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O Uso da Ludicidade na Alfabetização

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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE-UNIARP
CURSO DE PEDAGOGIA
SIMONI APARECIDA BORRILLE
TCC-TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O USO DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS
CAÇADOR-SC
2011
SIMONI APARECIDA BORRILLE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O USO DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃO NAS SÉRIES INICIAIS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência para a obtenção do título de Licenciada em
Pedagogia, do Curso de Pedagogia, ministrado pela Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe - UNIARP, sob orientação do professor Paulo Gonçalves.
CAÇADOR-SC
2011
O USO DA LUDICIDADE NA ALFABETIZAÇÃ NAS SÉRIES INICIAIS
SIMONI APARECIDA BORRILLE
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi submetido ao processo de avaliação pelo professor orientador para a obtenção do Título de: 
 
Licenciado em Pedagogia
E aprovado na sua versão final em ____________, atendendo às normas da legislação vigente da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe e Coordenação do Curso de Pedagogia. 
_____________________________________________
Prof. Paulo Gonçalves
Orientador TCC
______________________________________________________________
Prof. Paulo Gonçalves
Coordenador do Curso
AGRADECIMENTOS
A Deus
 Agradeço primeiramente a Deus, pela força, saúde e sabedoria que recebo todos os dias.
A Família
 Agradeço toda minha família, em especial meu pai e minha mãe, por sempre acreditarem em mim, pelo apoio todos os dias, pela riqueza de suas palavras, pela sabedoria e paciência comigo. 
Ao Noivo Leandro
Agradeço também meu noivo por toda ajuda, e conselhos. 
Aos Professores e Mestres
Agradeço aos professores e mestres que me auxiliaram nessa caminhada, que a cada dia fui aprendendo mais e mais. E por fim agradeço ao meu orientador, por toda a paciência que teve.
 Muito obrigada a todos, Eu não teria conseguido sem vocês.
DEDICÁTÓRIA
 Dedico essa conquista ao meu pai Osmar José Borrille e a minha mãe Izabel de Paula Borrille, que sempre me apoiaram e tiveram paciência e sabedoria para que eu pudesse ter essa vitória.
EPÍGRAFE
 A mais bela coisa que podemos vivenciar é o mistério, ele é fonte de qualquer arte verdadeira e qualquer ciência. Aquele que desconhece esta emoção, aquele que não para mais para pensar e não se fascina, está como morto: seus olhos estão fechados. 
(Albert Einstein).
RESUMO
 Este trabalho tem como objetivo de mostrar a importância do Lúdico na alfabetização, nas series iniciais. A partir desde conceito, o que é ludicidade? Pois bem, o Lúdico vem da palavra, ”Ludus”, que quer dizer jogo, a palavra evoluiu com as pesquisas feitas em psicomotricidade de modo que deixou de ser considerado apenas o sentindo de jogo, nas atividades realizadas não importando somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado tanto pelo aluno quanto ao professor. E o que é Alfabetização? Alfabetização é definida como um processo de no qual o individuo constrói a gramatica e em suas variações, como socialização. Dadas essas definições é importante ressaltar que a ludicidade e a alfabetização andas juntas, dando motivação ao professor e ao aluno, assim podemos ter uma educação melhor, porque o jogo tem como significado confronto e colaboração, que as crianças quando estão em aprendizagem pode também saber que seu adversário pode ser também seu aliando. As crianças quando estão em aprendizagem com o lúdico, conseguem automaticamente aplica seus esquemas mentais à realidade que as cercam, aprendendo e assimilando. Entendemos assim a importância do uso dessas técnicas no trabalho de alfabetização, compreendendo a significação e a estimulação que tem a ludicidade. O lúdico tem várias funções nas realizações de suas atividades e uma delas é que a criança aprende o valor do grupo como força integradora e o sentido da competição salutar e da colaboração consciente e espontânea. O professor tem que colocar variedades nos seus planos de aula, que tenham coerência, assim para que posem fazer uma boa avaliação nos assuntos dados, tendo a sabedoria de idade, matérias para ter um bom desenvolvimento na educação do dia- a- dia. 
Palavras-chave: Ludicidade, Alfabetização, Professor e Motivação.
ABSTRACT
This paper aims to show the importance of play in literacy in the early grades. Starting from concept, which is playfulness? Well, play comes from the word, "Ludus", which means the game, the word evolved with psychomotor research in order to no longer be considered just the feeling of the game, the only activities no matter the outcome, but action, the movement experienced by both the student and the teacher. What is Literacy? Literacy is defined as a process in which the individual builds grammar and its variations, such as socialization. Given these definitions is important to note that the playfulness and literacy go together, providing motivation to the teacher and the student, so we can get a better education, because the game has the meaning of confrontation and collaboration, when children are learning may also know that your opponent may also be combining their. When children are learning to play, can automatically apply their mental reality around them, learning and assimilating. We understand well the importance of using these techniques in literacy work, including the stimulation that has meaning and playfulness. The play has several functions in its activities and an achievement of one of them is that the child learns the value of the group as the integrating force and healthy sense of competition and collaboration conscious and spontaneous. The teacher has to put variety in their lesson plans that are consistent, so for posing to make a good assessment on data issues, and the wisdom of age, have a good material for education development in day-to-day.
