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Farmacognosia Alcaloides

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Centro Universitário de Goiás – UniANHANGUERA 
Curso - Farmácia 
Disciplina - Farmacognosia 
Alcaloides 
Setembro de 2019 
Prof. Dr. Luís Antônio D. Silva 
Alcaloides: generalidades e aspectos 
básicos 
 Os alcalóides são compostos orgânicos cíclicos que possuem 
pelo menos um átomo de nitrogênio no seu anel. 
 
 
 
 
 
 
 Na sua grande maioria os alcalóides possuem caráter alcalino. 
 Compostos de caráter alcalino pela presença de 
nitrogênio amínico. 
Alcaloides: generalidades e aspectos 
básicos 
 Os alcalóides são derivados de aminoácidos aromáticos 
(triptofano, tirosina), os quais são derivados do ácido 
chiquímico, e também de aminoácidos alifáticos (ornitina, 
lisina), os quais são derivados da via da acetilcoenzima 
A. 
 
 
 
 
 
 
 
triptofano tirosina ornitina lisina 
Alcaloides: generalidades e aspectos 
básicos 
 A ornitina é precursora dos alcalóides pirrolidínicos e 
tropânicos; 
 
 A lisina dá origem aos alcalóides piperidínicos; 
 
 A tirosina e o triptofano, formados na via do ácido 
chiquímico, dão origem aos alcalóides isoquinolínicos e 
indólicos, respectivamente. 
 
 
Alcaloides: generalidades e aspectos 
básicos 
 O ácido chiquímico é um importante composto 
intermediário em vias bioquímicas de plantas e 
microrganismos. 
 
- É um precursor dos aminoácidos aromáticos. 
 
- É precursor de muitos alcalóides, e outros metabólitos 
secundários. 
 
Alcaloides: generalidades e distribuição 
 Podem ser obtidos das plantas, organismos marinhos, 
fungos, bactérias e animais. 
 
 São sintetizados no retículo endoplasmático, concentrando-
se, em seguida, nos vacúolos. 
 
 Grupo de produtos naturais mais estudados e de maior 
interesse farmacêutico. 
 
Alcaloides: papel fisiológico 
 Desempenham importante papel no estoque de nitrogênio e 
transporte deste no organismo. 
 
 O nitrogênio é o nutriente responsável pelo crescimento 
das plantas, para a produção de novas células e tecidos. 
 
Na proteína, o principal elemento é o nitrogênio  quando 
há um suprimento adequado deste nutriente, as plantas 
crescem rapidamente; ao contrário, quando há deficiência, o 
crescimento é lento. 
Alcaloides: papel fisiológico 
 O nitrogênio promove a formação de clorofila. 
 
 Podem, ainda, desempenhar função de proteção à radiação 
UV (alcaloides de núcleo aromático – quinolínicos e indólicos). 
 
 
 Defesa química das plantas contra predadores, desde 
vertebrados até fungos e plantas. 
Alcaloides: subclasses 
 Alcaloides verdadeiros: derivam de aminoácidos e possuem 
o nitrogênio em heterociclo. 
 
 Protoalcaloide: possuem o nitrogênio fora de um 
heterociclo. 
 
 Pseudoalcaloides: não se originam de aminoácidos  
alcaloides purínicos – originados de bases nitrogenadas - (ex.: 
metilxantinas – cafeína, teofilina e teobromina). 
Alcaloides: propriedades 
 Essa classe de compostos do metabolismo secundário é 
famosa pela presença de substâncias que possuem acentuado 
efeito no sistema nervoso, sendo muitas delas largamente 
utilizadas como venenos ou alucinógenos. 
 
 Usado desde a antiguidade  o caso mais famoso foi a 
execução do filósofo grego Sócrates, condenado a 
ingerir cicuta (Conium maculatum), uma fonte do 
alcaloide coniina. 
 
Alcaloides: propriedades 
Exemplos de alcalóides. Notar que uma característica comum dos alcalóides é a 
presença de nitrogênio no anel carbônico. Essa estrutura indica que os alcalóides 
são derivados de aminoácidos. Desse modo, a cocaína é um alcalóide tropânico 
derivado de ornitina. A nicotina é um alcalóide pirrolidínico derivado de lisina. A 
morfina é um alcalóide isoquinolínicos derivado de tirosina. A cafeína é um alcalóide 
purínico, a qual por sua vez é derivada de aminoácidos tais como glicina, ácido L- 
aspártico e L-glutamina. 
Alcaloides: propriedades 
 São usados como venenos, principalmente para o 
envenenamento de setas empregadas em caçadas e guerras. 
Exemplos disso são: 
 
 Extrato seco do curare (Chondodendron 
tomentosum), contendo o alcaloide tubocurarina, 
utilizado pelos índios da Bacia Amazônica. 
 Estricnina extraída de Strychnos nux-vomica por 
nativos asiáticos. 
 
