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AULA_04__COMPARTIMENTOS_INTRACELULARES

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Medicina 2019.2 Catarina Viterbo e Nathália Oliveira 
COMPARTIMENTOS INTRACELULARES E TRANSPORTE 
INTRACELULAR 
Organelas com endomembranas ou organelas que façam parte do sistema de endomembranas, possuem 
membrana similar à MP que é uma bicamada fosfolípidicas com proteínas inseridas. Foram originadas da 
invaginações de uma célula procariótica da MP. 
Com a exceção da mitocôndria que foi a fagocitose de uma bactéria que começou a viver em endossimbiose, 
nesse momento a célula já era eucariótica mas era anaeróbica e ao fagocitar uma bactéria aeróbica. Essa teoria 
é tão bem aceita que a gente sabe que a mitocôndria tem DNA próprio e produzem as suas próprias proteínas, 
porque as mitocôndrias elas têm DNA próprio, mas a maior parte das proteínas utilizadas pela mitocôndria 
não é produzida por ela e sim pela célula pelo DNA nuclear. 
Mecanismo de distribuição das proteínas 
Uma proteína para ser produzida ela tem a sua informação no gene, existe um gene que tem uma informação 
para formar um proteína, só que esse gene está no núcleo da célula e não vai saí daí, essa informação do 
gene é copiada por um RNA que vai para o citosol para ser traduzido em proteína, essa leitura de RNA será 
feita pelos ribossomos. 
Essas proteínas que são sintetizadas podem ter tem diferentes finais, por exemplo, proteínas que vão para 
núcleo, peroxissomo, mitocôndria e retículo endoplasmático elas vão ser diretamente entregues a essas 
organelas, mas se o destino final for outro que não o citosol ou organelas internas, ela precisa ser produzidas 
no Retículo Endoplasmático, empacotadas no Golgi para então ir para o seu destino. Por isso que a gente 
separa esses mecanismos de transporte de proteínas em 3. 
Transporte singular 
Transporte singular porque é uma organela que tem poros. Para entrar nessas organelas que não tem poros, 
peroxissomo, mitocôndria e retículo endoplasmático ela vai ter que fazer o transporte pelas membranas dessas 
organelas. 
O transporte singular pelos poros, transporte pelas 
membranas e há o transporte por vesículas (do 
RER para o seu destino, e os processos de 
endocitose). Como é a proteína é formada e sabe 
para onde ir? Existe uma sequência sinal na 
proteína que direciona para o seu destino final, a 
que não tem sequência sinal, ela é citosólica. 
Existe uma sequência sinal de uma proteína, uma 
sequência de aminoácidos específicos que 
direciona a proteína para o seu destino final. Uma proteína que não tem sequencia sinal alguma é uma proteína 
citosólica. 
TRANSPORTE ATRAVÉS DOS POROS 
 
Carioteca é uma dupla membrana 
perfurada. O núcleo é responsável por 
manter o DNA, é onde acontece a 
duplicação do DNA, local de síntese de 
DNA ribossômico. A proteína vai para o 
núcleo: primeiro tem que ter a 
sequência sinal de importação para ir 
para o núcleo, faz parte da proteína 
para sempre, mas às vezes quando 
chega no seu destino final pode ser clivada, mas só se tiver na parte N-terminal da proteína. 
No núcleo tem um receptor de transporte nuclear e a proteína receptora só reconhece a sequência sinal de 
importação para o núcleo. Nenhuma proteína é sintetizada dentro do núcleo. Esse receptor se liga a essa 
sequência sinal se liga e transloca a proteína para o núcleo – transporte ativo, gasto de energia, mas o que é 
gasto é o GTP. O ATP e o GTP são moléculas irmãs só que a gente usa muito mais o ATP do que o GTP, mas 
ás vezes o GTP pode ser usado. 
