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Parte textual e pós-textual
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Os dados que seguem foram obtidos de:
GARCIA, E. Orientações para elaborar projetos de pesquisa com qualidade e fazer pesquisas com efetividade para o desenvolvimento. Brasília. 20012.
UMA ANÁLISE CUIDADOSA DA FIGURA QUE SEGUE DESTACA O PENSAMENTO CRIATIVO DO PESQUISADOR NA INVESTIGAÇÃO
Requisitos de um projeto (de um “bom” projeto!!)
Inicio delimitado, específico: o problema ou oportunidade
Objetivos claros e diretamente relacionados como o problema ou oportunidade
Resultados exeqüíveis em todos os sentidos: técnico-científicos, operacionais, aplicáveis...
Definição dos beneficiários diretos que se esperam com a implantação do projeto
Localização espacial e temporal com claras delimitações e especificações
Tempo de duração: inicio e conclusão definidas 
Definição de recursos: consistência e necessária especificação – justificativa 
O TEXTO QUE SEGUE APRESENTA EXEMPLOS DE POSSÍVEIS DESENVOLVIMENTOS DE PROBLEMAS INDICADOS NO PROJETO
REFLEXÃO !!!
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1 INTRODUÇÃO
As empresas sofrem intensas pressões interna e externa para modernizar seus processos de trabalho, de planejamento e de gestão. No entanto, devido a vários fatores, alguns propostos para serem considerados neste projeto, reduzem a eficiência e o sucesso dessa modernização, tornando-a difícil e com incertezas.
Um dos equívocos mais comuns é supor que os computadores podem substituir as pessoas, como afirma Golberg (2000) em E-Business e Tecnologia. Esse autor afirma “[...] o uso da tecnologia é uma comunidade murada, que isola o indivíduo e apresenta somente um subconjunto pré-selecionado de informações”.
A adequada introdução de um processo automatizado na rotina de trabalho de determinado setor deve incluir em seu planejamento, entre outros fatores, os seguintes: a reavaliação das rotinas, normas e requisitos legais envolvidos no negócio da empresa; e uma rígida avaliação das oportunidades de melhoria que a automação oferece e pode criar quando adequadamente adaptada e implementada. Caso contrário, a automação se tornará algo “pesado”, que desperta angústia e insegurança, prejudicando todo o processo produtivo. Além disso, a introdução tecnológica inadequada acaba criando conflitos em processo, já que, atividades não contempladas no sistema por exemplo, são desenvolvidas paralelamente, com efeitos negativos ao representar desperdícios e diluição de esforços e recursos.
o projeto abordar o tema “Automação de processos: o inadequado sincronismo entre a automação e o processo operacional”, enfatizando o inadequado sincronismo entre o processo de trabalho e a tecnologia. Pretende, com o desenvolvimento do projeto, também, estabelecer referências para a reintegração, em uma fase inicial, e suporte ao desdobramento, em fases posteriores fases. Com isso, espera-se gerar dados e informações básicas para promover a simplificação e integração dos processos e comportamentos a serem alinhados com a meta do negócio.
2 PROBLEMA
O sincronismo inadequado (deficiente, preocupante, demorado etc.) entre processos operacionais e tecnologias implantadas com base em padrões nem sempre convenientes (sem a devida adaptação, validação etc., às condições...) à empresa é uma constante, com graves efeitos não apenas na eficiência reduzida dos processos, mas, no planejamento, gestão e alocação de recursos, em especial, os recursos humanos que (especificar as conseqüências desse asincronismo).
São diversos e notáveis, ainda com pesos diferentes, os fatores que contribuem para o inadequado sincronismo, destacando-se neste projeto, os seguintes, definidos como causas de um problema que é complexo:
a) O foco para a automação é dado somente na tecnologia, acreditando-se, de maneira errada, que ela é auto-suficiente e dispensa ajustes e considerações em aspectos operacionais básicos que compreendem o fator humano: capacidades, habilidades, motivação (...).
b) Com frequência, o processo da automação em empresas se implementa sem considerar fatores que condicionam ou influenciam o desempenho dessa automação. 
Nos casos, poucos freqüentes, em que são considerados tais fatores, dispensam-se as análises e interpretações necessárias para se terem informações valiosas de ajustes nos processos de automação conforme diversos condicionantes.
c) Como decorrência da subconsideração ou da omissão do fator humano essencial da operacionalização se registram freqüentes resistências às mudanças tecnológicas, associando-as com a substituição do capital humano pelo fator da automação, conforme evidências levantadas, neste sentido, na revisão de literatura.
d) Pouco envolvimento de todas as partes interessadas no processo de automação.
De maneira geral o problema afeta vários níveis da organização: o operacional, quando pessoas, nesse processo, permanecem desmotivadas ao perceberem que a automação não beneficiou de fato o seu trabalho e a alta direção, que se frustra, quando descobre que os altos custos da automação não se traduziram em resultados práticos e visíveis como lucro, aumento de produtividade e melhoria da qualidade no trabalho, entre outros propósitos possíveis de serem atingidos quando se tenha a Automação de processos: adequado sincronismo entre a automação e o processo operacional.”
O projeto pretende estudar o problema acima descrito na empresa FFFF RRR, durante o período jul. a dez. de 2006, utilizando dados e informações dessa empresa, complementados com outras fontes de dados e informações, destacando-se informações primárias obtidas mediante questionários preparados para esse fim e aplicado em amostra de funcionários da FFFF RR (ver Apêndice A).
Para efeitos ilustrativos, o problema é apresentado com o auxílio de diagramas como “arvore” de problemas (Figura 1) e outras (Figuras 2- 3). O Quadro 1 auxilia essa definição.
DE PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS UTILIZADAS NA DEFINIÇÃO DE UM PROBLEMA PARA PESQUISA
REFLEXÃO !!! ANTES DE TUDO!!!
	
Fonte: GARCIA, E. Orientações para elaborar projetos de pesquisa com qualidade e fazer pesquisas com efetividade para o desenvolvimento. Brasília. 2006. 2286 p.
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Procedimentos, métodos, técnicas e conceitos de planejamento (estratégico) e projetos (com qualidade):
ZOPP – ZielOrientierte ProjektPlanung (Planejamento de Projetos Orientado para Objetivos) – GTZ/ Alemanha;
Z iel Objetivo
O rientierte Orientado
P rojekt	 Projeto
P lanung Planejamento
Planejamento de Projeto Orientado por Objetivo
Fases do ZOPP
1ª ANÁLISE DA SITUAÇÃO. Conhecimento da realidade a ser trabalhada - antes de se proceder à definição dos objetivos do projeto, precedida de orientação geral na forma de hipóteses.
Assegurar a participação de pessoas, grupos e organizações que, de alguma forma estejam relacionados à situação.
Análise de Envolvimento. Identificação dos diversos atores interessados.
Caracterização e análise dos grupos de interesse identificados.
Identificação de possíveis contribuições e “entraves” ao projeto: detectar aliados, suas potencialidades e o tipo de contribuição; possíveis opositores e principais barreiras.
ATORES; são os envolvidos numa determinada situação-problema.
O gerenciamento dos atores envolvidos (stakeholders) é o papel principal do gerente de projetos.
ANÁLISE DE ATORES, PARA QUE SERVE?
Para compreender quem são os beneficiários, parceiros, possíveis opositores, etc.
Ajuda a estabelecer ações realistas
Auxilia a identificar riscos ao projeto.
Previne possíveis omissões e auxilia no envolvimento de outrosatores relevantes. 
Torna o processo de decisão mais fidedigno e as ações compartilhadas mais viáveis
COMO SE FAZ Quanto à percepção
Quanto ao potencial de ação, rejeição, limitações e temores
Gerenciamento eficiente
Identificar os atores conhecer suas necessidades e expectativas gerenciar e influenciar seus requisitos de forma a garantir o sucesso do projeto.
Problemas. Análise. Passos: analisar uma situação existente; identificar os problemas mais relevantes (definir os critérios, referências, indicadores etc., para decidir o ordenamento ou escalas de relevância do problema); construir um diagrama (Árvore de Problemas; ilustrado anteriormente) visualizando as relações de causa - efeito.
Como se faz essa “árvore”? Identificar o problema destacado e colocado no foco da pesquisa (central); definir causas relevantes desse problema central, ordenando-as conforme determinados critérios. Quais são esses critérios? Cada caso poderá requer indicadores específicos, mas, em geral, esses critérios poderão ser orientados por descritores econômicos (p.ex., perdas atribuídas a uma causa, demora na entrega, etc.), sociais, ambientais etc.; definir os efeitos (conseqüências) relevantes; construir a Árvore de Problemas
A “Árvore de Problemas” permite a visualização de: um problema inicial que enuncia e sintetiza a situação - problema; as causas imediatas que se manifestam através de sintomas (descritores) do problema e que, de um modo geral, estão dentro do espaço, interesse, foco, atenção (...) da empresa, do governo, da sociedade (do cliente e ambiente objeto de investigação) do ator social que iniciou o processo de planejamento; as causas mais distantes da situação - problema, muitas vezes de pouca ou nenhuma relevância, importância (...) do(s) ator(es) iniciador(es) do processo; os efeitos da situação - problema, já em curso ou em potencial (DESTAQUE PARA OUTRA IMPORTANTE FERRAMENTA NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, AQUI PROPOSITADAMENTE OMITIDA: ESTUDOS PROSPECTIVOS E CRIAÇÃO DE CENÁRIOS); de algumas atividades que deverão ser realizadas.
