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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1 – 2018.2
Disciplina: Educação de Jovens e Adultos
Coordenadora: Professora Andrea da Paixão Fernandes
Aluno (a): Greiciane Moreira Matr.: 18112080232
Polo: Rocinha 
Caro/a Estudante,
Nosso objetivo com a Avaliação a Distância é possibilitar o desenvolvimento das respostas a partir de pesquisas e leituras que possam ser feitas utilizando-se, para isso, o material didático postado em cada aula como obrigatórios e o livro da disciplina como material complementar. Além disso, outros materiais relacionados aos temas podem fazer parte de sua pesquisa e devem ser indicados na elaboração da avaliação. 
Ao final da resposta de cada questão registre as referências bibliográficas utilizadas, conforme as normas da ABNT.
Sugerimos, mais uma vez, entendê-la como um trabalho de pesquisa. Bom trabalho!
1ª questão: (valor: até 5,0 pontos)
1.1 – Assista ao curta-metragem “Vida Maria”, de Márcio Ramos.
 Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Qwa7BmfQ4Rs
1.2 – Elabore um texto argumentativo de duas laudas relacionando o curta-metragem de Márcio Ramos à possibilidade de aprendermos ao longo de toda a vida. Considere em seu texto a necessidade da oferta da modalidade EJA e justifique tal necessidade. 
2ª questão: (valor: até 5,0 pontos)
Caracterize os movimentos de educação popular da década de 1960. Explicite, também, em que concepção de educação se apoiavam. Cite três desses movimentos populares e apresente como se organizavam e a quem se destinavam.
O curta-metragem “Vida Maria”, de Márcio Ramos, mostra o que acontecia e ainda acontece nas famílias mais pobres ou do meio rural: as filhas jovens são obrigadas a largar os estudos para ajudar nas tarefas de casa, se privando de sua infância. Por falta de instrução, de visão de mundo, não se tinha a informação de que a educação do homem se dá ao longo de toda a vida e, por isso, ingressar no mundo educacional é atemporal. No curta, também é observada a questão de gênero, como o próprio nome do curta já sugestiona.
No curta, por gerações, a vida das “Marias” se repete, como um filme que é revivido e recordado. Não há reinvenções, e sim uma continuidade, na qual o ciclo do analfabetismo e das condições precárias de vida se mantém. A mãe, quando diz “Em vez de ficar perdendo tempo desenhando o nome, vá lá pra fora...”, para se referir ao estudo, à aprendizagem, torna o ato de estudar/aprender algo menor, de pouca importância, apenas uma brincadeira, ou seja, na visão dessa mãe “desenhar o nome” traz uma carga pejorativa para o estudo; consequentemente, dando mais importância ao trabalho.
Quando não se tem educação, nem perspectiva de melhoria na qualidade de vida, como acontece com as personagens de “Vida Maria”, nada se torna mais importante do que o trabalho, pois este é o único instrumento por meio do qual as Marias obtêm o pão de cada dia, isto é, elas conseguem garantir, no mínimo, sua sobrevivência. Dessa forma, enquanto elas não tiverem instrução nem dignidade, e não perceberem que, por meio da educação, podem mudar sua realidade, continuarão achando que estudo é perda de tempo.
Ao assistirmos o curta-metragem, entendemos o porquê de seu nome ser “Vida Maria”. O nome Maria, por ser bastante comum no Brasil, representa várias mulheres, que sofrem com a questão do machismo, ainda tão presente nos dias atuais. 
 A atitude da mãe acerca da concepção de que a “Maria” precisa ajudar nas tarefas de casa não é reproduzida com os filhos do sexo masculino. É possível, inclusive, inferir que os meninos, ao se despedirem da mãe e pedirem a benção dela, vão para a escola; enquanto isso, à Maria, que está ainda no ventre, mais tarde, ficará designado ajudar em casa.
A educação se manifesta de diferentes formas em uma sociedade. Assim tem sido ao longo da história humana, em relação à educação destinada a crianças,jovens e adultos.Seja a que se caracteriza de modo formal ou informal, dentro ou fora da escola, ou em diversos ambientes sociais.São grandes as responsabilidades e as complexidades de educar pessoas que, durante muito tempo, ficaram afastadas do processo educacional, ou que nele nunca estiveram inseridas.Pessoas essas que agora retornaram ao sistema escolar, casadas, algumas até com filhos, trabalhadores, ou com dificuldades de locomoção, em busca de melhorias pessoais e, principalmente, profissionais .Diferente do que acontece com os personagens do curta-metragem “Vida Maria”,que se referem à aprendizagem, como algo menor, sem expectativas,esses homens e mulheres têm em comum a certeza de que o estudo é uma indispensável ferramenta para a sobrevivência, inclusive no mundo do trabalho, e que estabelece principalmente um redirecionamento social.
Portanto, com as contribuições de Piaget e Vygotsky, sabemos que o ator de aprender se dá na interação homem-meio, e os jovens e adultos em processo escolar carregam diferentes vivências sociais, sofrendo estímulos de várias naturezase, de maneira própria e permanente, assimilam o conhecimento.
Somos quase tão inconscientes do modo que temos de aprender, quanto do fato de respirarmos. “Desde nossos primeiros passos e de nossas primeiras palavras até a nossa idade mais avançada, fazemos experiências novas, adquirimos novos saberes e novas competências.” “Portanto, aprendemos e nos formamos nas conversas com os amigos, assistindo à televisão, lendo livros, folheando catálogos ou navegando na Internet, tanto quanto quando refletimos e quando fazemos projetos. (Commission of the European Communities, 2000, p. 3). Pouco importa se essa maneira de nos formarmos é trivial ou requintada: não podemos alterar o fato de que somos aprendentes "no longo curso" da vida.” (Commission of the European Communities, 2000, p. 3).
