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2
HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL
Joana Toniolo¹
Karine Santos da Silva¹
Elaine Teresinha F.S. de Carvalho ²
	
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo apresentar o processo de surgimento e criação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, a EJA. Seu possível surgimento com a colonização e os jesuítas, passando pelo império e dando seus primeiros passos na década de 40, até chegar à atualidade. A realização deste estudo permitiu afirmar que a EJA, ainda hoje, não é vista como uma política pública fundamental para a erradicação do analfabetismo no Brasil.Acreditando que essa modalidade de ensino está intrinsecamente relacionada à Educação Popular e, que por vezes ganhou representatividade através de movimentos populares ao longo de sua história, sobretudo no século XX.
Palavras-chave: Alfabetização.Educação. Jovens. Adultos. História.
1. INTRODUÇÃO
Na história do Brasil, a modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos), como hoje é denominada, passou por grandes transformações. Pode-se dizer que o EJA teve seus primeiros passos com os jesuítas; que tinham como fim não apenas a transmissão de conhecimentos científicos, escolares, mas a propagação da fé cristã. A história da educação de jovens e adultos no Brasil no período colonial se deu de forma assistemática, nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas.
Isso só começou a acontecer nos anos 40 (1940), é nesse momento que é dada à partida na Política Educacional Nacional, segundo cita Ribeiro (2001, p.59), “se constituiu como política educacional”; o governo lançou a primeira campanha de Educação de adultos que propunha alfabetizar os analfabetos em três meses.
Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista; Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora, ele parte da realidade, da vivência dos educandos. Sua prática supõe um saber, conhecer é interferir na realidade, de certa forma; alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.
Com o fim desta primeira campanha, Freire foi o responsável em organizar e desenvolver um programa nacional de alfabetização de adultos, porém com o golpe militar o trabalho de Freire foi visto como ameaça ao regime existente na época.
Pela primeira vez na história brasileira, o Art. 208 da Constituição de outubro de 1988 conferiu à população jovem e adulta o direito à educação fundamental, responsabilizando os poderes públicos pela oferta universal e gratuita desse nível de ensino àqueles que a ele não tiveram acesso e progressão na infância e na adolescência. Com o parecer 11 de maio de 2000 do conselho nacional de educação fez referência as diretrizes curriculares nacionais de jovens e adultos, porque nelas é possível verificar que a EJA já não tem a função compensar a escolaridade perdida, mas também de, reparar, equalizar e qualificar.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1	HISTÓRIA DA EJA NO BRASIL
Quando falamos da EJA no Brasil, é relevante ressaltar que os primeiros registros da educação de adultos ocorreram na época da colonização com a chegada dos jesuítas, em 1549. Vale ressaltar que se voltaram à catequização e “instrução” de jovens e adultos, tanto de nativos como de colonizadores, o que diferenciava o objetivo era o grupo social.
Segundo (SOARES e GALVÃO, 2004) a educação de adultos existe desde o período colonial. Pode-se dizer que a mesma ocorria juntamente com a educação e catequese das crianças indígenas, sendo assim realizada com índios adultos e por parte dos jesuítas que apreendeu a língua desse grupo para catequizá-los e educá-los. Conforme Fernandes (1989 p. 355), as populações indígenas que por aqui viviam já possuíam um modelo próprio de educação, que tinha características menos repressivas em relação ao modelo educacional europeu, que impunha sua cultura e era utilizado como ferramenta para impedir a criação de novas culturas.
Em 1759, o Primeiro Ministro de Portugal, Marquês de Pombal, expulsou os jesuítas por divergências de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se apenas em ganhar novos fiéis para a igreja, Marquês de Pombal queria reerguer Portugal da decadência que se encontrava em comparação a outras potências européias. O ensino só volta a ser ordenado na era do Império; e por força do Ato Adicional 1834, a instrução passa a ser descentralizada, ou seja, fica de responsabilidade das Províncias. Na verdade, mesmo com a chegada da República, nada mudou, já que a educação ainda estava fora das grandes preocupações do governo. Desta forma, até o fim do século XIX, a escolarização era acessível apenas à elite da sociedade e aos homens livres das vilas e cidades, o que representava uma minoria da população. 
A partir da Primeira Guerra Mundial, a educação ganha novos olhares e passa a ganhar espaço nos discursos políticos e intelectuais, que colocava o analfabetismo como vergonha nacional e creditavam á alfabetização o poder de levantar a moral e intelectual do país, de reestruturação da massa dos pobres brancos e negros libertos e de iluminação e subordinação das camadas populares que eram consideradas incultas e incivilizadas. Neste momento se inicia uma campanha pela erradicação do analfabetismo, surgindo nesse cenário, os primeiros “profissionais da educação”. Nessa mesma percepção surge a preocupação com uma escola renovada com ensino de qualidade. 	Vale ressaltar que até 1950, devido a poucas oportunidades de escolarização, tanto na infância quanto na vida adulta, mais da metade da população era analfabeta, e por isso lhes eram vetado o direito ao voto. A necessidade de aumentar a base eleitoral favoreceu o aumento das escolas de EJA, pois o voto era apenas para homens alfabetizados. 