Key Words: Playfulness, Literacy, Teacher and Motivation
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
As pesquisas desenvolvidas na área da educação trouxeram grandes contribuições e significativas informações para um melhor e mais produtivo trabalho com as crianças em idade escolar.
Um dos enfoques trabalhados foi o uso dos materiais e das técnicas lúcidas na sala de aula com o objetivo de incentivar e estimular o aprendizado de forma prazerosa e dinâmica.
O jogo é algo natural. É uma necessidade básica da criança. Promover e defender o jogo são muito importantes. Nas brincadeiras a criança pode compreender seu lugar no grupo, na medida em que percebe as habilidades e a força de outras crianças e as suas próprias capacidades. Quando realizam essas atividades, as crianças experimentam situações e se socializam.
Brincando, jogando e alfabetizando a criança aplica seus esquemas mentais à realidade que a cerca, aprendendo-a e assimilando-a. Brincando e jogando, a criança reproduz suas vivências, transformando o real de acordo com seus desejos e interesses. Jogando aprende o valor do grupo como força integradora e o sentido da competição salutar e da colaboração consciente e espontânea.
Entende-se assim a importância do uso dessas técnicas no trabalho de alfabetização, compreendendo a significação e a estimulação que trarão ao contexto. Diante de todos esses enfoques ainda temos problemas como: “Nas séries iniciais qual é a importância do lúdico na alfabetização”? 
A aplicação da ludicidade no contexto de sala de aula, principalmente no trato com a alfabetização requer uma estratégia elaborada do professor, atentando para a significação que cada brinquedo, brincadeira, jogo terá na dinâmica aprendida, deixando cada vez mais o aprendizado mais interessante. O tema em questão requer muita responsabilidade, respeito e confiança, pois o educador tem que estar bem preparadopara o que vai aplicar, com os certos e errados, com o justo, a responsabilidade de avaliar se o aluno está tendo um bom desenvolvimento no aprendizado.
Além disso, esse trabalho tem como objetivo de analisar o quanto é importante, o lúdico e a alfabetização andarem juntos, pois sabemos que educar alguém de forma descontraída é muito mais satisfatório.
Este trabalho possui três capítulos, sendo que o primeiro capitulo tem introdução, que trata do referencial teórico, o segundo capitulo que apresenta os procedimentos metodológicos e a analise da pesquisa, e o terceiro capitulo, que traz a relação do tema de pesquisa com o curso de pedagogia, assim demonstrando a importância do assunto, para que seja trabalhado em sala de aula.
A HISTÓRIA DA PEDAGIGIA
A PEDAGOGIA
Pedagogia vem de origem da antiga Grécia, Paidós, significa criança e Agogé significa condução, sendo assim a pedagogia é um fato social, criadas pelo Homem, onde está envolvido um grande processo cultural.
Segundo PIAGET, a criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, desde recém-nascido já apresenta vários reflexos, assim Piaget desenvolveu, como processo de equilíbrios sucessivos, como: sensório-motora (reflexos inatos), pré-operatória (linguagem oral), operatória concreta (pensamento logico), operatório formal (pensamento livre).
Para Piaget, essas são as etapas de uma criança tendo desenvolvimentos contínuos e não contínuos. É por isso que o jogo é o exercício que a criança repete dando-lhe prazer e aprendizagem usando lúdico, por que a atividade lúdica, a criança pode assimilar e interpretar sua própria realidade, valorizando o ensino que lhe é proposto. Em seus textos Piaget, retrata também que a atividade lúdica é o berço obrigatório para o bom sucesso da mente humana.
Educar é adaptar a criança a um ambiente social-adulto, em outras palavras, é mudar a contribuição psicobiologia do quais a comunidade conscientemente atribui certo valor. Ha, portanto, dois termos na relação construída pela educação: por um lado o individuo em crescimento; Por outro os valores sociais, intelectuais e morais nos quais o educador esta encarregado de iniciar o individuo. (PIAGET, 1969: 137)
Segundo Vygotsky, pensava diferente de Piaget, para Vygotsky o desenvolvimento humano, ocorre ao passar dos anos, por que o intelecto humano vai amadurecendo, sendo assim tendo mais capacidade de guardar informações, melhorando o aprendizado. Por que para Piaget o sujeito não é ativo e nem passivo, já para Vygotsky o sujeito é interativo.
Para Vygotsky, as crianças tem acesso as informações, pelas formas privilegiadas socialmente em que vivem, e para Vygotsky jogos, brincadeiras são atividades especificas das crianças, ou seja, essencial para a infância. É na aprendizagem que o professor é de extrema importância por auxiliar a criança a criar espaços, situações onde ocorra melhor desenvolvimento.