A questão do EJA, nunca foi prioridade no Brasil e as políticas públicas nessa ária área são, em geral, pouco definidas e sujeitas à interferência de toda ordem.
No contexto da EJA observa-se, muitas vezes, que os jovens e adultos que chegam às salas de aula trazem as marcas de uma vida de exclusão e de negação. Negação do direito a estudar e, também, das possibilidades de acesso.
Portanto, a alfabetização de Jovens e Adultos é muito importante para dar nova oportunidade e ampliar as opções de trabalho destes jovens que precisam voltar a estudar O projeto de Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi criado para dar oportunidade a esses jovens de concluir sua educação e se preparar para o mercado profissional. Daí a necessidade de o governo, junto ao Ministério da Educação, oferecer e abrir mais espaço para essa modalidade, ampliando e melhorando a educação brasileira.
Como Paulo Freire defende, a alfabetização de crianças, jovens e adultos é um ato político, voltado para a emancipação pessoal, para a conscientização política e para a ampliação da participação social do alfabetizado.
Bibliografia
Alheit, P., & Dausien, B. (s.d.). scielo. (P. d. vida*, Produtor) Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022006000100011: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-9702200600010001
ebah. (s.d.). Fonte: questionario vida maria-trabalho: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgwjkAF/questionario-vida-maria-trabalho
SALGADO, E. N., & BARBOSA, P. C. Educação de Jovens e Adulto. Fundação CECIERJ, Rio de Janeiro, Vol. 1, 2014.
QUESTÃO 2:
Campanha Dé Pé no Chão Também se Aprende a Ler – DESENVOLVIDA EM NATAL/RN, QUANDO MOACYR DE GÓES ERA SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO. BUSCAVA ALFABETIZAR OS QUE NÃO TINHAM TIDO TAL OPORTUNIDADE. O NOME SE DEU EM FUNÇÃO DA IDEIA DE QUE TODOS, INDEPENDENTE DE TER OU NÃO CALÇADOS, PODERIAM FREQUENTAR A ESCOLA. A ESCOLA E AS SALAS DE AULA ERAM MONTADAS EM TERRENOS DE CHÃO BATIDO E COBERTAS COM PALHA. A MOBÍLIA ERA RÚSTICA.O QUE MAIS IMPORTAVA NESSA CAMPANHA ERA A POSSIBILIDADE DE REUNIDOS, EM GRUPO, PODER HAVER RELAÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. 
Centro Popular de Cultura, da UNE (CPC) – DESENVOLVIDO PELOS ESTUDANTES DA UNIÃO NACIONAL DE ESTUDANTES (UNE), O CPC VISAVA TRABALHAR A CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO NÃO ALFABETIZADA. ACREDITAVAM QUE, A PARTIR DE UM TRABALHO DE CONSCIENTIZAÇÃO, O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO COM SENTIDO PODERIA ACONTECER. 
Movimento de Educação de Base (MEB) – MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO POPULAR LIGADO À IGREJA CATÓLICA. ESTE TINHA O IDEÁRIO JESUÍTICO BEM DEMARCADO. TAMBÉM BUSCAVA ALFABETIZAR OS QUE NÃO TINHAM TIDO TAL OPORTUNIDADE E DIALOGAVA COM OS PRINCÍPIOS FREIREANOS. 
Movimento de Cultura Popular (MCP) – SURGIU EM RECIFE. PRETENDIA, A PARTIR DA VALORIZAÇÃO DA CULTURA POPULAR, ALFABETIZAR A POPULAÇÃO ADULTA. FOI DESENVOLVIDO NO GOVERNO DE MIGUEL ARRAES. 
	
A CEPLAR foi criada na Paraíba em 1961pelo governo estadual; o tema central era a realidade brasileira, principalmente, a nordestina e paraibana, e para isso usam textos de teatros populares e círculos de cultura que eram pensados como escolas de conscientização. O principal objetivo era a conscientização da realidade. Através de debates em grupos. Com a entrada do Governo Militar o programa foi extinto.
O Centro Popular de Cultura (CPC) foi constituído em 1962 no Rio de Janeiro, então estado da Guanabara, por um grupo de intelectuais de esquerda em associação com a União Nacional dos Estudantes (UNE), com o objetivo de criar e divulgar uma "arte popular revolucionária".	
MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR (MCP) tinha por objetivo formar uma consciência política e social nas massas trabalhadoras no intuito de prepará-las para uma efetiva participação na vida do país.
Movimento de alfabetização de adultos e de educação de base constituído em maio de 1960 em Recife por estudantes universitários, artistas e intelectuais, em ação conjunta com a prefeitura, à época ocupada por Miguel Arrais. Foi extinto pelo movimento político-militar de 31 de março de 1964.
Bibliografia
fgv cpdoc. (s.d.). Fonte: Na presidência da República>Centro Popular de Cultura: https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/Centro_Popular_de_Cultura
fgv cpdoc. (s.d.). Fonte: Movimento De Cultura Popular: http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/movimento-de-cultura-popular-mcp
SALGADO, E. N., & BARBOSA, P. C. Educação de Jovens e Adulto. Fundação CECIERJ, Rio de Janeiro, Vol. 1, 2014.

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