Depois que a proteína entra no núcleo, a proteína receptora solta a proteína e volta para o citosol para ser 
reutilizada. Os poros do núcleo têm diâmetros suficiente para que a proteína não precise ser desdobrada ao 
entrar, porque a proteína não fica na estrutura primária, lembrem que a proteína se dobra – o dobramento 
correto é extremamente importante para o funcionamento da proteína. 
Ás vezes mutações que mudam apenas um aminoácido, como ocorre na anemia falciforme. A proteína quando 
se forma, vai ser dobrada e vai entrar no núcleo da forma que estiver dobrada. Na mitocôndria não acontece 
isso, a proteína precisa ser desdobrada para entrar – a proteína está dobrada, vai entrar no canal de 
translocação, para passar precisa desenrolar e aí ela volta a se enrolar no lado de dentro. 
Uma proteína para ir para a mitocôndria ela tem que ter uma sequência sinal porque existe uma proteína 
receptora que vai reconhecer o sinal, agora diferente da proteína do núcleo a proteína receptora que 
reconhece sinal de mutação para a mitocôndria está localizada na membrana externa da mitocôndria, ela é 
uma proteína transmembrana. Então a proteína que tem 
TRANSPORTE NAS ORGANELAS COM MEMBRANA 
A proteína receptora que reconhece sinal de importação para mitocôndria, ela está localizada a membrana 
externa da mitocôndria, a proteína com a sequência sinal precisa se encostar no receptor para então ser 
transportada. A mitocôndria tem membrana externa e membrana interna e tem o espaço intermembrana e 
tem a matriz mitocondrial., a proteína pode ir para qualquer um desses locais. A proteína que tem a pode ir 
para a membrana interna, citosol, matriz mitocondrial. 
O que ajuda a ir para o seu local são as proteínas HSP (chaperonas) são de vários tipos, a que está na 
mitocôndria vai ter a sua função específica, ela ajuda a puxar a proteína, a dobrar novamente a proteína, e ela 
também orienta a qual local da mitocôndria precisa ir. 
A HSP pode estar no espaço 
intermembranas ou dentro da matriz 
mitocondrial. Quando não tem nenhuma 
proteína entrando os canais de 
translocação da membrana interna e da 
membrana externa não estão em contato, 
mas quando há a ligação com o receptor, 
os canais se difundem lateralmente para formar um canal completo para a matriz mitocondrial. 
Se for para ficar na membrana interna, precisa de outra sequência sinal, porque a proteína receptora vão 
entender que essa segunda sequencia sinal está relacionada com a fixação da membra interna, a N-terminal é 
clivada e ela fica no espaço intermembranas; se for para ficar no espaço intermembranas a segunda sequencia 
sinal é clivada. 
O receptor do cortisol é um HSPE 
Peroxissomos 
Peroxissomos são bolsas membranosas que contêm alguns tipos de enzimas digestivas. Sua semelhança 
com os lisossomos fez com que fossem confundidos com eles até bem pouco tempo. Entretanto, hoje se sabe 
que os peroxissomos diferem dos lisossomos principalmente pelas enzimas que possuem. 
Durante muito tempo não foi considerado uma organela porque ele era confundido com o lissosomo, 
acreditava-se que era uma coisa só. Hoje sabe-se que são diferentes porque elas são organelas que 
desempenham funções completamente diferentes, porque existem enzimas diferentes delas. 
Oxidases: são responsáveis pela catálise da reação de oxidação de substratos, envolvendo o oxigênio 
molecular (O₂) como o aceptor final de elétrons, com consequente produção de peróxido de hidrogênio 
(H₂O₂). 
Catalases: têm por função catalisar a reação de decomposição do (H₂O₂) (tóxico) numa outra que não seja 
prejudicial à célula. No caso, a água. Seguindo a reação: 2 H₂O₂ → 2 H₂O + O₂ 
Está mais relacionado com detoxificação, tem duas enzimas que são as oxidases e as catalases, as oxidases 
participam dos processos de oxidação de determinados substratos e envolvem o oxigênio com aceptor final 
e produzem no final o peróxido de hidrogênio como produto, que é extremamente tóxico para a célula, porém 
o próprio peroxissomo possui as catalases que degradam esse peróxido em água e oxigênio. 