Causas dos Problemas: Fatores que determinam a existência ou a manutenção do problema. Identificam onde serão concentradas (EXPLICAM POR QUE, COMO QUANDO, COM QUE RECURSOS ETC.) as ações (projetos). Dentre as causas encontradas: Identificar as de maior importância (COM BASE EM INDICADORES). Distinguir as que podem e as que não podem ser removidas no horizonte DE PLANEJAMENTO PROPOSTO NO PROJETO. Distinguir as que estão dentro e fora do controle do ator.
Objetivos. Analise. Arvore de objetivos. As técnicas utilizadas permitem: descrever uma situação futura desejada e realista; analisar sinteticamente as relações meio-fim; a identificação, de forma facilitada, das soluções alternativas.
Como se faz: reformular as condições negativas em condições positivas desejáveis, realistas e alcançáveis; descrever como fatos já estabelecidos (no particípio passado); examinar relações meio-fim; verificar se os objetivos são necessários e suficientes; rever a Árvore de Objetivos na sua lógica; alterar as formulações, caso não estejam claras; suprimir ou acrescentar objetivos, se necessários.
Como se faz análise da situação atual? transformar a formulação negativa dos problemas em condições positivas que sejam desejáveis e realisticamente alcançáveis, no horizonte temporal do projeto; descrever as situações desejadas como fatos já estabelecidos, usando o particípio passado; observar se os objetivos são suficientes e necessários; verificar se há lógica nas relações meio-fim elaboradas; alterar as formulações, suprimir ou acrescentar objetivos se necessário; formular situações que contemplem a especificidade dos atores beneficiários
Alternativas; Como se faz? 
Identificar na Árvore de Objetivos os subconjuntos verticais (meio-fim) que podem ser utilizados como possíveis estratégias do projeto.
Estabelecer critérios para análise dos melhores subconjuntos (meio-fim).
Identificar no diagrama Árvore de Objetivos os subconjuntos que serão adotados como estratégias para o projeto.
Elaborar a Matriz de Decisão.
(...)
(...)
(...) 
Exemplos gerais:
PROBLEMAS
Concentração da renda e da riqueza em (...: local, período, setor da população etc.) e insuficiente criação de postos de trabalho, em quantidade e qualidade tais que (...especificar). Debilidade nos mecanismos de transmissão dos aumentos de produtividade para os rendimentos (salários, bonificações, compensações etc.) das famílias trabalhadoras, e economia de baixos salários. Concentração da renda e da riqueza, pobreza e exclusão social, degradação ambiental: efeitos econômicos e social da poluição do lago (...)
Concentração é recorrente, devido a desequilíbrios macroeconômicos em variáveis como (especificar as variáveis macroeconômicas e as correspondentes políticas que provocaram tais efeitos), a vulnerabilidade externa e insuficiente expansão exportadora, quando comparadas com indicadores internacionais para economias equivalentes, segundo (citar a fonte), a crédito caro (com taxas...) e de curto prazo (defini-las), a baixo estímulo ao investimento produtivo, quando observados e analisados os indicadores de desempenho da industria (...) e ao consumo (níveis de consumos e análise comparativa entre países com semelhantes condições), a estagnação prolongada, o reduzido crescimento da produtividade e as tecnologias pouco absorvedoras de mão-de-obra.
OPORTUNIDADES
Condições de alcançar vigoroso crescimento da produtividade e da renda per capita:
Riqueza humana: força de trabalho eficiente e ágil no aprendizado, empresariado dinâmico e técnicos de alto nível, diversidade cultural;
Riqueza natural: energia hidráulica, recursos hídricos, terra agriculturável, biodiversidade;
Base produtiva ampla, fortes vantagens comparativas em inúmeros setores (agro-indústria, insumos básicos), plenas condições de adensar cadeias produtivas;
Amplo mercado interno potencial;
Plenas condições de reduzir a distância com relação à fronteira tecnológica mundial;
Baixo crescimento demográfico.
Princípios
Planejamento tendo como orientação uma estratégia de desenvolvimento de longo prazo;
O Plano como instrumento para a orientação estratégica e a gestão da ação de governo (envolve todos os recursos orçamentários e não-orçamentários);
Planejamento Participativo;
Fortalecimento do conceito de revisão periódica do Plano com participação;
O desenvolvimento regional e local associado aos planejamentos nacional e territorial;
Valorização da gestão:
Os orçamentos anuais integrados ao Plano;
O programa como unidade de gestão para resultados na sociedade.
Quadro 1 Exemplos de problemas, descritores e indicadores: casos de pesquisa no agronegócio.
	PROBLEMA
	DESCRITOR
	INDICADOR
	1 Processos produtivos (...) estáticos, com crítica sustentabilidade e com resultados de baixa qualidade
	1.1 Tradição e permanência de técnicas produtivas ineficientes
	1.1.1 Número de visitas de técnicos ao produtor: 3,1(4,2/(...)
1.1.2 Número de novas técnicas adotadas por mais de 50% dos produtores no período (...): 0,3( 0,6
1.1.3 Idade e anos de experiência em (...): 53,0(12,0 e 22,5(12,8 anos.
1.1.4 Índices de produtividade e evolução na década: 1.224(804,6 kg/ha e 2,3 kg/ha na última (...).
	
	1.2 Vida útil de sistemas (de fontes produtivas)
	1.2.1 Em média 11,4 anos para (...) ou que representa uma redução de 32,5%
	
	1.3 Níveis de perdas ou de rejeição com base em critérios de qualidade como são os de (...)
	1.3.1 0,5 espécies extintas; 36,7 kg/ha/ano (...).
	2 Inadequadas práticas de uso e manjo dos recursos naturais de (...), quando avaliadas de acordo com critérios de “conservação” e de “manejo integrado” propostos por (...)
	2.1 Freqüência de uso (extração) por (...).
	2.1.1 Quatro vezes por (...)
2.1.2 Processo de uso contínuo
2.1.3 Uso total sem diferenciação de (...)
	
	2.2 Tipo de técnica utilizada nesse uso, caracterizada por (...)
2.3Práticas de manejo caracterizadas por (...)
	2.2.1 Não atende especificações para o local tais como (...)
2.3.1 Não há separação em função de características como (...)
	3 Inadequadas práticas de uso e manejo do solo quando avaliadas em relação aos critérios de conservação e de manejo integrados, propostos por... (Referência atualizada e pertinente)
	3.1 Intensidade de uso por ano por período (...)
3.2 Tipo de maquinaria utilizada (...)
	3.1.1 Três vezes por ano.
3.2.1 Maquinaria e equipamento com peso acima da “capacidade de suporte” estimada para os solos da região, com a textura, estrutura e inclinação, definidas por... (Referência b que indica os valores para fazer os julgamentos ao comparar os observados com as referências atualizadas)
Fonte: GARCIA, E. Orientações para elaborar projetos de pesquisa com qualidade e fazer pesquisas com efetividade para o desenvolvimento. Brasília. 2006. 1280 p.
3 JUSTIFICATIVA
O projeto se justifica pela necessidade e urgência da empresa FFFF RRR identificar porque depois da automação do processo produtivo, os resultados não foram explícitos, conforme se esperava, e os principais problemas não foram resolvidos, também conforme se esperava, com a introdução de tecnologia e automação. 
Outro ponto a considerar que se coloca na justificativa é o insucesso na automação dos processos relativos à área meio (processamento das vendas) e, conseqüente, o desgaste causado com as pessoas, e com as iniciativas para a melhoria do processo.
4 HIPÓTESES
A hipótese geral é definida nos seguintes termos: a automação com integração entre tecnologia e processo operacionais, é eficiente, compreendendo sub-hipótese, neste caso de possíveis soluções, conforme as causas exemplificadas do problema (Figura 4).
Como hipóteses diretamente relacionadas às causas do problema, têm-se as seguintes proposições de orientação.
A automação deve ser orientada para se ter equilíbrio entre a tecnologia dessa automação e os processos operacionais, com políticas que não introduzam viés ou favorecimento à automação e mudanças de crenças como a pressuposta auto-suficiência.
A implementação da automação, ao considerar fatores que determinam o desempenho da tecnologia como os relativos ao pessoal com melhorias na informação (de base para o planejamento e tomada de decisão), nos sistemas de informação e nas políticas de seleção e treinamento, não apenas contribuem para aumentar o desempenho da automação, mas, a potencializam com benefícios sustentáveis.
