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avaliaçao final filogia portuguesa

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1.
	Ao estudarmos língua e linguagem, faz-se necessário discriminar as diferenças - para que elas não passem alheias. O processo de escrita e leitura, fala e escuta é dinâmico. Em cada interação, podemos lançar um olhar investigativo tanto para aquele que escreve/fala quanto o que lê/escuta. A partir dessa visão, analise as sentenças a seguir:
I- Os sentidos precisam ser descobertos, o leitor é "recebedor" de informação.
II- O tempo e as mudanças transformam as pessoas e os sentidos.
III- Os sentidos atribuídos e as relações estão abertas a mudanças. 
IV- Os sentidos e as relações entre as pessoas são fixas.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	As sentenças II e III estão corretas.
	2.
	Uma outra série de tarefas linguísticas diz respeito à língua portuguesa. Também neste caso está em primeiro lugar o trabalho de natureza descritiva: há necessidade de analisar ou reanalisar a língua portuguesa de um ponto de vista puramente descritivo. Um conhecimento real, efetivo da estrutura do português, de como funciona, de como se comporta a língua portuguesa presentemente tem de ser adquirido com base numa análise dessa estrutura mediante os métodos desenvolvidos pelos linguistas nos últimos anos. A descrição do português, de que temos necessidade, não consiste simplesmente no trabalho de considerar uma língua dada e descrevê-la segundo tal ou qual método. Há uma multiplicidade de tarefas a realizar, visto que a primeira pergunta que se põe é: "Qual o português que vamos descrever?" É preciso ter uma descrição moderna do português escrito no Brasil atual, que é a língua ensinada nas escolas, para a qual há necessidade de informações mais precisas e mais seguras. No entanto, por outro lado, um conhecimento real do português do Brasil depende necessariamente de que descrevamos também a língua falada. Agora, o português falado tem aspectos múltiplos. Uma descrição do português do Rio de Janeiro, por exemplo, ou de certa variedade do português falado no Rio de Janeiro, será apenas uma informação parcial sobre o português do Brasil.
RODRIGUES, A. D. Tarefas da Linguística no Brasil. Estudos Linguísticos. (revista brasileira de Linguística Teórica e Aplicada), v. 1, n. 1, 1966, p. 4-15.
Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	O estudo descritivo não se importa com a época.
	 b)
	O estudo descritivo lança um olhar maduro sobre a língua.
	 c)
	O estudo descritivo caiu em desuso, dando espaço à análise do idioleto.
	 d)
	O estudo descritivo permite diferenciar a língua correta da incorreta.
	3.
	As línguas se alteram de tempos em tempos. Há características que, num dado momento histórico, destacam-se em detrimento de outros aspectos. A prosódia é um exemplo: há línguas de padrão silábico e há outras de padrão acentual - e uma mesma língua pode mudar. De um padrão pode, ao longo dos anos, ir migrando para outro padrão. Sobre as línguas de padrão silábico e as línguas de padrão acentual, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A pronúncia é clara nas línguas silábicas: as vogais da palavra recebem sonoridade.
(    ) A sílaba átona é pronunciada nas línguas acentuais, enquanto as outras são reduzidas.
(    ) Nas línguas de padrão acentual, a vogal tônica é plenamente pronunciada, as outras são reduzidas.
(    ) Nas línguas silábicas, ora as vogais átonas são pronunciadas, ora não (aleatoriamente).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - F - F.
	 b)
	V - F - V - F.
	 c)
	V - F - F - V.
	 d)
	V - V - V - F.
	4.
	O português europeu (PE) e o português brasileiro (PB), apesar de terem a mesma origem, apresentam diferenças, inclusive sobre seu padrão silábico ou acentual. A partir desse olhar analítico, analise as sentenças a seguir:
I- O português brasileiro e o arcaico tem a seguinte semelhança: a pronúncia das sílabas.
II- O português europeu (PE) é consequência de mudanças recentes.
III- Algumas ocorrências no português europeu (PE) não aconteceram no português brasileiro (PB).
IV- Os vocábulos ficaram menores no português europeu (PE) porque o alfabeto português mudou.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 b)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	5.
	Quando falamos em língua, logo pensamos em sistema. Além disso, há outras compreensões necessárias. Uma língua (e as linguagens) contribui para a formação de quem somos - individualmente e em sociedade. Essas compreensões foram possíveis a partir da compreensão do conceito de identidade. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Identidade é um conceito que diz respeito ao nível individual - personalidade é falar de uma forma única.
(    ) A partir dos estudos da identidade, hoje, podemos compreender que existem acordos feitos pelos falantes.
(    ) O conceito de identidade foi totalmente desconstruído a partir de Erikson.
(    ) No final dos anos 1930, a ideia de identidade ganha destaque e seu mais elevado vigor.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - F.
	 b)
	F - V - F - F.
	 c)
	F - V - V - F.
	 d)
	V - F - F - V.
	6.
	A língua portuguesa pertence ao grupo das línguas românicas, também chamadas de neolatinas. Estas nasceram das mudanças ocorridas no latim vulgar - este nascido na Itália, região do Lácio. Esse é suprassumo da história da origem do português brasileiro. Sobre essa história e as características do português arcaico, europeu e brasileiro, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Na transição do período arcaico para o clássico, ocorreram mudanças na prosódica.