Aspectos Funcionais 
• Degradação de peróxido de hidrogênio 
• Desintoxicação 
• Metabolismo de lipídios (metabolismo de ácidos graxos e 
• síntese de colesterol) 
• Ciclo do ácido glioxílico• Foto-respiração 
Os peroxissomos não apresentam seu próprio genoma. Peroxinas (Pex1, Pex2, etc.) são sintetizadas pelo 
genoma nuclear (95 genes) 
Como a proteína entra no peroxissomo 
A proteína não precisa desdobrar, os peroxissomos reúnem as 
peroxinas que se reúnem e foram como se fosse um “poro”, 
essa abertura tem diâmetro suficiente para a proteína entrar 
dobrada. Não há gasto de energia. A sequência sinal é 
reconhecida pela Peroxina 5, reconhece a sequência sinal, que se 
liga e leva para dentro do peroxissomos, sem precisar se dobrar, 
porque essas peroxinas se reuniram para formar uma abertura para que essa proteína entrasse. 
Doenças peroxissomais 
Existem muitas doenças peroxissomais – são doenças que pediatras e neuropediatras têm que saber. Como 
por exemplo, metabolismo de ácidos graxos de cadeias muito longas, síntese de fosfolipídios, enzimas anti-
oxidantes, tudo está relacionado com função peroxissomal. Essas doenças estão envolvendo as funções dos 
peroxissomos; dois grupos – defeitos de uma única enzima, ou doenças da biogênese dos peroxissomos, então 
há algo que está alterado e a proteína não consegue entrar no peroxissomos. 
Metabolismo de AGCML, síntese de fosfolipídios e ácidos biliares, enzimas antioxidantes 
2 grupos: 
• Defeito de uma única enzima : Adrenoleucodistrofia ligada ao X, Doença de Refsum 
• Doenças da biogênese dos peroxissomos: Síndrome de Zellweger, Condrodisplasia risomélica tipo I, 
adrenoleucodistrofia neonatal 
Síndrome de Zellweger (S. cérebrohepato-renal) 
Defeito na importação de proteínas para os peroxissomos 
Quadro clínico: 
• Hepatomegalia 
• Retardo mental 
• Perda auditiva 
• Cegueira 
• Elevados níveis de minerais no sangue 
• Ataques epiléticos 
• Hipotonia muscular 
• “Rasgos” faciais 
Retículo Endoplasmático 
 
O RER não é o único produtor de proteínas. O ribossomo 
não fica aderido ao REG; O ribossomo tem duas subunidades 
que só estão unidas quando está traduzida. Os ribossomos 
estão no citosol. Quando o RNA-m chega no citosol, e tem 
sequência sinal para o REG, as subunidades se unem para 
iniciar a leitura. 
A proteína que começa a ser formada já tem a sequência sinal (N-terminal), só que já tem a sequência sinal de 
importação para RER que será reconhecida pela partícula de reconhecimento de sinal, não proteína receptora 
ainda, a proteína receptora está na membrana do RER e o ribossomo para um pouco de traduzir e a essa 
partícula que vai ser reconhecida pela proteína receptora, nesse caso não é a sequência sinal, só que ela só vai 
ser reconhecida se ela estiver liga a sequência sinal. 
No que se liga, a proteína receptora libera a partícula de reconhecimento de sinal para ser reutilizada e introduz 
a sequência sinal no canal de translocação e aí o ribossomo continua a tradução. Se chama RER porque sempre 
vai ter MUITO ribossomo próximo, porque a grande maioria das proteínas passam pelo REG. No que continua 
a tradução, a proteína vai entrando e a sequência sinal é clivada se for proteína hidrossolúvel, mas se a proteína 
for lipossolúvel ela não é clivada. 