 Sociedade moderna – uso como drogas ilícitas (ex.: cocaína). 
Alcaloides: propriedades farmacológicas 
 De forma geral, apresentam características de 
neurotransmissores, demonstrando papel na regulação, 
estimulação e indução de funções. 
 
 Além disso, são conhecidos por seu potencial citotóxico a 
células de outros organismos. 
 
 Apresentam também atividade antifúngica, antibacteriana e 
efeito antiparasitário. 
Alcaloides derivados 
do triptofano e da 
tirosina 
Alcaloides quinolínicos 
Alcaloides quinolínicos 
 São substâncias que apresentam como característica a 
presença do núcleo quinolínico  relacionado a diferentes 
atividades farmacológicas. 
Núcleo quinolínico. 
 Exemplos clássicos: 
 
 Quinina 
 Quinidina 
 Cinchonina 
 Cinchonidina 
 Campototecina. 
Alcaloides quinolínicos 
 São constituintes químicos derivados do triptofano  
aminoácido de núcleo indólico. 
 
 
 
 
 Os alcaloides quinolínicos de Cinchona (quinina, quinidina, 
cinchonina e cinchonidina). 
 
 São encontrados sobretudo nas cascas de espécies do 
gênero Cinchona. 
Ác. Antranílico (intermediário do triptofano) 
Alcaloides quinolínicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 As cascas de quina vêm sendo utilizadas desde o século XVII em 
distúrbios gastrintestinais, no tratamento da malária e no controle da 
arritmia. 
 
 Com os anos, outros estudos mostraram a atividade antimalárica. 
 
 A quinina também apresenta efeito relaxante da musculatura esquelética 
e é utilizado no tratamento de câimbras noturnas. 
 
 Camptotecina (obtido da espécie chinesa Camptotheca acuminata Decne), 
apresenta grande importância no desenvolvimento de fármacos anticâncer. 
Alcaloides quinolínicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
Exemplos de alcaloides quinolínicos, atividade biológica e seu emprego farmacêutico. 
 
Alcaloides indólicos 
Alcaloides indólicos 
 Biossíntese 
 
 O núcleo indólico dos alcaloides indólicos é derivado do aminoácido L-
triptofano. 
 
 
 
 
 
Indólicos 
Triptofano 
 Encontrado em plantas, fungos, e animais. 
 
 É encontrada em baixas quantidades cérebros 
de mamíferos  neurotransmissor. 
Alcaloides indólicos 
 Devido à similaridade estrutural com neurotransmissores, 
muitos alcaloides indólicos têm pronunciada atividade no 
sistema nervoso. 
 
 Entre os fármacos mais conhecidos estão a ergotamina, 
usada na prevenção e no tratamento da enxaqueca; a 
vincristina e a vimblastina, que são antineoplásicos; e a 
ioimbina, empregada em distúrbios do fluxo sanguíneo. 
Alcaloides indólicos 
 Classificação 
 
 Os alcaloides indólicos são classificados de acordo com as 
características de seu esqueleto, que estão diretamente relacionadas 
à sua biogênese. 
 
 Ergolinas ou alcaloides indólicos hemiterpênicos 
 
 São produzidos por certos fungos e algumas poucas espécies 
vegetais. 
 Os representantes mais conhecidos são ergotamina, ergometrina 
e dietilamina do ácido lisérgico (LSD). 
Alcaloides indólicos 
 Classificação 
 
 Alcaloides indólicos monoterpênicos 
 Formados a partir da condensação de triptamina, produto da 
descarboxilaçãodo triptofano com o monoterpeno secologanina. 
 
 A maior parte dos alcaloides indólicos fazem parte deste grupo. 
 
 Demais alcaloides indólicos 
 
 Exemplos: serotonina e psilocibina. 
 
 A estricnina é outro representante dos alcaloides do tipo indólico. 
 
Alcaloides indólicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Muitos alcaloides indólicos atuam como agonistas ou 
antagonistas parciais nos receptores α–adrenérgicos, 
serotoninérgicos, colinérgicos e dopaminérgicos. 
 
 Outros atuam especialmente no sistema cardiovascular, como os 
alcaloides do esporão-do-centeio, ioimbina, reserpina e ajmalicina. 
 