A ludicidade não esta ligada simplesmente ao prazer. As regras dos jogos, bem como a imaginação, desenvolvem o raciocínio, a sensibilidade, percepção, a inspiração e tantas outras habilidades, pois a brincadeira faz parte do cotidiano dos alunos e expressa com ele sonha, desejo, reflete, ordenam, organizam, constroem e reconstroem a realidade, encontrada soluções para os problemas que os rodeiam. (VYGOTSKY 1988,P.102)
A Pedagogia deve ser entendida, como resultado de vário progresso, uma ação que transformou e ainda transforma a história do homem, sobre sua natureza e seu próprio ser.
1.1 HISTÓRIA DA PEDAGOGIA
A Pedagogia significa ciência da educação é a arte de ensinar, que vem de princípios e métodos de educação tudo tem por base a filosofia e nas ciências humanas, ou seja, psicologia e sociologia e outras. No século XVII, teve como “Pai da Pedagogia”, o monge João Comênio, desde então a prática de ensino foi se modernizando dando origem a mais destaques como o francês Jean Jacques Rousseau, no século XVIII, tendo coerência e com o intuito de ensinar cada criança de acordo com sua faixa etária.
					
“A primeira tarefa de investigação cientifica é revelar essa pré-história da linguagem escrita: mostrar o que leva as crianças a escrever, mostrar os importantes pelos quais passa esse desenvolvimento pré-histórico e qual a sua relação com o aprendizado escolar”. (Vygotsky, 1984,121)
 A pedagogia sofreu grandes processos, assim garantindo apropriações, prática de alfabetização que deverá se direcionada para criar espaços, para criar um conjunto de práticas, para que possa valorizar a linguagem escrita e falada.
 A PEDAGOGIA NO BRASIL
Seu ponto de chegada foi no Rio de Janeiro em 1.931, assim sendo bem reconhecida, rendendo glória dos professores, cercada de respeito. A pedagogia tem suas bases educacionais, sociais, politica, morais. E com o passar do tempo acaba sofrenado mudanças em sua história, sendo mais valorizada e tendo educação para todos.
“A postura básica do educador é aquela aberta, que da percepção de cada aluno e do grupo com um todo... criando seus alunos para desempenharem seu papel na historia”. (ABRAMOVICH, 1985:41) 	
1.3 O CURSO DE PEDAGOGIA NA UNIARP
 É um curso avaliado pelo Guia do Estudante, que classifica e avalia, com até cinco estrelas, assim como qualquer outro curso superior. Desde 1.972, o curso já possui três estrelas. O Guia do estudante ajuda a esclarecer vários assuntos, como; a proposta de orientar o vestibular ao mercado de trabalho, e sobre as bolsas de estudos. 
O curso de Pedagogia deu-se inicio na FEARPE, logo após veio a UNC-CAÇADOR, e hoje tenho a UNIARP, que tem a coordenação de Paulo Roberto Gonçalves. Hoje o curso fez 38anos, que possui 12 turmas em Caçador e 07 em Fraiburgo. O quadro de professores sendo que três deles são doutores, um mestrado, 23mestres e 10 especialistas. E com todo esse histórico não podemos deixar de falar os 1.900, alunos formados.
CAPITULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
APRESENTAÇÃO DO TEMA E JUSTIFICATIVA
Este trabalho ira tratar da questão da Ludicidade na Alfabetização, para que se entenda o quanto é importante o lúdico no dia-a-dia de uma criança, principalmente com todas as evoluções que vem acontecendo com a educação. Para que um educador tenha um bom desenvolvimento é necessário que sempre se mantenha informado e atualizado com as tecnologias e com as diferentes linguagens. As crianças chegam à escola com sede de aprender. Logo, devem receber uma atenção ímpar dos profissionais da educação, criando-se um clima de respeito, amizade, envolvimento e tranquilidade. O estímulo recebido na escola produz uma relação direta no aprendizado. As mais estimuladas e de forma positiva tendem a render e aprender mais que as menos estimuladas e de forma agressiva. Na elaboração de um ambiente favorável a essa aprendizagem promissora vale-se de diversas técnicas entre elas a ludicidade, todas na tentativa de agregar valor ao processo de ensino e auxiliar o trabalho do docente na missão de ensinar
Para Vygotsky, o homem assim que conquistou a linguagem deu um grande avanço no seu desenvolvimento.
“O Aprendizado humano pressupõe uma natureza social especifica e um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual daqueles que os cercam”. (VYGOTSKY, 1994:115)
JOGOS NA ALFABETIZAÇÃO
Todos sabem que todos os dias têm ocorrem mudanças, e sendo assim na educação não é diferente, hoje em dia temos tecnologia, e por esse motivo os jogos e as brincadeiras foram deixadas de lados. Cabe ao pedagogo achar alguma maneira de incentivar a criança a gostar de jogos para que se tenha um aprendizado diferenciado. De fato é importantíssimo que o professor conheça seus alunos, podendo saber a potencialidade para desenvolver melhore resultados.