A análise de dados e informações com consistência e a utilização criteriosa de inferências e conclusões dessas análises, são fatores positivos que contribuem para a integração e o equilíbrio entre tecnologia e processos operacionais.
As análises de dados e informações com consistência são fundamentais para se definirem políticas de incentivos à participação e de conciliação, com base em critérios, de “estabilidade” no emprego.
A hipótese, formulada com base na identificação e delimitação do problema, acena diretamente para se definirem os objetivos e aspectos da metodologia no que se refere aos dados, às técnicas de teste, aos níveis de significância e às implicações de decisões (Quadro 2), entre outros importantes aspectos a serem claramente especificados no projeto de pesquisa
Quadro 2 Possíveis decisões de um teste de hipótese
	
	A hipótese nula (H0) é verdadeira
	A hipótese nula (H0) é falsa
	DECISÃO
	Rejeitar H0
	Erro do tipo I ( ( )
( =P(cometer erro do tipo I)
 =P(Rejeitar H0 | H0 é verdadeira)
 =Nível de significância do teste
 = P(H1 | H0)
	Decisão correta (1 - ( )
= P(Aceitar H0 | H0 é verdadeira)
= P(H0 | H0)
	
	Aceitar H0
	Decisão correta ( 1 - ()
 = P(Rejeitar H0 | H0 é falsa)
 = P(H1 | H1) = Poder do teste
	Erro do tipo II ( ( )
( = P(Cometer erro do tipo II)
 = P(Aceitar H0 | H0 é falsa)
 = P(Aceitar H0 | H1 é verdadeira)
 = P(H0 | H1)
A figura que segue (Figura 5) sintetiza os passos a seguir na definição de hipóteses, com a utilização do método científico omitindo-se, propositadamente, aspectos básicos dessa formulação, da formulação de hipóteses com base em referências teóricas, a obtenção de dados com base em critérios de representatividade da população (amostragem), análise de distribuição de séries amostrais e as implicações de erros na tomada de decisões, entre outros.
5.1 Objetivo Geral
Obter dados, utilizando três fontes complementares de informações (ver especificação na metodologia), necessárias para um diagnóstico da situação da empresa FFFF RRR para, entre outros propósitos, possibilitar um melhor e mais completo entendimento do problema, suas causas, interações entre elas (...) e, com base nesse melhor entendimento de identificação, caracterização, delimitação e mapeamento do inadequado sincronismo entre o processo e sua automação, proceder a análise dessa base informacional que se espera levantar.
Os resultados esperados das análises de dados e informações, primárias e secundárias, possibilitarão gerar uma base de informações suficiente para buscar, implementar e manter o sincronismo entre tecnologia e processo operacional 
5.2 Objetivos Específicos
No problema foram especificadas diversas causas. O pesquisador, auxiliado pelo método científico, pode ordená-las e agrupá-las conforme critérios que resultam da análise de descritores e indicadores.
Na síntese do processo de pesquisa para os propósitos didáticos foram considerados apenas três grupos de causas e três conjuntos de proposições ou hipóteses de orientações. Para esses três grupos são definidos objetivos específicos que integrados deverão possibilitar atingir o objetivo geral relacionado com o problema central: essa é a lógica e racionalidade da pesquisa que não aparece na maioria dos textos de metodologia.
Como exemplos de objetivos específicos se têm:
Entender os fatores que prejudicam a preparação da mão-de-obra para lidar com a automação do processo de trabalho;
Mapear os principais pontos a serem analisados no processo operacional para a sua automação
Estabelecer roteiro básico para a implementação de uma rotina automatizada
A Figura 6 sintetiza, em ilustração, o objetivo central e seu desdobramento em objetivos específicos, observando-se lógica e estreita relação com figuras similares das hipóteses e problemas 
No Quadro 3 se apresenta outra forma ilustrativa de apresentação de objetivos com indicações de ações para alcançar esses objetivos.
5.3 Metas
Foram definidas as seguintes metas:
a) Mapear um caso de sucesso, em seis meses, e os principais fatores que contribuíram para este sucesso, para se constituir uma referência.
Quadro 4 Exemplo de especificação de objetivos definidos para pesquisa em ecoturismo.
	OBJETIVO CENTRAL
	OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	AÇÕES
	
Desenvolver atividades do ecoturismo em (...) de maneira consistente com a conservação e o desenvolvimento sustentável DA (...)
Reduzir / eliminar os conflitos em (...) para (...)
	Conhecer e adotar critérios e princípios (...) para reduzir as pressões políticas, subsidiar a formulação de políticas consistentes, coordenar as atividades de (...) e (...) .
	Regulamentação do turismo. 
Definir diretrizes com base em critérios técnico-científicos consistentes com...
Promover a sistematização de dados e informações em “bancos” 
Realizar estudos e diagnósticos
	
	Disciplinar com base em critérios, elementos da demanda de produtos e serviços do turismo.
Melhorar a prestação de serviços mediante(...)
	Participação comunitária. Conscientização empresarial. Informação e educação do turista. Formação e capacitação pessoal. Fortalecimento institucional.Incentivos ao desenvolvimento turismo. Integração do turismo à economia
	
	
Disciplinar com base em critérios, elementos da demanda de produtos e serviços do turismo
Melhorar a prestação de serviços mediante(...)
Resgatar e preservar valores da identidade cultural.
Distribuir parte dos benefícios de (...) no local: gerar emprego e renda; artesania (...)
	Dotação de infra-estrutura. 
Definir fundamentos. 
Controle de qualidade. 
Implementar mecanismos de monitoramento e controle
 Articular instrumentos. 
Prospecção para definir planos. Projetos exeqüíveis com qualidade.
Investir em (...).
b) Mapear um caso de insucesso em seis meses e os principais fatores que contribuíram para este insucesso
c) Elaborar, em seis meses, roteiro executivo, um manual e documentos de divulgação (cartaz, folhetos...) para auxiliar a alta direção na tomada de decisões e facilitar processos de treinamento e conscientização no engajamento à participação.
6 REVISÃO DE LITERATURA
A parte que segue é ilustrativa e com informações de orientação, porém, insuficientes, para se ter o necessário conhecimento para a elaboração desta fase da pesquisa (Consultar material distribuído em aula).
Parte dos dados, primários e/ou secundários, e das informações que o estudante e/ou pesquisador utiliza em sua pesquisa (p.ex., os provenientes de observações, de experimentações e da revisão de leitura) obedece, quanto aos procedimentos de obtenção com objetividade, tratamento com segurança e apresentação, à normas, convenções e critérios específicos, os quais contribuem para a sistematização e normalização desses procedimentos. Conforme essas normas e convenções devem ser indicadas todas as autorias e materiais de terceiros, citados de forma direta ou indireta, sendo condenável, pela lei e pelos próprios fóruns de pesquisadores e cientistas, a apropriação indevida de dados e informações de outros autores: plágio, cópia ou roubo desses ativos.
O estudante e/ou pesquisador deve ter a preocupação e os cuidados necessários de fazer menções claras e precisas de idéias, conceitos, conclusões (...) obtidas de outros autores que se integrem e harmonizem com suas próprias idéias apresentadas no texto. Portanto, devem ser menções diretamente relacionadas com seu trabalho, baseando-o e melhorando a qualidade, fundamentação e credibilidade técnico-científica do mesmo com as citações. 
A menção que fundamenta e melhora a qualidade e consistência técnico-científica do texto pode ser:
a) Citação direta, quando se refere à “transcrição textual de parte da obra do autor consultado”. Trata-se da transcrição literal de parte(s) extraída(s) de texto de outro(s) autor(es), conservando-se a grafia e pontuação, entre outras características do texto original. Essa forma de menção é utilizada quando há necessidade de provar autoridade, originalidade ou fidedignidade. 
b) Citação indireta, para indicar uma interpretação do “texto baseado na obra do autor consultado”. Neste caso, o texto deve ser lido com atenção suficiente capaz de permitir reescrevê-lo ou sintetizá-lo em outras palavras, apresentando-o sem usar aspas, mas, sem omitir a fonte identificada pelo sobrenome e data. Trata-se da utilização de idéias, dados e informações de outros autores (paráfrase), citando-as com palavras do próprio estudante e/ou pesquisador, mas respeitando as idéias originais do autor citado, sem distorções ou dar ênfases impróprias, não contidas na fonte (em caso contrário, indicar essas mudanças, entre colchete, conforme se ilustra mais adiante com exemplos).
c) Citação de citação, onde se considera “uma citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original”. Nesta forma de citação, utilizam-se locuções latinas como apud para indicar a fonte original. Outras expressões são:
Algumas expressões latinas utilizadas para abreviar são: apud ou apud: citado por, de acordo com, conforme...; é utilizado para citação indireta; utiliza-se quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor que é citado por outro; ex. Munhoz (1998), apud Souza (2004) ou: Segundo Munhoz (apud SOUZA, 2004). Ibidem, abrebiado / ibid. ou ibidem / ibid, para significar no mesmo documento, na mesma obra; pode ser usada na mesma página ou folha em que aparecem as citações. Idem / id. idem / id.: igual à anterior; do mesmo autor. Opus citatum / op. cit. ou opus citatum / op. cit.: documento ou obra anteriormente citada, sem outra citação, utilizada na mesma página ou folha da citação a que se refere. Sequentia / seq. ou sequentia / seq. :seguinte ou o que segue. Passim ou passim: aqui e ali, em vários trechos de uma obra, usado para citações indiretas. Sic ou sic: assim mesmo, desta maneira.