(    ) Em línguas prosódicas de ritmo acentual é mais apressado, vogais são cortadas.
(    ) O português arcaico (PA) como o português brasileiro (PB) atual, o ritmo é acentual.
(    ) O português arcaico (PA) apresenta uma fala menos apressada; sílabas discerníveis. 
(    ) O português europeu (PE) apresenta pronúncia de ritmo silábico. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V - V.
	 b)
	V - V - F - F - F.
	 c)
	V - V - F - V - F.
	 d)
	F - F - V - F - V.
	7.
	Os estudos da língua/linguagem mudam, compreendem e se interessam por outros aspectos além da língua (sistema/código). Essas compreensões devem fazer parte dos estudos realizados em sala de aula. Assim, a partir dessas concepções modernas de língua/linguagem, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, o ouvinte/leitor pode escolher analisar e inserir em seu vocabulário.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve manter-se leal ao seu idioleto, ignorando esse termo novo.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve considerar esse termo como errado, equivocado.
(    ) Ao ouvir/ler um novo termo, com um sentido diferente, deve analisar o termo e entrar em um processo de negociação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - F - V.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - F - F - V.
	 d)
	F - V - V - F.
	8.
	Os alunos chegam com muitas dúvidas em sala de aula. Essas, junto das variantes linguísticas, são instrumentos de trabalho do professor, ou seja, podem ser exploradas. Em nossa disciplina, vimos algumas posturas válidas em sala. A partir delas, analise as sentenças a seguir:
I- Entender que algumas formas estão presentes na língua há séculos.
II- Levar o aluno a entender que a norma culta está ficando cada vez mais flexível.
III- Minimizar o preconceito linguísticodentro e fora da sala.
IV- Levar o aluno a aplicar a norma culta a todos os contextos de interação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença IV está correta.
	 b)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença II está correta.
	 d)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	9.
	Os estudos da Filologia contribuem sobremaneira à compreensão de uma língua. Passamos a compreender que estudar o passado permite uma visão mais refinada sobre os fenômenos do presente. Por exemplo, o latim é parte da nossa história; faz parte da construção do português europeu e brasileiro. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) É válido o estudo do latim, a razão é estudar a forma culta que todos nós devemos falar e usar em todos os contextos. 
(    ) Estudar o latim é necessário; dominar o latim, no Brasil, é útil e traz um diferencial no currículo.
(    ) Estudar latim é válido para que todos possam entender e dominar as variações de todos da sala.
(    ) Estudar o latim ajuda a entender nossa língua; amplia nossa percepção e gera consciência linguística.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - V - V.
	 b)
	F - F - F - V.
	 c)
	V - V - V - V.
	 d)
	V - V - F - F.
	10.
	Desde a construção da teoria do indo-europeu, muitos conceitos e compreensões surgiram. Três delas são assim nomeadas: externalista/crioulista, internalista/derivista e evolucionista. Sobre as teorias que procuram explicar a origem do português brasileiro, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A teoria externalista entende a influência das línguas indígenas e africanas no português.
(    ) A teoria internalista defende: no latim e no português arcaico já havia tendências.
(    ) A hipótese crioulista entende que o português brasileiro é superior ao europeu.
(    ) A hipótese crioulista vem recebendo destaque pelos estudiosos; desqualificando as outras.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - F.
	 b)
	V - F - V - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	V - V - F - V.
	11.
	(ENADE, 2008) Considerando que a palavra portuguesa verão tem origem na expressão tempos veranum, do latim, que significa "tempo primaveril, de primavera", analise os enunciados a seguir, considerando a evolução histórica do latim ao português.
De acordo com as informações acima, a palavra veranum, "de primavera", passou a "verão", em português, 
porque
houve, na formação histórica da língua portuguesa, o surgimento de um aumentativo a partir da palavra latina vero.
Assinale a opção correta.
	 a)
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	 b)
	A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
	 c)
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
	 d)
	As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	12.
	(ENADE, 2005) 
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa....i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão [Obs. Nessa transcrição, as reticências indicam pausas]  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
Quanto aos aspectos fônicos e seu estatuto sociolinguístico, é correto afirmar que o falar da senhora entrevistada:
	 a)
	Registra alterações presentes em distintas variedades do Português do Brasil - como a harmonização vocálica em mininu - e uma alteração específica - a assimilação de ponto de articulação em chuja, frequentemente estigmatizada na língua.
	 b)
	É inovadora quanto à redução do ditongo /ow/ - chegô, pegô, ropa -, pois esse processo emerge na língua a partir da segunda metade da década de 1980.
	 c)
	Concentra traços de arcaísmo linguístico condicionados pela idade avançada da senhora - como a nasalização da vogal tônica sucedida por consoante nasal (quanu, isfreganu).
	 d)
	Exemplifica processos - como a supressão de segmentos em tava, contá e pegô - que são frequentes em localidades rurais isoladas, mas raros nas variedades linguísticas contemporâneas de outras localidades do Brasil.

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