Nos dias de hoje as crianças se desenvolvem antes do período previsto, parecem que são mais espertas, e por isso apresentam também muitas ansiedades, medos e insegurança, que não podem ser deixados de lado. É necessário que oeducasse, saia um pouco dos métodos tradicionais, para poder atrair as crianças. Pode-se escrever que a cada estágio do desenvolvimento infantil algumas “brincadeiras” são mais estimulantes. No período sensório-motor a criança deve ser estimulada a descobrir os objetos no espaço, engatinhar, subir e descer escadas, empurrar e puxar, encaixar e enfileirar objetos, manipular diferentes materiais e texturas, imitar, etc. As de 3 a 5 anos devem ser estimuladas com imitações, jogo simbólico, linguagem, desenho, histórias, dramatização, etc. Dos sete anos em diante elas gostam bastante de jogos com regras mais complexas e desafiantes (amarelinha, futebol, dominó...). Nas idades posteriores devem ser levadas a raciocinar seu mundo e começar a descobrir o conhecimento envolvido (SESI, 1991).
ALFABETIZAÇÃO
 Os professores quanto mais qualificados, mais dispostos tornam-se seus alunos, mesmo com desigualdades, vai de o pedagogo deixar esse pequeno detalhe de lado, não deixando a importância dos fatos atrapalharem a socialização em sala de aula.
“Mais importante, avançamos, mesmo que lentamente ao mesmo tempo em que aumentamos nossas experiências em relação à alfabetização. Que dizer, avançamos ao mesmo tempo em que progressivamente ampliamos nossos conceitos de alfabetização. Em respostas a novos programas colocados pelo mundo contemporâneo” (PRATICAS DE LEITURA E ESCRITA, 15).
O pedagogo precisa buscar com insistência as teorias para conduzir de modo competente a pratica pedagógica, pois a atuação traz exemplos e influencia, assim tendo uma boa capacidade em atuar e refletir.
O BRINQUEDO, O BRINCAR E A BRINCADEIRA
Todas essas atividades desenvolvem cognitivo, psíquicas da criança. Essas modalidades proporcionam a criança regras, imaginação, ansiedade, conhecimento de seu corpo, por si só, a criança cria uma zona de desenvolvimento, que vai além do comportamento habitual de sua idade.
Sem a criança com essas modalidades aprendem a tomar decisões, o incentivo a liderança, a capacidade de raciocínio rápido, a resolver problemas, e a levantar hipóteses.
Com o pedagogo para o melhor aprendizado tem que ser avaliado que a criança pode criar oportunidades, assim o professor podem conhecer ajudando a organização da sua atividade. A brincadeira na vida da criança, segundo Machado (1989, p. 45) “a primeira atividade cultural da criança é o ato de brincar. No momento que brinca, ela exterioriza o seu ser e, ao mesmo tempo absorve do exterior os aspectos marcantes que julga importante, e assim se educa”.
 Brincar é o natural da criança e é coisa séria. É o trabalho da criança. É brincando que ela aprende a conviver e a se relacionar com seu próprio mundo e com o mundo dos adultos. Brincar para ela é, então, fundamental (MOREIRA, 1989).
2.4 LUDICIDADE, ALFABETIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO
 No estudo das variáveis relacionadas com a motivação para brincar deve-se dividi-las em próprias ao sujeito (intrínsecas) e relativas às influências do ambiente (extrínsecas).
Das variáveis intrínsecas, destacam-se:
Com relação à idade: As crianças de uma mesma faixa etária apresentam uma maior frequência de comportamento social do que as de idades diferentes. As crianças mais novas são mais curiosas do que as mais velhas, permanecendo mais tempo brincando do que aquelas. As mais novas tendem a uma maior descentralização de si para os objetos e uma maior capacidade de imitação do que as mais velhas (ZAMBERLAN, 1986).
As crianças de doze a dezoito meses, caracterizam-se pela intenção de descobrir novas soluções para novos problemas. Buscam novidades. Já reúnem condições para a construção da noção de deslocamento. A criança se encontra com capacidade de coordenar seus movimentos no espaço, alcança objetivos, faz desvios e volta ao seu lugar de saída. Ainda não consegue lembrar-se de acontecimentos passados, necessita para organizar-se temporalmente de um aviso perceptivo atual (LOWEL 1975).
E Lowel (1975, p. 41) continua:
No estágio de dezoito a vinte e quatro meses a criança começa a utilizar os mecanismos de representação e imaginação. No que se refere à noção de espaço, ocorre a formação do objeto permanente, dissimulam-se as dificuldades, invisíveis, já tem capacidade para encontrar objetos escondidos, de mudar de lugar, etc.
Surge a função semiótica, isto é, linguagens, representações, desenhos, dramatizações, imitações. Nesta fase dos trinta e seis meses a criança já desenvolveu a capacidade de evocar os objetos em sua ausência; já é capaz de construir a imagem mental do objeto. A criança é capaz de interagir com ele, criando significados.
Com relação ao sexo: os estudos a respeito da influência do sexo no ato de brincar mostram que há uma relativa semelhança entre as maneiras de brincar de meninos e meninas. As crianças tendem a procurar outros parceiros do mesmo sexo para brincar e que a tipificação sexual aparece por volta dos três anos de idade, afetando principalmente o comportamento dos meninos. Assim, as crianças tendem a imitar as brincadeiras das pessoas do seu próprio sexo, embora para as meninas esta característica não seja tão marcante (ZAMBERLAN, 1986).