. . .
Nos exemplos que seguem são apresentadas citações e suas correspondentes referências, com nomes abreviados e por extenso, advertindo-se que apenas uma delas deve ser utilizada no documento; apresentam-se, também, com elementos opcionais como o número de páginas total (obra citada no todo) ou da parte efetivamente consultada (páginas inicial e final). 
O destaque do título da obra na referência pode utilizar várias formas, mas, quando escolhida uma, esta deve ser mantida em toda a obra. Os possíveis destaques são: itálico, negrito e grifado. 
As referências das citações mostram dois casos para a localização do texto citado; o pesquisador, conforme seja a consulta, selecionará um desses casos; quando o documento for consultado na integra, aparece o total de páginas (sublinhado simples; este é um meio de destaque, nestas notas); se a consulta for específica, isto é, em determinado trecho do documento, compreenderá as páginas inicial e final (sublinhado duplo). Exemplos: citações e referências:
Em muitos fenômenos de pesquisa a relação entre variáveis apresenta características especiais. É o caso de um fator cujo comportamento, na curva de probabilidade, mostra diferentes respostas. À medida que cresce esse fator, a curva de probabilidade sobre rapidamente no início, depois cresce a taxa decrescente. A variação na probabilidade, devida a uma variação unitária do fator, é determinada pelo coeficiente angular dessa curva. Segundo Hill, Griffiths e Judge (2000; p. 225-230), a função probit é uma relação utilizada para representar uma curva relacionada com a distribuição normal padronizada.
HILL, C.; GRIFFITHS, W.; JUDE, G. Econometria. Tradução Alfredo Alves de Farias. Revisão Técnica de Rubens Nunes. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 225-230. 408 p.
HILL, Carter; GRIFFITHS, William; JUDE, George. Econometria. Tradução de Alfredo Alves de Farias. Revisão Técnica de Rubens Nunes. São Paulo: Saraiva, 2000. p. 225-230. 408 p.
As decisões sobre projetos são tomadas, com freqüência, sob condições de incertezas quanto ao futuro. Dessa forma, não é possível garantir que as expectativas em torno de benefícios e custos serão realizáveis. Há, contudo, procedimentos que permitem reduzir as incertezas. Parte desses procedimentos se encontra no planejamento, com mais detalhes, em certas fases do projeto. Assim, a avaliação social de um projeto que utiliza intensivamente mão-de-obra não qualificada ou que depende de insumos importados, p. ex., estará mais sujeito às estimativas sobre o salário social e às flutuações na taxa de câmbio do que outros projetos com mão-de-obra qualificada e menos dependente de insumos importados. Contador (1997; p. 209-250) relaciona basicamente três maneiras de introduzir risco na tomada de decisões. Essas maneiras são: o cálculo do payback; a análise de sensibilidade; e o prêmio para risco adicionado à taxa de desconto. Para cada uma dessas formas apresenta e ilustra, com exemplos e gráficos, os procedimentos a serem seguidos.
CONTADOR, C. R. Projetos sociais: avaliação e prática. 3. ed. ampl. São Paulo: Atlas. 1997. p. 209 - 250.
CONTADOR, Cláudio. R. Projetos sociais: avaliação e prática. 3. ed. ampl.. São Paulo: Atlas. 1997. p. 209 - 250.SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s) [por extenso ou abreviado: uma opção mantida em toda a listagem]. Título: subtítulo [se houver]. Edição [se for maior que a 1ª.]. Local [cidade de publicação]: Editora, data de publicação. 
Alternativa:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s) [por extenso ou abreviado: uma opção mantida em toda a listagem]. Título: subtítulo [se houver]. Edição [se for maior que a 1ª.]. Local [cidade de publicação]: Editora, data de publicação. 
Alternativa:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s) [por extenso ou abreviado: uma opção mantida em toda a listagem]. Título: subtítulo [se houver]. Edição [se for maior que a 1ª.]. Local [cidade de publicação]: Editora, data de publicação.
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome(s) [por extenso ou abreviado: uma opção mantida em toda a listagem]. Título / Título / Título: subtítulo [se houver]. Tradutor. Revisor [quando o documento citado indicar o tradutor abreviado ou Trad., revisor ou Rev.; o nome dele deverá aparecer: Nome, Sobrenome, logo após o título]. Edição. Local [cidade de publicação]: Editora [não é necessário escrever a palavra editora, pois subentende-se que essa é a informação que segue depois da cidade onde foi publicada e os dois pontos], data de publicação. Descrição física [número de páginas ou volumes], ilustração, dimensão. Nota série ou coleção. Notas especiais. ISBN, entre outras. 
SOBRENOME (último sobrenome, seguidos do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviados ou não: escolha de uma opção), Nome, simples ou composta, abreviado ou não (escolha de uma opção); SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome (se houver mais de um e até três; mais de três, apenas indicar o primeiro, acrescentando-se, a seguir, a expressão et ali.; em certos casos se relacionam todos os nomes que constam no documento). Título da obra: subtítulo se houver (p.ex., livro, monografia, manual). Número da edição (se mais da 1ª.). Cidade de publicação: Editora; ano. Descrição física (série, coleção, volume, tipo de fascículo etc.). Notas.
ARAÚJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. São Paulo: EDUSP. 1985. 
ARAÚJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986.
GARCIA, A. F. A novela na TV e sua influencia social. Monteria: Universidade de Córdoba, 1984. 
GARCIA, A. F. A novela na TV e sua influencia social. Monteria: Universidade de Córdoba, 1984. 206 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Facultad de Sociologia de la Universidad de Córdoba. Monteria, 1985.
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 
HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Tradução de Waltensir Dutra. 21. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. 286 p. Inclui índice. ISBN 85-216-1306-7.
MENDONÇA, M. L. de. Títulos uniformes em legislação. Rio de Janeiro: Escola de Biblioteconomia, UNI-RIO. 1993. 
MENDONÇA, M. L. de. Títulos uniformes em legislação. 1993. 98 f. Monografia (Bacharelado) - Escola de Biblioteconomia, UNI-RIO, Rio de Janeiro.
NOREL S.E. Workbook of epidemiology. Oxford: Oxford University Press; 1995.
GASPARINI, D. Direito administrativo. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva. 1995. p. 247.
KAKU, M. Visões do futuro: como a ciência revolucionará o século XXI. Tradução Maria Luiza X. de A Borges. Rio de Janeiro: Rocco. 2001. 458 p.
MAGNO, A. Àgua garantida: SIV-água vai fiscalizar e recuperar manaciais. D&F. Desenvolvimento e futuro. v. 3, n. 7, jan. / fev./ mar. 2004, p. 20 -22.
Outros exemplos com variáveis destaques (apenas um deles deve ser utilizado em todo o documento) e com outras informações (complementares):
ACHA, M. A.; SZYFRES. B. Zoonosis y enfermedades una serie transmisibles comunes al hombre y a los animales. 2ª ed. Washington (DC): Organización Panamericana de la Salud; 1986. (OPAS - Publicación Cientifica, 503).
BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. 1998. 160 p. Tese de doutorado em nutrição apresentada na Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.
CARRAZZA, F.R. Contribuição para o estudo da excreção fetal de eletrólitos em lactentes durante a recuperação da desidratação por diarréia. São Paulo, 1975. Dissertação (Tese Livre Docência) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
HAJJAR, D. Diagnóstico, tratamento e prognóstico das fraturas do côndilo mandibular em crianças. São Paulo, [s.d.] Monografia (Curso de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo-Facial) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
MCDOWELL, C. Factor affecting the conservation of renosterveld by private landoowners. 1988. p. 120, 360p. Tesis (Doctoral of Philosophy), University of Cape Town.
OLIVEIRA, R. S. de; CARISSIMI, A. da S.; TOSCANI, S. S. Sistemas Operacionais. 2.ed. Porto Alegre: Instituto de Informática da UFRGS: Sagra Luzzatto, 2001. 247 p. (Série Livros Didáticos, n. 11 ).