A lipossolúvel tem uma segunda sequencia sinal que é interna 
e hidrofóbica, quando ela passa pela membrana ela fica presa 
porque ela é hidrofóbica, a sequência N-terminal é clivada e ela 
fica ali , ela é traduzida para fora – a maioria das proteínas são 
assim de passagem única, elas passam várias vezes. As de início 
são as que a partícula reconhece e leva para o canal de 
translocação e tradução continua indo para dentro e a 
sequencia de término e a que vai fazer ficar presa dentro da 
membrana e a tradução ocorre para fora. 
As proteínas metabotrópicas, que ativam a proteína G, é conhecida 
como proteína sete passos porque ela faz esse processo 7 vezes. A 
segunda sequência sinal faz com que a tradução ocorra para fora! A 
proteína pode ter mais sequência sinal de início (que coloca para 
dentro) e a uma outra sequência sinal hidrofóbica (que coloca para 
fora) e assim vai, pode ter várias dobraduras. Às vezes o REG não é 
o seu destino final. Então ela vai através do transporte de vesículas 
para o seu destino final. Lembrando que tudo vai para o retículo 
endoplasmático passa primeiro pelo Golgi e então vai para o seu destino final. 
A CFTR é uma proteína de membrana, assim como a bomba de sódio e potássio, então ela não é hidrossolúvel, 
ela é transmembrana ou lipossolúvel. 
TRANSPORTE POR VESÍCULAS 
As proteínas que irão para o sistema golgiense, endossomos, lisossomos e superfície celular entram 
primeiro no RE (vindas do citosol) 
A partir daí as proteínas serão transportadas por vesículas de transporte. 
A vesícula é um pedaço da membrana que leva consigo a proteína que se fusiona com a membrana no Golgi, 
e o Golgi vai modificar, armazenar e secretar, porque vai ser formado novamente a vesícula e a proteína vai 
para o seu destino final. 
Vesículas revestidas por clatrina 
O Brotamento de vesículas: é dirigido por uma montagem de uma capa proteica → Vesículas revestidas: são 
as que brotam das membranas que tem uma capa proteica distinta no citosol → Clatrina 
O transporte vesicular, essa via de saída é o processo 
de exocitose, o processo de endocitose também vai 
entrar por transporte vesicular. A formação da 
vesícula se faz através de: são proteínas que se ligam 
a membrana e puxam a membrana para formar a 
vesícula, a formação é orientada por uma capa 
proteica, a principal é a clatrina. Vai entrar uma 
proteína na célula, se liga a receptoras, as clatrinas 
vem, puxam a membrana junto com o material e 
formam a vesícula, vem outra proteína que corta e libera a vesícula, a vesícula perde a capa proteica. 
Uma vez formada a vesícula, ela precisa ir para o seu 
destino final. Ela sabe graças às proteínas que tem na 
superfície da vesícula, as SNAREs, que pode ser v-
SNARE ou t-SNARE (T de target, que é o local alvo 
daquela vesícula). Essas SNAREs são inibidas pela 
toxina botulínica, por exemplo, porque por exemplo, 
nas fendas sinápticas há várias vesículas que precisam 
de t-SNAREs para entrar, se não tiver, não vai 
acontecer o estímulo. 
As proteínas transmembrana vão estar sempre na membrana, ou da MP ou da organela, se for uma enzima de 
lisossomo, ela tem que entrar, mas se for uma enzima de membrana do lisossomo, ela vai fusionar na 
membrana. 
Vias secretoras 
• A maioria das proteínas é quimicamente modificada no RE 
• No interior do RE ocorre a formação de pontes dissufìdicas, pela oxidação de pares de cadeias laterais 
de cisteínas. 
• As pontes dissulfìdicas dão estabilidade para as proteínas quando elas encontram mudanças de pH e 
enzimas no exterior da célula. 