Nas variáveis externas, citam-se:
“Diferenças culturais: há em algumas culturas grande interferência dos pais em relação às brincadeiras de crianças. Em outras, deixam-nas mais à vontade e, em outras ainda, é dado a elas o papel de donas dos brinquedos e, raramente de criadoras” (HUIZINGA, 1971, p. 56).
Em algumas culturas indígenas, o brinquedo constitui uma atividade imitativa da vida adulta. Assim sendo, o meio cultural influencia grandemente o comportamento da criança e esta reflete este meio exibindo comportamentos sociais, cognitivos e afetivos, próprios da cultura (HUIZINGA, 1971).
Classe social: Piaget (1932) fala: o ambiente onde a criança vive, exerce grande influência no tipo e no número de brinquedos, na sua diversidade, na qualidade e na quantidade de incentivos oferecidos pelos pais. As crianças de classes sociais diferentes apresentam ou não engajamento nos brinquedos simbólicos. Esta diferenciação se deve a problemas de definição de classes.
Piaget (1932) demonstrou que o comportamento de brincar de certa forma é moldado por regras ditadas muito mais pelos adultos do que pelas crianças. Estas não apresentam tantos preconceitos em relação a quem joga, mas sim, às regras preestabelecidas por si, pelos adultos ou convencionadas pela sociedade.
Zamberlan (1994, p. 76):
Companhia durante o brinquedo: as crianças brincam mais enquanto estão na presença da mãe. A sua participação no jogo varia também quando brinca com crianças desconhecidas, do sexo oposto ou de classes sociais diferentes. Não há porém, um indicador de que possuem preconceitos com relação à presença de crianças deficiente ou excepcionais.
Tipos de brinquedos: sabe-se que determinados tipos de brinquedos influem na formação de grupos de crianças, com alguns deles encorajando mais a conversação do que outros. Assim sendo, ao considerar os brinquedos do ponto de vista da maior ou menor atração que exercem nos participantes, classificou-os em dois tipos: brinquedos isolados e brinquedos sociais.
Os pesquisadores demonstraram que os brinquedos isolados não provocam as brincadeiras do tipo social. Depreende-se assim, que a escolha dos brinquedos é muito importante para o ensino do comportamento social da criança. O brinquedo espontâneo e o brinquedo dirigido são sinônimos, pois, enquanto o primeiro tipo representa o modo da própria criança preparar-se para a vida, sob a forma de fantasia, do faz-de-conta, resolvendo seus problemas e se satisfazendo, o outro é fomentado por outras pessoas, como pais e professores (BOMTEMPO, HUSSEIN e ZAMBERLAN, 1986).
Bomtempo, Hussein e Zamberlan (1986, p. 13):
Novidade e complexidade: a criança pré-escolar apresenta características especiais com relação ao brinquedo, levando-se em conta diversos aspectos a ela inerentes dos quais citam-se: maturação,desenvolvimento, influência dos pais, ambiente, idade e sexo, que devem ser evidenciados no processo ensino-aprendizagem.
As autoras revelaram que as crianças tendem a se entreter durante mais tempo com os brinquedos novos do que aqueles que lhe são familiares. E por que isso ocorre? Talvez porque o brinquedo velho já não lhe desperta a curiosidade e o instinto de descoberta, aspectos que lhes reforçam o interesse.
Brinquedo e educação: o brinquedo é um aspecto importante do processo educativo porque o acesso das crianças aos diferentes tipos de materiais, brinquedos e elementos lúdicos, bem como a liberdade na sua exploração, proporcionam o desenvolvimento de novas habilidades, além das que já possuem. Para isso é possível o uso da música, brincar de dormir, escutar barulhinhos, pensar de olhos fechados, tocar o corpo de um coleguinha, deitar-se, etc. Assim compõe-se um elemento lúdico que levará a criança a desenvolver e explorar ainda mais as que já possuem. Contudo, isso ajudará na criança o desenvolvimento dos processos que se seguiu nas descobertas infantis. Faz-se também uma relação na criança que até agora se dava pela ação imediata. A criança é capaz de interagir com ele, criando significados.
Brinquedo e aprendizagem: a recreação, o jogo e o brinquedo são tipos de exploração diversiva, onde o organismo busca fundamentos da estimulação em contraste com a exploração específica, ligada a procura do estímulo particular da procura de informações. As crianças quando privadas da atividade de brincar, não conseguem aprender tanto quanto a que continuam brincando livremente. Ao manipular os objetos e a si mesma, a criança está preparando a sua aprendizagem. Assim tanto uma sucata, quanto um brinquedo industrializado, bem utilizados, e na hora certa, são material de aprendizagem.
Uma experiência realizada em Sorocaba mostrou que a bricolagem e a construção das próprias instalações esportivas e de brinquedos, estimulam a criatividade das crianças a sua participação nas atividades.
As ludo tecas contribuem igualmente para a educação, ao possibilitar às crianças manipular, brincar e construir brinquedos e participar de atividades lúdicas a que, normalmente, não têm acesso.
