utiliza referências anafóricas, mas algumas frases apresentam ambiguidade. 
O gênero é marcado a ponto de ser redundante. 
Atribuir um valor gramatical às expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído pela prosódia. 
A escrita é alfabética.
Para o ouvinte aprender Libras o aspecto mais difícil de ser aprendido são os sinais manuais haja vista que é indispensável ter o conhecimento das formas que a mão toma para que haja a comunicação, isto é, caso o ouvinte não esteja familiarizado com os sinais manuais, a comunicação não acontecerá de forma eficiente. No ensino comum, a língua portuguesa vem sendo ensinada de uma forma equivocada para os surdos, isto é, a particularidade do ensino da uma língua oral auditiva para um individua que utiliza a libras não estão sendo respeitado, o que leva a um ensino deficiente. É necessário levar em consideração que, o procedimento de aprendizado da língua portuguesa para o surdo é diferenciado, haja vista que o surdo tem problemas em assimilar textos lidos, pois o letramento ao quais os surdos foram ensinados favorece o oralismo na tentativa de associar o surdo à sociedade ouvinte. 
E de primordial importância o ensino da LIBRAS tanto para a criança surda para que elas tenham condições justas e significativas para seu desenvolvimento cognitivo, social e afetivo, como para crianças ouvintes para que elas possam principalmente se relacionar e entender o processo de ensino e dificuldades com os surdos enfrentam.