Na década de 40 o governo lançou a primeira campanha de Educação de adultos, tal campanha propunha alfabetizar os analfabetos em três meses; dentre educadores, políticos e sociedade em geral, houve muitas críticas e também elogios a esta campanha, o que é nítido e que com esta campanha a EJA passou a ter uma estrutura mínima de atendimento.
Em 1947, o governo brasileiro lança a primeira Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA. Referente à campanha, Paiva (1987, p. 178), destaque que: 
A CEAA nasceu da regulamentação do FNEP e seu lançamento se fez em meio ao desejo de atender aos apelos da UNESCO em favor da educação popular. No plano interno, ela acenava com a possibilidade de preparar mão-de-obra alfabetizada nas cidades, de penetrar no campo e de integrar os imigrantes e seus descendentes nos Estados do Sul, além de constituir num instrumento para melhorar a situação do Brasil nas estatísticas mundiais de analfabetismo (PAIVA, 1987, p. 178).
Ainda na década de 50, deste século surgiram severas críticas à Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, devido ao caráter superficial do aprendizado, ao curto período e à inadequação do método para a população adulta, que era aplicado de forma igual nas diferentes regiões do país. E devido à campanha não ter obtido bons resultados em diversas regiões do país, sobretudo na Zona Rural, foi extinta logo em seguida. Depois disso surge, então, uma nova referência no panorama da educação brasileira para Jovens e Adultos: Paulo Freire.
No início, mesmo com sua ação consciente no trabalho de alfabetização, houve dificuldades com o golpe militar de 64, o que causou uma ruptura no seu trabalho. A experiência de Paulo Freire, a conscientização e proposta para mudanças, foram vistas como ameaça pela ditadura.
Em 1967, nasce o MOBRAL – Movimento Brasileiro de Alfabetização, movimento com uma proposta completamente diferente da de Freire, que era a “alfabetização funcional”. Em 1970, o MOBRAL se espalha por todo país, tendo seu término em 1985, dando lugar a Fundação Educar que tinha como objetivo apoiar técnica e financeiramente as iniciativas de alfabetização existentes.
O projeto MOBRAL permite compreender bem essa fase ditatorial por que passou o país. A proposta de educação era toda baseadaaos interesses políticos vigentes na época. Por ter de repassar o sentimento de bom comportamento para o povo e justificar os atos da ditadura, esta instituição estendeu sobre seus braços a uma boa parte das populações carentes, através de seus diversos programas. (BELLO, 1993, p.38)
Em 1971, com a Lei nº 5.692/71 da Lei de Diretrizes e Bases, instaura-se o Ensino Supletivo, assim a EJA ganha, pela primeira vez, um capítulo específico na educação brasileira, mas só com a Constituição de 1988, que os jovens e adultos passam a ter direito ao ensino gratuito.
2.2	O GRANDE NOME DA EJA: PAULO FREIRE
No Brasil, quando falamos de educação de jovens e adultos, é impossível não falar também de Paulo Freire, o mais conceituado educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacional, que ficou conhecido, principalmente, pelo seu método de alfabetização de adultos que leva seu nome, fortaleceu um pensamento pedagógico, assumidamente, político. O maior objetivo da educação, segundo ele, é a conscientização que é preciso vencer o analfabetismo político para sincronicamente ler o seu mundo a partir da sua experiência, de sua cultura de sua história. Perceber-se como oprimido e libertar-se dessa condição é a ideia inicial defendida por Freire.
Quem, melhor que os oprimidos, se encontrará preparado para entender o significado terrível de uma sociedade opressora? Quem sentirá, melhor que eles, os efeitos da opressão? Quem, mais que eles, para ir compreendendo a necessidade da libertação? Libertação a que não chegarão pelo acaso, mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da necessidade de lutar por ela. Luta que, pela finalidade que lhe derem os oprimidos, será um ato de amor, com o qual se oporão ao desamor contido na violência dos opressores, até mesmo quando esta se revista da falsa generosidade referida. (FREIRE, 1994, p. 20)
Freire ia contra os princípios da educação bancária, domesticadora, onde o professor era o detentor do saber e, apenas, depositava todo esse conhecimento em seus alunos. Ele mostra que é necessário trazer para a sala de aulas questões que instiguem seus alunos a pensar, pesquisar, a querer descobrir. Assim os alunos responderão de maneira positiva. 