Exemplos de documentos monográficos consultados no todo disponíveis em meio eletrônico, indicando-se a endereço entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: . Outros meios eletrônicos são disquete e CD-ROM. Em geral, material eletrônico de curta duração nas redes, não é recomendado. Exemplos (apresentados de várias formas; apenas uma delas deve ser escolhida: nome abreviado com destaque do título em negrito ou nome completo e destaque em itálico):
ALVES, C. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/ freebook/portr/Lport2/ navionegreiro.htm>. Acesso em: 16 jan. 2003.
BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa, MG: UFV, 1999. 1 CD-ROM. Requisitos do sistema: PC 486 com 12 MB RAM, Drive CD-ROM 8x.
KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
As referências de artigos e/ou matéria de revistas e boletins, em meio eletrônico compreendem, além dos elementos essenciais anteriormente indicados, a descrição física do meio eletrônico, como disquetes e CD-ROM; quando se trata de documento consultado online, acrescentam-se informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Exemplos:
SILVA, M. M .L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/ Contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sociojurídica. Dataveni@, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frame.artig.html>. Acesso em: 10 set. 1998.
VARGAS J. I. Ciência e tecnologia e os desafios brasileiros. NET. Brasília, nov. 1999 Disponível: <http://www.radiobras.gov.br/c&t/artigo/artigo_311097.htm>. Acesso em: em 2 de maio de 1999
VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em:<http://www. idg.com.br/Abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
No caso de referências de documentos jurídicos como legislação (Constituição, emendas constitucionais e textos legais infraconstitucionais; lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidadespúblicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros), jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais), os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses. Quando necessário se acrescentam elementos complementares. Estes documentos podem aparecer em meios eletrônicos. Exemplos (apresenta uma opção simples com elementos essenciais e a outra: com elementos complementares):
BRASIL. Medida provisória n.º 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. 
BRASIL. Medida provisória n.º 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514.
BRASIL. Decreto-lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
BRASIL. Decreto-lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Administrativo. Escola Técnica Federal. Pagamento de diferenças referente a enquadramento de servidor decorrente da implantação de Plano Único de Classificação e Distribuição de Cargos e Empregos, instituído pela Lei nº 8.270/91. Predominância da lei sobre a portaria. Apelação cível Nº 42.441-PE (94.05.01629-6). Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n. 103, p. 558-562, mar. 1998.
OS PERIGOS para o uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete. 
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, son., color.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sonia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998, 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia. 16 cm x 56 cm.
FRAIPONT, E. Almicar II. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais. p. D2. 1 fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas. Escalas variam.
NSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.
ALCIONE. Ouro e cobre. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro. MPB especial. [Rio de Janeiro]: Globo: Movieplay, c1995. 1 CD.
ALCIONE. Ouro e cobre. Direção artística: Miguel Propschi. São Paulo: RCA Victor, p1988. 1 disco sonoro (45 min), 33 1/3 rpm, estéreo., 12 pol.
BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.
BARTÓK, Béla. O mandarim maravilhoso. Op. 19. Wien: Universal, 1952. 1 partitura. Orquestra.
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável. BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule.
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável, Borracha colorida e cordel. Original destruído. Cópia por Richard Hamilton, feita por ocasião da retrospectiva de Duchamp na Tate Gallery (Londres) em 1966. Coleção de Arturo Schwarz. Tradução de: Sculpture for travelling.
ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em: htpp://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.
ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <mtmendes@uol.com.br> em 12 jan. 2002.
Para a elaboração da revisão de literatura (CITAÇÕES) E de referências, o pesquisador deverá consultar normas da ABNT, entre outras, as seguintes:
Normas de abreviação:
NBR 6032:1989 Abreviação de Títulos de Periódicos e Publicações Seriadas – Procedimento - 14 p.
Normas de apresentação:
NBR 6022:2003. Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa 
NBR 10520:2002 Informação e documentação - Citações em documentos
NBR: 6029:2002. Informação e documentação - Livros e folhetos - Apresentação 
 NBR 6021:2003. Informação e documentação – Publicação periódica científica impressa - Apresentação 
NBR 10719:1989. Apresentação de Relatórios Técnico-Científicos
Normas de numeração / ordenação:
NBR 9577:1986. Emprego de Numeração de Semanas
NBR 5892:1989. Norma para Datar
NBR 10521:1988. Numeração Internacional para Livro 
Normas de publicação: 
NBR 10526:1988. Editoração de Traduções 
NBR 10518:2005. Informação e documentação - Guias de unidades informacionais - Elaboração 
NBR 6034:2004. Informação e documentação - Índice - Apresentação 
NBR 6023:2002 Informação e documentação - Referências – Elaboração
NBR 6028:03 Informação e documentação Resumo – Apresentação
NBR 6025:2002. Informação e documentação - Revisão de originais e provas 
NBR 6027:2003. Informação e documentação – Sumário - Apresentação 
NBR 6027:2003. Informação e documentação – Sumário - Apresentação 	
NBR 14724:2005. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação
NBR 15287:2005. Informação e documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação 
O desdobramento e aplicação das normas da ABNT e de outras normas (da ISO, p.ex.,), aplicáveis na sistematização de documentos técnico- científicos, são apresentadas em material didático especialmente preparado e oferecido ao estudante.
Golberg (2000) aborda o impacto da automação em E-Business e Tecnologia, no capítulo Adeus à Tecnoangústia, onde trata das transformações ocorridas com o processo de automação, como a adaptação dos funcionários e de toda a cadeia produtiva.
Já Ballestrero (2000), em seu Manual de Organização, Sistemas e Métodos, definem técnicas e métodos para auxiliar no processo de especificação de sistema e na abordagem do processo a ser automatizado.
Bremberger (2003), em seu Roteiro para Automação, diz que o processo de automação obriga as empresas a acabar com as “gambiarras” e que é preciso iniciar a automação da mesma forma como se constrói uma casa, ou seja, pelo alicerce.
7 METODOLOGIA
A metodologia compreende, entre outros, os conceitos, materiais e o método científico que se aplica na pesquisa. Neste método, relacionam-se procedimentos e técnicas para a observação e registro dos fatos traduzidos em variáveis; para a proposta de hipóteses consistentes com a identificação e delimitação do problema; os procedimentos para a realização de experiências controladas para testar as hipóteses; e as técnicas e métodos para as análises dos dados.
O primeiro aspecto a considerar se refere à obtenção de dados que representem à população objeto de estudo, a AMOSTRAGEM; seguem a avaliação de fontes e clara orientação na definição de atributos (variáveis) necessários para a pesquisa. LEMBRAR QUE NÃO É A QUANTIDADE DE DAOS O QUE IMPORTA, MAS, A QUALIDADE, APLICABILIDADE E ESTRITA COERÊNCIA DOS MESMOS COM O PROBLEMA E OBJETIVOS PROPOSTOS.
A pesquisa que se planejaem um projeto deve prever as fontes de dados e as especificações correspondentes. Nestas notas são indicadas duas fontes: primárias, obtidas por observações de experimentações e secundárias, obtidas por levantamentos mediante formulários e questionários (esses formulários, no projeto de pesquisa aparecem em apêndices) ilustrados na parte que segue:
Amostragem
O pesquisador tem procedimentos, técnicas e métodos especiais para “selecionar” uma amostra representativa da população objeto de estudo: a amostragem que “garante”, quanto possível, o acaso e a representatividade na escolha de elementos representativos da população.
Qual é a importância da escolha aleatória e da representatividade dos elementos componentes de uma amostra? O fato de cada elemento típico da população objeto de estudo ter a mesma probabilidade de ser escolhido garante o caráter de representatividade da amostra composta por esses elementos. Procedendo dessa forma, esses elementos poderão ser referências e fundamentar as inferências válidas para a população, sem que seja necessário estudar todos os elementos da mesma.
A amostragem pode ser definida como os procedimentos, técnicas e métodos estatísticos mediante as quais se estuda uma parte dos elementos de uma população, a mais próxima, quanto possível, da realidade objeto de estudo, a fim de determinar ou de verificar qual é o comportamento de uma ou mais característica(s) ou atributo(s) dessa população. De acordo com esta definição, as técnicas e métodos de amostragem, pressupõem:
a) A definição da(s) característica(s) ou atributo(s) a ser(em) estudada(s) na população; essa definição está associada ou é determinada pelo problema para pesquisa e pelos objetivos da mesma e pela disponibilidade de recursos.
b) O processo de planejamento definido para a obtenção dos elementos representativos da população ou do conjunto. São os elementos, os mais representativos, os que devem compor a amostra para que dela se possam fazer generalizações (inferências) válidas para a população.
c) A coleta de dados conforme critérios (procedimentos) e esquemas planejados para se obter apenas os elementos necessários com a devida representatividade da população.
d) A estimação do(s) comportamento(s) ou atributo(s) da(s) característica(s) da população.