 Vários alcaloides indólicos, como psilocibina, N,N-
dimetiltriptamina, LSD e derivados do harmano, possuem marcante 
atividade alucinógena. 
 
Alcaloides indólicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Diversos alcaloides indólicos possuem atividade antitumoral, 
como elipticina, olivacina, vincristina e vimblastina. 
Vinca rosea 
vincristina 
vimblastina 
Alcaloides isoquinolínicos 
Alcaloides isoquinolínicos 
 Os alcaloides isoquinolínicos são formados a partir da tirosina. 
 
 
 
 
 
 São conhecidas pelo menos 4.000 substâncias com esse tipo 
estrutural. 
 
 Exemplos clássicos  morfina, codeína, mescalina, papaverina, 
tubocurarina, galantamina, hidrastina, boldina, berberina, 
emetina e cefaelina. 
Isoquinolínicos 
Tirosina 
Alcaloides isoquinolínicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
Exemplos de espécies vegetais que contêm alcaloides isoquinolínicos, sua atividade 
biológica e seu emprego farmacêutico. 
Exemplos de espécies vegetais que contêm alcaloides isoquinolínicos, sua atividade 
biológica e seu emprego farmacêutico. 
Alcaloides 
derivados da 
ornitina e da 
lisina 
Aminoácidos derivados do ciclo do 
ácido cítrico 
Ornitina 
Pirrolidínicos 
Pirrolizidínicos 
Tropânicos 
Lisina 
Quinolizidínicos 
Piperidínicos 
Alcaloides tropânicos 
Alcaloides tropânicos 
 
 
 
 
 
 
 Os alcaloides tropânicos são derivados do aminoácido ornitina. 
 
As moléculas derivadas do tropanol pertencem ao tipo atropina. 
 A partir da tropina, são geradas a hiosciamina e a 
escopolamina (hioscina). 
 
 O tipo cocaína apresenta o pseudotropanol em sua estrutura e 
está presente em Erythroxylaceae. 
 O gênero Erythroxylum possui cerca de 200 espécies  A 
cocaína encontra-se nas folhas de E. coca Lam. e de E. 
novogranatense var. truxillense (Rusby) Plowman. 
 
Alcaloides tropânicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Os alcaloides tropânicos inibem as ações da acetilcolina em 
efetores autônomos inervados pelos nervos pós-ganglionares 
colinérgicos, bem como na musculatura lisa que é desprovida 
de inervação colinérgica. 
 
 É provável que a maioria dos efeitos dos alcaloides 
tropânicos no SNC, em doses usuais, seja atribuível às ações 
antimuscarínicas centrais. 
Alcaloides tropânicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Alcaloide: Atropina 
 Nome cientifico: Atropa belladona 
 Nome vulgar: Beladona / erva-moura mortal 
 Parte da Planta: raiz 
 Atividade Farmacológica: Anticolinérgico 
 
 
Alcaloides tropânicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 A atropina e os outros alcaloides tropânicos e seus derivados 
reduzem as secreções do trato respiratório. 
 Na nasofaringe, esse efeito pode produzir um alívio 
sintomático da rinite aguda associada à coriza. 
 Podem induzir dilatação brônquica, tendo sido muito usados 
no tratamento de asma brônquica. 
 Parece exercer efeitos benéficos quando há obstrução das 
vias aéreas associada à bronquite crônica. 
 É utilizada como um dilatador de pupilas em exames de 
oftalmologia. 
Alcaloides tropânicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Os derivados do tropanol inibem as ações da acetilcolina em 
efetores autônomos inervados pelos nervos pós-ganglionares 
colinérgicos  conhecidos como substâncias antimuscarínicas. 
 
 O interesse nas ações de substâncias antimuscarínicas 
sobre o estômago e o intestino deriva de seu largo emprego 
como agentes antiespasmódicos nos distúrbios gastrintestinais 
e no tratamento da úlcera péptica. 
 
 
Alcaloides tropânicos 
 Propriedades farmacológicas e uso terapêutico 
 
 Os alcaloides do tipo cocaína apresentam ação anestésica local 
ao se ligarem reversivelmente a canais de sódio, promovendo 
inibição do potencial de ação e transmissão do estímulo da dor  
utilizada terapeuticamente como anestésico local do trato 
respiratório superior. 
 
 A cocaína é estimulante potente do SNC. 
Alcaloides pirrolidínicos 
Alcaloides pirrolidínicos 
 O alcaloide pirrolidínico mais famoso 
seja a nicotina. 
 
 A nicotina é formada nas raízes do 
tabaco (Nicotiana tabacum) e 
posteriormente translocada para as 
folhas nas quais é armazenada. 
 