• No RE ocorre a glicosilação, formando glicoproteínas 
• O citosol não tem enzimas de glicolisação 
Funções dos oligossacarídeos nas proteínas: 
• Protegem a proteína da degradação 
• Retêm a proteína no RE até o seu enovelamento 
• Orientam a proteína para se dirigir à organela correta 
• Na superfície celular formam o glicocálix 
Glicolisação no RE 
As vias secretoras envolvem o REG, Golgi e então 
destino final. Golgi modifica, mas não só ele. O início 
da modificação acontece no REG. Uma proteína 
primeiro entra no REG porque ainda não estão 
completamente prontas, precisam de modificações 
pós-traducionais, essas modificações não envolvem 
modificações de aminoácidos, que começam no REG 
e continuam no Golgi. No REG recebem pontes 
dissulfídricas, que conferem estabilidade para 
mudanças de pH. 
A glicosilação, o citosol não tem enzimas para a glicolisação, então todas as proteínas que são glicosiladas 
têm que entrar por meio do Retículo endoplasmático protege a proteínada degradação, retém no RER até ela 
se dobrar, dirige a proteína corretamente e na superfície celular, forma o glicocálix. 
 
Controle de qualidade pelo RE 
Quando uma proteína é malformada que consegue 
passar pelo transporte e chega no seu destino final, 
algumas são destruídas no retículo endoplasmático e 
são destruidas porque existe um sistema de controle 
de qualidade no REG promovido pelas chaperonas. 
Essas HSPs que estão no REG reconhecem proteínas 
malformadas e marcam as proteínas para serem 
destruídas, marcadas pela ubiquitina, que é entregue 
ao proteassomo, que é um sistema proteico que 
destrói a proteína. 
É interessante porque na fibrose cística por exemplo, existem várias mutações que geram fenótipos diferentes; 
tem uma mutação que a proteína é malformada, e as chaperonas implantam ubiquitina, impedindo que ela vá 
até as membranas. Às vezes o sítio principal está lá, e por isso a chaperona deixa passar, mas pode ainda assim 
estar danificada. 
 
Retículo Endoplasmático Liso 
• Produção dos hormônios esteroides a partir do colesterol 
• Armazenamento e regulação dos níveis de cálcio 
Há uma porção de enzimas que agem sobre a detoxicação 
da célula, como o metabolismo de álcool e drogas. além 
disso a glicogenólise, gliconeogênese, produção de 
hormônios esteroides a partir de colesterol, e armazenam e 
regulam os níveis de cálcio. 
 O REL tem as bombas de Cálcio, que colocam o cálcio dentro 
dele. No fígado, por exemplo, tem um REL bem desenvolvido, 
a quantidade de REL depende da função celular. 
REL e a detoxicação da célula 
Drogas e metabólitos insolúveis em água são processados por sistemas enzimáticos presentes na membrana 
do REL. 
Complexo de Golgi 
O Golgi fica próximo ao núcleo e do centrossomo 
• É composto por uma coleção de sacos achatados e 
empilhados, denominados cisternas (cerca de 3-20 cisternas) 
Modifica, armazena e secreta. A face de entrada, cis, e sai pela 
face trans. 
Lisossomos 
Sacos membranosos contendo enzimas hidrolíticias que conduzem a digestão 
intracelular 
• Cerca de 40 tipos de enzimas presentes, as hidrolases ácidas que agem 
em pH ácido, dentro do lisossomo. 
• Sua membrana contém transportadores que permitem que os produtos 
finais da digestão de macromoléculas como aminoácidos, açúcares e 
nucleotídeos, sejam transportados para o citosol. 
• A membrana mantém uma bomba de H+ dirigida por ATP, que bombeia 
H+ para dentro do lisossomo mantendo o pH ácido. 