Ao brincar e jogar a criança fica tão envolvida com o que está fazendo, que coloca na ação seu sentimento e emoção. O jogo, assim como atividade artística, é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Por isso, parte-se do pressuposto de que é brincando e jogando que a criança ordena o mundo à sua volta, assimilando experiências e informações e, sobretudo, incorporando atividades e valores. É através do jogo e do brinquedo que ela reproduz e recria o meio circundante.
Também ressalta que o êxito do processo depende, em grande parte da interação do professor x aluno, sendo que o relacionamento, a atividade do professor é fundamental, devendo ser, antes de tudo um facilitador da aprendizagem, criando condições para que a criança explore seus movimentos, manipule materiais, interaja com seus companheiros e resolva situações-problemas. Cagliari (2001, p. 8) cita sobre o assunto:
A alfabetização tem sido uma questão bastante discutida pelos que se preocupam com a Educação, já que há muitas décadas se observam as mesmas dificuldades de aprendizagem, as inúmeras reprovações e a evasão escolar. Atualmente, essa questão vem recebendo uma atenção especial da parte dos órgãos oficiais, os quais, entretanto, não têm obtido resultados expressivos em suas tentativas de solucionar os problemas citados.
Primordialmente, a alfabetização é a aprendizagem da escrita e da leitura. Note-se que ler e escrever são atos linguísticos, no entanto, só recentemente tem havido a participação significativa de linguistas em projetos educacionais.
“Não tratando adequadamente a escrita e a fala na alfabetização, a escola encontrará dificuldades sérias para lidar com a leitura. Afinal, a leitura, na sua função mais básica, nada mais é do que a realização do objetivo de quem escreve” (CAGLIARI, 2001, p. 9).
E continua Cagliari (2001, p. 9):
O processo de alfabetização inclui muitos fatores, e, quanto mais ciente estiver o professor de como se dá o processo de aquisição de conhecimento, de como a criança se situa em termos de desenvolvimento emocional, de como vem evoluindo o seu processo de interação social, da natureza da realidade linguistica envolvida no momento em que está acontecendo a alfabetização, mais condições terá esse professor de encaminhar de forma agradável e produtiva o processo de aprendizagem, sem os sofrimentos habituais.
Agindo dessa forma, o professor estará mais livre para selecionar os métodos, as técnicas; buscará os rumos e o ritmo que considerar mais adequados a sua turma, colocando sua sensibilidade acima de qualquer modelo preestabelecido.
“A alfabetização é, sem dúvida, o momento mais importante da formação escolar de uma pessoa, assim como a invenção da escrita foi o momento mais importante da História da Humanidade [...]” (CAGLIARI, 2001, p. 10).
O domínio da escrita e o acesso ao saber acumulado tem sido uma das maiores fontes de poder nas sociedades e, por isso mesmo, privilégio das classes dominantes. Quanto menos gente souber “ler” nas entrelinhas, melhor para quem controla e detém o poder.
A escola poderia mudar a sociedade, porque detém justamente o bem mais precioso, o conhecimento, mas a escola pública não é dotada de recursos físicos, materiais e humanos capazes de transformá-la.
O governo deveria olhar com mais responsabilidade para as escolas e os profissionais deveriam ser melhor treinados para realizar as funções de professor, principalmente, quando alfabetizadores.
Na busca de soluções viáveis ao desenvolvimento de uma escola comprometida com o saber, urge usar-se de métodos e técnicas que contribuam significativamente no enriquecimento do processo alfabetizador (CAGLIARI, 2001).
2.4 A CONTRIBUIÇÃO DA PEDAGOGIA NO ESTUDO SOBRE O LUDICO
Com o estudo da pedagogia já nos diz tudo, somente a palavra que tem com seu significado, conduzindo criança. Sendo assim é um bom curso, para que podemos entender melhor todos os assuntos relacionados com a educação. É necessário que o professor que está prestes a se formar tenha conscientização do trabalho pedagógico e o quanto é importante a formação de seus alunos. O domínio da escrita e o acesso ao saber acumulado tem sido uma das maiores fontes de poder nas sociedades e, por isso mesmo, privilégio das classes dominantes. Quanto menos gente souber “ler” nas entrelinhas, melhor para quem controla e detém o poder.
O curso de Pedagogia nos abre muitas janelas e é por isso sabemos que a ludicidade ainda está em aprendizagem, e por mais que estamos no século XXI, mesmo que se tenham novos projetos, para uma escola nova, o ensino é tradicional, e aprende a trabalhar com o lúdico na alfabetização é o que facilita na avaliação de uma criança nas séries iniciais, podendo assim saber se a criança tem o dom da liderança, ou também se é uma criança passiva que se aceita de tudo.
E é claro que exige muito mais do pedagogo, na hora de montar suas atividades lúdicas, primeiro para abordar o assunto a ser estudado, segundo ter o máximo de atenção nas observações para que fique nenhuma criança de fora das atividades e por terceiro na hora da avaliação o profissional tem que ficar atento ,para poder avaliar com consciência.
A Aprendizagem na Alfabetização é de fato importantíssima porque é a faze que o ser humano, tem a mente mais limpa de informações, assim deixando o caminho livre para o aprendizado escolar. A criança nos dias de hoje estão evoluindo cada vez mais rápido, é por isso que o ensino na escola tem que ser prazeroso, significativo, tanto para o aluno quanto para o professor.