A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade. Não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa. (FREIRE, 1999, p.104).
Foi em 1963, que o método Paulo Freire foi testado pela primeira vez, na cidade de Angicos/RN e tinha como objetivo alfabetizar adultos em 40 horas de aula, sem cartilha. Além disso, pretendia despertar a consciência política. Assim que foi lançado o desafio de seu método, Freire, antes de dar início as aulas, teve contato com aqueles que seriam seus alunos, estudou suas realidades, suas histórias de vida e em que contexto estavam inseridos.
Ele trabalhava com palavras geradoras, palavras que vinham do cotidiano de seus alunos que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. O método que leva seu nome é dividido em 3 etapas: investigação, tematização e problematização. 
Na primeira, a investigação, o professor e aluno, buscam no cotidiano vocabular e do meio em que o aluno vive, palavras e tema centrais. Na primeira experiência, em Angicos, foram selecionadas, uma média de 410 palavras, escolhidas através de uma conversa com os alunos. Assim, uma equipe de educadores define quais serão as palavras geradoras. Já na segunda etapa, a tematização, os temas são codificados e decodificados, procurando seu significado social, entendendo assim o mundo vivido por eles. É nesse momento que as palavras começam a ser associadas a situações do cotidiano, conhecida por todos. E na etapa final, a problematização, professor junto com aluno busca ultrapassar a primeira visão mágica por uma visão mais crítica do mundo, seguindo para a transformação da conjuntura vivida.
Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire resume: “No pensamento de Paulo Freire, tanto os alunos quanto os professores são transformados em pesquisadores críticos. Os alunos não são uma lata vazia para ser enchida pelo professor.” Devemos estar preparados para a bagagem de cada um, pois todos chegam em sala com sua história e sentimentos.
No contrato educacional, Paulo Freire sempre mostrou nos seus interesses em conceber uma educação de igualdade, que fossem além dos ideais de aprendizagem e do ensino. Deveria ser então concebida a partir de trocas entre professor e aluno em suas relações culturais, no trabalho, na família e etc. Paulo Freire com toda sua determinação, deixou uma grande contribuição ao Ensino de Jovens e Adultos do que foi conquistado, as suas idéias de uma prática educacional de igualdade, com sujeitos críticos, é a que hoje vem sendo trabalhada na maioria das vezes na EJA.
2.3	A EJA NA ATUALIDADE
O “Ano Internacional da Alfabetização” aconteceu em 1990. Uma conquista de grande importância para a Educação de Jovens e Adultos, no mesmo ano, a Resolução do Conselho estadual de Educação (CEE) nº 075/90, garantia aos alunos a ingressarem no ensino fundamental através de uma prova de nivelamento, excluindo a obrigatoriedade de apresentação de comprovante escolar anterior para a matrícula na rede pública.
A Lei nº 9.394/96 das Leis de Diretrizes e Bases, em referência a Educação de Jovens e Adultos, nos artigos 37 e 38 estão listados: “oportunidades educacionais apropriadas”, segundo as características do aluno, mero estímulo genético, pelo Poder Público, a ações que mantenham o trabalhador na escola; exames (supletivos e de aferição de conhecimentos e habilidades informais).
As Diretrizes Curriculares Nacionais compreendem os processos que formam a Educação de Jovens e Adultos como uma das modalidades da Educação Básica nas etapas dos ensinos fundamentais e médios, nos termos da LDBEN 9.394/96. Os debates entre algumas universidades brasileiras e a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) discutiram metodologias adequadas para desenvolver um bom trabalho de inclusão social da EJA.
Esperado que essa EJA alfabetize, possibilitando a aos alunos dessa modalidade o acesso à cultura, não só a escrita, mas também todas as informações que foram privadas devido à exclusão escolar, além da preparação para o mercado de trabalho.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Os métodos utilizados para a elaboração do presente trabalho foram por meio de pesquisa em sites, blogs, artigos, e estudiosos que falam sobre o tema EJA no Brasil, desde seu surgimento e períodos de transformação. Foram selecionados materiais que tem como base na LDB (Lei das Diretrizes e Bases) e nas PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). As propostas estudadas mostram que todos os autores que falam sobre a alfabetização do EJA, se dá a partir do momento em que se busca ultrapassar as limitações dos métodos baseados na silabação, respeitando e considerando o conhecimento de vida desses alunos.