Qualquer que seja a definição, o objetivo da teoria da amostragem é obter, por processos de inferência, conclusões válidas para uma população ou conjunto, em geral de grande tamanho, a partir da análise de uma parte dessa população ou conjunto, em geral, de dimensão reduzida, chamada amostra.
O processo de escolha da amostra é de grande importância na pesquisa uma vez que a qualidade e a efetividade do seu resultado dependem, em essência, da qualidade, coerência e representatividade da população interpretada ou traduzida por uma “boa” amostra. 
Com freqüência a população objeto de pesquisa (PO) e sobre a qual se desejam informações é finita e limitada, como é o caso, p. ex., de os funcionários de uma empresa, os habitantes de uma cidade ou as árvores de uma floresta em um determinado momento, em que o estudo pode ser feito com base em informações individuais de todos os elementos da população: o censo. Tal estudo poderia ter sua justificativa baseada em vários argumentos, tais como na necessidade, em alguns casos, de ter informações de todos os elementos e a conveniência de considerá-los em populações muito pequenas, além de se evitar possíveis riscos da amostragem. Contudo, tal procedimento e sua justificativa, na maioria das vezes, não é “racional” nem consistente. Estudos, com base em censos, são inviáveis, com freqüência, devido às limitações de recursos para a pesquisa, de tempo e pelo grande número de indivíduos que compõem a PO.
Em outros casos como os de populações hipotéticas a teoria da amostragem é o único método possível para se obter dados com representatividade significativa da população.
A clara, precisa e consistente definição do problema nos atributos de interesse do estudo ou da oportunidade objeto de investigação, a partir de um subconjunto da população representada por uma amostra, é um aspecto de especial importância da pesquisa com qualidade, sem, contudo, aceitar que essa representação amostral possa ser única ou absoluta.
Ao aplicar técnicas e métodos de amostragem é necessário que o pesquisador tenha conhecimento e consciência do alcance e das limitações das mesmas, bem como da necessidade de exercitar sua criatividade para potencializar essas técnicas e métodos; isto pressupõe entender, por um lado, os fundamentos teóricos da amostragem e, pelo outro lado, conhecer as exigência e possibilidades ou condições da realidade a ser representada por uma amostra.
Deve-se acrescentar que o conhecimento dos pressupostos (fundamentos teóricos) e limitações de técnicas e métodos de amostragem é básico para, quando necessário, adequá-las à realidade e, com isto, delas obter a melhor aplicação com resultados consistentes.
A racionalidade da amostragem tem seus alicerces em vantagens da amostra, em comparação com o estudo de todos os elementos (censo) da população. Essas vantagens são:
a) Custo reduzido uma vez que as informações da pesquisa são derivadas (inferências estatísticas) da análise de uma fração da população representada por um número menor de elementos: a amostra.
b) Maior rapidez e precisão porque as informações são obtidas e sintetizadas em menor tempo e com maior rigor na determinação de medidas, pesos, valores etc. da observação, quando provêem da amostragem realizada com base no método científico, em lugar de uma contagem completa de todos os elementos da população (censo).
c) Maior amplitude e flexibilidade quando se trata de um estudo com muitos atributos e sobre os quais é possível dar um melhor tratamento ao se considerar uma amostra composta por um menor número de elementos com capacidade de retratar ou sumarizar a população como, p. ex., mediante estimativas de tendência central ou posição e de dispersão ou variação: estatísticas descritivas.
d) Maior exatidão ou precisão, porque é mais fácil tratar um menor número de elementos e se tem um melhor controle dos recursos da pesquisa, tais como os de pessoal treinado para um fim, instrumentos específicos de medições, processamentos adequados para a observação, supervisão e gestão apropriada, entre outros, quando se trata de uma amostra em comparação ao censo. Dessa forma se reduzem erros, trabalhos e despesas em processos de consistência e de armazenamento e disponibilização de dados. A amostragem proporciona resultados mais precisos dos que seriam obtidos de levantamento em censo.
O documento técnico-científico seja ele um projeto ou um relatório final deve apresentar e detalhar, quando pertinente, as fases do levantamento por amostragem, como parte de sua consistência e credibilidade da generalização de informações, teorias (...) pela inferência. Essas fases são:
a) Objetivos do levantamento; a clara e precisa apresentação desses objetivos é de especial importância e utilidade para orientar a escolha dos elementos ou unidades de análise com os atributos de interesse no estudo.
Observe-se que esses objetivos se relacionam diretamente com a clara definição e delimitação do problema para pesquisa. Portanto, ao definir o problema ou a oportunidade com esses cuidados se estará acenando para especificar os objetivos do levantamento de dados e informações.
b) Caracterização e delimitação da população amostrável, da população que fornecerá, de maneira direta, os elementos da amostra e que se constitui objeto de estudo (população objetiva: PO). Dessa população, alguns atributos e características interessam à pesquisa e, portanto, são motivos de estudo; outros, não são de interesse direto, ainda que possam se relacionar com os primeiros.
É com os atributos e características relevantes ou de interesse para a investigação que se define a população amostrada (PA). Essa é a população que, em muitos casos, servede referência e da qual se obtém a amostra (A): [A ( PA ( PO: a mostra A é um subconjunto da PA e esta, por sua vez, é um subconjunto da PO].
É por conveniência, simplificação ou por razões de exeqüibilidade técnica e operacional que se define, com freqüência, a população amostrada como sendo um subconjunto e, portanto, mais restrita ou limitada que a população objetiva conforme é sintetizado pela expressão acima.
As inferências estatísticas obtidas da amostra se aplicam (são válidas) à PA que evidencia a realidade, porém, para um conjunto limitado de características ou atributos que interessam para o estudo; essa validade se estende (é a essência da inferência estatística) à PO.
A caracterização e delimitação da população amostrável é, em alguns casos, relativamente fácil como, p. ex., a unidade de análise de uma população de lâmpadas elétricas para se avaliar a duração média. Mas, quando se trata de selecionar uma amostra de produtores agrícolas da Amazônia (...), essa caracterização e delimitação não é tão fácil ou direta como no caso anterior, dada a alta heterogeneidade desses elementos.
c) Dados e informações, apenas as necessárias, a serem selecionadas ou colhidas, verificando que todas sejam essenciais e de qualidade para se atingir os propósitos da pesquisa. Portanto, essa escolha é (deve ser) rigorosamente orientada pelos objetivos e metas da investigação, condicionadas às limitações de recursos e pelos objetivos do levantamento.
É necessário verificar na seleção de elementos, que todos os dados e informações sejam importantes, necessários e apenas os suficientes para se atingir os propósitos da pesquisa; verificar, também, que nenhuma informação básica seja omitida do levantamento.
d) Nível de detalhamento e/ou de precisão dos dados e informações. Na definição desse nível se deve observar a plena coerência com os objetivos do estudo (e com os objetivos do levantamento), bem como com os meios disponíveis para se alcançar esse nível de detalhamento e precisão exigida (desejável) e possível.
O nível de detalhamento e precisão dos dados e informações na amostragem se relaciona, em parte, com as características da população amostrável e com o que se pretende gerar/ adaptar e disponibilizar para atender à clientela em suas necessidades e possibilidades por solução tecnológica.
O pesquisador deve considerar que os resultados da amostragem estão sujeitos a determinados níveis de incertezas porque apenas parte da PO foi considerada e porque se têm erros, entre outros, os de observações, medidas e da própria amostragem.
Tais incertezas podem ser reduzidas e, em alguns casos, eliminadas, quando se possa “garantir”:
( uma “ótima” representação da população mediante um maior número de unidades de análise por unidade de amostragem; e
( com a utilização dos “melhores” instrumentos de observações e medidas nessas unidades para os atributos de interesse na pesquisa (consistência com a realidade).
Mas, selecionar as melhores unidades representativas da população e ter o maior número de elementos numa amostra, além de utilizar os melhores instrumentos de observação e medida, traduz-se em elevação de custo e requer mais tempo para se realizar o levantamento com detalhes e precisão.
É inerente à pesquisa com qualidade e efetividade em suas inferências buscar um certo equilíbrio entre esses fatores, exigência e os custos, de tal maneira que com o menor número de elementos da amostra se tenha a maior representatividade da PO e com os menores custos se possam alcançar maiores detalhes e precisão, com mais benefícios na inferência.
e) Procedimentos e métodos de medidas e as formas de registro dos atributos que são objeto de estudo procurando simplicidade, precisão e objetividade nesses procedimentos, medidas e registros.
Isto se atinge, em parte, quando o pesquisador tem suficiente conhecimento da PA em variáveis como abrangência e variabilidade, em fatores como nível de instrução, tipo de ocupação e interesses (necessidades) e expectativas da clientela representada nessa PA, bem como das possibilidades do pesquisador e da empresa de pesquisa para buscar, testar/adequar e adotar os melhores procedimentos, métodos e medidas.
Suficiência no conhecimento e na busca e adoção de melhores procedimentos e métodos são fatores de qualidade e competitividade da pesquisa que o pesquisador sempre deve buscar.