“Nós adultos, passamos bastante tempo trabalhando, mas não fazemos isso porque o trabalho não nos do prazer”. Apesar de o trabalho trazer compensações, dar um sentido para nossa vida, ele também nos causa estresse e cansaço. Mas continuamostrabalhando. A razão fundamental que nos faz trabalhar é a necessidade. (PASTORAL DA CRIANÇA, 2005, p11). 
 
 Podemos concluir que o curso de pedagogia, é interessante, porque tem muito assuntos que foram esclarecidos, várias questões que foram abordadas, que não tínhamos conhecimento algum, e com o passar do tempo, com muitas explicações, trabalhos, tudo foi ficando mais fácil. A pedagogia contribuiu muito com o lúdico, mostrando caminhos que possam ser seguidos, vários livros com grandes conteúdos dentro que possam ser lidos. A socialização de todos os alunos, que podemos tirar um grande aproveito e levar para a sala de aula, como: formação de grupinhos, ou até mesmo a união na hora de alguma atividade. Isso tudo temos que valorizar do nosso curso, assim pode levar para a sala de aula uma ótima bagagem de estudos, tornando nosso dia-a-dia cada vez mais agradável.
 
2.5 A CONTRIBUIÇÃO DO ESTUDO SOBRE O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
Antes a pedagogia tinha estudos tradicionais, formas de ensino “Regime Militar” hoje na sua atualidade os ensinos mudaram muito. Temos agora educação nova onde o lúdico trabalha junto a qualquer atividade pedagógica, sendo assim a ludicidade ajuda desenvolver atividades para qualquer idade, principalmente na educação infantil e na series iniciais.
 Piaget (1978) realçando a importância do significado para a aprendizagem informal, enfatiza que a escola deveria incentivar as atividades lúdicas, fato que nem sempre ocorre nas classes escolares que, em sua maioria, misturam pouco esse importante conteúdo em detrimento do desenvolvimento integral do aluno que, assim fica prejudicado.
Considerando este e outros fatos semelhantes, Tharga (1986), preconiza que as atividades físicas deverão ser ministradas em todos os níveis de ensino e, ao menos três vezes por semana, ao invés de uma só como ocorre na maioria das escolas brasileiras, nas séries iniciais do processo escolar. “A lógica infantil é, porém, diferente e, muitas vezes, o conceito de moral a faz criar regras que para o adulto seriam absurdas” (PIAGET, 1932, p. 80).
“Esse processo tem uma pré-história, que é a progressiva apropriação pela criança, da ideia de representação, que tem como base a fala.” (VYGOTSKY, 1984).
 2.6 ANALISE E DISCUSÃO DOS RESULTADOS
 
 Com a entrevista de cinco professores de diferentes escolas, que foram aplicadas individualmente, algumas delas com a graduação e outras estão buscando a pós-graduação.
A primeira questão: Porque ainda a ludicidade não é utilizada método de ensino na alfabetização?
 A professora A; Respondeu que ainda a forma tradicional é mais eficaz, já que os restantes das professoras confirmam, porque segundo elas, não tem como ensinar na educação infantil e séries iniciais sem utilizar a ludicidade. Porque o Lúdico o lúdico é um do meio mais importante de aquisição do conhecimento, e com jogos, brinquedos e brincadeiras, consegue chamar a atenção dos alunos, assim podendo utilizar a sua concentração e melhores resultados. Uma das professoras, fala que todo cuidado é pouco quando se trata do lúdico, para não confundir a criança com brinquedo. Porque saber educar é uma conquista de poucos pedagogos.
 A segunda questão; E a escola como instituição de ensino dá apoio com materiais para as atividades?
 Algumas professoras falaram que quase nunca tem materiais, que geralmente tem que tirar do bolso, porque o que recebem é uma certa cota por mês, sendo assim tendo que fazer grandes esforços.
 A terceira questão; Qual a atividade Lúdica que você mais teve sucesso com a aprendizagem na alfabetização?
 Professora A; “Foi quando trabalhei a vogal com as letras caixa alta, pude trabalhar as cores, contamos estorinhas com os personagens que criamos”.
 Professora B; “Quando coloquei várias letras do alfabeto em um caixa e deixei que eles tentassem sozinho montar o nome deles’”.
 Professora C; “Não faz muito tempo, só entrariam as vogais, então eles tinham que procurar na revista, somente as vogais para coloca-las no trem, foi muito boa aquele dia”.
 Professora D; “Estava trabalhando os números de 1 à10 ,foi quando percebi que eles estavam muito atrapalhados com os números ,foi ai que tive a ideia de trabalhar com a musica dos indiozinhos, que foi uma ótima ideia ,isso que era aula de matemática”.
 Professora E; “Utilizo um pouco, mas não tenho nada que recorde de momento”.
 A quarta questão; Em sua opinião conseguiria trabalhar, sem utilizar a ludicidade na alfabetização?
