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fabíola carvalho GRAZIELE BATISTA inay cerqueira larissa bastos lAISLA CARVALHO LUDIMILA RIBEIRO VITÓRIA RÉGIA sistema Bethesda Orientadora: ALINE BÁFICA salvador/bahia 2019 Sumário 1 Introdução 3 1.1 definição .3 1.2 objetivo 3 1.3 HISTÓRICO ........................................................................................................3 1.4 METODOLOGIA.................................................................................................3 1.5 VANTAGENS E DESVANTAGENS...................................................................4 1.6 TERAPÊUTICA...................................................................................................4 1.7 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................5 6 introdução DEFINIÇÃO Conjunto de normas de laudos citológicos criados em 1988 para estudo de esfregaços cervicovaginais, na tentativa de padronização de laboratórios e serviços de citopatologia para melhoria da reprodutibilidade inter e intrapessoal, bem como de mais fácil comunicação com o ginecologista. O sistema Bethesda de 2011 inclui alterações que se baseiam no acumulo de dados e nos avanços na compreensão da biologia do câncer cervical. A expressão “diagnostico’’ é substituída por ‘’ interpretação’’ ou ‘’ resultado’’ no cabeçalho do laudo da citologia cervical. Os participantes da conferencia de Bethesda de 2001 concordaram que a citologia cervical deve ser considerada primariamente como um ‘’ teste de screening’’, que, em alguns casos podem servir como uma consulta médica, fornecendo um a interpretação capaz de levar a um diagnóstico’’. OBJETIVO Este tinha por objetivo desenvolver um sistema de descrição dos esfregaço de Papanicolau que representaria a interpretação citológico de um modo claro e relevante para o clínico. O resultado deste primeiro encontro foi o sistema Bethesda de 1988. HISTÓRICO Em dezembro de 1988, uma oficina de trabalho promovida pelo Instituto Nacional de Câncer (EDA), em Bethesda, Maryland, criou o sistema Bethesda (TBS) copm revisões em 1991 e 2001. METODOLOGIA As anomalias do epitélio pavimentoso cervico-vaginal podem ser categorizadas em: anomalias celulares de significado indeterminado (ASC-US), lesão intraepitelial de baixo grau (low grade intraepithelial lesion – LSIL), lesão intraepitelial de alto grau (high grade intraepithelial lesion – HSIL) e carcinoma invasivo. As anomalias do epitélio glandular podem ser categorizadas em: células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC), adenocarcinoma endocervical in-situ (AIS), adenocarcinoma endocervical, adenocarcinoma endometrial e adenocarcinoma NOS. A alteração mais significativa aconteceu com a eliminação da categoria de displasia moderada (CIN II). Lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL – sugestivo de infecção pelo HPV) veio substituir neoplasia intraepitelial de grau I (CIN I). Lesão intraepitelial de alto grau (HSIL), veio substituir as categorias de CIN II e III. A classificação de ASC-US (células pavimentosas atípicas de significado indeterminado (atypical squamous cells of undetermined significance) foi revista em 2001 e reclassificada em ASC-US (células pavimentosas atípicas de significado indeterminado) e ASC-H (células pavimentosas atípicas sem excluir lesão intraepitelial de alto grau) para distinguir os casos em que há maior probabilidade de existir lesão precursora. Nestes casos a utente deve ser encaminhada para colposcopia. VANTAGENS E DESVANTAGENS Esta nomenclatura de Bethesda tem sofrido alterações ao longo do tempo, de modo a diminuir confusões entre alterações celulares benignas e realmente atípicas. A diminuição de categorias diagnósticas proporcionou um melhor diagnóstico entre diferentes observadores assim como a sua reprodutibilidade. TERAPÊUTICA Um diagnóstico final da paciente e seu plano terapêutico integram não somente o resultado da citologia cervical, mas também a história, os achados clínicos e outros resultados laboratoriais como as interpretações da biopsia. Esta mudança na terminologia enfatiza que o resultado da citologia representa um componente que nem sempre reflete o diagnóstico final da paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carreira, A., Sistema de Bethesda. Citotecnologista: Da formação á atuação no controle do câncer. 1 Jornada Internacional de Citotecnologia. Rio de Janeiro: 12 a 14 de agosto de 2009. 3
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