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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL Professora Esp. Amanda Nascimento Definições Unidade Hospitalar (UH): estabelecimento de saúde destinado a prestar assistência à população na promoção da saúde e na recuperação e reabilitação de doentes. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Definições Unidade de Nutrição e Dietética (UND): unidade que seleciona, adquire, armazena e distribui insumos, produtos e NE industrializada ou não, produz bens e presta serviços, possuindo instalações e equipamentos específicos para a preparação da NE, atendendo às exigências das BPPNE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Definições Empresas Prestadoras de Bens e ou Serviços (EPBS): organização capacitada, de acordo com a Legislação vigente, para oferecer bens e ou serviços em Terapia Nutricional . BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Definições Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN): grupo formal e obrigatoriamente constituído de pelo menos um profissional de cada categoria, a saber: médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico, podendo ainda incluir profissional de outras categorias, habilitados e com treinamento específico para a prática da Terapia Nutricional - TN. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, 07 jul de 2000. Definições Terapia Nutricional (TN): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou Enteral. Terapia de Nutrição Enteral (TNE): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Definições Prescrição dietética da NE: determinação de nutrientes ou da composição de nutrientes da NE, mais adequada às necessidades específicas do paciente, de acordo com a prescrição médica. Prescrição médica da Terapia de Nutrição Enteral - TNE: determinação das diretrizes, prescrição e conduta necessárias para a prática da TNE, baseadas no estado clínico nutricional do paciente. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Realizar a avaliação do estado nutricional do paciente, utilizando indicadores nutricionais subjetivos e objetivos, com base em protocolo pré-estabelecido, de forma a identificar o risco ou a deficiência nutricional. Elaborar a prescrição dietética com base nas diretrizes estabelecidas na prescrição médica. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Formular a NE estabelecendo a sua composição qualitativa e quantitativa, seu fracionamento segundo horários e formas de apresentação. Acompanhar a evolução nutricional do paciente em TNE, independente da via de administração, até alta nutricional estabelecida pela EMTN. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Adequar a prescrição dietética, em consenso com o médico, com base na evolução nutricional e tolerância digestiva apresentada pelo paciente. Garantir o registro claro e preciso de todas as informações relacionadas à evolução nutricional do paciente. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Orientar o paciente, a família ou o responsável legal, quanto à preparação e à utilização da NE prescrita para o período após a alta hospitalar. Utilizar técnicas pré-estabelecidas de preparação da NE que assegurem a manutenção das características organolépticas e a garantia microbiológica e bromatológica dentro de padrões recomendados na BPPNE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Selecionar, adquirir, armazenar e distribuir, criteriosamente, os insumos necessários ao preparo da NE, bem como a NE industrializada. Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos insumos e NE industrializada seja acompanhada do certificado de análise emitido pelo fabricante. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Assegurar que os rótulos da NE apresentem, de maneira clara e precisa. Assegurar a correta amostragem da NE preparada para análise microbiológica. Atender aos requisitos técnicos na manipulação da NE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Participar de estudos para o desenvolvimento de novas formulações de NE. Organizar e operacionalizar as áreas e atividades de preparação. Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização deseus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na preparação da NE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Fazer o registro, que pode ser informatizado (data e hora da manipulação da NE, nome completo e registro do paciente, etc) . Desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos operacionais da preparação da NE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Anexo I ATRIBUIÇÕES DO NUTRICIONISTA Supervisionar e promover auto - inspeção nas rotinas operacionais da preparação da NE. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Nutrição Enteral (NE) Estima-se que 36 a 78% dos pacientes internados apresentam DESNUTRIÇÃO. YABUTA, C. Y.; CARDOSO, E.; ISOSAKI, M. Dieta hipossódica: aceitação por pacientes internados em hospital especializado em cardiologia. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Blumenau, v. 21, n.1, p. 33-37, 2006. Nutrição Enteral (NE) Um estudo avaliou 300 pacientes internados em um hospital geral de São Paulo e constataram uma desnutrição em 60,7% da amostra. Aquino RC, Philippi ST. Identificação de fatores de risco de desnutrição em pacientes internados. Rev Ass Med Bras, 2011; 57(6): 637-643. Nutrição Enteral (NE) LEGISLAÇÃO VIGENTE Nutrição Enteral (NE) BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Nutrição Enteral (NE) Definição: alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 63, de 6 de julho de 2000 . Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil , 07 jul de 2000. Nutrição Enteral (NE) Principais Indicações: Pacientes que têm trato gastrointestinal funcionante, porém não querem ou não conseguem ter uma ingestão por via oral que forneça 2/3 a 3/4 das necessidades nutricionais diárias. Quando o sistema digestório estiver total ou parcialmente em funcionamento. PITAR, D. Terapia Nutricional Enteral. In: Magnoni, D. Cukier, C. Garita, F. S. Manual Prático em Terapia Nutricional. São Paulo: Sarvier, 2010, pg 119. Nutrição Enteral (NE) Principais Indicações: Condições clínicas Patologias Neurológica/Psiquiátrica Acidentes Cerebrovasculares Depressão Grave Anorexia Nervosa Inconsciência Clínica/Cirurgia Inflamação Trauma Cirurgia Gastrointestinal Pancreatite Doenças Inflamatórias do Intestino Síndrome do Intestino Curto Nutrição Enteral (NE) Principais Indicações: Condições clínicas Patologias Má absorção Preparo intestinal pré operatório Fístulas Digestivas Condições Especiais/Hipercatabolismo Queimaduras Desnutridos Quimioterapia Radioterapia Neoplasias Nutrição Enteral (NE) Principais Contra - Indicações: Condições clínicas Cuidados Paliativos Vômitos Persistentes Sangramento Intestinal Obstrução Intestinal Completa Fístula Digestiva de alto débito (+ 500ml/dia) Instabilidade Hemodinâmica Importante Íleo Paralítico Pancreatite Aguda Severa Nutrição Enteral (NE) Objetivos: Manter e ou recuperar o estado nutricional do indivíduo; Importância: Preservação da integridade da mucosa intestinal; Manutenção da homeostase e da competência imunológica ; VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI. L. (Coord) Nutrição Clínica no Adulto.2° ed. ampl. rev. Barueri, SP: Manole, 2005. p. 435 - 436. Nutrição Enteral (NE) Vias de Administração por SONDA: Nasogástrica Nutrição Enteral (NE) Vias de Administração por SONDA: Nasoduodenal e Nasojejunal Nutrição Enteral (NE) Observação: A técnica utilizada pode ser ás cegas ou por endoscopia. Sondas: são tubos flexíveis (silicone, poliuretano) com calibre diferenciado (8 french: para dietas pouco viscosas ou com utilização de bomba de infusão; 10 french: dietas viscosas, de alta densidade calórica). VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI. L. (Coord) Nutrição Clínica no Adulto.2° ed. ampl. rev. Barueri, SP: Manole, 2005. p. 438. Nutrição Enteral (NE) Sondas: A sonda de nutrição enteral apenas deverá ser utilizada para administração de fármacos com a recomendação do farmacêutico (para minimizar a obstrução e a interação fármaco-nutriente. Nutrição Enteral (NE) Vias de Administração por Ostomia: Gastrostomia Nutrição Enteral (NE) Vias de Administração por Ostomia: Jejunostomia Nutrição Enteral (NE) ZORRÓN, R. Gastrostomia de incisão única como alternativa para o procedimento endoscópico. Revista Colégio Brasileiro de Cirurgiões , Rio de Janeiro, vol.32, no.3, May/June 2005. Nutrição Enteral (NE) Observação 2: Indica-se classicamente a realização de uma ostomia para alimentação enteral quando há previsão de utilização desta via por mais de 6 semanas. UNIVERSIDADE DE CAMPINAS. Hospital das Clínicas. Grupo de Apoio Nutricional Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional. Manual de Terapia Nutricional . Campinas, 2003. p. 05 Nutrição Enteral (NE) Métodos de Administração de Alimentação por Sonda: Administração em Bolo (Sistema Aberto): • Injeção com Seringa • Horários fracionados • Localização da sonda no estômago • Paciente em domícilio Nutrição Enteral (NE) Administração Bolo (Sistema Aberto): Nutrição Enteral (NE) Métodos de Administração de Alimentação por Sonda: Administração Intermitente (Sistema Aberto): • Gotejamento por gravidade • Horários fracionados • Localização da sonda no estômago • Paciente em domícilio Nutrição Enteral (NE) Administração Intermitente (Sistema Aberto): Nutrição Enteral (NE) Métodos de Administração de Alimentação por Sonda: Administração contínua (Sistema Fechado): • Gotejamento lento contínuo por bomba de infusão (ml/h) • Posição pós pilórica • Empregada quando houver dificuldades de esvaziamento gástrico, distensão e risco de aspiração. Nutrição Enteral (NE) Administração contínua (Sistema Fechado): Nutrição Enteral (NE) Dose e velocidade de Administração Administraçãoem Bolo: • 100 a 150 ml de dieta no estômago, de 2 a 6 horas, seguida de irrigação da sonda com 20 a 30 ml de água. Administração Intermitente: • Volume de 50 a 500 ml de dieta administrada por gotejamento, seguida de irrigação da sonda com 20 a 30 ml de água. VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI. L. (Coord) Nutrição Clínica no Adulto.2° ed. ampl. rev. Barueri, SP: Manole, 2005. p. 441 - 442 Nutrição Enteral (NE) Dose e velocidade de Administração Administração Intermitente: • Podendo iniciar com 100ml e evoluir a cada 24 ou 48 horas. Administração Contínua: • 25 a 150 ml/hora, por 24 horas, administrada no estômago, jejuno e duodeno, interrompida de 6 a 8 horas para irrigação da com 20 a 30 ml de água. VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI. L. (Coord) Nutrição Clínica no Adulto.2° ed. ampl. rev. Barueri, SP: Manole, 2005. p. 441 - 442 Nutrição Enteral (NE) Dose e velocidade de Administração Administração Contínua: • Podendo iniciar de 25 a 30 ml/hora/dia e deve – se aumentar gradativamente até o volume máximo de 100 a 150 ml/hora/dia. VASCONCELOS, M. I. L. Nutrição Enteral. In: CUPPARI. L. (Coord) Nutrição Clínica no Adulto.2° ed. ampl. rev. Barueri, SP: Manole, 2005. p. 441 - 442 Nutrição Enteral (NE) Fatores a serem considerados na escolha de uma dieta enteral Integridade do trato gastrointestinal; Presença de doenças específicas; Situação metabólica; Tipo de macronutrientes da dieta, em relação a capacidade absortiva e digestiva do paciente; Densidade calórica e proteícas (Cal/ml, g de P/ml); Nutrição Enteral (NE) Fatores a serem considerados na escolha de uma dieta enteral Capacidade da dieta (ingerida dentro das quantidades toleradas); Conteúdo de minerais e eletrólitos especialmente para pacientes com disfunções renais, hepáticas e cardíacas; Custo/benefício da dieta; Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Preparações Não Industrializadas para Nutrição Enteral • Preparados a base de alimentos in natura; Vantagens: “aspectos econômicos aparente” Desvantagens: requerem a suplementação de vitaminas e minerais, Controle de Qualidade rigoroso, sonda de grande calibre, não indicada para pacientes imunodeprimidos. WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Preparações Industrializadas para Nutrição Enteral • Preparados industrialmente; Apresentam – se sob três formas: 1. Dietas industrializadas em pó para constituição (água ou outro veículo). 2. Dietas industrializadas líquidas e semi prontas para uso. WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Preparações Industrializadas para Nutrição Enteral • Preparados industrialmente; 3. Dietas industrializadas prontas para uso (diretamente aclopadas no equipo). WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Quanto a Complexidade dos Nutrientes 1. Dietas Enterais Poliméricas: nutrientes na forma integra, requer maior digestão 2. Dietas Enterais Oligoméricas: componentes parcialmente hidrolisados, maior osmolaridade, requer menor digestão, menor resíduo) WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Quanto a Complexidade dos Nutrientes 3. Dietas Enterais Elementares: componentes na forma hidrolisada, requer pouca digestão, muito alta osmolaridade e custo. 4. Modulares (nutrientes isolados, em módulos de nutrientes para serem combinados). WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Quanto a Densidade Calórica Muito baixa: < 0,6 kcal/ml acentuadamente hipocalórica Baixa: de 0,6 a 0,8 kcal/ml : hipocalórica Padrão: 0,9 a 1,2 kcal/ml: normocalórica Alta: 1,3 a 1,5 kcal/ml: hipercalórica Muito alta: > 1,5 kcal/ml: acentuadamente hipercalórica. WAITZBERG, D.L Nutrição enteral e parenteral na prática clínica, 2 v. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004. Nutrição Enteral (NE) Fórmulas Enterais Quanto a Osmolalidade • Osmolalidade = número de miliosmoles por quilo de água (mOsm/Kg de água). Categorização Valores de Osmolalidade Hipotônica 280 a 300 mOsm/l Isotônica 300 a 350 mOsm/l Levemente Hipertônica 350 a 550 Hipertônica: 550 a 750 mOsm/l Acentuadamente Hipertônica > 750 Nutrição Enteral (NE) Complicações da Nutrição Enteral Diarreia Definição: número de evacuações superior a 3 vezes ao dia, com fezes líquidas ou semi líquida. Refluxo Definição: retorno de mais de 50% do volume infundido nas últimas 2 horas. Nutrição Enteral (NE) Complicações da Nutrição Enteral Diarreia Definição: número de evacuações superior a 3 vezes ao dia, com fezes líquidas ou semi líquida. Refluxo Definição: retorno de mais de 50% do volume infundido nas últimas 2 horas. Nutrição Enteral (NE) Complicações da Nutrição Enteral Pneumonia por aspiração. Distensão abdominal, cólicas. Obstrução luminal e deslocamento da sonda. FIM
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