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Sporothrix schencki / S. braziliensis Fungo dimórfico encontrado no solo, fezes de animais e matéria vegetal. Além disso, estruturas leveduriformes presentes em lesões cutâneas e unhas de gatos são infectivas = zoonose; Cultivo: Ágar Sabouraud Dextrose + Cloranfenicol + Ciclohexamida, incubação em temperatura ambiente e em BHA a 37°C. Forma leveduriforme: fase parasitária(infectante); Ágar BHA a 37°C; células pleomórficas pequenas e com brotamentos (raquete de pingue-pongue); hifas septadas, delgadas e ramificadas; conídios arredondados ou ovoides, Colônias cremosas. Forma micelial: crescimento em temperatura ambiente (29-30°C); Apresenta conídios e conidióforos; Colônias acizentadas nas bordas e branca no centro (micélio). Cresce mais rápido nessa forma. Micélio: hifas finas e septadas com arranjos florais, conídios pirióforos ligados por dentículos, coloração translucida; colônias membranosas e acizentadas; *A partir dos cultivos são feitas lâminas coradas com azul de algodão *Fazer lâmina com swab quando suspeitar no consultório, corar com panótico. Porém diagnóstico definitivo é feito com cultivo; Sintomas: Lesões localizadas nos membros, pescoço e cabeças, geralmente; O fungo penetra o ferimento e alcança a circulação linfática causando linfadenite múltipla e ulceração de nódulos (comprometimento da cadeia ganglionar); Patogenia: Os fatores de virulência dos fungos são as proteases; lesão inicial = nódulo cutâneo ulcerativo, infecção prossegue pelos canais linfáticos = ulceras supurativas; cicatrização lenta; espessamento dos linfáticos; disseminação para vísceras, articulações e ossos. A produção de melanina facilita a permanência no hospedeiro devido à atividade neutrofílica prejudicada e interferência na atividade dos antifúngicos. Diagnóstico: lesões piogranulomatosas, pápulo-nodulares ulceradas e exudativas, com ou sem linfadenite regional. Amostras: exudatos, raspados, imprinting; coloração Gram ou panótico. Exames: Histopatológico (Gram *fungo n tem – ou +*, giensa e panótico), citológico (aspirados e exudatos corados com prata e PAS), imunofluorescência (luz UV), sorológicos (esporotriquina) ou isolamento. Montagem da lâmina: retirar pedaço do ágar e colocar na lâmina, selar com esmalte com lamínula e fixar com fogo. – visualização da levedura; Tratamento: manter após um mês da cura clínica; Itraconazol + iodeto de k ; Uso de cloro/ água sanitária; Ideal da consulta: animal não pisar no chão, luva e materiais descartáveis, incineração do lixo, jaleco de manga comprida, óculos de proteção; Normas para atendimento de esporotricose;