Na parte de obtenção de dados e informações se ilustram, neste livro, procedimentos de formulação de perguntas e de registro de respostas quando o meio de as obter é um questionário.
f) Esquema proposto que precede à seleção dos elementos da amostra; esse esquema pode ser o de preparar a população em unidades de amostragem.
Para facilitar o processo de amostragem a PO de estudo pode ser dividida em unidades de amostragem.
O processo de divisão pode ser a estratificação (agrupação, categorias, parcelas etc., de acordo com determinado critério), em que todos os estratos (grupos, categorias, parcelas etc.) possam compreender todos os elementos da população sem sobreposição nem omissão.
A PO pode ser composta por inúmeros atributos dos quais, em geral, apenas uns poucos são considerados de interesse para a investigação; trata-se das unidades de análise da PA dispostas em unidades de amostragem.
A definição de unidades de amostragem, no processo de preparação, pode ser um problema difícil, em termos práticos, em especial com populações heterogêneas; isto requer criatividade, habilidade e experiência do pesquisador para definir unidades consistentes e operacionais.
Algumas populações podem ser consideradas relativamente homogêneas em relação aos atributos ou características que são de interesse para a pesquisa. Essas considerações partem do conhecimento que o pesquisador tenha da PO e que possibilita admitir certa uniformidade na probabilidade de seleção ou de escolha de todos os indivíduos (equiprováveis), quanto aos atributos de interesse. Equivale a considerar a inexistência de diferenças sistêmicas ou eventuais na população.
g) Seleção da amostra; o pesquisador poderá utilizar, dentro de uma ampla variedade de planos existentes apresentados em obras de referência sobre a amostragem, um deles para dimensionar a grandeza da amostra. Esse tamanho é determinado depois de definidos o grau de precisão desejável e possível de se alcançar e as unidades de amostragem ou a estratificação que melhor convenha ao estudo.
Fatores importantes a considerar nessa seleção são, entre outros, prazos; competências – habilidades do pesquisador; dotação de recursos materiais e financeiros; níveis de detalhes e precisão; e custos relativos.
É importante observar que a dimensão de uma amostra está na dependência estreita e direta da homogeneidade do material objeto de estudo e do nível de precisão almejado. Assim, um diagnóstico de laboratório poderá ser feito com base numa amostra de uma gota (ou uns poucos cm3) de sangue procedente de uma “fonte” relativamente homogênea (p. ex., de uma pessoa); mas, para uma população heterogênea implicará numa amostra maior para se estimar um atributo como, p. ex. concentração de (...), presença de (...), equilíbrio ou desequilíbrio entre (...); essa população poderá requerer a estratificação das pessoas a serem diagnosticadas conforme critérios que ao caso se apliquem.
O pesquisador deve ter presente que as unidades de análise dentro das unidades de amostragem, ao selecionar uma amostra, inter-relacionam-se com “outras” unidades da PO, mas, conforme descrito no projeto ou no relatório, essas “outras” características e estratos, não tem interesse para pesquisa.
A “inter-relação” de características ou atributos de uma população (alguns com problemas: os que estão no foco da pesquisa) é um ponto de interesse relativo que poderá estar presente na amostragem; ao definir uma base amostral com esse interesse se alcançam benefícios nos processos de geração e transferência dos resultados da pesquisa.
O pesquisador deve entender queproblemas para pesquisa e as soluções geradas na investigação consideradas em nível de atributo da PA, podem não ocorrer apenas no contexto desses atributos e unidades de análise, mas, em um contexto mais amplo, integrado e complexo de todos os atributos e estratos da PO.
O problema para pesquisa, conforme indicado, se dá, em geral, no sistema ou população alvo de pesquisa, com interações e associações de muitos fatores, às vezes, complexas, porém simplificadas num projeto.
A solução do problema não pode ser dissociada desse contexto sistêmico, inclusive aproveitando os fatores que inibiam o problema e que passam a se constituir coadjuvantes da solução. A amostragem simplifica esse processo e destaca apenas umas poucas unidades de análise.
Em termos rigorosos, o resultado da pesquisa se deve integrar no sistema que deu origem à amostra da PA e esta, pela generalização, à PO composta por um número maior de atributos e estratos, em geral, inter-relacionados, complementares ou de alguma forma associados.
Apesar dessas “outras” características ou atributos da PO serem omitidos na amostra, de alguma forma e com variáveis níveis de importâncias podem ser consideradas tanto no tratamento do problema como na transferência e difusão da solução: este é o conceito sistêmico de pesquisa que pode afetar o esquema de seleção da amostra.
Ao selecionar a amostra o pesquisador deve estar atento ao fato de que cada atributo da PA deve pertencer a um, e apenas um estrato, vale dizer, a uma unidade de amostragem.
À vezes, os atributos são simples e evidentes como no exemplo de lâmpadas elétricas, dispensando a estratificação ou sendo realizada com facilidade definida como, p. ex., lâmpadas maiores ou de (...); lâmpadas medianas ou de (...) e lâmpadas menores ou de (...); em cada estrato simples se evidencia apenas um atributo como poderia ser o da vida útil média da lâmpada.
Em outros casos não é tão evidente como na definição das unidades de produtores agrícolas da Amazônia (...), em que poderão ser necessárias variáveis auxiliares e critérios de estratificação.
h) Verificação preliminar dos processos feita, depois de terem sido selecionados o esquema e as amostras; essa verificação poderá evidenciar, quando se realizam testes, simulações e trabalhos em menores escalas, “outras” dificuldades, com oportunidades de correções.
Em geral com essa verificação é possível fazer melhoramentos em procedimentos como os de elaboração e aplicação de questionários e preparação/ treinamento de pessoal para aplicá-los.
i) Organização do trabalho de campo relacionada, em parte, com a fase anterior de verificação dos processos de amostragem.
Parte da organização do trabalho se fundamenta no treinamento de pessoal para se atingir os objetivos e metas na utilização de instrumentos de medidas e nas práticas de gestão, monitoramento e avaliação do trabalho de campo.
j) Síntese e análise dos dados; nesta fase se incluem, entre outras atividades, as avaliações de consistência dos dados e informações, sejam elas o resultado de levantamentos por questionário, entrevistas ou similares ou os resultados de observações e registros de experimentos de campo e laboratórios preparados para fins específicos, entre outros, bem como o tratamento de dados e informações amostrais feito, em parte, em sistemas de informações e em bancos de dados, conforme se ilustra na Figura 11.
O segundo conceito importante e destacado relacionado com o processo de amostragem é o de inferência estatística.
A inferência estatística pode ser definida como o processo necessário para se obter resultados e conclusões válidas para a população, quando considerado(s) determinado(s) atributo(s) objeto de investigação, a partir da escolha e análise de unidades de uma parte da PA: a amostra.
De certa forma a inferência estatística é a indução incompleta ou o passo do particular (o que se verifica e é uma proposição válida nas unidades amostrais analisadas) para o geral (ou a aplicação dessa proposição na PO), sem que o conceito de indução tenha o sentido estrito ou matemático.
Para se ter inferências válidas para a população é necessário que as mesmas sejam fundamentadas em conceitos e critérios, com evidências de seus efeitos. Entre esses conceitos se têm os de repetição, “casualização” (randomization), erro tolerável de amostragem e coeficiente de risco, estipulados a priori, entre outros, conforme seja a natureza do problema, os objetivos e recursos alocados na pesquisa, o nível de precisão que se deseje e seja possível alcançar e as implicações de uma ou outra decisão envolvendo riscos, erros e incertezas.
As incertezas e suas implicações negativas nas decisões atreladas à pesquisa devem ser minimizadas e para tal propósito o pesquisador pode ser auxiliado pelo método científico, não apenas na análise e inferência estatística, mas, na escolha dos melhores dados e informações, mediante a amostragem, para fazer essas análises consistentes e úteis.
Ao fazer as inferências estatísticas o pesquisador deve reconhecer a possibilidade de que elas possam ser erradas; trata-se de um erro potencial inerente ao processo de amostragem.
As inferências amostrais poderão ensejar dúvidas, especialmente entre leigos, a respeito da confiabilidade da informação gerada com base no tratamento de elementos de uma amostra e das conclusões que resultam da síntese e análise desse subconjunto da população.
O método científico confere certeza científica (ver nota de rodapé 81: verdade científica) às inferências com fundamentos probabilísticos, portanto, envolvendo riscos em decisões, ações e resultados da investigação.
Deve-se enfatizar que o objetivo da pesquisa é a inferência válida para a população; a mostra é o meio para estudar o conjunto por ela representado e dela obter resultados generalizáveis para a população.
O exemplo que segue ilustra a importância e a necessidade da inferência baseada na análise e estudo dos elementos de uma amostra.
Um pesquisador busca avaliar um novo produto para o tratamento da doença (...); para tal propósito, aplicá-o a um grupo de 62 pacientes (podem ser uma amostra não-probabilística �).