Digestão intracelular, tem muitas hidrolases que degradem várias substâncias. Essas hidrolases são ácidas que 
atuam, exclusivamente, em pH ácido, então há nas membranas de lisossomos bombas de H+ que vai bombear 
hidrogênio ativamente para que haja a manutenção desse pH. Está relacionado com endocitose, autofagia, 
apoptose, autólise. Tudo isso deve funcionar de maneira perfeita, porque existem doenças lisossomais que 
são causadas por alterações nas enzimas lisossomais. Tem duas classes: as mucopolissacaridoses e as 
esfingolipidoses. 
Doenças de armazenamento nos lisossomos 
Mutações que resultam na redução da síntese de enzimas lisossomais ou na não segregação desta aos 
lisossomos 
• Mais de 40 doenças classificadas; 
• Incidência de 1 para 7.700 nascimentos 
Incluem: 
• Mucopolissacaridose 
• Esfingolipidoses 
Nas mucopolissacaridoses há acúmulo de algum glicosaminoglicanos que leva uma desorganização do 
tecido conjuntivo (fígado, ossos, córnea) 
Esfingolipidoses há um acúmulo de lipídeos específicos, então as lipases não vão funcionar. Membranas 
celulares (tecido nervoso) 
Mucopolissacaridose (MPS) 
 
 
MPS tipo I ou doença de Hurler 
MPS I – Doença de Hurler, mais comum, doença grave, onde há a vacuolização citoplasmática, com aumento 
dos tecidos afetados. 
Vacuolização citoplasmática, com aumento dos tecidos afetados 
Infecções respiratórias 
• Hérnia inguinal e umbilical 
• face grosseira 
• Hipertrofia dos lábios 
• Cifose - escoliose 
• Baixa estatura 
• Limitação articular 
• Hepatoesplenomegalia 
• Surdez moderada 
• Comprometimento intelectual moderado 
Esfingolipidoses 
 
Doença de Tay-Sacks 
Acúmulo de gangliosídeo GM2 
Deficiência na síntese da hexosaminidase A 
• Grave degeneração física e mental progressiva (1os. Anos de vida) → 
acúmulo de gangliosídeos (GM2) em tecido cerebral 
• Paralisia 
• Cegueira 
• Mancha macular vermelho-cereja no olho 
• Morte na primeira infância 
A doença de Tay-Sachs entre judeus é bem prevalente, doença neuro degenerativa em que a criança não vive 
mais do que dois anos. É importante diagnosticar no início da vida pois dá para realizar um tratamento e 
melhorar o prognóstico. 
TRIAGEM NEONATAL 
As quatro doenças de erros inatos de metabolismo. Tem algumas que tem tratamento, tem tratamento de 
reposição enzimática e tem outras que não tem tratamento mesmo. 
Via da exocitose via constitutiva x via regulada 
Via constitutiva ou padrão 
• Crescimento da membrana antes da divisão celular 
• Exocitose de proteínas para o exterior (secreção) 
Proteínas recém-sintetizadas podem: 
• Aderir a superfície celular 
• Ficar incorporadas na matriz extracelular 
• Difundir no líquido extracelular para nutrição ou sinalização de outras células. 
Via regulada 
• Só existem em células secretoras onde o material é estocado em vesículas de secreção 
• As vesículas brotam pela face trans, se acumulam próximo a membrana, para aguardar o sinal que 
estimulará a liberação do seu conteúdo para o exterior 
Via de exocitose: envolve duas vias, a via constitutiva e a via regulada. Constitutiva é onde a proteína é 
produzida e vai para o seu destino final, por exemplo, o turn-over proteico – a proteína funciona e depois vai 
ser destruída. 
A via regulada envolve proteínas que ficarão envolvidas em vesículas, até que haja um estímulo de 
fusionamento dessas vesículas para ação dessas proteínas. A GLUT-4 é insulino dependente porque quando 
você acaba de comer a glicose precisa entrar na célula e as células beta do pâncreas vão secretar insulina a 
insulina vai na proteína receptora vai se ligar manda um sinal para que haja o fusionamento das vesículas com 
GLUT 4 com a membrana para a glicose poder entrar. É uma via regulada. 