	
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/11606/como-a-eja-mudou-a-vida-deles
	A educação escolar na vida do ser humano é importante, não só pelo fato de poder ser alfabetizado, mas porque a escola é um lugar privilegiado para que todas as pessoas possam desenvolver o pensamento reflexivo, permitindo com que pessoas de variadas culturas, pensamentos e problemas se misturem e assim, fazendo com que uma com a outra, passem pela necessidade de resolver problemas reais do nosso cotidiano e, dessa forma, fazendo com que todos aprendam algo. Freire fala a respeito: 
A educação como prática de liberdade, ao contrário daquela que é a pratica da dominação implica a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim também a negação do mundo como uma realidade ausente dos homens (FREIRE, 1999, p.40)
	Tornar-se um ser humano alfabetizado é mais do que necessário, pois o nosso dia-a-dia e a sociedade em que estamos inseridos, nos cobra isso, não somente para o mercado de trabalho é necessário aprender a ler e escrever,mas torna-se importante para tantas outras atividades, por exemplo, o simples fato de fazer compras, pegar um ônibus, telefonar, ou seja, é importante para as mais variadas práticas sociais, pois estamos rodeados e imersos pela palavra escrita.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesse momento de pesquisas sobre o EJA, chegamos à afirmação que existe uma necessidade de ensino de qualidade para os Jovens e Adultos, uma educação que proporcione a liberdade de expressão, respeitando e considerando todo conhecimento prévio que tenham.
	A alfabetização do EJA é um processo de ensino de leitura e escrita que deve ser acompanhada do processo de conhecimento e construção de práticas sociais importantes com o objetivo de oportunizar a conclusão da educação básica, proporcionando aos alunos novas chances de inserção no mercado de trabalho e aperfeiçoamento para que possam acompanhar o ritmo acelerado das novas descobertas e assimilar os novos processos de produção.
            
5. CONCLUSÃO
	Nesta finalização da pesquisa o que pudemos observar que a Educação de Jovens e Adultos, no Brasil, surge de iniciativas involuntárias, tem uma formação muito mais social que a educação regular no Brasil, pois ela nasceu de iniciativas populares e se estabeleceu quase que por seu próprio esforço. 
	Paulo Freire foi um grande incentivador da Educação de Jovens e Adultos. Ele elabora uma forma de educação interdisciplinar, com o grande objetivo da libertação dos oprimidos, ou seja, a humanização do mundo por meio da ação cultural libertadora, evitando a lógica mecanicista que considera a consciência como criadora da realidade, e o mecanismo objetivista, que considera a consciência como cópia da realidade.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração.Rio de Janeiro,2002.
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Beck, Caio. Método Paulo Freire de alfabetização. (2016) Andragogia Brasil. Disponível em: <https://andragogiabrasil.com.br/metodo-paulo-freire-de-alfabetizacao/>. Acesso em 02 de dezembro de 2020.
CARNEIRO. Moacyr Alves. LDB fácil: leitura critico compreensiva. Rio de janeiro: Vozes, 2012.
CASEIRA, Veridiana; PEREIRA, Vilmar Alves. História da educação de Jovens e Adultos: encontros com a educação popular. Disponível em: <https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/caseira_pereira.pdf>. Acesso em 06 de dezembro de 2020.
CUNHA, Adilton. A Educação de Jovens e Adultos e o Movimento Brasileiro de Alfabetização. A educação de jovens e adultos no Brasil com prática social através de instituições formais ou não. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/historia/a-educacao-jovens-adultos-movimento-brasileiro-alfabetizacao.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2020.
FONSECA. Paulo Roberto da. A Formação da Educação de Jovens e Adultos no Brasil. A importância da educação de jovens e adultos para a inserção social e sua relevância de processo ligados a programas de educação popular. Trabalho Acadêmico (Pós-Graduação EJA) – FAPI – PR. Disponível em: < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm>. Acesso em 26 de novembro de 2020.
FREIRE, Paulo. A educação como pratica da liberdade. 23ª Ed.. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1999.
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MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica.Indaial: Uniasselvi, 2013.
PASSOS, Gisele de Andrade Louvem dos; CARDOSO, Marcélia Amorim. Reflexões sobre a Educação de jovens e Adultos e a formação docente. 2016. Disponível em: <https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/25/reflexes-sobre-a-educao-de-jovens-e-adultos-e-a-formao-docente>. Acesso em 03 de dezembro de 2020.
RIBEIRO, Vera Masagão, JOIA, Orlando, PIERRO, Maria Clara Di.  Visões da educação de Jovens e Adultos no Brasil. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001. Disponível em: www.scielo.be/pdf/ccedes/v21n55/5541.pdf>.  Acesso em 06/12/2020.
SILVA, Lucimar Antonia. Contribuições de Paulo Freire para a Educação. Disponível em: < http://www2.seduc.mt.gov.br/-/contribuicoes-de-paulo-freire-para-a-educac-1>. Acesso em 06 de dezembro de 2020.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Pedagogia (FLX1057) – Prática do Módulo VI – 12/12/2020

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