 Nessa questão, ficou bem dividida, porque tiveram professoras que falavam que não pelo fato de que a ludicidade esta no seu cotidiano, que não conseguiriam ensinar. Já por outro lado mesmo sendo a memoria já responderam que sim, pois antes era a educação tradicional, e tanto uma quanto a outra passam informações conhecimento. Tem várias situações que favorece o aprendizado com o lúdico como a compreensão, os interesses, a verdadeira ideia do que significa a pedagogia, lúdico e alfabetização. Porque não só as crianças, que aprendem, o professor enriquece sua mente, por isso sabemos que planejamento tem que ter objetivos, conteúdos procedimentos didático a e avaliativos.
 A Quinta questão; Você tem alguma maneira especifica de trabalhar a ludicidade na alfabetização?
 Algumas falaram que não tem nada especifico, que vai do dia e momento. Outras já responderam que o professor antes de qualquer coisa tem que organizar a sala, a turma, fazer uma conversação, discussão do assunto, para ter um bom resultado. Sendo assim o professor tem como objetivo, mostrar os caminhos, para que as crianças não se percam com qualquer coisa, é claro que todo pedagogo deve estar centrado, para ter ótimos resultados.
 Diante das respostas e das analises, foi possível observar que: o objetivo do trabalho foi alcançado, mesmo que em algumas cituações a ludicidade na alfabetização não tenha cido valorizada. O lúdico está conquistando seu espaço, porque o objetivo central deste trabalho é de mostrar a importância da ludicidade e podemos confirmar que sim. Basta aos professores e pedagogos sabem administra.
 
 
CAPITULO III
METODOLOGIA DO PESQUISADOR
Método utilizado na pesquisa é de partes fundamentais de qualquer trabalho cientifico que teve as questões trabalhadas ludicidade, alfabetização, nas series iniciais. Para realizar este trabalho é necessário usar argumentos metodológicos, como defender a importância do lúdico nas series iniciais, auxiliar os professores que a criança pode mostrar suas capacidades intelectuais liderando o lúdico, a escrita.
Essa pesquisa procurou investigar alguns dos principais métodos utilizados pelos professores das séries iniciais, os professores responderam um questionário com questões simples e objetivas sobre a ludicidade e alfabetização, que foram pesquisadas somente cinco professores que já atuam na área de ensino na rede de ensino municipal, que contém em média de 750 funcionários, e 8.243 alunos. A secretária municipal de ensino divide-se em três professor, aluno e centro de processos de dados (CPD).
CONCLUSÃO
No mundo da educação sempre ocorre mudanças, desde o inicio com a educação tradicional para educação da escola nova. E com isso nós pedagogos temos que aprender novas técnicas de ensino, não deixando desanimar e deixar sem incentivo às novas gerações. Por esse motivo a ludicidade na alfabetização se torna essencial na educação das series iniciais.
Os jogos, brinquedos, brincadeiras e o brincar, com um profissional tem grande fundamento, a criança pode aprender a ler, escrever, aprender cores da forma mais descontraída. Sendo o educador o responsável pelo ato de respeito e sabedoria ao passar as atividades de acordo com o intelecto e a idade de seus educandos.
Algunsautores defendem o aprofundamento de atividades lúdicas, nas quais deveriam ser incentivados espontaneamente. A importância de deixar a criança explorar seu território, seu conhecimento ajuda no conceito moral. O lúdico tem como função além de ser uma forma dinâmica de aprender tem também como forma de assimilação da realidade. O aluno que aprende é necessário que ele seja ativo. E ressaltar as necessidades das crianças como desejos, emoções e motivações. Não deixando de lado que o lúdico mexe com a imaginação da criança. As crianças chegam à escola com sede de aprender. Logo, devem receber uma atenção ímpar dos profissionais da educação, criando-se um clima de respeito, amizade, envolvimento e tranquilidade. O estímulo recebido na escola produz uma relação direta no aprendizado. As mais estimuladas e de forma positiva tendem a render e aprender mais que as menos estimuladas e de forma agressiva. Na elaboração de um ambiente favorável a essa aprendizagem promissora vale-se de diversas técnicas entre elas a ludicidade, todas na tentativa de agregar valor ao processo de ensino e auxiliar o trabalho do docente na missão de ensinar
É por isso que a ensino tradicional sempre seguiu uma rotina, assim como surgiu o lúdico o professor é obrigado a saber que seu planejamento é baseado na necessidade de seus alunos, que é imprescindível à consciência na hora de fazer seu planejamento e na aplicação das atividades, tendo o apoio da escola para que possa proporcionar da melhor forma possível, relações sociais, e o aprendizado de seus educandos, não esquecendo que o ser humano é um ser histórico e que a pratica educativa sempre tenha afetividade, sinceridade e sabedoria nas atividades.
 
REFERÊNCIAS
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VIGOTSKY, Lev. S. et al. A formação social da mente. São Paulo: Icone, EDUSP, 1989.
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PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
PIAGET E VYGOTSKY. Construir Noticia. Maio/junho de 2002.
VIGOTSKY, L. S A formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
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OLIVEIRA, P.S. Oque é brinquedo? São Paulo: Brasiliense, 1984.
PIAGET, Jean. A formação da moral das crianças. São Paulo: melhoramentos, 1932.
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