Vias endocíticas 
• Fagocitose: partículas grandes (> 250 nm de diâmetro), serve para a nutrição e para defesa 
• Pinocitose: líquido e moléculas pequenas (< 150 nm de diâmetro), serve para a nutrição 
Lembrando que fagocitose é molécula grande e pinocitose molécula pequena. Entra por um processo de 
clatrina, transporte vesicular e vai para o lisossomo. 
Quando a gente está com muito colesterol no sangue, 
ele não fica de maneira livre, são transportados pelo LDL, 
e para levar para dentro da célula precisam dos 
receptores. Esses receptores de LDL, as clatrinas fazem 
as vesículas que serão fusionadas pelos endossomos é 
um organela que não se sabe não se sabe se ela vira 
lisossomo ou se entrega ao lisossomo – que já são mais 
ácidos, essa mudança de Ph que desassocia o LDL do seu 
receptor, e quando vai para o lisossomo há a degradação 
do LDL. 
Se tiver muito LDL, não vai ter receptor suficiente, se tiver 
LDL no sangue vai haver a oxidação e formação da placa de ateroma. Há uma condição de hipercolesterolemia 
familiar, essas pessoas tem mutações o processo de transporte de LDL para dentro da célula, que pode 
acontecer em diferentes partes desse processo. As proteínas receptoras podem sofrer o processo de 
reciclagem, mas também podem ser degradas pelo lisossomos ou podem sofrer o processo de transcitose, 
onde vão ser utilizadas em outros locais da célula. 
Destino das proteínasreceptoras 
1. Reciclagem: a maioria é devolvida ao mesmo domínio da membrana plasmática que vieram 
2. Degradação: se movem para os lisossomos onde são degradados 
3. Transcitose: alguns prosseguem para um domínio diferente da membrana plasmática, transferindo 
suas moléculas cargas ligadas de um espaço extracelular para outro. 
Hipercolesterolemia Familiar 
Pode ser causada por mutações em vários genes, que codificam proteínas que podem estar envolvidas nesse 
processo. A mutação mais comum é na proteína receptora; Existem pessoas que tem essa mutação no receptor 
de LDL que pode ser a forma dominante ou recessiva, tem pessoas que tem mutação na formação do LDL, a 
apoproteína fica de forma errônea e o receptor não reconhece. 
Exon é que tem a informação para formar a proteína e tem os códons. 
Mutações no receptor do LDL 
• Classe 1 é uma mutação no inicio do gene que gera um códon de parada prematura. Sem síntese 
• Classe 2: Sem transporte 
• Classe 6: Direcionamento defeituoso para a membrana basolateral, culmina numa reciclagem do tipo 
TRANSCITOSE, ao invés de voltar para o mesmo lugar ela vai para outro local. 
Mutações da apoproteína, que vai fazer a ligação com LDL, o receptor não reconhece ela. 
• Classe 3: não há ligação com o LDL e o receptor 
Proteína adaptadora do recetor das LDL 1 (LDLRAP1): A proteína adaptadora faz a junção da clatrina com 
a membrana. Essas pessoas têm mutação justamente nessa proteína adaptadora e não consegue ter a 
formação da vesícula. 
Classe 4 : não há internalização, a proteína não consegue entrar na célula e não fusiona com o lisossomo e 
não há digestão intracelular. 
PCSK9 – mutação nesse gene (existem mutações de perda ou ganho de função) – ele tem a capacidade de se 
ligar com o receptor de LDL, e ele vai para dentro do lisossomo e é destruído. Na mutação tem um ganho de 
função, então ele não será destruído dentro do lisossomo, mas faz com que os receptores sejam destruídos 
juntos com LDL e fica com pouco receptor. Na hora da reciclagem ele deveria voltar para membrana e não 
volta porque é destruída no lisossomo. 
Classe 5: não há reciclagem do receptor do LDL

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