 Nas raízes, a biossíntese de nicotina 
envolve a junção do ácido nicotínico 
com uma molécula de ornitina. 
Alcaloides pirrodínicos 
 A nicotínica, juntamente com a cafeína, é um dos alcalóides 
mais consumidos no mundo. 
 
 Nas plantas sua função é a defesa contra herbívoros  pode 
ser utilizada como inseticida natural, nas conhecidas caldas 
de fumo empregadas na agricultura. 
Alcaloides pirrolizidínicos 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 Em humanos são responsáveis por intoxicações graves 
devido ao uso equivocado de plantas consideradas medicinais, 
medicamentos fitoterápicos, suplementos alimentares ou 
cereais contaminados; e indiretamente pela ingestão de leite 
ou mel de abelha contaminados. 
 
 Não são tóxicos por si, são transformados pelas oxidases 
hepáticas dos mamíferos em agentes reativos pirrólicos, os 
quais reagem com os nucleófilos das biomoléculas. 
 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 São considerados uma defesa poderosa das plantas contra a 
herbivoria. 
 
 São conhecidos como os ácidos nécicos. 
 
 O interesse neste grupo de alcaloides é nulo. 
Alcaloides pirrolizidínicos 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 Distribuição 
 
 Apresenta distribuição restrita na natureza, podendo ser 
encontrados em algumas bactérias, organismos marinhos e em 
muitas espécies de plantas superiores. 
 
 Existem simultaneamente em vários órgãos vegetais 
(sementes, folhas, flores, etc.), em proporções variadas, 
dependendo da estação do ano, do local de coleta e da etapa 
do desenvolvimento da planta. 
 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 Distribuição 
 
 Espécies dos gêneros (exemplos): 
1. Senecio braziliensis (popular maria-mole 
ou flor das almas); 
2. Elpatorium laevigatum (mata-pasto); 
3. Heliotropium índicum (crista de galo); 
4. Heliotropium transalpinum (bico de 
corvo); e, 
5. Shymsitum oficinalis (confrei) 
1 
2 
3 
4 
5 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 Toxicologia 
 
 O aspecto mais importante das espécies vegetais que as sintetizam está 
associada à alta toxicidade desses metabólitos. 
 
 É considerada a classe de toxinas de origem vegetal que mais tem 
alterado a saúde humana e animal. 
 
 A intoxicação aguda causa hepatotoxicidade massiva com necrose 
hemorrágica. 
 
 A exposição crônica causa alterações hepáticas, pulmonar e circulatória, 
podendo atingir rins, pâncreas, TGI, medula óssea e cérebro. 
Alcaloides pirrolizidínicos 
 Toxicologia 
 
 A exposição prolongadacausa megalocitose, venoclusão hepática e 
pulmonar, cirrose hepática, hiperplasia nodular, adenomas ou carcinomas. 
 
 São mutagênicos, carcinogênicos, teratogênicos e embriotóxicos. 
 
 Na atualidade, o uso da CLAE acoplado a dector de massa tem se 
mostrado bastante útil para a quantificação dessa toxinas em alimentos, 
biofluidos, drogas vegetais, medicamentos fitoterápicos e suplementos 
alimentares. 
Alcaloides piperidínicos 
Alcaloides piperidínicos 
 Apresentam como núcleo fundamental a piperidina, 
derivada do aminoácido lisina. 
 
piperidina 
 Está presente principal na pimenta-preta e 
seus parentes (gênero Piper), daí seu nome. 
 
 A piperidina é também encontrada no 
veneno da formiga-lava-pés, e é a causa do 
sensação de ardência associada com a mordida 
destes insetos. 
Alcaloides piperidínicos 
 O principal composto de interesse farmacêutico é a 
lobelina, isolada das porções aéreas de Lobelia inflata L., 
Campanulaceae. 
Lobelina 
 Ansiedade (Tensão emocional), 
estresse, asma brônquica (bronquite 
asmática), tosse. 
Alcaloides piperidínicos 
 O representante mais famoso dos alcaloides piperidínicos é 
a coniína, extraída da cicuta. 
coniína 
cicuta 
Referências 
 SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; 
PETROVICK, P.R. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Porto 
Alegre: Editora da UFSC, 6ª ed., 2007. 
 SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; 
PETROVICK, P.R. Farmacognosia: do produto natural ao 
medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
 DA CUNHA, A.P. Farmacognosia e Fitoquímica. Fundação Calouste 
Gulbenkian, 2ª edição, 2009. 
 
Obrigado pela atenção!! 
luis.dantasilva@gmail.com

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