Assumindo-se que essa amostra fosse representativa da população e do ponto de vista da investigação, o pesquisador não estaria apenas interessado no tratamento desse grupo de pacientes, mas, na generalização do resultado e na possibilidade de que possa ser aplicado (ou vir a ser aplicado), se eficiente (inferência) nesse tratamento, em qualquer paciente com a mesma doença, isto é, na população que tenha (ou possa vir a ter) essa doença e receber o novo tratamento, dadas determinadas circunstâncias: aquelas em que o tratamento é definido (o considerado no desenho da pesquisa) e que possam ser generalizadas.
Neste caso, a população poderá até não existir e os 62 pacientes que recebem o tratamento e dele obtém resultados poderão ser os únicos afetados por essa doença.
Não entanto, é a população composta por todos os afetados por essa doença o que interessa, desde que o pesquisador deseje gerar o tratamento para um paciente em geral e se tenham as condições para considerar essa amostra como representativa da população.
O exemplo anterior destaca a necessidade de se fazer inferências e generalizações válidas não apenas para um grupo ou um estudo limitado de caso, mas, com validade científica para a população representada por uma amostra.
Para quem busca o tratamento de determinado problema ou o aproveitamento de certa oportunidade, pouco importa a informação de que alguns elementos da amostra tenham melhor resposta do que outros; o que interessa é saber se o tratamento dá os melhores resultados, em média, para todos (este é o significado de intervalo de confiança da inferência estatística), para a população, ainda que em alguns casos isto não possa ser observado; este é o significado do nível de significância.
No caso de estudos qualitativos devem ser apresentados os elementos necessários para caracterizaro número de observações que serão (projeto) ou foram realizadas (relatório técnico-científico), bem como a população de onde serão (foram) obtidos os elementos componentes da amostra, conforme já indicado.
Os dados experimentais poderão corresponder à amostra de uma população infinita, sendo que o experimento, quando bem planejado e desenvolvido, é tido como uma amostra representativa dessa população, portanto, com probabilidade para se fazer inferências válidas.
Em geral, para a pesquisa científica, a amostra não tem interesse por si próprio, mas, pela forma fiel como essa pequena parte da população representa a PO, o agregado ou o conjunto maior e dela permitir fazer inferências e conclusões (generalizações) válidas para o todo, conforme se ilustra com o seguinte exemplo:
Com base em resultados de uma amostra, o teste estabelece, p. ex., se, na população, a média do tratamento A (dose, ração, adubação, tempo de resposta, distância, peso, preço, insumo, produto, variedade ou qualquer outro atributo, fato ou fenômeno objeto de estudo) é diferente da média do tratamento B, ou da média do tratamento C ou, ainda, diferente do valor de uma referência como a média das unidades de análise que não recebem o tratamento: grupo controle, para determinado nível de significância e outras condições da pesquisa.
O pesquisador, quando apresenta seus resultados ou os antecipa na proposta de pesquisa, dá certa “garantia” de confiabilidade das informações inferenciais, baseado na aplicação do método científico e na manutenção de certo equilíbrio (consistência) nas relações entre a amostra, o problema e as hipóteses.
Ao especificar essas relações define que a amostra é representativa da população, sem que seja uma miniatura do todo, mas, com a estrutura e composição semelhantes a da população numa escala proporcionalmente menor.
A amostra está associada ou define, também, exigências do plano experimental correspondente, de tal maneira que as inferências não gerem ambigüidade na aplicação e interpretação de resultados, como são os gerados em testes de hipóteses e generalizados das inferências para a população.
Para se ter a confiabilidade nos resultados é necessário que a amostra da qual eles se derivam tenha determinadas características conferidas pelo método científico.
Não se trata de qualquer amostra ou de uma fração acidental da população, mas, de uma parte do conjunto composta por elementos com igual probabilidade de seleção (isto é, a casualização), de acordo com determinadas características apresentadas no plano de amostragem ou no plano de experimentação.
Nesses planos se colocam em evidências dimensões técnicas e científicas que são indicadas neste livro sem demonstrações nem discussões, apenas ilustradas e exemplificadas.
O problema de amostragem é ajuizar sobre os elementos (atributos de interesse para a pesquisa) característicos da população (definidos por parâmetros) a partir de estimativas (estimadores dos parâmetros, com propriedades desejáveis) feitas com base numa amostra.
A amostra, repetindo, interessa somente pelas informações e conclusões que possa fornecer, generalizando-as para a população da qual ela foi obtida (inferência de natureza indutiva).
Uma população amostrada pode dar origem a diversas amostras com variáveis estimadores de seus parâmetros. O pesquisador busca garantir que as estimativas amostrais representem, de maneira fiel e consistente, os atributos (parâmetros constantes) da PA.
Um dos problemas no estudo de uma população mediante amostragem, é o planejamento da amostra em termos da escolha dos elementos que a compõem.
A obtenção de dados e informações para a investigação com qualidade e efetividade, qualquer que seja a forma e a fonte consultada, é feita pelo pesquisador, algumas vezes utilizando dados já apurados, existentes em registros e /ou publicados com interpretação (secundários); em outras ocasiões, a obtenção é de dados primários de entrevistas, questionários, montagens de experimentos de campo e laboratório e mediante meios modernos, alguns deles exemplificados neste livro.
Em geral, na pesquisa combinam-se dados e informações secundárias com dados e informações primárias de várias fontes (amostragens estatísticas ou probabilísticas e não-estatísticas como são as de quotas, conveniência e propositiva) e natureza (p. ex., qualitativa e quantitativa), com similares ou equivalentes níveis de detalhamento (exatidão e precisão) e qualidade, para se definir uma base de dados “robusta” e suficiente para a investigação.
A parte que segue é uma orientação preliminar e simples da teoria estatística de amostragem com ilustrações e exemplos de aplicação na investigação, destacando-se tipos de amostragem como a aleatória simples (de tamanho n quaisquer), sistemática simples (a cada n), aleatória estratificada (n por grupo), por cluster (n por cluster) e multi-estágios (amostras de amostras).
1 Amostra simples ao acaso. Quando, a priori, o pesquisador não tem conhecimento da homogeneidade da população nos atributos que são objeto de estudo realiza testes, os aplica em “amostras pilotos” e decide acerca do comportamento desses atributos.
Se for assegurada a homogeneidade da PA por um ou outro procedimento consistente, a técnica que pode utilizar para escolher os elementos componentes da amostra é a de amostragem aleatória simples ou amostra simples ao acaso.
A técnica de amostra simples ao acaso consiste em selecionar uma parte dos elementos (essa parte é indicada por n), os mais próximos da realidade (da população amostrável PA) que seja possível obter e com conhecimento do grau de exatidão. A seleção é feita de forma aleatória e sem nenhuma operação preliminar como a de estratificação das unidades de análise em unidades de amostragem ou de agrupamento, a fim de conhecer o comportamento de uma ou mais características de interesse para a pesquisa.
A técnica de amostra simples ao acaso pressupõe a definição da(s) característica(s) a ser(em) estudada(s), um processo para obtenção dos elementos da amostra e a estimação de valores do(s) atributo(s) de interesse. A técnica se caracteriza pelo fato de que todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem escolhidos (selecionados) para compor uma amostra.
Para se ter uma amostra de n elementos escolhidos dentre o conjunto N da população, procede-se ao sorteio, com reposição, se a população é relativamente pequena, ou sem ela, com populações grandes ou infinitas, até completar o número que define o tamanho da amostra. Significa que a amostra poderá ser obtida repondo-se, na população, os elementos observados na amostra (é o caso de amostra simples ao acaso com reposição) ou sem a reposição desses elementos (amostra simples ao acaso sem reposição).
Que fatores determinam o tamanho da amostra na amostragem probabilística? Em essência do(s) parâmetros(s) a estimar; do nível de confiança desejável; do erro tolerável ou precisão escolhida; e do nível de dispersão da população, entre outros. No caso da amostragem não-probabilística não se tem sustentação técnica, mas, indicadores usuais como o de 10% ou 15% da população. O interesse nestas Orientações (...) é para uma introdução a fundamentação técnica da amostragem.
Para definir o tamanho da amostra (n) de tal maneira que se possa ter uma “boa” estimativa do parâmetro, � (p. ex., da média aritmética da amostra 
 como expressão representativa do parâmetro média da população ( e da estimativa do desvio-padrão da amostra 
 como expressão representativa do desvio-padrão da população () é necessário definir em que condições ou com que flexibilidade se podem aceitar os resultados (as inferências) obtidos da amostra.
Com o propósito de especificar em que condições ou com que flexibilidade se podem aceitar as inferências o pesquisador define critérios (ou adota padrões, adequando-os à realidade) e internaliza conceitos relativos à amostragem, com aplicação à realidade, a população, objeto de investigação.
Parte desses

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